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O Vizinho Militar 29 – “Vocês dois fizeram um estrago”

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Se o Deus de pele pintada a mão nos escuta, finge que não. Vira de costas acompanhando o ritmo que o videoclipe dita, mexe a cintura de um jeito másculo e duro que prende totalmente a minha atenção e nos olha, finalmente, sobre os ombros finos ainda de garoto. Sorri, somente. Não diz nada. Aparenta não pretender dizer.

Estamos há muitos minutos sozinhos na sala do apartamento de Jonas. Ele ainda se estica no tapete de calcanhares cruzados e se aproveita que estou sentado no sofá onde apoia as costas para deitar a cabeça em meu colo e usa as duas mãos sob a cabeça para alisar as minhas coxas. Tanto a minha taça quanto a dele estão vazias e sentimos muito presente no corpo a ação do álcool que torna tudo possível, mais leve e dormente. Fecho os olhos por um instante curtindo sentir o perfume de vinho que se impregna no ar e quando abro encontro um rapaz mergulhado na música que lhe faz dançar. Move o corpo, move a cabeça, ergue os braços, mexe a cintura. Faz isso lento, nos ignora. É bonito justamente por isso. Dança mais para si mesmo do que para nós. Jonas sorri para o amigo que não o vê por ainda estar de costas e quase soletra.

“Quando o vinho vai bater e você vai começar a tirar a roupa?”

Me excita escutar a confissão de Jonas. Ele fala de outro homem, mas fala principalmente do seu próprio corpo, do seu próprio desejo, da sua própria virilidade, da vaidade que cultiva, da perversão que alimentamos. Como uma autoridade que retém as confissões e despeja punições, estico meus dedos através do rosto dele que queima e faço rir quando roço os lábios. Não quero que cale. Meus dedos ali desempenham outra função. Quero sentir quando a boca se abrir e quando dela forem expulsas as palavras tão safadas. Rafa, que interrompe sua dança só por um segundo, nos olha outra vez sobre os ombros, vejo que guarda o último gole do vinho na taça e diz, lento, desenrolado, sedutor.

“Ninguém me disse que podia tirar a roupa. Pode?”

Mistura inocência e astúcia quando fala. Desse jeito me força a dividir a atenção que despejava pelo rosto bonito de Jonas e a sua boca toda dura. É esperto em me olhar primeiro, não quer se deixar livre ao dono daquela proposta, mas olha no fim. Mira os olhos do militar e eu estou no meio dessa provocação. Mais que envolvido, sou parte principal dela. Sou a recompensa de um. Mas e do outro? O que serei?

“Se é permissão que você busca…”

A voz do militar que saía sólida como quando precisa organizar em pelotão, muda de intensidade e sai mansa em minha cara quando ele se deita mais em meu colo perguntando “e aí? O que você acha?” Diante do meu sorriso como resposta, dos meus dedos ao redor do seu queixo marcado e do meu olhar lascivo, ele prossegue outra vez em sério demais.

“Toda permissão será concedida, rapaz. Nenhuma roupa, nenhuma vergonha… Só a minha vontade de experimentar desse vício.”

Rafa ri, finalmente. Se vira totalmente para nós dois e já é possível perceber que alguma coisa na região da sua virilha teima acordar. Não é como se crescesse rápido e completamente, mas não estava assim há alguns minutos. Com a calma que se usa para abrir um pergaminho ele levanta outra vez a camisa e exibe as letras que tatuam sua pele na altura da entrada que se afunda para a virilha. Ele mesmo olha para baixo avistando a tatuagem e vê-lo assim me excita. Jonas sabe que estou excitado porque uma das mãos que usava para alisar seu queixo vem para o meu volume. Quero estar duro quando ele estiver pelado.

O risco azulado da luz que se desprende da televisão ligada tinge a lateral do seu corpo com a cor bonita e aos poucos a peça que sobe nos mostra como ele é realmente gostoso embaixo da camiseta. A barriga se divide em muitas linhas bem definidas, o umbigo é uma fundura desenhada entre as duas entradas, tem pouco ou quase nenhum pelo na pele que se mostra lisa e brilhante, o peito não é estufado como seria o peito de um homem formado, mas é malhado. A cintura é marcada e fina, o quadril enlarguece naturalmente. Rafa parece ter sido desenhado com o cuidado de alguém que tenta definir todas as belezas de uma noite. É sedutor o modo como olha calmo e astuto. Seduz até no jeito como transfere a taça da mão direita para a esquerda quando precisa tirar por completo a camiseta e joga a peça ali do lado pertinho dos nossos pés. O cheiro dela chega em mim e eu imagino que tenha passado por Jonas primeiro. Alisa a tatuagem enquanto nos olha, mostra sem pretensões como o volume segue crescendo e fala encurtando a distância entre nossos corpos com pouco mais de dois passos.

“Não me responsabilizo por qualquer vício. Não sou eu quem brinca com fogo aqui.”

