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Um carnaval. Folia e sexo.

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Alguns relatos de um carnaval muito especial para mim. Em Olinda, onde os festejos de Momo são excelentes, o deus Eros teve importância.

Quem já brincou carnaval em Olinda sabe do que estou falando: é sensacional. E se você adicionar sexo aos festejos aí fica perfeito.

É praxe se alugar casa em Olinda para se passar o carnaval. Fiz isso em vários anos e sempre é vantajoso, pois você fica perto da folia e pode curar a ressaca indo andando para a casa ah ah ah.

Como os aluguéis são caros, via de regra turmas de amigos, colegas e até desconhecidos se juntam para diminuir o valor do investimento. Nunca quis casa com muita gente, ainda que fosse casa com tamanho para isso; quanto menos gente, melhor, pois o descanso, a limpeza e os banheiros ficam mais fáceis. Em 2017, eu estava entre as dez pessoas que alugaram uma casa de três quartos em Olinda. Três casais, três homens solteiros e uma mulher solteira, ou seja, quatro mulheres e seis homens. Conseguimos entrar na casa na quinta-feira antes do carnaval (normalmente se entra na sexta-feira) e bebida não faltou. A cidade já pegava fogo (começa em dezembro) e todo mundo se deu bem no carnaval.

Vou tentar ser sucinto para contar as putarias que vi e participei.

Na sexta-feira à noite, cheguei mais cedo e flagrei uma das meninas com namorado na casa no maior amasso com a solteira da casa! O namorado dela estava se agarrando com uma menina num local de animação ali perto. As duas estavam no sofá na sala e, ao me verem, que cheguei mais cedo por acaso, riram e foram se trancar num dos quartos. Tentei ainda me escalar mas não obtive menor chance de êxito. Depois soube que essa solteira agarrou outra menina com namorado na casa e ainda comeu um dos solteiros (ela foi a campeã. Detalhe: no dia a dia era bem tímida até).

Na madrugada do sábado para o domingo, cheguei bebaço, com o ovo cheio de tanto amasso que tinha dado na rua (sem conseguir meter), estava tomando banho para dormir quando entra no banheiro (não tranquei a porta) a menina que tinha transado com a solteira da casa, bicadíssima, e diz que estava se mijando. Tira a roupa e se senta no vaso, conversando comigo numa boa. Eu ainda estava no banheiro quando ela decide também tomar banho e entra nua para dividir o box. Não teve cachaça que me impedisse de ficar de pau duro e meter na xoxotinha raspada dela, ali no banheiro mesmo. O namorado dela estava tão chapado que tinha apagado numa rede que ficava na sala também. Resultado: comi direitinho ela quando fomos para o quarto e mais uma vez de manhã, quando já havia gente dentro do quarto (e de manhã o álcool já não fazia tanto efeito, foi na safadeza e na loucura sempre). Acho que o namorado dela foi o corno-rei do carnaval, pois ela deve ter transado com outros também e não me disse.

Para se ter uma ideia, já era umas 8 da manhã e no quarto dormiam dois casais, tanto que botaram um lençol no meio para “dividir” as camas. Pois bem, eu dormi no lugar do corno (que ficou na rede) e de manhã o outro casal certamente me viu sair de lá após mais uma trepada. A menina trepava demais, disse que curtia de verdade ser bi, que a solteira era um furacão na cama e ainda peguei o contato dela para que a gente marcasse algo depois do carnaval, o que nunca ocorreu. Sim, e ela me disse que o namorado dela era gente boa demais, só que fraco na frequência sexual e que ela não podia se segurar sempre, ou seja, o corno era corno de verdade, sem saber.

E, para não me alongar, pois tiveram outros lances de menos importância (como chupar e ser chupado no quintal da casa, com a casa lotada de gente), foi na terça-feira (a quarta de cinzas ainda tem muito carnaval na cidade, mas eu e meu fígado sempre nos retiramos para descanso ah ah ah). Eu já tinha bebido durante o dia e resolvi tomar um banho perto do fim da tarde. Tomei banho, comi algo (como se fosse um jantar), tirei um cochilo e, todo renovado, fui atrás de algum bloco ou animação. Tem uma rua em Olinda que é famosa por ser point LGBT. Que curte aproveita, quem não curte passa sem qualquer problema. A rua é a 13 de Maio.

