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O artista

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Por

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Nota do Autor: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.
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Dezembro 2020
Samuel acordou, levantou a cabeça para ver a hora no rádio-relógio por cima da esposa que estava dormindo, de conchinha, ao seu lado.
Eram 5:30 da manhã.
Porém Samuel não estava com sono: estava sim com um baita tesão.
Estavam ambos nus debaixo da pesada colcha de plumas de ganso, então Samuel começou a esfregar seu pau na bunda da mulher, enquanto beijava o seu pescoço.
Sabia que Janet, sua esposa, era uma dorminhoca de marca maior e só ia acordar, a muita custa, às 7:30 quando tocasse o despertador.
Porém sabia que ela gostava muito de carinhos mesmo neste estado de meio-dormida.
Colocou seu pau entre as coxas dela e começou a esfregar seu avantajado grelo, intensificando os carinhos no pescoço e no lóbulo da orelha.
Seus esforços deram resultado e ela começou a gemer no sono.
Ao mesmo tempo ele percebeu que a boceta dela já estava molhada com seus humores.
Samuel ajeitou a posição do pau e, pronto, ele tinha entrado na sua casinha.
Janet começou a gemer mais forte, enquanto Samuel aumentava o ritmo do vai-e-vem.
A transa não durou muito, mas foi prazerosa, tanto para Samuel, como para Janet, mesmo que ela não chegou a acordar por completo.
Quando o pau saiu de seu abrigo, Samuel decidiu levantar-se.
Fora da colcha o frio era forte, pois o aquecimento da casa era programado para acender-se somente às seis da manhã.
Sem acender a luz, Samuel catou suas roupas e foi para o banheiro, fez xixi e vestiu o moletom que usava em casa.
Foi para cozinha, só tomou um copo de suco de toronja e comeu alguns biscoitos, pois preferia tomar o café da manhã completo às 7:45, junto com Janet.
Subiu a íngreme escada até o sótão, que fora adaptado para ser seu estúdio e atelier ha pouco mais de um ano.
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A casa onde moravam, em Val-Cenis, nos Alpes da Saboia Francesa, era dos sogros de Samuel.
Por muitos anos fora a casa de veraneio do casal e da única filha, Janet.
Sébastien, o pai de Janet, sempre tivera o sonho de aposentar e mudar de Paris, onde tinha um ótimo apartamento, para esta casa, menor e muito mais espartana.
Assim o fez, em setembro de 2019, quando chegou a tão esperada aposentadoria, chegando até a oferecer o apartamento de Paris para a filha e o genro se mudarem do pequeno apartamento que eles alugavam na extrema periferia da capital.
Porém Marie, a mãe de Janet, agüentou pouco mais de um mês no novo endereço, então deu um ultimato ao marido: ou ela ou os Alpes.
Regressaram então a Paris, antes do jovem casal ocupar o apartamento.
Calhou nesses dias que a firma, onde Janet trabalhava como engenheira, resolveu experimentar o trabalho em remoto com alguns de seus empregados.
Janet, que adorava a casa de Val-Cenis, conversou com os pais da possibilidade dela aderir ao experimento e mudar junto com o marido para lá.
Marie, gostou bastante da idéia, pois isto jogava uma pá de cal sobre as esperanças do marido querer voltar para lá.
Também Samuel achou o máximo.
Ele tinha-se hospedado várias vezes na casa e, quando teve a oportunidade de visitar o sótão, este virara seu sonho de consumo.
Assim eles mudaram para lá em novembro de 2019.
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Dezembro 2020
Samuel estava com vontade de pintar, mas não estava fácil.
Ele gostava de pintar nus femininos, mas gostava de faze-lo com modelos em carne e osso.
Para ele o jogo de luzes e sombras, que se formava nos corpos das modelos, não podia ser percebido em nenhuma foto buscada pela Internet.
Nos primeiros meses de estádia, fizera muitos quadros: era bastante fácil achar alguma jovem turista que, por um valor até irrisório de Euro, se despia para ele.
Algumas com segundas intenções, tentavam até insinuar-se, em vão, pois ele era fidelíssimo à sua esposa, que ficava tranqüilamente trabalhando no quarto abaixo.
Com o avançar da pandemia, porém, ele teve que abrir mão das modelos, e praticamente deixou de pintar.
Passou então, cada vez mais, a compor músicas para games, que era, de fato sua maior renda.
Samuel olhou para fora, através das pequenas janelas de água furtada: tinha nevado bastante durante a noite e a neve se acumulara na frente delas: mais tarde iria limpar.
Acendeu o aquecedor a gás, que aquecia aquela parte da casa, sentou-se ao piano digital, colocou os fones de ouvido e começou a trabalhar.
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Samuel fora um artista desde criança.
Tinha herdado este dom de sua mãe, que fora uma musica polifacética e tinha-lhe ensinado a tocar vários instrumentos desde a mais jovem idade.
Seu pai, por outro lado, era um pequeno comerciante em uma vila perto de Dakar.
Em um período em que os negócios não iam muito bem, o pai de Samuel resolveu aceitar o convite de um seu primo, que morava nos arredores de Paris, e enviou seu filho, que tinha 13 anos na época, para a França.
Os inícios não foram fáceis para Samuel, mas pouco a pouco conseguiu inserir-se neste país, tão diferente do Senegal, não obstante o preconceito que sempre pairava, por causa de sua cor.
