anjos inocentes 6

perda da inocência≠≠≠
—Gui?
—sim.
—ainda está acordado? —
—agora estou né.
—foi mal.
—estou brincando, também não consigo dormir.
—tá afim?
—hã?
—vamos fazer?
—fazer!?
—namorar.
—você quer?
—quero muito.
Ele disse e se levantou do colchão que minha mãe colocou para ele no meu quarto, ele subiu na minha cama e se posicionou em cima de mim ficando de quatro com seu rosto colado ao meu, eu podia sentir o ar saindo de suas narinas, o quarto estava iluminado apenas pela luz do luar que entrava pela janela, sua boca procurou a minha, seus lábios a tocaram e sentir a sua textura era demasiadamente agradável, sua língua foi invadindo a minha boca em um beijo intenso e molhado, sua cabeça se movia à medida que ele me beijava, suas mãos foram entrando por dentro da minha camiseta alisando minha barriga e subindo para o meu peito, eu fiz o mesmo, passei lentamente minha mão por seu peito, suas costas, sentir sua pele nua não tinha nada igual, ele foi erguendo a minha camiseta, eu entendi o que ele queria e levantei os braços para que ele a tirasse, ele também tirou a sua me abraçou e me puxou fazendo com que eu ficasse sentado em seu colo, nossos corpos estavam muito colados um no outro, eu podia sentir o seu coração batendo, eu sentia seu pinto duro pressionar a minha bunda, neste momento eu recuei um pouco, sabia onde ia parar, lembrei das palavras da minha mãe…NADA DE SEXO VIU, SÓ BEIJOS E ABRAÇOS…mas ele me puxou firme de volta e passou sua mão por meu cabelo enquanto a outra segurava carinhosamente o meu queixo.
—hei! Confia em mim!
—más ……….
—só confia – ele disse não me deixando terminar de falar.
—eu confio- eu disse e o abracei forte.
Ele voltou a me beijar intensamente enquanto suas mãos alisavam minhas costas o meu peito descendo e pegando no meu pinto por cima do calção, seu pinto pulsava contra a minha bunda sobre o fino tecido dos calções que usávamos, ele largou minha boca e passou a chupar o meu pescoço, sua baba o molhava me causando uma sensação de prazer inimaginável, se antes éramos anjos, agora éramos pecadores, dois anjinhos pecadores rumo à perda da inocência, era um caminho sem volta, nem se nós quiséssemos não conseguiríamos mais parar.
Ele me empurrou fazendo que eu me deitasse em minha cama e minhas pernas abraçassem a sua cintura, seus lábios foram tocando o meu peito nu, descendo por minha barriga, seus dedos foram invadindo as laterais do meu calção junto com a cueca, eu me senti com vergonha, mas ao mesmo tempo me sentia seguro com ele, permiti e levantei meu corpo facilitando para que ele o tirasse, ele foi o abaixando lentamente liberando meu pinto que babava de tesão, ele lambeu os lábios ao olhar para ele, ele foi tirando o meu calção junto com a cueca me fazendo me livrar completamente dele, em seguida ele se levantou e tirou o dele, estávamos os dois nus do jeito que viemos ao mundo, ele voltou e se deitou em cima de mim, senti seu pinto me tocando, tocando meu pinto minhas coxas que a cada toque deixava os vestígios de pré porra, ele foi me beijando, chupando o meu pescoço descendo por minha barriga…HAAAAAAAA…gemi quando senti sua boca envolver meu pinto, ele o engolia por inteiro, seus lábios macios e quentinhos me proporcionavam um incrível prazer, era um prazer indescritível, algo que eu jamais tinha sentido…HAAAAAAAA…eu gemia a cada sugada que ele dava no meu pinto…VOU GOZARRRRR….eu disse e ele intensificou mais ainda a mamada, gozei um monte na boca dele que foi engolindo tudinho, ele me chupou mais um pouco me causando uma forte sensibilidade, más quando viu que fiquei desconfortável ele parou, e veio me beijar de-novo, senti o gosto da minha porra na boca dele.
—minha vez- eu disse.
—não- ele respondeu.
—hã!? Fiquei sem entender.
—deixa eu te comer?- ele pediu com um olhar serio de menino.
—nunca fiz isso- eu disse.
—você vai gostar – ele disse.
—tenho medo.
—não precisa ter.
—vai doer?
—não vai, quero que seja prazeroso pra você tanto quanto para mim.
—não me machuque – eu pedi todo dengoso.