Rafa fode com a inocência que existia em seu rosto jovialmente bonito e fode também com a resistência que nutríamos até ali. Diante do desafio, porque somos todos movidos a isso, estico minhas mãos até que se grudem no quadril duro e trago o corpo para ainda mais perto. Entre a tatuagem e a minha boca existe o rosto de Jonas. Ele sabe o que precisa fazer. Está comigo nessa. Se coloca para o lado de forma que a cintura de Rafa encaixa perfeitamente entre nossas cabeças e grudamos nele nos alimentando do cheiro e da textura da sua pele negra. Jonas me deixa ir primeiro nas letras, na erva, e segue contornando a cintura do menino com sua boca igualmente venenosa. Ele provoca ruído enquanto morde e não segura as muitas lambidas que quer despejar sobre o amigo. Sem nenhuma pressa cheiro a entrada onde a tatuagem se esconde, arrasto meus lábios através dos pelos fininhos que descubro estarem nascendo ali, aspiro com força o perfume que ele guarda, deixo alguns beijos, chupo o doce da pele e o prazer em fazer isso é tão grande que quase me desmancho em um gemido. Não sei se ele já me merece entregue assim, então me seguro mais um pouco.

“Esse perfume doce e sensual…” Escuto Jonas confessar.

“Vai, fala.” Incentivo ainda preso a tatuagem que me mantém ocupado.

“É sedutor na medida. Instiga… Me hipnotiza.”

Eu paro o que faço para olhar como o rosto do meu militar se afunda na barriga e pela cintura do menino em pé sobre nós dois e sorrio ainda mais apaixonado. Não me preocupa vê-lo adorar outro corpo, outro cheiro, outra pele. Nós homens somos a extensão do outro. Estou em Rafael assim como ele está em Jonas e não há nenhuma vírgula entre o que sou e o que somos. Aqui, dessa forma, como deuses se adorando, somos gigantescos e não acabamos nunca. É seduzido pela força que descobrimos nele que me coloco de joelhos assim como o meu militar estava ficando e na mesma altura nos olhamos por um segundo inteiro antes que nossas bocas se encontrem em um beijo que deixa claro que o quanto nos amamos. Não é um problema para Rafa servir de moldura para a guerra que a minha língua trava com a língua do meu namorado, ele mesmo segura cada uma de nossas nucas com absurda firmeza e dita a direção e que ritmo devemos adotar. Às vezes mexe demais a nossa cabeça e força nossas bochechas contra o tecido estufado do short que ainda permanece preso ao corpo. Dá pra ver que ele está completamente duro agora e nem poderia ser diferente. Parte importante da excitação de alguns está em saber seu poder. Ele sabe que é, sim, viciante e usa disso. Abusa.

Preciso parar o beijo para ir de novo até a tatuagem que segue me chamando e vejo o galego se levantar já com a mão agarrada na rola. Se alisa, aperta, afunda a mão e me deixa ver tirando tudo para fora do shortinho. Sua vara rosada enorme cai sobre minha testa e mela meu nariz com a baba que já escorre quando se escorrega e se prende uma vez que é forçada contra o meu queixo. A minha boca já alisa o couro quente e cheiroso, mas tem outra vindo. Ele mesmo enfia a mão apressada dentro do short do nosso amigo e busca o que ele tem ali como oferta essa noite. Joga para fora com saco e tudo e o que se desprende bem no meio da minha cara é amarronzado tomando emprestado a cor do resto do corpo, é grossa com uma cabeça mais clara exposta, tem veias grossas pela extensão e mede 18 centímetros com facilidade.

Tenho sobre mim dois homens de moldes diferentes, contornos diferentes, sentimentos diferentes, mas com picas praticamente iguais se não fosse a cor única de cada uma delas. O rosado de Jonas se avermelha quando bombeia muito sangue e a amarronzada de Rafa fica mais escura, mais densa e hipnotiza enquanto pula sozinha se esfregando no meu nariz. As duas ocupam minha cara inteira e tudo o que consigo respirar embaixo dos dois homens é o cheiro que eles carregam nas virilhas. É forte e doce, impregna de um jeito delicioso. Queria conseguir engolir as duas, mas preciso entender que sou humano. Abocanho Rafa como posso. Melo bem a cabeça, masturbo a base com calma, com carinho, aperto as bolas pequenas, porém macias, e mamo com a experiência que me trouxe a rola do meu namorado. Essa eu engulo fácil. Jonas gosta do calor da minha boca. Se enfia com rapidez, se prende dentro dela, se mexe lá dentro, me engasga pra mostrar que aguento e me deixa livre pra respirar com o queixo babado. Rafa volta, segura o mesmo queixo o seu amigo babou segundos antes e se enfia com força, me engasga de primeira, mas me segura e se afunda na garganta. Faz doer, é claro. Não é confortável, mas é adorável. Gosta quando me deixa tossir e rir para a cara de tesão do amigo militar ao lado.

