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GÊNESIS – Parte V – A tragédia

3526 palavras | 7 |4.69
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Conto ficcional e fantasioso, se desprenda da realidade e aproveite a narrativa.

Os dois partem a descer a montanha em direção a sua casa. No caminho não trocam uma palavra, Abel andava com um pouco de dificuldade pois sentia o interior de suas nádegas muito dolorido. Caim ia o guiando a frente. Ao chegar, Adão e Ivo estranharam o silêncio, mas nada que os motivasse a questioná-los.
Naquela noite, Caim e Abel não fizeram sexo, apenas ficaram deitado lado a lado, ouvindo os gemidos vindo do quarto dos seus pais. Como uma forma de demonstrar que apesar de seu silêncio Abel não mudara o que sentia por Caim, ele deita-se de forma a dormir abraçado ao seu irmão, os dois se beijam suavemente, como um sinal de que estava tudo bem.
Dois dias se passaram e Adão e Caim se preparavam para partir em outra caçada, onde passariam algum tempo fora. Abel estava perturbado com o questionamento da grande possibilidade de estar fecundado, tinha prometido ao seu irmão não falar nada, mas sabia que a mentira não iria se sustentar por muito tempo. Antes da viajem, Abel pede a seu irmão que o acompanhe para longe da presença de seus pais por um breve momento.
– (Abel) Caim… estou preocupado irmão, será que estou fecundado? E o ovo? Como esconderemos isso de nossos pais?
– (Caim) Eu já lhe falei irmão, se acontecer, nós iremos assumir nosso filho, eu estou preparado, já sou um homem feito tão maduro quando nossos pais.
– (Abel) Eu não se… estou com medo…
– (Caim) Ei, ei… confia em mim, eu vou estar sempre contigo, não importa o que aconteça.
Abel o olha brevemente muito apaixonado depois de ouvir o que o irmão disse.
– (Abel) Certo…, mas você não vai deixar eu te fecundar também?
– (Caim) O quê? Não mesmo.
– (Abel) Mas… se eu te fecundar logo, nossos filhos nascerão com idades próximas assim como nós, assim como nossos pais fizeram.
– (Caim) Abel, eu não quero ser fecundado. Não penso em ser fecundado, eu sou o mais forte, você é da casa, não quero isso pra mim, eu sou o caçador fecundador.
– (Abel) COMO ASSIM? Você mesmo disse que estava preparado! Como pode dizer isso?
– (Caim) Estou preparado para criar um filho, melhor um de cada vez, e já que você fica em casa, você fica servindo pra isso. Eu sou o forte, e você é o pequeno e frágil.
Abel sente uma tristeza em seu interior que o faz lagrimejar, Caim continua o olhando com seriedade, como não se importasse com aquela reação.
– (Caim) Ei eu não disse isso para te chatear, só é a verdade. Não se preocupa que eu vou te proteger de qualquer coisa…
Abel corre dali, não poderia no momento continuar olhando para seu irmão. Não entendia como ele se atrevia a fecundá-lo dizendo que estava pronto para a responsabilidade quando viu claramente não estava nem perto de alcançá-la. Caim vem atrás dele chamando por seu nome, como era mais forte fisicamente, não foi difícil alcançá-lo.
– (Caim) Abel pare!
Caim consegue pegar em um dos braços de Abel o fazendo parar.
– (Caim) Não fique assim, você sabe que eu me importo com você, eu só acho que não precisamos ter dois ao mesmo tempo.
Caim segura o corpo de Abel com força e o traz para si, Abel não reage.
– (Caim) Vai dar tudo certo… só confie em mim tudo bem?
Abel olha com os olhos ainda molhados do choro para Caim que coloca uma das mãos na cabeça de Abel o trazendo para um beijo forçado. Abel apenas deixa Caim invadir sua boca com a língua. Caim então arranca a tanga de pele de Abel e levanta a própria, levando sua mão ao seu pau já duro. Abel começa a ficar ofegante, não estava no clima de transar com seu irmão, mas Caim sabia muito bem provocá-lo. Abel começa a corresponder o beijo selvagem de seu irmão, e Caim entende como um consentimento de que poderia seguir a diante. Caim para de beijar Abel, vira-o abruptamente de costas para si, rapidamente posiciona seu pênis ereto na entrada de seu irmão e mete tudo com força. Abel sente vontade de gritar na hora, mas lembra-se que não estavam tão longe assim da casa de seus pais.
– (Abel) Caim, pare… nossos pais podem chegar a qualquer momento…
– (Caim) Então temos que ser rápidos irmãozinho…
Caim acelera o ritmo das estocadas de seu pau dentro de Abel, retirava rápido e colocava rápido, mas sem deixar que o choque de seus corpos fizesse muito barulho, desacelerando no final e mantendo-se breves momentos profundamente fincado no reto de seu irmão, o que mesmo com o perigo estava fazendo Abel ficar com a visão turva de tanto prazer que sentia. Caim foi feito para lhe dar prazer, e ele fora feito para dar prazer a Caim, pensava Abel. O seu reto ainda estava dolorido por ter sua virgindade sido tirada tão violentamente que agora estava quase dormente, mesmo assim pode sentir quando a semente de seu irmão fora injetada dentro de si, se da primeira fez Abel não tinha certeza se fora fecundado, daquela vez definitivamente ele foi, poria sentir sua próstata que emanava prazer, se contrair absorvendo o sêmen de Caim, o que faz Abel gozar sem nem mesmo tocar no próprio pau.
