# #

anjos inocentes 14

1697 palavras | 2 |4.41
Por

≠≠≠sono profundo≠≠≠
— bom dia meu Guizinho lindo – Gustavo dizia enquanto alisava o meu cabelo.
—bom dia meu anjinho – eu disse dando um selinho nele.
—dormiu bem?
—muito.
—sonhou comigo?
—a noite inteira.
—vem, vamos tomar café da manhã bem gostoso?
—só se for com você.
—bom dia meninos, seu Luciano disse passando a manteiga no pão.
—bom dia- respondemos juntos.
—Dormiu bem Guilherme?
—muito seu Luciano, obrigado por me deixar pousar aqui.
—há, que isso Guilherme, você já é de casa.
Assim que terminamos o café da manhã o Gustavo me chamou pra jogar vídeo game com ele, estava muito divertido, a irmã do Gustavo com o Ricardo chegaram, ela foi lá ficar com os pais dela e o Ricardo veio ficar comigo e com o Gustavo.
—posso jogar um pouco ai com vocês meninos?
—claro, senta ai Ricardo – Gustavo disse.
Ele veio e sentou ao meu lado e começamos a jogar, a gente estava se divertindo muito, era gostoso de ver a felicidade do Gustavo, eu lógico que estava muito feliz, mais por estar com ele do que jogando.
—Guilherme, meu pai vai fazer um churrasco, fica com a gente?
—más e seus pais, deixaram?
—claro, eu já falei pra eles.
—se for assim eu fico.
A gente jogou bastante vídeo, game, comemos carne assada, bebemos refrigerantes, o seu Luciano bebeu algumas cervejas, já o Ricardo bebeu bem mais, era visível o seu estado de embriagues, ele estava muito bêbado, eu e o Guilherme pulamos na piscina, o dia estava maravilhoso, más tudo o que é bom chega ao fim.
—eu já vou embora, minha mãe deve estar preocupada, muito obrigado seu Luciano pelo ótimo dia que passei com vocês.
—fica mais Guilherme? Gustavo pediu.
—não posso mesmo Gustavo, eu só vou lá no quarto pegar minha mochila e trocar de roupa.
—vou lá no meu quarto também trocar de roupa ai eu vou na sua casa com você.
—eu posso ir na casa dele pai?
—pode sim, só não demora muito por que logo já começa a escurecer.
O Gustavo foi em seu quarto trocar de roupa e eu fui ao quarto de hospede onde estava minha mochila com minhas coisas, quando eu estava vestindo o meu short o Ricardo entrou no meu quarto e me viu de cueca, eu subi logo o short, neste momento me deu uma sensação muito ruim.
—poxa cara, você não bate na porta não! – eu disse irritado.
—é que eu vim falar um pouco com você – ele disse muito mole por estar bêbado fechando a porta com a chave.
—eu não posso Ricardo, minha mãe já deve estar me esperando, eu disse colocando minha mochila nas costas e indo em direção à porta.
—espera Guilherme, senta aqui comigo na cama – ele disse segurando meu braço.
—eu já disse que tenho que ir embora, me solta Ricardo – eu disse ficando assustado com ele.
—vem aqui Guilherme – ele disse e me puxou.
—me solta Ricardo, deixa eu ir.
—eu já disse que é pra você vim aqui comigo – ele disse e me puxou forte fazendo eu cair na cama.
—ME SOLTA RICARDO, O QUE VOCE VAI FAZER COMIGO – eu disse desesperado de medo dele.
—relaxa Guilherme, eu só vou fazer um carinho – ele disse e começou a me tocar.
—NÃO RICARDO, ME SOLTA, EU NÃO GOSTO DESSAS COISAS – eu gritava desesperado e em panico.
—fica calmo Guilherme, fala baixo se não eles vão escutar, eu só estou te fazendo um carinho bem gostoso – ele disse tentando beijar a minha boca com um bafo insuportável de álcool.
—PARA RICARDO, EU NÃO QUERO, ME SOLTA SEU NOJENTO…….SOCORROOOOO….SOCORROOOOOO – eu gritei bem alto.
—GUILHERME, GUILHERME – Gustavo me chamava desesperado pelo lado de fora.