“Quem me dera ter uma boca assim sempre pronta” escuto dele o que já escutamos de outros homens.

“Você não é o único que deseja isso…” Jonas fala recompensando meu esforço com os olhos grudados nos meus enquanto alisa meu queixo inteiro molhado de saliva e mel de rola. “Só eu tenho total direito de uso sobre a delícia que ela é. Só eu faço o que quiser aqui. Usa quem eu quero… e quando quero.”

“Que tesão vocês dois” Rafa solta em seu primeiro gemido. Até ali estava contido e só respirava pesado.

“Quer mais? Vai nessa, maninho. Vem cá, eu te ajudo. Bora fazer esse safado engasgar na pica?”

Sem precisar de respostas o meu homem toma em uma das mãos a pica preta que não cansa de pulsar sempre molhada e enfia até onde consegue dentro da boca do homem que faz de brinquedo. Engasgo, volto a tossir de boca cheia, me contorço de joelhos, aperto as coxas firmes do menino, deixo as lágrimas escorrerem pela bochecha avermelhada e me faço ser ouvido em grunhidos abafados. Eles gostam e querem me ver engatado. Jonas ordena que eu seja fodido assim.

“Ele aguenta, Rafa. Mete, porra! Taca pica nessa boca, deixa ele escapar, não. Num quer duas rolas na boca? Não gosta de ser dividido por dois machos? Então toma, seu cachorro.”

O moleque se inspira. Agarra minha nuca, vai se enfiando como se minha boca fosse uma bunda, bate a bola no queixo e se sente dono de mim.

“Isso, cara. Tá vendo? Ele aguenta. É assim que eu faço todo dia. Coloco pra mamar de manhãzinha desse jeito. Se não aguentar, pode chorar. Na minha pica pode tudo.”

O moleque geme.

“Vai, rebola na cara dele. Dá pra ver que eu tô adorando o que você faz com ele?”

“Si… S…Sim! Caralho, eu tô todinho dentro.”

“Dá pra ver, Rafa? Consegue ver o que você faz com a gente?” A fala de Jonas sai quase cuspida na cara dele. Se curva um pouco enquanto fala por ser mais alto e segura o rosto do meu malvado com as duas mãos como quem implora por uma resposta.

“Dá. É claro que dá.” Rafa fecha os olhos e se deixa de boca aberta quase roçando os lábios de Jonas enquanto fala. Se estica porque está ali se enchendo de tesão em manter o militar ocupado e a minha boca toda cheia de pica.

“Eu sei que você está nos usando” Jonas responde quase beijando o moleque que tem nas mãos. “Quer prazer? Pede. Quer usar o meu macho? Eu deixo. Mas não esquece…”

Rafa suspira perguntando o que não é para ser esquecido. Eles estão quase se beijando. Mesmo preso a rola consigo assistir o que fazem.

“Com o fogo eu não brinco… Eu manipulo.”

É só terminar de falar que sua língua cheia do sabor e da temperatura que eu conheço bem se enfia inteira dentro da boca do carinha que tem nas mãos. Beija com força, se enfia na boca como ele faz com o pau em mim, cuspe nele e busca a saliva de volta, morde os lábios e suspira coisas que eu não entendo lá de baixo. No beijo Rafa quer arrancar as roupas do meu militar e se afasta de mim para conseguir isso. Respiro com a boca quase dormente e assisto os dois homens perdendo as peças que sobram aos poucos. Se engolem com violência com a mesma força de dois ursos em batalha. Tem mãos que apertam os músculos dos braços, tem coxas que se dobram dentro da outra, tem dedos cravados nas curvas das costas, duas cinturas que se grudam, dois peitos inflados que roçam e os suspiros que se misturam. Eu poderia ver essa luta viril por horas para definir, no fim, que eu saio ganhando. Eu poderia sentar e admirar como eles brigam por mim. Me excita a ideia de ser onde termina a força dos dois. Me deixa ridiculamente duro saber que é dentro de mim que os dois acabarão.

Eles param quando veem que vou me despir. Prestam atenção lado a lado como aliados. São cúmplices dessa putaria. Eu tiro minha camiseta ainda de joelhos no chão, mas levanto e a minha pica está estourando o short. Desço essa peça e a cueca luta para segurar meu tesão. Rafa sorri.

“Você é grandão, também. Coisa linda!”

“Lindo é peladinho. Tira tudo, meu amor.” Jonas ordena carinhoso.

Faço o que ele pede e viro de costas para expor a bunda quando descer a cueca. Eles babam por mim. As rolas estão pulsando e da cabeça de cada uma delas uma gota cristalina de puro mel se pendura. Não dá tempo de sorver tudo isso porque eles me agarram quando penso em voltar a minha posição. Os dois me beijam ali na sala. Jonas vai ao pescoço, quer marcas avermelhadas ao longo da pele alva. Rafa preenche minha boca com seus lábios grossos. Me chupa, me deixa chupar. Suspira, diz que beijo bem, vai ao pescoço e deixa o meu homem me beijar. Grunhi na minha boca dizendo o que já sei: que ama minha língua, que ama meu gemido, que ama minha saliva. Os dois me beijam e há pouco espaço para os nossos queixos que se batem enquanto as línguas lutam para caber entre os lábios de todos.

