# # #

Do Céu ao Inferno. Parte 5 (AMANTES)

891 palavras | 2 |4.68
Por

O delegado volta para a sua sala. O que acontecerá?

Continuando…..

O delegado Souza volta em sua sala. Ele estava agitado.

– Olá querida, demorei né…vou te soltar, porque o bicho pegou, vou ter que resolver um problemão, nós vamos ter que terminar a nossa brincadeira depois.

Ele falava enquanto a soltava das algemas.

– Seu cretino, você me….

– ….Depois a gente se fala, estou com muita pressa. Beijos.

O delegado Souza sai da sala.

– Que filha da puta, não deixou nem eu falar.

– A porta se abre novamente dando um baita susto na Aline.

– Haaa, que sustooo.

– Quando você sair querida, você pode deixar a chave da sala na recepção com a Bárbara.

O delegado sai novamente.

– Deixa eu trancar esta porta antes que alguém me pegue nua aqui.

Aline começa a procurar pela sala a sua calcinha.

– Que merda, o idiota que entrou aqui pegou minha calcinha e também meu sutiã.

Aline começa a vestir a calça, mas quando pega a blusa…..

– Mas que porra é essa, o filho da puta arrancou os botões da minha blusa……e cadê os meus sapatos…..O idiota quer me constranger aqui na delegacia….se eu sair assim o pessoal vai desconfiar….O que vou fazer agora, como saio daqui.

ALGUNS MINUTOS DEPOIS.

TOC TOC.

– Que merda tem alguém batendo na porta…vou permanecer em silêncio até a pessoa desistir, afinal devem estar atrás do Dani.

– Alinee.

– Cacete, é a Bárbara,  vou ter que abrir.

Aline abre um pouco a porta, mostrando apenas o seu rosto, se escondendo atrás.

– Preciso colocar estes relatórios na mesa do delegado Souza.

– Me dá aqui, pode deixar que eu coloco.

– Não precisa se incomodar, até porque eu preciso checar se tem algum para eu levar.
– Eu vejo pra você….(que merda, que mulher idiota)*.

* entre parênteses ( ) – pensamentos

Bárbara empurra a porta e entra,  vai até a mesa e coloca os relatórios.

– Porque as coisas da mesa do delegado Souza estão no chão e a mesa está molhada*.

* do suor da Aline.

Bárbara termina de falar virando-se para Aline, sua expressão imediata foi de espanto, ao ver Aline segurando a blusa sem botões mantendo fechada e descalça, mas não diz nada a respeito.

– É que….O delegado Souza estava procurando algo, como ele precisou sair as pressas, eu resolvi ajudar, e estou aproveitando para limpar, estava muito empoeirada.

– E o que vocês estavam procurando? Já encontraram? Eu posso ajudar.

– Sim ele já encontrou, e deixou essa bagunça aí.

– Vou te ajudar.

– Não precisa.

– Faço questão.

Aline olha para o relógio da parede.

– Caramba já está tarde, tenho que ir, tchau.

Ela pega a sua bolsa e sai daquele jeito da sala do delegado,  os olhares eram inevitáveis. Aline fica constrangida, evita olhar para os rostos das pessoas, e apressa os passos até sair da delegacia e ir para o estacionamento.

ENQUANTO ISSO NA CASA DE AMANDA…

Amanda e sua mãe chegam em casa, a jovem vai direto para o quarto.

ALGUMS MINUTOS DEPOIS..

Cláudia entra no quarto de sua filha. Amanda tinha acabado de tomar banho, e estava vestindo uma roupa,  no momento da entrada de sua mãe,  ela estava apenas de calcinha, leva um susto e cruzando os braços tapa os seus seios*.

– Caramba mãe, não sabe bater na porta.

– Me desculpe filha, assim que sobrar um dinheirinho, vou mandar consertar a fechadura da porta de seu quarto.

– E o que a senhora quer?

– Precisamos conversar sobre tudo o que aconteceu. Termina de se vestir, te espero na sala.

* (Amanda praticamente passou a sua infância e adolescência com babás, tendo pouco contato com sua mãe, o que resultou esta falta de intimidade, ao ponto de ficar envergonhada de ficar semi nua na frente dela.)

Amanda se veste e vai até a sala, e sua mãe lhe dá um sermão de quase uma hora, levando a sua filha a uma reflexão sobre o seu comportamento que a levou para a delegacia.

ENQUANTO ISSO NA CASA DE ALINE….

Aline após um belo banho, coloca o seu roupão, e senta em seu sofá para relaxar, as dores em seu bumbum ainda eram desconfortantes, o que fez a assistente social deitar com o traseiro para o alto.

– Vou mandar um mensagem para o Dani, ele precisa saber do que  aconteceu….e tudo o que aconteceu foi por causa das atitudes imaturas dele…..na verdade vou terminar, isso está indo longe demais…depois de hoje a delegacia inteira deve desconfiar….se a mulher dele descobrir vai dar ruim.

Ela pega o celular para mandar a mensagem. Mas antes de digitar chega uma mensagem de um número desconhecido. Ela abre a mensagem, era uma foto do delegado Souza bem próximo dela e mechendo em seu cabelo  na frente da delegacia.

– (Qual a intenção desta pessoa me mandar esta foto?…será que é alguém da delegacia?)

Chega outra mensagem.

– AMANTES.

Continua na próxima parte….

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,68 de 19 votos)

Por # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

2 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Anônima ID:1se799zj

    Ficou Ótimo Como Sempre! Só que ainda não ficou esclarecido, quem foi que entrou na sala!? Estou curiosa para saber, onde Amanda entra nessa história toda. E qual ligação há ou haverá entre os personagens. E essa mensagem que a Aline recebeu, será que é da pessoa que entrou na sala? Tudo leva a crê que sim, ou talvez não, nunca se sabe não é mesmo? E se essa mensagem, que a Aline recebeu for mesmo da pessoa que entrou na sala? Será essa mensagem, o início de uma chantagem? Parabéns novamente, ficou perfeito!

    • Dark Lover ID:g3iwbjb0k

      Obrigada mais uma vez pelo comentário, me inspira a continuar escrevendo. Bjos da Dark Lover