≠≠≠ aos olhos de Gustavo≠≠≠
Eu já tinha me trocado e estava esperando o meu Guizinho na sala, ele estava demorando, eu fui lá ver o que ele estava fazendo… tentei abrir a porta más ela estava trancada por dentro, e foi então que eu escutei ele gritar a palavra socorro duas vezes bem alto, eu entrei em desespero, e chamei seu nome, más ele não respondia mais, dava pra se ouvir alguns barulhos abafados parecendo ser o som de outra pessoa, tinha algo de errado, fui correndo chamar o meu pai.
—MEU GUIZINHO PAI, AJUDA ELE LOGO.
—quem é esse Guizinho filho? E porque esse desespero?
—pai você viu o Ricardo? Estou preocupada com ele, ele bebeu demais – minha irmã perguntou.
—o que está acontecendo aqui? – minha mãe perguntou ao ver meu desespero.
—É O GUILHERME, MEU GUILHERME…. ALGUEM TÁ FAZENDO ALGUMA COISA COM ELE LÁ NO QUARTO DE HOSPEDE….AJUDA ELE POR FAVOR PAI.
—AI MEU DEUS DO CÉU, NÃO PODE SER QUEM EU ESTOU PENSANDO – Meu pai disse com as mãos na cabeça preocupado ligando os pontos.
—ele está lá no quarto de hospede pai, ele está trancado e eu escutei ele pedir socorro bem alto, depois não o ouvi mais, e acho que tem mais alguém lá dentro com ele e acho que vai mata-lo, por favor pai, ajuda ele, se ele morrer eu também morro… – eu dizia muito desesperado e chorando.
—fica calmo filho, depois vamos conversar, agora vamos lá rápido ver o que está acontecendo e tomara que não seja quem estou pensando – disse meu pai já saindo correndo.
Eu não me importava se meu pai descobrisse tudo…foda-se… A segurança do Guilherme agora era prioridade, meu querido Guizinho estava correndo perigo, e como meu pai disse …. será? Não pode ser ele! O Ricardo! Eu não posso acreditar que seja ele, pois ele já é quase da família e já vai marcar o noivado com minha irmã …. há meu Deus se for ele….
todo mundo foi as pressas lá ver o que estava acontecendo, o quarto estava silencioso e só se ouvia barulhos de sussurros bem baixos.
—GUILHERME, GUILHERME, meu pai o chamava e tentava abrir a porta, más ela estava trancada por dentro.
SOCORRROOOOOOO …essa foi a ultima palavra que escutamos quando ele gritou lá de dentro do quarto.
—se afasta ai pessoal, eu vou arrombar – meu pai disse e chutou a porta.
≠≠≠≠≠≠≠≠≠≠≠≠
Eu tentava a todo custo me livrar dele, más ele era muito forte, ele tapou a minha boca com uma mão e com a outra ele foi agarrando o meu short o descendo com cueca e tudo, eu chorava muito e meu choro era abafado por sua mão e eu não conseguia o impedir, eu estava sendo abusado por ele a força, eu sentia nojo e repulsa, foi quando eu ouvi a vos do seu Luciano me chamar, nesse momento eu reuni todas as forças que ainda me restavam e consegui tirar a sua mão que tapava a minha boca e consegui gritar uma ultima vez….. SOCORROOOOOO…. em seguida ele segurou o meu pescoço com muita força me machucando e me enforcando.
—viu só a merda que você fez Guilherme, custava ficar quieto, não sei como vou sair dessa e já que estou fudido mesmo eu vou te matar seu filho da p…….
Eu tentava respirar más o ar não vinha, a dor era insuportável, a agonia de não conseguir puxar o ar já estava me fazendo perder os sentidos e a ultima coisa que eu vi foi a porta se abrindo violentamente voando lascas e logo após isso minhas vistas se escureceram e eu apaguei num sono profundo.
Fui acordando muito atordoado como se eu estivesse dormindo uns três dias ou mais, o quarto parecia estranho, logo me dei conta que era um quarto de hospital, a minha memória voltava assim como eu me despertava, eu olhei para os lados e vi a minha mãe, a família do Gustavo, o Júlio e o Thiago, eles estavam todos ali comigo, más o primeiro que eu vi foi o Gustavo estava ao meu lado deitado junto comigo na beiradinha da cama, ele ao me ver acordando me abraçou chorando, acho que era um choro de alivio por eu estar bem.
—está tudo bem filho, você está a salvo agora – minha mãe disse me abraçando também e me beijando no rosto.
Seu Luciano se sentou ao meu lado e pôs sua mão no meu peito fazendo carinho como se fosse meu pai, sua mão estava machucada como se estivesse dando murros na parede.
—está tudo bem Guilherme, eu sinto muito, ele não vai mais fazer mal a ninguém, ele está preso – seu Luciano disse se sentindo muito triste.
—me perdoa Guilherme – Giovana irmã do Gustavo dizia aos plantos – eu sinto muito mesmo, eu nunca podia imaginar que eu estava namorando um monstro pedófilo e nojento como ele, à culpa disso é toda minha – ela dizia e continuava a chorar.
—a culpa não foi sua filha, a gente nunca poderia saber que ele fosse capaz de fazer uma coisa horrível dessas – dona Patrícia, disse consolando a filha.
Gustavo que estava comigo me abraçou forte e me beijou na boca sem se importar com todos que estavam ali…eu estranhei e tentei o afastar.
—seus pais! – Eu falei com dificuldades por minha garganta estar doendo.
—eles sabem meu Guizinho, eles sabem de tudo e nos apoiam.
—é Guilherme, com o escândalo que o Gustavo fez a gente descobriu e esta tudo bem, pra falar a verdade à gente já sabia, só não queríamos acreditar, tivemos uma longa conversa com sua mãe e decidimos que vamos deixar vocês dois ficarem juntos, se isso faz meu filho feliz e você feliz nós apoiamos – seu Luciano disse.
—más vamos ficar de olho viu! vocês ainda são crianças – dona Patrícia completou.

Bom, não foi difícil os pais do Gustavo nos aceitar, só foi preciso mesmo uma tragédia acontecer.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,41 de 17 votos)

Por # #
Comente e avalie para incentivar o autor

2 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Lucas daniel ID:3eexzue66ia

    Nossa coitado do Guilherme sendo estuprando pelo Paulo
    E ainda bom que o Luciano a Patrícia apoia o filho

  • Responder Leandro ID:bemkk7y0qi

    Cara, muito bom esse episódio, muito envolvente,e ótima narrativa, parabéns