O bom trato que Rafa me dá continua na porta do meu quarto que ele já conheceu quando foi mais cedo no banheiro. Me força contra a parede chupando o mamilo sensível que enaltece quando aperta meu peito e vejo Jonas ir preparar a cama tirando dela a farda que deixou jogada quando foi se banhar. Aperto o rosto do moleque enquanto ele mama meu peito, digo que tudo bem gemer fazendo isso, ele sorri grudado na minha pele e geme baixinho. Na cama cada um ocupa o lugar que prefere: Jonas afunda a cara no meu cu e me inunda de língua e saliva no rabo. Me chupa ali, me cospe todo, me beija e cheira minhas coxas grossas. Rafa ajoelhado ao lado do meu rosto me faz tossir ao foder outra vez a minha boca. Gostou de ser engolido dessa forma. Pede pra melar bem, pra trabalhar direito na cabeçona, pra apertar as bolas que batem no queixo, pra gemer gostoso. Eu faço tudo o que pede e Jonas às vezes levanta a cabeça pra me assistir ser obediente. Sinto que o custo dessa obediência será alto e doloroso.

“Amo quando você faz assim comigo” eu suspiro no meio de um gemidinho fino ao ser encaixado no colo seguro de Jonas mudando nossas posições.

Me aninha sobre as coxas, me segura pelas costas com os braços grandões traçados por elas, encaixa sua boca no meu pescoço quando minha cabeça tomba para trás e sinto quando o terceiro corpo se junta à composição. O amigo de Jonas senta e cruza as próprias coxas às dele. O que vejo é uma trança de pernas claras e escuras, uma combinação linda de homens. Eles se ajudam em me manter seguro no meio e dois peitos me cercam. De olhos fechados sinto quando tenho o pescoço e o ombros beijados, gosto da sensação de não saber exatamente quem faz o quê. Rafa sussurra no meu ouvido que eu sou uma delícia e Jonas concorda no meu peito que eu sou mesmo.

“Levanta. Ele vai encaixar em você.” Ordena o militar.

Faço o que ele pede e de forma sincronizada eles se movimentam para que a pica fique na reta do meu cu. Ela entra fácil depois do trato que o meu namorado deu e um gemido grosseiro pede saída direto do fundo do meu peito. Rafa se agarra em mim, se movimenta grudado na gente e mete devagarinho até as bolas depois de ir tentando bem devagar. Sento inteiro nele. A rola grandona de Jonas se emaranha a minha e nós dois revezamos na punheta. Ele quer me beijar, ele quer gemer de olhos fechados, mas também quer ver como o amigo trabalha. Espia sobre o meu ombro e sorri orgulhoso de me servir assim para os dois. Eu rebolo suando entre dois peitos que me apertam. Um maior que o outro, um mais duro que o outro. Eles gemem no meu ouvido, cada um tomando seu lado.

“Sua bunda é uma delícia.” Um diz.

“Enfia gostoso nela” o outro responde.

“Caralho, cabe tudo. Que cu gostoso. Vou foder tanto…”

“Geme pra eu ouvir, seu safado. Tá gostoso assim?”

Eu quero gemer o nome deles baixinho, mas só consigo grunhir feito um bicho acuado, e então chega a hora de sentir o outro homem. O que é meu de verdade. Levanto da pica com dificuldade e no jeito para que Jonas se encaixe melhor embaixo de mim e sento nele com força. Já estou aberto, já estou usado e melado até a borda. Ele entra inteiro também e de uma vez. Me arranca um gemido sofrido, agarra meu corpo, se curva inteiro quando mete e rebola dentro, treme as coxas quando me segura com força e crava minha bunda no seu colo. Rafa marca minhas costas com mordidas que machucam, mas faz isso na potência exata para só excitar. A dor que me provoca causa tesão. Um me come, outro me marca. Dois homens me usando da forma como acham melhor. Um sobe a boca e chupa meus lábios enquanto mete e me abre mais, o outro vai deitando meu corpo em seu colo. Jonas gosta quando o amigo faz isso e se ajeita no meio das minhas coxas para mostrar com que violência gosta de trabalhar. Minha cabeça no colo de Rafa vira brinquedo outra vez e a minha boca vai sendo fodida com o jeito e a fome que só meninos nessa idade sentem. A gana dos vinte e dois…

Jonas desce o corpo sobre o meu em pancadas que avermelham a minha pele e fode a minha bunda acostumada com esse ritmo. Às vezes para e pulsa lá dentro. Me deixa respirar, gosta de me assistir recuperando as forças porque diz que eu esboço sorrisos. Mas volta e quando volta, me lasca. Rafa ri dos gemidos grossos que saem dele e Jonas diz, no meio de um bem alto, que homem tem que gemer pro seu ursinho. Ele sabe que eu gosto.

