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anjos inocentes 1

1691 palavras | 8 |4.35
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olá leitores, eu escrevi essa serie em 17 capítulos, eu escrevi com muito carinho e amor, pra voces, é um conto de romance.

—GUILHERMEEEEEEEEEEEEEEEEEEE.
—0 que foi Júlio?- pra que essa gritaria?
—faz meia hora que eu estou tocando a campainha e você não me atende o que você estava fazendo? tocando punheta é?
Júlio é um menino que mora próximo a minha casa, ele é moreninho, cabelos pretos enroladinhos, ele tem treze anos.
— qual é Júlio, você veio aqui só pra tirar com minha cara é?
—não, eu vim chamar você para jogar bola lá no campinho, os meninos estão lá.
—opa, vamos sim, só deixa eu colocar um short aqui que já descemos lá.
O campinho ficava no final da rua de baixo, e ao ir para lá tínhamos que passar em frente a casa dos novos moradores, é uma casa linda que até parece uma mansão, na minha opinião é a mais bonita e cara do bairro, eu ainda não os tinha visto pois eles se mudaram a apenas a alguns dias.
A gente mora em londrina Paraná, a vila em que moramos é bem tranquila e calma com poucos movimentos de carros e pessoas.
Guilherme Carvalho de Souza.. esse é o meu nome, tenho onze anos faltando três meses para fazer doze, cabelos castanhos bem lisos, pele branca lisinha sem pelos por ainda ser bem novo, eu sou um garoto magro como a maioria é.
Eu sou filho único e moro somente com minha mãe, meu pai faleceu alguns anos atrás, devido a seus problemas de saúde tudo se agravou e ele infelizmente não resistiu, foi um choque para mim e minha mãe, mas estamos superando apesar de doer bastante a sua falta.
A minha mãe se chama rose, ela tem 34 anos, meio gordinha sem exageros, baixinha, seus cabelos são castanhos assim como os meus, porem mais escuros um pouco, eles são lisos e bem compridos, ela é enfermeira e trabalha no hospital não muito longe de nossa casa.