—hei! Eu já disse! Confie em mim! jamais vou fazer algo que te machuque, eu te amo demais.
—eu também te amo- eu disse e ele me beijou.
—vai, fica de quatro- ele pediu.
Com muito receio eu fiz o que ele pediu, fiquei de quatro e ele se posicionou atrás de mim passando sua mão por toda minha bunda a acariciando, ele molhou seu dedo com saliva e foi introduzindo na minha entradinha, ele molhava seu dedo novamente com saliva e colocava até que foi entrando, não doeu, ao contrario foi gostoso, era uma sensação estranha mas muito gostosa, eu estava com vergonha, eu ali de quatro com meu cu arreganhado e ele enfiando o dedo nele, era esquisito, mas eu confiava nele, eu confiaria a minha vida nele, ele foi se ajeitando ali atrás de mim e eu senti o seu pinto tocar minha entradinha, ele deu uma leve forçadinha.
—se doer você fala, tá bom?
—uhum- eu respondi.
Ele foi fazendo um pouquinho mais de pressão, senti meu anus se abrindo, abrindo caminho para seu pinto entrar, doeu um pouquinho, mas eu conseguia suportar, aos poucos ele foi forçando até entrar tudinho, centímetro por centímetro, seu saco encostou na minha bunda, ele me segurou firme pela cintura e começou um vai e vem, ele tirava quase tudo e colocava de-novo, era uma sensação nova para mim sentir prazer ali atrás, ao mesmo tempo que era estranho era prazeroso, era incrivelmente bom, meu pinto começou e escorrer pré porra, o vai e vem foi ficando mais intenso, ele metia rápido se explodindo num intenso orgasmo…HAAAAAAAA…ele gemia …VOOOUUUU GOZARRRRR, foram vários jatos inundando meu cuzinho de porra bem quentinha, ele caiu exausto ao meu lado, estávamos os dois escorrendo suor, meu pinto ainda estava duro, eu peguei nele batendo uma gostosa punheta, más ele o tomou de minhas mãos e começou a me masturbar, HAAAAAAA…gemi lambuzando a mão dele de porra, ele levou na boca e lambeu, e em seguida me beijou dividindo ela comigo, minha própria porra.
—cara, isso foi demais- eu disse suspirando de prazer.
—e como – ele respondeu.
—acho que precisamos de um banho né?
—você acha? Por que eu preciso.
—tá, vamos com cuidado para minha mãe não acordar, se ela nos pega estamos fritos.
Vestimos nossos calções que já estávamos usando a pouco, peguei duas toalhas e fomos silenciosamente, o banheiro ficava na cozinha, tomamos nosso banho bem rápido…uffa..ainda bem que minha mãe não acordou, dormimos agarradinhos.
—acordem meninos, o café já esta na mesa- disse minha mãe nos olhando – vamos, levantem essas bundas dai que já passou das oito horas.
Era sábado, minha mãe só trabalha aos sábados quando ela cai na escala, eu estava dormindo de conchinha com o Gustavo, eu estava na frente e ele atrás, que vergonha minha mãe me ver deste jeito, ela vai pensar que eu sou a mulherzinha da relação.
Minha mãe fez um café da manhã regado, com bolos, frutas, sucos, acho que ela queria impressionar o Gustavo.
Enquanto nós comíamos minha mãe nos olhava serio, ela parecia saber de alguma coisa, e isso já estava começando a me assustar.
—vocês fizeram né?
—não mãe, não fizemos- respondi com medo e vergonha.
—é dona rose, a gente não fez – respondeu o Gustavo com os olhos arregalados.
—pensa que eu não ouvi lá do meu quarto a barulheira de vocês?
—não mãe, a gente estava vendo vídeos no celular – eu disse dando uma desculpa barata.
—e o chuveiro ligado à noite?
—é que estava calor mãe, estávamos suados.
—eu sei por que vocês dois estavam suados!
—a gente já disse que não fez mãe, eu juro.
—não jure em falso menino, é pecado.
—tá bom mãe, mas a gente não fez.
—tá, eu vou fingir que acredito, agora tomem os seus café da manhã ai logo que eu preciso arrumar a cozinha.
Enquanto nós tomávamos o café da manhã o Júlio chegou, desta vez ele veio sozinho, ele se sentou a mesa e tomou café com a gente, ele estava diferente, e a todo o momento sua atenção era focada em nós, já estava nos deixando desconfortável, eu olhei para a minha mãe e para o Gustavo que fizeram sinal que eu podia contar, acho que eles confiaram nele ontem quando o Thiago disse aquelas palavras homofóbicas que me machucaram muito, até eu confiei, se não fosse por ele a gente estaria lascados.