Fico de quatro na cama e cada um soca o tempo que quer e consegue. Vejo Rafa precisar controlar a frequência das estocadas porque numa dessas ele quase goza. Desgruda de mim em pressa e gemendo segura a pica inteiro trêmulo. Eu estou rindo com o rosto caído na cama quando ele deita do meu lado pingando suor e Jonas cai sobre as minhas costas. Nenhum dos três quer gozar ainda, mas cada respiração, cada passada de mão, cada beijo, olhar demorado… tudo nos leva ao ápice. É preciso parar, sentir o sangue correr pelas veias, suspirar fundo e não tocar na pica com movimentos brutos. Aproveito que nenhum aguenta meter ainda e me arrasto até o novinho que usa meu travesseiro para apoiar a cabeça. O peito dele sobe e desce, tem umas gotas de suor descendo o umbigo e eu interrompo o passear delas com a ponta da língua. Passo pelo peito com lambidas, deixo um chupão no mamilo, outro chupão sem marcas no pescoço e me atraco com a boca.

“Você é muito melhor aqui do que nos meus pensamentos.”

“Tá confessando que pensou em mim?” Ele pergunta me fazendo deitar seu peito grudento.

“No caminho para casa hoje cedo e enquanto arrumava tudo. Pensei na sua boca, na possibilidade de beijar você, no jeito que você olha com calma para os outros. Pensei em falar pra Jonas que eu queria tentar contigo.”

“Não chegou a dizer nada?” Eu sinto o cheiro do nosso sexo em seu peito e ele alisa os meus cabelos curtos molhados.

“Nada. Isso tudo é como as coisas devem acontecer, porque eu não combinei nada. A gente nunca combina, na verdade. Se der vontade… Rola. Não gosto de controlar minha vida inteira desse jeito. Não gosto de combinar as coisas. Culpo meu signo, Gêmeos é foda.”

“Vocês fazem isso sempre?”

“Só quando o corpo pede muito.”

“E o que o seu corpo pede agora?” Ele levanta meu rosto quando pergunta, quer me ver respondendo.

Jonas chega com uma garrafa de água e coloca na mesinha ao lado da cama que ocupamos. Senta no espaço onde não estamos deitados, o esquerdo, coloca os braços atrás da cabeça ao se apoiar bonito e suado para assistir a forma como Rafa me segura sobre seu corpo. Eu vi que ele chegou, mas eu quero segurar aquele olhar algum instante.

Me excita a liberdade que Jonas me dá na cama com outro homem para ser sentimental, bruto, absurdamente pervertido ou o que eu mais quiser. É como se a nossa cama ou qualquer outro lugar que comporte meu corpo grande servisse de um território neutro completamente isolado de qualquer realidade. Uma vez nela, podemos ser tudo. Às vezes sinto que ele me permite experimentar dessa paixão momentânea que somos capazes de sentir, que às vezes também experimenta dela. Me excita saber que o homem que acorda ao meu lado todos os dias me ama mais quando somos livres juntos, quando somos muitos assim desse jeito.

“Me diz…” Insiste Rafa. “O que o seu corpo pede agora? Eu tô doido pra saber o que é que você tá guardando nessa cabecinha aí.”

“Goza dentro?” Digo sem rodeios. “Eu quero sentir Jonas metendo no meu cu leitado por você. Faz isso? Leita meu o meu cuzinho?”

Não é que eu precisasse implorar por isso para que o moleque saísse de baixo do meu corpo e corresse para a missão que eu tinha dado com olhos certeiros e pidões de um safado treinado. Não era exatamente o que eu pedia, afinal ele estava com cara de que poderia fazer qualquer coisa por mim, mas era como eu pedia.

Com facilidade montou minhas coxas, abriu minha bunda com os dedos ligeiros, tomou tempo para ver o que eles dois tinham feito comigo e foi se encaixando de novo. Perdi a conta de quantas vezes senti aquele cara me penetrado como se fosse a primeira vez, indo devagar abrindo caminho, encaixando primeiro a cabeça e seguindo para o corpo da pica, torcendo ela dentro pra cavar mais fundo, dando reboladas que terminam em um encaixe difícil de ser desfeito. Jonas me ampara na dor. Depois que entram e saem várias vezes fica mais fácil arder na penetração demorada. Se com uma mão toca uma punheta sem a velocidade suficiente para chegar ao gozo, a outra ele me estende e me deixa deitar o rosto sobre a palma. Me acaricia a bochecha, solta no ar olhando os meus olhos um “eu te amo” dito baixinho, me manda um beijo quando aperto meus olhos sentindo dor e diz da mesma forma que eu deveria empinar pra ele, deveria me abrir mais.