Conseguiu regularizar sua estadia, com relativa facilidade, e começou a cursar o liceu artístico, onde descobriu sua paixão pela pintura.
Começou também a trabalhar, como ajudante, em uma loja de instrumentos musicais.
O dinheiro era pouco, mas dava para sustentar-se, sem depender de mesadas do tio, na casa do qual morava.
O ano de 2009 foi bem perturbado para Samuel.
Logo no início do ano veio a trágica noticia que seus pais tinham morrido em um acidente de trânsito em Dakar.
No meio do ano terminou o liceu, e tinha que decidir o que fazer depois.
A verdade é que sentia-se perdido.
Terminou inscrevendo-se no conservatório, para especializar-se em piano.
No trabalho ele tinha ficado amigo do Dantas, um velho senhor que colaborava com a loja, afinando os pianos, e estava passando-lhe, pouco por vez, seus conhecimentos.
Desta forma ele estava bem familiarizado com este instrumento, que apreciava muito.
Também no meio do ano, a esposa de seu tio descobriu que tinha engravidado.
Esta fora uma grande surpresa, pois casados há mais de quinze anos, já pensavam que não podiam ter filhos, o que fora uma das razões para convidar a sobrinho a morar com eles.
Isto levou Samuel a ter urgência de ganhar dinheiro suficiente para alugar um apartamento e ir morar sozinho.
A solução foi sugerida por Brigitte, a mulher que tinha tirado sua virgindade em outubro daquele ano.
Brigitte tinha herdado um piano vertical de uma sua tia que falecera.
Ela estava pensando em vender, mas o marido tinha insistido em leva-lo para o apartamento onde moravam.
É que ele tinha ficado embasbacado com a recente paternidade, e já vislumbrava a filha, que na época tinha poucos meses de idade, tocando os clássicos na sala.
Brigitte acedeu ao desejo do marido mas, quando finalmente o piano foi colocado na sala, deram-se conta que não somente estava desafinado, mas também tinha teclas que não funcionavam.
Assim chamaram o Dantas, que trouxe junto o Samuel.
Quando o Dantas examinou o instrumento, viu que o caso era grave: ia custar caro e não dava para ser resolvido em um só dia.
Brigitte ligou para o marido que estava no trabalho, e ele concordou com o orçamento.
Os dois começaram a trabalhar, no enquanto a Brigitte ficava fuçando por perto, às vezes sozinha, às vezes com a criança a tiracolo.
Samuel achou estranho, pois era mais do que claro que ela não entendia nada do assunto, já o Dantas, que tinha o caracter meio difícil, começou a sentir-se incomodado.
O dia seguinte, quando iam voltar para continuar o serviço, o Dantas mandou o Samuel sozinho:
– Não agüento aquela enxerida grudada na gente!- disse, como explicação.
Quando Brigitte viu chegar Samuel sozinho, perguntou sobre o colega.
– Ele teve um imprevisto, e não pôde vir. Mas não se preocupe, que eu dou conta do recado.-
Brigitte não somente ficou por perto, como começou a insinuar-se.
Samuel acabou cedendo ao charme de Brigitte, que era uma loira gordinha e bonita, e acabou no tálamo nupcial junto com ela.
Quando ele se despiu e ela viu o tamanho da ferramenta dele, quase caiu para trás.
– Nossa, eu nunca vi, ao vivo uma coisa assim. Tua namorada deve ser uma felizarda!-
– Na realidade sou virgem.-
– Pode deixar que eu dou um jeito nisso. Pode vir com confiança que eu já voltei a tomar a pílula.-
Samuel revelou-se um amante de primeira e o conserto do piano acabou por estender-se por mais três dias, no meio da desconfiança do Dantas.
Samuel e Brigitte tornaram-se amantes, obviamente secretos.
Umas duas semanas após o início do idílio, Brigitte entregou para Samuel um bilhete, com escrito um nome e um telefone:
– Eu conheço este produtor de filmes pornô. Contata ele, pois eu acho que você tem talento e ferramenta para isto. Também acho que é melhor a gente não se ver mais, pois meu marido está começando a desconfiar.-
Samuel contatou o produtor, e foi um sucesso quase imediato.
Assumiu o nome de arte de Lancelot e começou a ganhar dinheiro suficiente para sair da casa de seu tio, antes de sua sobrinha nascer, e manter-se no conservatório.
Ainda no conservatório Samuel descobriu seu talento para compor música, e começou a ganhar dinheiro compondo temas para videogames.
Nas horas vagas conseguia também pintar quadros à óleo, sempre nus femininos, usando como modelos estudantes de um liceu, que ficava perto do apartamento que ele alugara na periferia de Paris.
A esta altura ele já tinha perdido a insegurança e a timidez que ele tivera quando mais jovem, assim que boa pare de suas modelos terminavam em sua cama.
Por falta de tempo tinha parado de trabalhar na loja de instrumentos musicais e de colaborar com o Dantas.
Em 2014 tinha acabado de diplomar-se no conservatório, sua carreira no pornô estava no auge e já ganhava um bom dinheiro com suas músicas, quando foi chamado pelo Dantas.
Seu velho mentor estava tendo graves problemas de saúde e estava pedindo que ele assumisse o negócio.