Pois bem, todo limpinho e cheiroso naquela hora (já era noite), passei pela 13 de Maio apenas por ser caminho para onde queria ir. As cantadas e brincadeiras ocorrem com todos e não só vindo de LGBT ou vice-versa. Carnaval de Olinda é diversão e respeito. Não gostou da cantada? Segue seu fluxo e pronto. Sem pretensão alguma, fui me divertindo e olhando para umas três travestis que estavam todas produzidas, eram roupas espalhafatosas e elas meio que faziam uma performance. Parei para ver, teve folião suado e bêbado que entrou no meio, gente demais, tudo legal. Eis que noto JAMIL olhando “com fome” para mim.

JAMIL era um cara de 22 anos, 1,70m, cabelos curtos com franja grande (que fica caindo no olho), usando uma máscara tipo Zorro bem pintosa, de batom e apenas de calção de banho e tênis. Ele estava do outro lado da “roda” que se abriu para a performance que falei. Ele olhava com a cara de quase “vamos transar”. Retribuí os olhares tarados e me dirigi para onde ele estava, só que JAMIL saiu olhando para trás. Resolvi ir na dele. Ele olhou algumas vezes para trás e parou.

– Oi, tudo bem, como é seu nome?, perguntou JAMIL
– RAMON, e o seu?
– JAMIL. Eu estava te olhando
– Eu notei. E gostei
– Gostou? Como gostou, se nem provou ainda?
– Por isso que vim falar com você. Como fazemos?
– Topa mesmo?
– Claro. Agora
– Então vem me seguindo. Estou numa casa aqui perto
– E tem gente lá?
– Tem, mas é tudo do babado, nem se preocupe

Meu pau subiu na hora e fiz o combinado. Muita gente na rua, andar era difícil e conversar ainda mais. Quando ele disse onde era a casa, gelei, pois na casa alguém tinha aproveitado para vender cerveja e alguns lanches, ou seja, a rua estava lotada e a casa mais ainda!

– JAMIL, aí é lasca. Muita gente
– Calma, meu bem. Eu garanto. Me siga, que todo mundo da casa é de boa.

Minha tesão falou mais alto e fui. Entramos na casa (a porta estava aberta, mas tinham colocado uma mesa para evitar que os penetras e mesmo os clientes entrassem, já que as vendas eram pelas janelas), quando alguém viu JAMIL falou algo e, ao me verem, JAMIL disse que eu estava com ele. Entrei de cabeça baixa, me sentido vermelho de vergonha. Fomos direto para atrás da casa, no quintal (em Olinda, no centro histórico, a grande maioria das casas é daquele tipo sem terraço, que as portas e janelas já dão para a rua, enquanto há quintais enormes até), onde havia um quarto separado no final, já no muro. Havia dois conhecidos de JAMIL se molhando numa mangueira que vinha do tanque de lavar roupa e ao nos verem passar ainda tiraram brincadeiras do tipo “até que enfim”, “deixa eu ajudar”, etc.

Entramos no quarto sem olhar para trás. Era uma mini-suíte, muito simples, com duas camas de solteiros. JAMIL fechou a porta e já me deu um beijo na boca. Em pouco tempo ele já estava chupando meu cacete. Ele tomou um banho superligeiro e sem perder tempo caímos no 69. A bunda de JAMIL era linda. Ele é moreno claro, não era magro mas não tinha barriga, não era muito malhador, a bunda era espetacular, bem empinada e ele era todo depilado. O cacete dele era enorme, mas JAMIL era passivo convicto. Botei ele de quatro em cima da cama e foi enfiando naquele rabo delicioso. A carinha dele mordendo os lábios enquanto eu enfiava o pau no cu dele foi demais.

Por incrível que pareça, ele me disse e eu acredito até, que eu fui a primeira trepada dele no carnaval. Meu pau estava encampado (na casa havia estoque de preservativos) e demorei a gozar. JAMIL já babava o gozo pelo cacete quando avisei que ia meter leite, o que fez com que ele também gozasse logo em seguida. Empurrei-o para cima da cama com cuidado e deitei sobre ela ainda com o pau dentro do rabo dele. JAMIL ficou me apertando com o cu e, não estivesse tão cansado do carnaval, em pouco tempo ficaria com pau duro de novo.

JAMIL fez questão de limpar meu pau com uma chupada, me deu um beijo na boca, lavei o cacete e voltei para o carnaval, com o contato de JAMIL para uma nova foda, o que também não aconteceu mais.

“Amores” de carnaval…

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