Rafa geme solto agora e toda vez que suas coxas treme eu acho que ele está gozando, mas não me molha e não se derrama. Os seus gemidos de menino tomam forma e eu sinto que nessa noite o prédio inteiro vai nos ouvir gritar. Ele salta sobre o meu corpo e aterriza afundado até o talo, me faz gemer mais alto, me faz lacrimejar e sorrir ao mesmo tempo.

“Vai, safado. Goza em mim” eu peço. “Tô sentindo você molhado. Vai gozar. Joga tudo dentro. Bem fundo. Vai, leita. Goza pra mim!”

Ele geme mais alto, aperta minha cintura, emoldura meu quadril, arranha minhas costas. Num quase grito eu sinto. Está lá. Todo o leite jovem dele está dentro de mim numa jatada tão forte que faz meu corpo inteiro queimar numa injeção de êxtase e vitalidade. Tenho a impressão de que ele me alimenta assim, que me nutre. Deve ser essa a forma mais pura de se conseguir energia.

“Caralho! Gozou pra porra. Isso, Rafael. Isso! Que delícia.”

E sem forças ele cai sobre as minhas costas. A pica ainda enterrada entre as minhas nádegas se demora a amolecer e eu tenho medo de acabar vazando a porra que ele depositou, mas não o expulso. Não mesmo. Deixo que me abrace, que esfregue seu rosto suado em minhas costas, que gargalhe trêmulo terminando de gozar, que me morda enquanto geme, que se mostre sensível. Ele cai pela lateral como um corpo em derrota, mas dizendo o contrário disso seus olhos e o sorriso satisfeito desejam uma vitória, o gozo do homem feito. Ainda deitado na cama que não é sua me assiste ter o corpo arrastado pelo gigante Jonas. Sou tomado em seus braços musculosos, sou carregado até o espelho do guarda-roupa que é exatamente ao lado da cama e meu rosto encontra a minha própria imagem refletida nele. Quase me beijo assim. Meu suor faz minha pele escorregar e ajuda o roçar excitante do galego nas minhas costas. Ele usa da porra que agora escorre pelas coxas e se enfia como o amigo estava fazendo minutos antes. Não preciso me segurar, mas se precisasse não teria forças para isso. Dois homens enormes me comem noite adentro sem medo de serem demais para mim e tudo o que consigo fazer agora é me manter aberto e gemendo alto. O que Jonas me serve é grosso e forte como é a paixão que sente por mim. Mete me fazendo olhar nossos reflexos, geme no ouvido também olhando a imagem de rafa esticado na cama refletido ali, transpira e me rega com seu suor, treme dentro do meu cu e em poucos estocadas junta a sua porra com a que ainda estava presa ali. Faz isso aos urros.

“Como foi gostoso. Caralho, meu lindo… Como você é delícia. Que bunda gostosa. Toda leitada, então… Ficou toda macia. Olha quanta porra…”

“Me diz… Não foi gostoso? Eu adorei você assim. Quero mais, meu galego.”

“Parece que tem um litro de porra dentro desse cu.”

“Não duvido que tenha. Caralho, eu não aguento.”

“Te deito, meu lindo?”

“Me deita. Mas olha isso aqui. Jonas, tem porra pelo chão todo. Que exagero. Vocês dois fizeram um estrago.”

Olhamos o estrago e só sei rir. Ele me deixa escorregar pela cama e outra vez o peito se Rafa me serve de abrigo. Ele ainda está suado, ainda tem o cheiro da nossa trepada grudado na pele, ainda tem o sorriso satisfeito nos lábios e me acaricia as costas com a intimidade de alguém que sabe ficar depois da foda. É ousado em me beijar a testa, fazer uma carinho na lateral do meu rosto e dizer que eu fico lindo assim suado e comido.

“Não fala isso” suplico.

“Desculpa. Falei o que não devia?”

“Ele acha que as pessoas ficam mais bonitas assim depois da transa” Jonas se adianta em falar e pegar a garrafa de água. Tome um gole, passa a garrafa e Rafa toma também. Me serve do mesmo líquido que os dois bebem e eu faço isso quase que sem precisar levantar do peito.

“Eu adoro essa carinha de satisfação. Os olhos vermelhos, a boca rosada… E você fica bonitinho pra caramba assim.” Rafa insiste.

“Rafael…”

“Vou te elogiar toda vez que sentir que posso” ele retruca.

“Banho. Agora.” Eu corro o pensamento dele. “E me ajuda a trocar a roupa de cama. Tá uma bagunça isso aqui. Vocês melaram tudo. Que tanto de porra é esse?”

“É o que acontece quando você deixa dois cavalos deitarem sua cama.” Jonas retruca em defesa, mas gosta do que digo e fica todo convencido.