Samuel então resolveu aposentar o Lancelot, para poder ajudar o amigo.
Não se arrependia em nada de sua carreira de pornô.
Em quase cinco anos tinha participado a uns 500 filmes, sodomizado e possuído centenas de mulheres, mas sentia que já estava na hora de pendurar a chuteira, não obstante ele tivesse somente 23 anos.
Continuava com seu hobby da pintura que, não obstante não fosse muito lucrativa, dava-lhe a oportunidade de comer suas jovens modelos.
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Em uma manhã de junho de 2015, fora chamado para afinar um piano em um elegante apartamento em uma zona central da cidade.
Samuel foi recebido por Marie, uma mulher ruiva bonita e bem conservada.
Ela tinha um corpo cheio de curvas e parecia orgulhosa de seu seio farto, que o generoso decote de seu vestido florido bem evidenciava.
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Depois de Brigitte, não tinha-lhe acontecido nenhum caso de assédio em seu trabalho de afinador e, naquele dia, estava bem saciado pela longa maratona sexual que tivera o dia anterior.
Ele tinha tido a visita, em sua casa, de Lucienne, e sua irmã Pauline.
Lucienne era uma estudante de catorze anos que várias vezes trabalhara como modelo para Samuel.
Ela gostava tanto dos 50 Euro que recebia pelo trabalho, como da pica do Samuel.
Nesta ocasião tinha decidido cabular a aula e visitar o pintor junto com sua irmã Pauline, de doze anos.
Fora uma seção de puro sexo desde às oito e meia da manhã, até as sete da noite, só interrompida por um rápido almoço, e um esboço, em carvão, de um retrato das duas se abraçando nuas.
Nesta ocasião, para se pavonear na frente da irmã caçula, Lucienne tinha ensaiado, pela segunda vez, a sodomia, conseguindo abrigar no intestino uma boa metade do pau do Samuel, para o espanto da Pauline.
Não obstante o desafio da irmã maior, Pauline não quis tentar também a sodomia, para o desaponto do Samuel, que nunca tinha comido uma bunda tão jovem.
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O trabalho no piano da Marie era relativamente simples e Samuel poderia ter terminado bem mais cedo, não fosse a Marie que o rondava, não parando de falar um instante.
Desta forma, Samuel ficou sabendo que ele estava afinando o piano, que o marido herdara dos pais, porque a filha deles, Janet, tinha finalmente decidido aprender a tocar, para aliviar do estresse.
Janet, recém formada em engenharia, já tinha começado a trabalhar em um cargo bem desafiador, e ela queria experimentar se tocar ia melhorar sua exaustão depois do dia de trabalho.
– O que você acha?- perguntara Marie.
– Não sei não! É bem capaz que só vai adicionar o estresse de tentar aprender a tocar. Em todo caso tocar é gostoso.-
Assim dizendo, Samuel sentou no banco e começou a tocar uma bonita e conhecida melodia.
Sem parar de tocar, ele acrescentou, rindo:
– E, já que você me disse que não tem namorado, ela pode escolher um professor gato, e pode dar match.-
Marie riu também e respondeu:
– Você estaria disponível para ensinar?-
– Não, não! Eu não dou aulas eu só afino pianos.-
– Mas você toca tão bem!-
– É, mas acho que eu não tenho paciência para ensinar. Depois, se ela for tão bonita como você, eu não conseguiria concentrar-me.- disse Samuel, que começava a interessar-se pela ruiva.
De fato Marie, além de bonita, transudava sensualidade.
Ela pareceu receber bem o galanteio, e depois de um instante de hesitação, perguntou:
– Samuel, me tira uma curiosidade, você é o Lancelot?-
Samuel ficou surpreendido, pois raras vezes fora reconhecido, assim fora do contexto.
– Sou sim.- respondeu simplesmente.
– Nossa, eu vi tantos filmes teus, e tantas vezes fantasiei com tua pica. Você me mostraria?-
– Só se você me mostrar tua boceta.- foi a pronta resposta dele.
– Eu topo! Vamos para o meu quarto.-
Como para explicar-se Marie acrescentou:
– Sabe, o ano passado eu colhi meu marido em um caso de infidelidade. Conversamos, fizemos as pazes, porém decidimos que eu tinha direito a ter um caso, para estar-mos quites. E, imagina eu ter um caso logo com o Lancelot, meu sonho de consumo.-
Entraram no quarto e logo despiram-se.
Samuel pôde verificar que o corpo da Marie era até mais bonito do que parecera-lhe vestida e também, pela densa mata que cobria-lhe o púbis, que era ruiva natural.
– Marie você tem um corpo espetacular!-
– Pois é! Nada mau para uma coroa de cinqüenta e dois anos. Não é? Parece que teu pau também gostou.-
De fato Marie atiçara-lhe um grande desejo de possui-la. Esta mulher parecia emanar sensualidade por todos os poros.
Samuel sue aproximou, para beija-la mas foi parado por ela:
– Espera! Antes quero fazer uma coisa.-
Ela foi até a cômoda, abriu a gaveta e tirou de lá uma fita métrica de alfaiate.