— você já viu quem mudou ai? – Júlio perguntou apontando para a casa.
—ainda não.
—será que são pessoas legais?
— isso não da pra dizer até conhecer.
—eles devem ser muito ricos né?
—aff…que pergunta idiota Júlio, para morar em uma casa dessa claro que são.
Seguimos conversando até chegar ao campinho, os garotos estavam nos esperando, eu não sou muito bom de futebol, mas gostava de jogar, foi uma tarde deliciosa, eu o Júlio, o Thiago e alguns outros ali se divertimos bastante, já era quase 6 horas da tarde, decidi voltar pois eu estava cansado e também tinha que estudar para a prova de amanhã.
Eu assim como o Júlio o Thiago estudamos na mesma escola, uma escola publica que é localizada no nosso bairro mesmo, a gente sempre vai junto e volta junto a pé por ser perto.
Eu estava bem tranquilo subindo a rua sozinho voltando para casa distraído navegando no meu facebook do meu celular quando…tropecei em uma pedra solta, cai no chão e meu celular foi parar longe das minhas mãos.
Enquanto eu ainda estava no chão caído senti um agradável toque de mão nas costas seguido de uma linda voz em um tom um pouquinho puxado para o rouco me disse:
—está tudo bem com você?
—está sim, eu disse me virando para ver quem era.
Era um garoto lindo que estava ali, seus cabelos eram loiros muito lisos quase na altura dos ombros que caiam sobre mim conforme sua cabeça estava virada para baixo buscando o meu olhar, seus olhos eram azuis claros como um lago de agua cristalina que penetravam fundo na alma, seus lábios meio rosados e molhados perguntava para mim se estava tudo bem, sua pele branquinha e lisa como a de um bebe chegava a dar um tom avermelhado com a luz do sol se pondo no horizonte, que menino lindo, era um verdadeiro anjinho dourado… Ele mexeu comigo no primeiro olhar que trocamos.
— está tudo bem mesmo? seu joelho está sangrando – ele perguntou.
Olhei para baixo e realmente estava sangrando…droga, nem me lembrei de sentir dor com aquele menino lindo me olhando.
— estou bem sim, cadê meu celular?
—há, está ali, vou pegar para você- ele disse indo pegar- trincou a tela, mas aparentemente está funcionado.
—aff… minha mãe vai me matar.
—foi um acidente, ela vai entender.
—é por que você não conhece minha mãe, agora deixa eu ir embora que minha mãe já deve estar para chegar, obrigado – eu disse me levantando, mas senti um pouquinho de dor quando apoiei meu pé no chão, nada que no outro dia estivesse bom, mas ali naquele momento doía bastante.
—vou te ajudar, apoia sua mão no meu ombro-ele disse e passou seu braço me abraçando pela cintura.
Que sensação boa ter ele me abraçando, o tombo nem foi tão grave assim e nem precisava, mas eu queria, meu pinto foi ficando duro, com a minha outra mão que estava livre eu ajeitei meu pau duro de mau jeito no short rápido para ele não perceber. E no caminho para a minha casa fomos conversando.
—e ai, como você se chama? Eu perguntei.
—eu me chamo Gustavo, e você?
—Guilherme.
—você é o filho do pessoal que se mudou há alguns dias né? – Eu perguntei.
—sim, sou eu mesmo.
—e de onde vocês eram antes de se mudar para cá?
—a gente era de são Paulo, mudamos para cá, para o interior do Paraná por que o meu pai vai assumir um escritório de advocacia. E a maioria dos nossos parentes mora por aqui nessa região também.
—seu pai é advogado?
—sim, ele é, e seu pai?
Neste momento correu uma lagrima dos meus olhos e eu tive que me segurar para não chorar e ele percebeu que tinha falado demais.
—meu pai se foi, Deus o levou – eu disse com os olhos vermelhos.
—há, me desculpa Guilherme, eu sinto muito mesmo – ele disse olhando para baixo.
—tá tudo bem, o tempo ajuda a superar, más minha mãe é enfermeira.
—que legal, é uma ótima profissão.
Logico que ele disse isso para ser simpático, não que eu não tenha nada contra, realmente é uma ótima profissão mesmo e eu me orgulho de minha mãe. A conversa estava se desenrolando tão bem entre nós que parecíamos que nos conhecêssemos há bastante tempo.
—quantos anos você tem você parece ser um pouquinho mais alto que eu– eu perguntei-
—eu tenho doze e você?
—eu tenho onze, mas faço doze daqui a três meses.
—legal- ele disse feliz.
—há, a minha casa é essa daqui, minha mãe ainda não chegou.
—que bom, a gente mora bem perto.
—é sim, e pelo jeito parece ser é o início de uma boa amizade.
—eu fico feliz, de onde eu vim não tinha muitos amigos.
—Como um menino rico e tão bonito como você não tem amigos?
Percebi que eu falei demais..putz, não acredito que eu fui falar isso, o que ele vai pensar de mim? … Como fui dar uma bola fora dessas? Fui tentar me concertar e me atrapalhei todo na conversa deixando a situação ainda mais constrangedora.
—não quis dizer bonito no sentido de… ..quando eu disse bonito é por que você é…mas não bonito assim…………
—hahaha…relaxa, eu entendi – ele disse rindo e completou – você também é bonitinho.
—e onde você vai estudar? – perguntei fugindo do assunto.
—meu pai vai me colocar em uma escola particular.
—aff…claro que um menino rico igual ele iria estudar na melhor escola particular da cidade, que idiotice a minha perguntar…nem tudo é perfeito…seria ironia do destino se fosse.
—meu pai já pediu a transferência – ele disse.
— e quando você começa?
—se tudo der certo e correr bem, na próxima semana.
—eu fico feliz por você.
—só estou um pouco tenso, primeiro dia é foda, eu não conheço ninguém.
—é, imagino, mas vai dar tudo certo.
—é, valeu mesmo, eu agradeço. —
— Mais é uma pena que não vamos estudar na mesma escola – eu disse.
—pelo menos a gente mora perto, vamos poder nos ver depois das aulas.
—se você quiser sim.
—claro que eu quero, adiciona meu whatsapp ai, assim podemos trocar mensagens – ele disse empolgado.
—sim, sim…fala o numero ai.
Salvei o contato dele e enviei uma mensagem.
—foi bom te conhecer – enviei com um figurinha de aperto de mão.
—eu também gostei de te conhecer- ele respondeu com sinal de positivo no final.
A conversa estava tão boa, mas fomos interrompidos por minha mãe que chegou.
—filho do céu! O que aconteceu com você? seu joelho está machucado.
— foi só um tombo mãe, mas o Gustavo me ajudou.
Apresentei o Gustavo para minha mãe, disse que era o filho dos moradores novos, ela adorou ele, até apertou as bochechas rosadas dele, nunca vi alguém ficar tão sem graça como ele ficou, falei para ela que tinha trincada a tela do meu celular, mas que ainda estava funcionando, ela não ficou brava, bom, pelo menos na frente do Gustavo, mas depois levei uma bronca de meia hora, e disse que por enquanto não ia comprar outro, que era para eu ir quebrando o galho com esse mesmo.
—vem filho, a mamãe vai ter um banho e cuidar desse machucado.
—MÃÃÃEEEE!
—que foi?
—precisa falar isto na frente dele?
—há, para de ser bobo Guilherme, agora vem logo.
— se despedimos do Gustavo e ele foi embora segurando o rizo da minha mãe falar que ia me dar banho.
Putz…que mico, minha vontade era abrir um buraco e enfiar minha cabeça lá dentro e não tirar mais. Más eu estava feliz, fiz mais um amigo…e que amigo, e embora eu não quisesse admitir, eu estava apaixonado por ele no primeiro olhar em que trocamos.

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8 Comentários

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  • Responder Lucas daniel ID:3eexzue66ia

    Eu gostei tomara que eles ♥♡♡🤩🤩🤩😍😍😍

  • Responder Luiz ID:dlns5khrd

    Bacana!!!

  • Responder Fênix negra ID:830wzenov4

    Continua por favor adorei

  • Responder putinho cwb ID:7xbywvk98k

    quero ler maaais por favor

    • Lucca ID:8eezf7cxij

      E por que vc lê esses contos?

  • Responder Gen. Benjamin Arrola ID:83100tbiql

    Né veado sem-vergonha,em vez de ir atrás de mulher você vai é atrás de veadagem,bem debaixo dos meus olhos não é mesmo?Bonito em!Cuidado bicha louca,sou o John Deere,Matador de Veados,a tua veadagem vai desaparecer no tapa!

  • Responder Nelson ID:3c793cycoia

    Show.

  • Responder Lucca ID:40vohk9sb0b

    Continua rápido pff