—vai Júlio, pode falar! O que você quer saber?
Neste momento ele olhou para mim e para minha mãe, como se não quisesse falar na frente dela.
—não se preocupe com minha mãe, ela já sabe.
Quando eu falei isto ele ficou muito surpreso, acho que ele não esperava que minha mãe soubesse de tudo.
—há quanto tempo já?
—começamos a ficar ontem, mas a gente se gosta desde quando nos conhecemos – eu disse.
—entendo, eu percebi naquele dia dos salgadinhos.
—e você vai contar para alguém? Gustavo lhe perguntou.
—só se você não trouxer mais aqueles salgadinhos- ele disse e riu timidamente.
—é serio Júlio, você vai contar para alguém sobre nós- eu perguntei serio.
—e quem você acha que eu sou? Você é meu amigo, crescemos juntos se lembra? Agora o Gustavo também é meu amigo, eu nunca falaria nada.
—e se sente indiferente a nós – Gustavo lhe perguntou novamente.
—indiferente? Como assim?
—sei lá, preconceito, desfeita, medo de ser visto com a gente ou algo do tipo – Gustavo reafirmou.
—eu não tenho nenhum tipo de preconceito, não tenho nada contra a relação de vocês ou qualquer outra homossexual se é o que vocês querem saber, não tenho nenhum problema em andar com vocês, mesmo que fossem assumidos perante a sociedade, vocês são meus amigos e meu medo é que deixem de ser por causa disto- ele disse e as lagrimas foram descendo de seus olhos, más ele não chorou.
Quando o Júlio disse isto eu não aguentei, eu comecei a chorar….tá, eu sei..eu sou um chorão mesmo, ele me surpreendeu com suas palavras, diferente do Thiago ele se mostrou um verdadeiro amigo, alguém que eu poderia confiar cegamente, eu via sinceridade em seus olhos, não aguentei e me levantei chorando e fui abraça-lo, até dei um beijo em seu rosto, ele não fez objeção, eu chorava emocionado, o Gustavo também o abraçou, ele também não aguentou e começou a chorar, a minha mãe que assistia a tudo veio e nos abraçou todos juntos e já chorando…pronto, agora nós todos estávamos chorando, se não fosse uma situação tão delicada e séria, seria até engraçado de ver, depois de descarregarmos todas as nossas lagrimas nos acalmamos.
—obrigado Júlio por ser meu amigo – eu disse emotivo enxugando as lagrimas dos meus olhos.
—obrigado a você por ser o meu, e você também Gustavo – ele disse.
—ainda estou preocupado com o Thiago – eu disse.
—relaxem, ele não sabe de nada, ele é meio burro e ainda nem desconfia de vocês dois, ontem ele comprou a minha desculpa.
—estou magoado com o que ele disse ontem, ele é muito nosso amigo, nós três crescemos juntos, gosto demais dele más tenho medo, não sei qual vai ser a reação dele se um dia descobrir- eu disse.
—fiquem tranquilos, como você disse, nós três crescemos juntos, somos muitos amigos, o nosso lema sempre foi…um por todos e todos por um… não se lembra? Ele não vai descobrir, e se um dia descobrir eu tenho certeza que ele vai entender- disse o Júlio.
—obrigado Júlio por nos aceitar – eu disse quase chorando novamente.
—sempre, sempre estarei aqui para o que der e vier.
Nós todos demos um abraço caloroso e melodramático novamente.
—bom, acho que já chega de derramar lagrimas né pessoal, vamos Guilherme lá para minha casa, já está na hora, meus pais estão ansiosos para te conhecer – disse o Gustavo.
—bom, beleza meus amigos, foi muito bom conversar com vocês, eu já vou embora, se divirtam- disse o Júlio.
—vamos também com a gente Júlio? – Gustavo o convidou.
—não, não quero atrapalhar.
—por favor- Gustavo insistiu.
—tem certeza que eu não vou atrapalhar vocês?
—Júlio, se o Gustavo te convidou, eu vou ficar muito, mas muito feliz mesmo se você for – eu disse emotivo como sempre sou.
—tá bem, eu topo, más com uma condição?
—e qual? Perguntamos quase juntos eu e o Gustavo.
— que vocês não contem para ninguém que eu chorei hoje aqui com vocês.
…Ele disse e todos rimos.

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