– Quero ver se o tamanho é aquele mesmo ou se trata de uma propaganda enganosa.-
– Deixa de ser criança, Marie.-
– Sem medida sem boceta. Eu nunca acreditei nesta publicidade: se for acima dos 32 cm, vou te dar o cu também.-
– Tá bom! Meça. Por sua conta e risco.-
– Ele é bem grosso. Vou medir a circunferência também.-
Ela se ajoelhou pegou o pau na mão deu-lhe um beijinho e mediu a circunferência.
– Então circunferência 15 cm. Puta merda, tomara que o comprimento seja menos de 32 cm, senão vai doer pra cacete!-
Mediu o comprimento e exclamou:
– Comprimento: 35 cm. Estou fudida!-
– Guarda esta porra desta fita e vamos para cama!-
Marie jogou no chão a fita e beijou na boca o amante.
Depois deitaram-se na cama e logo fizeram um sessenta-e-nove.
Quando Samuel abriu a densa mata de pelos púbicos deparou-se com um dos maiores clitóris já vistos.
Beijou-o, chupou-o e disse:
– Caramba, você tem um grelo bonito e enorme.-
Marie tirou o pau de sua boca e respondeu:
– Porque você não viu aquele de Janet, minha filha: aquele, sim, é enorme. Mas por favor, continua chupando, que está gostoso.-
Samuel trabalhou com a boca a boceta e o grelo da Marie, até ela alcançar um orgasmo.
Depois deitou encima dela e a amou, na mais clássica das posições, no enquanto a beijava apaixonadamente.
Gozou copiosamente na boceta dela, e depois ficaram algum tempo trocando carinhos e conversando.
Logo o pau dele recobrou vigor e amaram-se de novo, desta vez com Samuel deitado encima das costas dela.
Continuaram assim até o inicio da tarde.
Foram para cozinha, nus, fazer um lanche e depois voltaram para o quarto para continuar.
Já era noitinha quando Marie, olhando para o rádio-relógio soltou um gritinho.
– Nossa, Sébastien já está para chegar. Depressa: veste roupa e sai.-
– E teu cuzinho como fica?- respondeu Samuel, já começando a vestir roupa.
– Me manda teu endereço que eu venho te visitar um dia destes. Pode sossegar que, comigo, promessa é dívida.-
– Está bem!-
Samuel terminou de vestir-se, deu um último beijo à sua amante, e saiu depressa.
Já no metrô enviou o endereço para Marie.
Chegou em casa comeu alguma coisa, tomou banho e foi dormir.
Na manhã seguinte, depois de sua costumeira corrida, sentou ao piano digital e, fones no ouvido, começou a trabalhar na composição.
Estes dias de fim de primavera eram fracos para o negócio de afinador e não tinha marcado com nenhuma modelo, assim que hoje podia concentrar-se no piano.
Quase levou um susto quando escutou a campainha.
Quando abriu a porta deparou-se com Marie.
Ela tascou-lhe um beijo depois disse:
– Vim pagar minhas dívidas. Posso entrar?-
– É claro.-
Ela foi direto ao cavalete, levantou o pano que cobria a tela, e ficou observando o esboço das duas irmãs, que Samuel fizera dois dias antes.
– Interessante! Você tem alguma obra acabada para me mostrar?-
– Sim.-
Samuel pegou a maleta na qual guardava as pinturas, para levá-las à galeria onde costumava expor para a venda, abriu-a e puxou para fora quatro pinturas.
Marie as examinou, depois disse:
– São realmente bonitas. Você só pinta nus femininos?-
– Sim.-
– E consegue vender?-
– Sim. Eu as exponho em uma galeria no Marais e consigo comprador quase sempre.-
– E ganha bem com isto?-
– Na realidade não. Entre a comissão da galeria, matéria prima, e o cachê para as modelos, pouco sobra de ganho. Eu faço mais porque gosto, e porque me dá ocasião de comer as modelos.-
Rindo, Marie respondeu:
– Você utiliza modelos profissionais?-
– Não. Quase todas são estudantes do liceu que fica aqui perto.-
– São menores de idade?-
– A maioria sim.-
– Não tem medo de problemas legais, ou de alguma gravidez acidental?-
– Bom, eu corro algum risco do ponto de vista judicial, mas não de gravidez, porque sou vasectomizado.-
– E se no futuro quiser ter um herdeiro?-
– Já tenho meu esperma congelado.-
– Puxa, você pensou em tudo!-
Marie riu e acrescentou:
– Agora, porém, vamos ao que interessa.
Marie abriu sua bolsa, tirou de dentro algumas cédulas já separadas, e as entregou ao Samuel.
– Ontem na pressa esqueci de pagar-te pela afinação do piano.-
– Muito obrigado, vou te preparar o recibo. Desculpe a formalidade, mas eu tenho que prestar contas ao Dantas, meu sócio.-
Marie esperou que Samuel preparasse e lhe entregasse o recibo, que guardou cuidadosamente na sua bolsa, então disse:
– Agora vem a outra dívida que tenho…-
Começou a despir-se e, uma vez nua, virou-se mostrando o belo traseiro para o Samuel.
Em um gesto quase obsceno, abriu as nádegas, e mostrou o ânus para ele.
– Meu buraquinho não tem nada de virgem, mas nunca encarou algo parecido com a tua ferramenta. Portanto toma cuidado.-
– Pode deixar!- respondeu Samuel, despindo-se.
Marie foi até a cama, num canto do cômodo, e deitou-se de bruços.