Encontro as mãos de Jonas no caminho para o banheiro e grudo nele ao entrar no box. Nos beijamos enquanto Rafa chega sorrateiro e não pede para entrar no meio. Sua língua é fácil de ser chupada e é educada quando entra na conversa em curso de outras duas. O beijo sob o chuveiro é barulhento, cheio de risinhos e rolas que voltam a ficar durinhas com o roçar delas. Sobra muita espuma do shampoo que usamos o três. Às vezes eu esfrego o corpo sarado de Rafa, às vezes é ele quem me esfrega com o sabonete nas mãos. Ele ousa esfregar as costas de Jonas que se empina um pouco e as duas mãos negras vão parar na bunda do meu namorado risonho. São dois amigos, dois homens. Essa imagem sempre me deixa fascinado. Eles se beijam sem mim algumas vezes. Eu sempre vou achar gostoso ver meu homem beijando outro. Eles se alisam molhados, se lambem, chupam os lábios um do outro e dão tapas como repreensão para as maiores ousadias, mas também se olham demorado como quem confessa que é muito doido que estejamos os três enfiados em banheiro depois de uma trepada nervosa como foi aquela.

A janela do quarto está aberta porque quase sempre acho essa cidade abafada demais. Vem dela uma claridade sútil que ilumina parte do ambiente e é sob esse fiapinho de luz que Rafa começa a se vestir. Sua pica bonita e limpa se pendura entre as coxas escuras enquanto ele ergue a perna voltando para dentro da cueca branca e depois o short. Demora em colocar a camiseta porque também deve achar que está quente essa madrugada. O relógio que Jonas coloca de novo no pulso por ter tirado em algum momento antes da transa diz que passam poucos minutos das quarto da madrugada. O meu galego se aninha só de cueca com a nossa coberta cobrindo até a cintura e eu estou por ali pronto para me vestir também. Sei que Rafa não quer ficar. Ele busca os tênis na sala sozinho enquanto o militar chama minha atenção.

“Eu achei que ele ia dormir com a gente.”

“Eu também achei isso” digo. “Será que não gostou de alguma coisa?”

“Impossível” ele fala muito certo do que acha. “Você é perfeito. Deve estar sem jeito por minha causa.”

“Duvido muito. Você tornou tudo melhor, ele estava mega confortável com a gente. Se estivesse, sei lá, incomodado ou algo do tipo não estaria grudado na sua boca lá no banheiro daquele jeito.

“Isso é ciúme?” O militar provoca.

“Ciúmes? Depois de ter sido comido gostoso por ele?”

Jonas me puxa com medida brutalidade e me faz cair em seu peito ainda frio por causa do banho. Ele está cheiroso e começa a encher minha cara de beijos e cheirinhos enquanto rosna.

“Você quer pegar todos os meus amigos, seu sem vergonha? É isso? Toma cuidado, seu safado.”

Levava mordidas no queixo quando Rafa volta com a camiseta pendurada no ombro direito e nos olha cheio de uma confiança que não se encontra em todo mundo. Se curva na ponta da cama, monta sobre ela e engatinha até perto de nós risonho.

“Vale a pena alimentar aquela lenda?”

Primeiro eu e Jonas rimos. Ele se refere ao apelido que lhe deram e que tatua o final da sua barriga. Eu quero dizer olhando dentro do escuro dos olhos dele que acho mais que isso. Ele é mais que viciante. Bem mais. Quero dizer que ele é perigoso. É do tipo de droga que chega mansa, seu efeito é calmo, mas termina numa explosão e faz querer isso permanentemente. Não preciso das respostas do meu namorado para saber que ele também acha isso.

“Sabe que… Estava aqui pensando agora mesmo sobre isso.” Fingi casualidade mesmo me entregando com o ar de desdém.

“Vai, fala.” Ele quase ri ainda ali pelo cantinho da cama.

“Talvez a gente precise conversar sobre essa lenda que criam aí. Não acha, Jonas?”

Ele solta um “aham” quando me direciono a ele e pressiono pelo mesmo ar de desdém que eu ainda seguro na cara. Nosso amigo, risonho e ciente de que eu lanço uma proposta com isso, engatinha até perto do meu rosto e fala ao ponto de encostar seus lábios nos meus. Jonas gosta do que vê.

Outra vez quero dizer na sua cara que é, sim, viciante, que sua pele tem um cheiro e um sabor diferente dos outros, que sua boca grande se abre perfeitamente para o beijo e que sua língua é macia e muito saborosa. Quero dizer que sua axila no alto do meu rosto libera uma substância que por pouquíssimo não me vicia e me faz pedir pra ficar sobre a cama onde senta, que se deite sobre mim, que durma em nossos corpos. Quero dizer tudo e quero dizer na frente de Jonas, mas calo.

“Quer saber? Não sou lenda nenhuma. Não pretendo ser. Sou pouco pra isso. Sabe o que sou?” Ele não tem resposta de mim porque estou com a boca entreaberta ansiando o momento do beijo. “Sou só um homem que esteve aqui e adorou ser usado por vocês dois. Só isso. Não se enganem…”

“Nos enganar?”

“Sim, não se enganem. Não sou nenhum inocente. A carinha é bonitinha, tenho pouca idade, mas já estive muitas vezes nesse mesmo lugar. Fui usado, foi gostoso, salvei a noite de vocês e agora… Bom… Seguimos. Te vejo na pelada, né?” Ele termina falando para Jonas.