Samuel foi atrás dela e começou a lamber-lhe o buraquinho e Marie começou a contorcer-se pelo prazer.
A um certo ponto ele deitou-se encima dela colocando seu pau na boceta.
– Buraco errado.- murmurou Marie, com a voz entrecortada pelo prazer.
– Se você acha que eu vou renunciar ao aperitivo de tua gostosa boceta, está muito enganada.-
Samuel a possuiu até os dois gozarem.
Ficaram trocando carinhos até Samuel recobrar o vigor, depois ele pegou o lubrificante, que ele sempre guardava no criado-mudo, e começou a lubrificar e dedilhar-lhe o cu, no enquanto chupava-lhe o grelo e a boceta.
Quando achou que ela estava pronta, virou-a de bruços e começou a penetra-la analmente.
Devagar e com muito carinho, seu pau começou a jornada no intestino dela.
Marie gemia pelo desconforto, mas nunca pedira para parar.
Quando alcançou uma certa profundidade, começou um movimento de vai-e-vem cada vez mais rápido, até Samuel gozar.
Ficaram trocando carinhos por um certo tempo até Samuel se recuperar, depois recomeçaram.
A sodomia foi até uma e meia da tarde, quando a fome apertou.
Aí eles se deslocaram para o lado da cozinha do cômodo, sempre nus, e comeram rapidamente alguma coisa.
– Acho que meu cu nunca mais vai fechar!- comentou, rindo, Marie, enquanto mordia uma bolacha.
– Esta tarde eu não vou deixar que ele se feche.-
– Quero ver se o Sébastien vai perceber a diferença, quando comer o meu cu a próxima vez.-
– Quando é que você vai dar para ele?-
– Normalmente uma vez por semana, a maioria das vezes o sábado ou domingo.-
– Me faz um favor?-
– O que, meu bem?-
– Dá teu cu para ele esta noite.-
– Você está brincando?-
– Não, é sério! Se deixa enrabar esta noite.-
Marie pensou um pouco depois respondeu, rindo:
– Está bem! Vai ser esta noite.-
Logo eles voltaram para a cama e recomeçaram a sodomia.
Lá pelas três da tarde, Samuel estava enrabando Marie de quatro, quando tocou a campainha.
Samuel foi atender nu, enquanto Marie permaneceu onde estava.
Ele entreabriu a porta e reconheceu a menina.
– Boa tarde Pauline, que foi?-
– E que o outro dia deixamos um assunto inacabado e eu queria…-
– Pauline, agora não dá! Estou ocupado.-
– Deixa a moça entrar, Samuel!- gritou, lá de dentro, Marie.
– Está bem!- respondeu Samuel – Entra, Pauline!-
Pauline ficou boquiaberta vendo o voluptuoso corpo de Marie, vindo na sua direção.
– Prazer, Pauline, eu sou Marie.- disse ela, dando-lhe dois beijinhos.
– Nossa, você parece jovem para ser uma liceal.-
– Na realidade, ainda não entrei no liceu.-
– Quantos anos você tem?-
– Doze.- respondeu Pauline, enrubescendo.
Marie lançou uma olhada meio torta para Samuel, mas não disse nada.
– Diga, Pauline, porque você veio para cá, sem avisar?- perguntou Samuel.
A menina respondeu, meio sem jeito:
– Eu decidi, também, te dar o cu.-
Marie soltou uma gargalhada e perguntou:
– Tem certeza?-
Virando-se ela abriu as nádegas e mostrou seu ânus, escancarado pela longa seção de sodomia.
– Olha só como vão ficar tuas pregas.-
A menina arregalou os olhos e disse:
– Uau! Que beleza! É isso mesmo que eu quero, para esfregar na cara de minha irmã e ela deixar de me chamar de covarde.-
– Se é isto que ela quer, então vai em frente Samuel! Eu vou ficar assistindo de camarote, tocando uma siririca.-
E assim foi.
Samuel preparou o cu da moça e a sodomizou durante uma hora, no enquanto Marie participava, masturbando-se, beijando os dois amantes, e até fazendo um sessenta-e-nove com Pauline.
Quando Pauline saiu, Samuel e Marie continuaram e seção de sodomia por mais uma hora, depois Marie informou que estava na hora de ir embora.
Debaixo do chuveiro, Marie enfiou seu punho inteiro dentro do próprio cu, dizendo para o amante:
– Olha só o que consigo fazer agora!-
Despedindo-se do Samuel, com um beijo, na porta do apartamento Marie disse:
– Pode deixar que, chegando em casa, eu dou meu cu para o Sébastien.-
Marie começou a vir para o apartamento do Samuel várias vezes por semana. Lá eles se amavam e, de vez em quando, faziam uma seção de sodomia.
Nestes casos Marie fazia questão de dar o cu, logo em seguida, para o marido.
Em fim de Julho tanto Sébastien, como Janet, tomaram as férias.
Como era tradição na família, todos viajariam para Val-Cenis, para passar umas três semanas fazendo caminhadas e desfrutando da beleza natural dos Alpes.
Marie, porém arranjou uma desculpa, dizendo que alcançaria marido e filha em uma semana.
Na realidade tinha conseguido seduzir o seu amante, prometendo uma semana de pura sodomia em seu apartamento do centro de Paris.
Tinha estocado, às escondidas, comida para uma semana, para que não precisasse sair de casa, durante esta maratona de sexo anal.
Assim que, três dias depois, Janet pegou os amantes no flagra, no enquanto sua mãe era enrabada, de quatro, encima da cama.
Tinha surgido uma emergência no trabalho e Janet tinha sido convocada de urgência no escritório.
Chegando lá, deu-se conta que era uma besteira e poderiam ter resolvido o todo, tranqüilamente sem faze-la dirigir por sete horas.
Diplomaticamente não mandou para a puta que pariu o chefe, o qual, dando-se conta da besteira que tinha feito, queria esconder-se.
Janet apagou o incêndio, e foi em casa descansar, para regressar a Val-Cenis na manhã seguinte.
Quando se deparou com a cena, Janet disse:
– Mamãe! Que é isso?-
Marie que não costumava perturbar-se, levantou e disse:
– Janet, este é Samuel. Obviamente é meu amante.-
Samuel, que tinha se levantado também, se aproximou de Janet, estendeu a mão, dizendo:
– Prazer de te conhecer Janet, eu sou Samuel, tua mãe me falou muito de ti.-
Janet que tinha ficado chocada com o tamanho da piroca do Samuel, não conseguia desgrudar os olhos de lá e apertou a mão do rapaz, sem ter-se recobrado do choque.
Marie, notando o alvo das olhadas da filha, disse:
– Pois é, Janet, é grande mesmo. Você não vai encontrar muitos deste tamanho por aí.-
De fato Janet estava fazendo mentalmente comparações com os paus que ela tinha visto.
Ela não tinha muita experiência em campo sexual, tendo estado com somente três homens, todos eles com o pau incomparavelmente menor a este que estava agora na sua frente.
O maior pau que ela tinha visto, antes daquele momento, era, na realidade, aquele do próprio pai, nas poucas vezes que tinha flagrado seus pais fazendo sexo.
– Mãe, precisamos conversar! Você, Samuel, se importaria em vestir algo e ir para sala ou para cozinha?-
– Sem problema! Vou deixar vocês à sós.- respondeu Samuel começando a vestir-se.
A conversa foi longa e Samuel passou o tempo assistindo um programa na televisão da cozinha.
Já eram oito da noite quando as duas apareceram lá.
Quem falou foi a Janet:
– Então já esclarecemos tudo entre minha mãe e eu. Vou esquecer o desagradável incidente de agora há pouco e te convido para que venhas conosco para Val-Cenis para conhecer meu pai.-
Samuel teria gostado de esquivar-se deste convite, mas, pelo tom da moça, percebia era mais uma ordem do que um convite.
Sem esperar resposta, Janet continuou:
– Você vem comigo. Nós dois vamos sair amanhã de manhã, às 5:30. Minha mãe vai sair depois do almoço para ter tempo de arrumar o apartamento. Sugiro que jantemos alguma coisa, para ir dormir logo.-
Samuel ficou admirado com o espírito prático e o tom de voz sereno da garota.
Comeram uns sanduíches, depois Janet acompanhou Samuel no quarto de hospedes, onde dormiu durante a noite.
Samuel e Janet se encontraram na cozinha às 5:10, tomaram um rápido café e, no horário estabelecido, partiram na Subaru XV da Janet.
Depois de um silêncio inicial, foi Janet que falou:
– Oficialmente você será meu namorado. Você vai dormir no meu quarto. Mamãe jurou que você é um cavalheiro assim que espero que você se comporte à noite.-
– Tudo bem!-
Depois de um hiato de silêncio, Samuel perguntou:
– Quanto tempo preciso ficar?-
– Por mim pode ir embora já amanhã. Só quero que você conheça meu pai, ver a pessoal legal que ele é, e questionar-se se merece o que você está fazendo com sua esposa.-
Estas frases desencadearam uma longa discussão que durou horas, na qual os dois revelaram bastante da própria intimidade.
Quando chegaram na casa de veraneio encontraram Sébastien que estava na varanda tomando um aperitivo.
Pai e filha se cumprimentaram efusivamente, depois Sébastien perguntou, estendendo a mão:
– Você é…?-
– É Samuel, meu namorado.- antecipou-se Janet.
Sébastien franziu o cenho pela surpresa.
– Namorado? Há quanto tempo?-
– Há pouco tempo.- respondeu Janet.
Então veio a pergunta inevitável:
– Como vocês se conheceram?-
Por incrível que pareça, durante as horas de conversa que eles tinham tido, tinham falado de tudo, menos sobre o que responder às perguntas do pai da Janet.
Desta vez foi Samuel, que não gostava de mentiras, que se antecipou, pegando acintosamente a mão da Janet:
– Foi muito embaraçoso! Prefiro não comentar.-
– Está certo. Venham!- respondeu Sébastien, conduzindo o casal para dentro da casa.
Samuel e Janet deixaram suas mochilas no quarto dela, depois se juntaram ao Sébastien na sala/cozinha.
– Deixa que hoje eu cozinho, papai.- disse Janet, indo para o fogão.
Sébastien e Samuel sentaram-se à mesa, e logo recomeçou o interrogatório.