Penso que falar qualquer coisa depois da fala de Rafa vai entregar demais a minha vontade em tê-lo comigo outra vez e mesmo que agora eu me demore tempos explicando que nada daquilo foi realmente planejado, que nunca é, ele vai continuar achando que não passa de um fetiche nosso.

“Poderia estar beijando minha boca e não perder tempo falando essas besteiras.”

Ele ri, Jonas não entende muito bem o que rolou e Rafa, mexendo as chaves do carro dentro do bolso, diz com a cara e o corpo que vai embora.

“Quem me leva lá embaixo?” Pergunta sério.

Jonas imediatamente fecha os olhos e finge apagar. Nós rimos, mas ele ergue o tronco em seguida para abraçar Rafa enquanto lhe beija o rosto e diz que eu vou descer. Diz, também, que no domingo mais fácil ele vai colar no futebol. Eu penso que não é um tarefa difícil ter aquele rosto bonito por perto em mais alguns segundos, então me visto básico, carrego o celular comigo pelo corredor e nas escadas ele desce roçando a lateral do seu braço no meu. A rua está vazia, a portaria completamente silenciosa e o carro dele está perto do portão, mas pelo lado de fora. Antes de deixá-lo lá, abro os meus braços pedindo sem medo um último toque e ganho, para minha sorte e prazer, o corpo sarado dele completamente junto ao meu. Faz questão que nosso abraço seja assim. Parece que me come de novo e a sensação é literalmente a mesma. Meu cu ainda se abre no formato do seu pau e a minha bunda arde depois do nosso sexo. Ele cheira meu pescoço e por estar ali beija a pele macia e alvinha com a sua boca e lábios grandões. Suspira em mim como se assim eu entendesse tudo o que se passa na sua cabeça e para um minuto inteiro olhando os meus olhos.

“Quantas vezes já ouviu dizerem que tudo em você é viciante?” Digo, enfim.

Ele sorri, é claro. Não é modesto no olhar. Nem diria para ser caso me perguntasse.

“Se rendeu rápido demais” ele diz.

“Muitas?” Eu insisto.

“Algumas, mas não muitas.”

“Isso não responde nada” eu digo.

“Diga você, então. Quão viciante eu sou?”

Como move os lábios em cada palavra, como mexe os ombros nus porque a camiseta ainda está pendurada, como respira na minha cara, como desce as mãos nas minhas costelas e chega logo na cintura, como me puxa suavemente sem medo de sermos pegos na madrugada sob a luz amarelada e fraca de um poste isolado, como o seu cheiro ainda é presente mesmo depois de ter usado o meu sabonete, como as pontas dos seus dedos são quentes, como trava o queixo esperando a resposta, como seu quadril se direciona e encosta o meu, como o seu pau duro outra vez me cutuca. Tudo em Rafael me lembra que eu tenho tempo, que eu tenho desejo e que tudo pede outra vez por ele.

“Viciante ao ponto de me fazer querer ter o poder de voltar no tempo e te ver de novo entrando pela sala com esse sorriso convencido.”

Me mostra que estou certo quando gargalha baixinho e me cede um desses beijos inesquecíveis. Molha todo meu lábio com saliva pesada e chupa tudo que tem pela frente. Termina sempre de olhos abertos segurando nosso olhar como um ímã e diz com sua boca cheia de graça e dentes lindos que…

“Você tem esse poder. Não sabia? Faça uso dele. Mas não hoje, não agora. Quero ver vocês sentirem a minha falta.” Diz calmo, lento e bem baixinho.

“Quando?” Pergunto.

“Abstinência é fome.” Ele diz deixando meu corpo no portão. Completa piscando lá da porta do carro. “Ela deixa tudo mais gostoso, não é?

“Não inventa.” Lembro que estou com o celular ainda no bolso e tento chamar a atenção de Rafa que já vai saindo. “Quero tirar da sua boca a ideia de que só serviu de fetiche. Não vai deixar nem seu número?”

“Como se vocês não soubessem onde me encontrar” Me responde assim antes de acelerar e me deixar um sorriso através da madrugada.

Como esteve ao longo da noite, aqui ele também está certo. Eu sei onde e como encontrá-lo, porém saber demais é sempre perigoso.

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3 Comentários

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  • Responder Ursobranco37 ID:41iht3e3k09

    Puts que cinto foi esse, uma delícia, que vontade de está junto, parabéns!

  • Responder Nelson ID:3c793cycoii

    Caraca que delícia maravilhosa. Acompanhei essa foda com o corpo todo ardendo de inveja , desejando ardentemente estar fazendo parte dela. Parabéns e obrigado.

    • Ursão Puto ID:fx71s2rhj

      Que comentário gostoso de ler. Nossa! Eu que agradeço sua disponibilidade em sentir tesão com tudo isso aqui.