– Me diz Samuel, você trabalha ou estuda.-
– Eu sou artista. Componho músicas e pinto quadros.-
– E isto dá dinheiro?-
– Pintar nem tanto, já compor dá um dinheiro até razoável. Eu trabalho para o business dos videogames.-
– Ah, estou por fora destas coisas. Falando nisso, Janet, tem uma surpresa para você. Depois do almoço a gente desembrulha.-
– Que legal! Adoro surpresas!- e, olhando torto para Samuel, acrescentou – Quando são boas.-
– Estava esquecendo. Eu também afino pianos.-
Sébastien pareceu começar a compreender alguma coisa.
– Por acaso foi você que afinou nosso piano o algumas semanas atrás?-
– Exatamente!-
– Então você conheceu Marie, minha esposa.-
– Sim, e foi graças a ela que conheci Janet.-
– Ah.-
Sébastien resolveu parar por aí o interrogatório e começaram a falar de amenidades.
O almoço correu bem e, graças à intimidade que tinham alcançado durante a longa viagem de carro, foi fácil para Janet e Samuel interpretar o papel de namorados.
Logo terminado o almoço Janet, que não agüentava de curiosidade, perguntou:
– Papai, qual è a surpresa?-
– Já te dou! Venham comigo.-
Todos subiram até o sótão, Sébastien pegou lá uma caixa de papelão comprida e estreita e a levou para a sala.
Samuel teve, então, a ocasião de conhecer e admirar pela primeira vez o lugar que seria, anos depois, seu atelier.
Quando Janet desembrulhou o pacote, deparou-se com um teclado.
Janet foi beijar o pai, no enquanto Samuel, que conhecia bem o modelo, rapidamente o montou.
Começou a tocar, comentando:
– Parabéns! Este modelo é muito bom!-
Passaram uma tarde agradável, conversando e tocando.
Lá pelas tantas Sébastien comentou:
– Engraçado Samuel, me parece de já ter-te visto antes, não sei de onde.-
– Engraçado digo eu! Você e a Marie, são dos poucos que me reconheceram. Eu atuava em filmes pornô com o apelido de Lancelot.-
Sébastien fez uma cara de surpresa e disse:
– Então você é aquele ator superdotado! É todo isto filha?-
– É tudo isto mesmo pai!- respondeu Janet balançando a cabeça com ar enfadado – Mas podemos mudar de assunto?-
Como se não tivesse escutado a filha, Sébastien continuou:
– Me lembro que eu e Marie sempre assistíamos teus filmes. A Marie se admirava com o túnel que ficava o ânus das moças depois que você as sodomizava.-
– Papai, por favor, chega! Não vou comentar sobre isto, porque o Samuel nunca me sodomizou.-
– Ainda não.- comentou Samuel rindo e ganhando uma cotovelada da Janet.
Sébastien também riu e não tocaram mais no assunto.
Quando, pouco antes do jantar, chegou Marie, Samuel se antecipou, abraçando e beijando na boca ela, confirmando ao marido que existia muita intimidade entre eles.
A janta foi esquisita, com Sébastien e Samuel paquerando sutilmente a Marie, e Janet que se remoía de ciúmes.
O mesmo se repetiu depois da janta, quando Samuel tocou vários temas no recém inaugurado piano.
Quando Samuel se despediu da Marie, com um quente beijo de boa noite e retirou-se no quarto de Janet para dormir, esta não resistiu e redargüiu:
– Puta merda, Samuel! Você precisava paquerar mamãe assim descaradamente na frente do papai?-
– Você parece criança, Janet. Você não vê que assim eles vão ter uma noite de sexo bem quente?-
– Pois você vai ficar do teu lado da cama, e ai de você se encostar um dedo em mim.-
– E meu beijo da boa noite?-
– Não vou nem responder!- disse Janet virando de costas na cama.
Se encontraram todos, a manhã seguinte, na mesa para o café da manhã.
Dava para perceber que fora uma noite de sexo para Marie e Sébastien.
Ele parecia destruído, no enquanto Marie, que estava vestindo somente uma longa T-shirt do marido, estava com um ar lânguido.
Marie cumprimentou Samuel com um abraço e um beijo de língua que escandalizou Janet e atiçou o marido.
No enquanto estavam desjejuando, Janet disse:
– Acho que vou levar Samuel até Modane, para ele pegar o trem para Paris.-
– Samuel, por favor, fica mais! Hoje de manhã estou planejando fazer uma boa caminhada, a gente come em um refúgio depois volta à tarde. Você volta a Paris outro dia.- rebateu Sébastien.
– Não! Tenho certeza que Samuel tem bastante o que fazer em Paris.- insistiu Janet.
– Eu acho que vou ficar, na realidade estou tomando uma pausa nesta semana. Assim posso desfrutar de minha namorada, juntinho de mim.-
– Ótimo! Sébastien e eu vamos para o quarto dar uma rapidinha e nos aprontar, e nos vemos em quarenta minutos. Aproveitem para dar uma rapidinha também.- comentou Marie piscando o olho para a filha.
– Vem Janet! Vamos dar uma rapidinha.- disse Samuel estendendo a mão para Janet, que estava roxa de raiva.
Em silêncio Samuel e Janet se aprontaram e foram esperar na varanda.
Os pais da Janet demoraram bem mais dos quarenta minutos, e saíram de casa com semblante satisfeito.
Pegaram o Subaru Forester do Sébastien e foram até o início de uma trilha.
Começando a caminhada, logo Janet pegou distância dos demais, caminhando rápido.
Um certo ponto Samuel, que era bem treinado, resolveu alcança-la.
Quando chegou lá Janet disse:
– Puta merda! É necessário mesmo paquerar mamãe tão descaradamente?-
Samuel riu e respondeu:
– Como você é ingênua! É tudo um jogo e o maior beneficiário é teu pai.-
– E se ele desconfiar que você e minha mãe são amantes?-
– Desconfiar? Ele tem certeza!-
– Como assim?-
– Ele já tem pistas suficientes e, se ele tiver qualquer dúvida, basta uma pergunta direta para tua mãe.-
– O que ele desconfia bastante é se você é realmente minha namorada. Não viu a gente trocar um beijo sequer.-
– Se ele descobriu que você e minha mãe são amantes, não vejo mais porque a gente tem que fingir. E também não vejo e razão de você não ir embora o mais rápido possível.-
– É que eu gostei daqui, também gostei muito de teu pai, e se der brecha vou comer tua mãe de novo.-
Janet parou de golpe.
– Você não vai atrever-se a fazer isto!-
– Me dá uma boa razão para tal!-
Depois de um momento de silêncio, Janet respondeu, quase chorando.
– Porque isto me magoaria muito.-
– Esta é uma boa razão. Você tem a minha palavra!-
– Você não vai querer nada em troca?-
– Não! A razão que você me deu é suficiente. Eu gosto de você e não vou querer que você fique magoada.-
– Não sabia que você gostasse de mim. Dormimos juntos e você não tentou nada.-
– Eu acho que você está fazendo um mau juízo de mim. Eu nunca aproveitaria deste tipo de ocasião.-
De repente Janet se aproximou e beijou Samuel na boca.
– Desta situação sim aproveitaria.- disse Samuel.
Retribuiu o beijo e abraçou a menina.
Quando Marie e Sébastien os alcançaram no refúgio, Janet e Samuel já estavam se comportando como namorados.
À noite Janet e Samuel amaram-se pela primeira vez.
Passaram uma semana divertida, namorando, passeando, escutando Samuel tocar no piano, rindo e brincando em família e, fazendo amor nas noites.
Na semana seguinte Janet acompanhou Samuel para Modane.
No enquanto esperavam o trem, que ia conduzi-lo para Paris, Janet despediu-se com beijos e abraços.
– Samuel, você me promete de não comer mais minha mãe.-
– Prometo!-
– Também não quero que coma mais tuas modelos.-
– Eu prometo! Mas quem vou comer então?-
– Você pode comer a mim, quando você quiser.-
– Uhm, acho que não é suficiente.-
– Prometo que, um dia, vou ter coragem de te dar a bunda.-
Balançando a cabeça Samuel respondeu:
– Ainda não é suficiente.-
– O que mais você quer de mim?-
– Casa comigo e eu renuncio a todas as outras mulheres.-
Surpreendida Janet, pensou um instante, depois respondeu:
– Sim, caso com você.-
Janet e Samuel casaram-se em dezembro daquele mesmo ano e foram morar no apartamento de Samuel.
Decidiram fazer a lua-de-mel em Val-Cenis mesmo, já que Samuel queria aprender a esquiar.
Na noite de núpcias Janet vestiu um baby-doll transparente, com nada embaixo.
Ela deu uma pirueta, mostrando seu lado B para o marido.
– Está gostando de meu presente?-
– Demais!-
– Hoje você vai poder inaugurar meu cuzinho: promessa é dívida.- disse Janet entregando um tubinho de lubrificante para
– Janet, não se sinta obrigada a isto.-
– Eu quero! Não é obrigação.-
Esta noite houve a primeira, de muitas sodomias, do casal
——————
Dezembro 2020
Samuel olhou para o relógio na parede de seu atelier.
Eram sete horas.
Estava de novo com tesão e estava difícil concentrar-se no trabalho.
Decidiu, então, antecipar-se ao despertador da esposa.
Desceu até o quarto, despiu-se, pegou o lubrificante no criado-mudo, e entrou debaixo das cobertas.
Virou a esposa de bruços, deitou encima dela, alinhou o pau com o cu dela e começou a empurrar.
Desta vez Janet acordou e girou a cabeça para procurar a boca do marido.
Beijaram-se por um longo tempo, no enquanto o pau dele deslizava para dentro do intestino de Janet.
– Bom dia, meu amor.- disse ela – Vai, por favor, mete! Que eu quero sentir-te bem lá no fundo.-
– Bom dia, carinho.- respondeu ele.
Com um golpe enfiou seu pau até o talo, causando um gemido dela.
– Vai! Me enraba com força!-
Ele começou a mover-se cada vez mais energicamente, causando gemidos de dor e prazer de Janet.
Depois de alguns minutos Samuel gozou no fundo do intestino dela.
Ficaram assim trocando beijos e carinhos, até que o despertador tocou.
– Hora de levantar, carinho.-
– Eu sei, eu sei.- respondeu Janet desconsolada.
Foram para o banheiro lavar-se e depois tomaram café da manhã.
Às 8:30 Janet voltou para o quarto, onde instalara seu posto de trabalho de home office, e Samuel subiu para o seu atelier, para continuar sua composição.
Um novo dia começava para o casal.
Fim

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