Os dois ainda conectados, encostam seus corpos, Abel vira a cabeça para trás e Caim o beija. Ao longe, os irmãos ouvem a voz de seu pai Adão chamando por seu nome. Rapidamente Caim se afasta de Abel e ajeita o pênis na tanga, mesmo com o pau duro ficando exposto pela lateral. Olha para Abel que estava vestindo a tanga e percebe que líquido branco escorria pela sua perna, foram muitas jatadas de sêmen.
– (Caim) Abel, está escorrendo…
Abel colhe as gotas com os dedos e leva à boca, Caim se abaixa, levanta a tanga do irmão e leva sua boca ao seu cuzinho, chupando o excesso de sêmen que não havia sido absorvido. Abel se recompõe e eles vão em direção à voz de seu pai. Não demora muito para que ele os encontre. – (Adão) Aí estão vocês, estavam demorando muito. Temos que partir.
– (Caim) Desculpe pai… é que Abel queria se despedir de mim, e eu tive que alimentar ele com meu leitinho.
– (Adão) Ah claro, claro, eu entendo filho, seu pai Ivo também já está alimentado rsrs…
Adão olha para a cabeça do pau do filho, que ainda estava pra fora da tanga, pingando na ponta da cabecinha. Adão leva a mão ao pau do filho, limpando e ajeitando pra dentro da tanga.
– (Adão) Mas agora vamos…
Logo Adão e Caim haviam partido.
No dia seguinte, em uma manhã ensolarada, Abel ajudava seu pai Ivo a coletar folhas espessas para forrar o chão de sua casa…
– (Ivo) Abel, o que lhe perturba meu filho? Tens andado muito calado nos últimos dias, desde a última oferenda.
Abel se assusta com a percepção de seu pai, ele não podia deixar transparecer tanto assim gerando desconfiança.
– (Abel) Não é nada meu pai.
– (Ivo) Ora vamos, fale comigo meu filho, sabes que sempre estou e vou estar aqui para te amparar.
Abel teria que rapidamente mudar de assunto para um outro que abafasse o seu estranhamento.
– (Abel) Pai… por que você e o pai Adão saíram do Paraíso mesmo?
– (Ivo) Ah meu filho, já falamos que queríamos explorar novos horizontes…
– (Abel) Mas em suas histórias, sempre falam que tudo lá era perfeito e que lá Deus falava diretamente com vocês e que tudo era abundante…
Ivo o olha com um olhar pensativo, ele e Adão escolheram esconder o motivo que os havia levado a sair, ou melhor, serem expulsos do Paraíso, mas já estava na hora de contar a história verdadeira, pensou Ivo.
– (Ivo) Filho… venha comigo.
Ivo e Abel caminham por horas, parando para descansar e se alimentar uma vez, ao meio dia. No meio da tarde nublada, eles chegam ao seu destino. Ivo e Abel sobem um pequeno monte…
– (Ivo) Olhe.
Ivo aponta para o horizonte, onde está localizada uma enorme cratera.
– (Abel) O que aconteceu aqui?
– (Adão) Filho, aqui era onde ficava o Paraíso, até ele se desprender da terra e ascender aos céus. Eu e seu pai desobedecemos a uma ordem de Deus e acabamos sendo expulsos do Paraíso. Lá éramos imortais, o tempo não tinha valor, o trabalho não tinha esforço. Mas a desobediência causou nossa expulsão, o pecado original.
Ivo começa a lagrimejar enquanto mantém seu olhar fixo no horizonte.
– (Ivo) Lá daríamos uma vida muito melhor para vocês, me desculpe filho. A culpa é toda nossa, por termos cedido à tentação.
Ivo então olha para seu filho, que estava ao seu lado lagrimejando.
– (Abel) Desculpe pai, eu e Caim também cedemos a tentação e desobedecemos a vocês.
– (Ivo) O quê??
– (Abel) Pai, eu estou… eu fui… fui fecundado por Caim. Eu posso sentir no meu interior…
Ivo leva suas mãos ao próprio rosto, permanecendo calado por um tempo.
– (Ivo) Abel… vocês nos desobedeceram, ainda não estão preparados para criar filhos!
– (Abel) Eu avisei Caim, mas ele não me escuta, eu não conseguiria o parar, ele é muito forte.
– (Ivo) Filho… estais dizendo que seu irmão de forçou?
– (Abel) Não, não pai… eu…
– (Ivo) Você o fecundou também?
– (Abel) Não…
Ivo fica pensativo, com uma expressão de desaprovação, quase raiva. Agora sentia na pele o que deveria ter sentido Deus quando eles o desobedeceram, pensava.
– (Ivo) Vamos voltar, só continuaremos esta conversa quando seu pai Adão e Caim voltarem.
Então chega o dia do retorno de Caim e Adão…
Após os dois casais se beijarem matando a saudade e desfazerem os carregamentos organizando em seu lugar tudo o que conseguiram na viajem, Ivo diz no ouvido de Adão que precisavam conversar em particular. Adão se afasta da casa e Ivo o segue. Ivo estava com o olhar cabisbaixo, triste pelo que deveria relatar ao seu amado Adão, pois assim como ele era o maior responsável pelo Abel, Adão era o maior responsável por Caim.
– (Adão) O que o perturba meu amor?
– (Ivo) Adão, tenho que te falar algo que aconteceu entre nossos filhos.
– (Adão) Fale. Ivo suspira tomando coragem para lhe contar…
– (Ivo) Caim fecundou Abel antes da viagem, ele gerou o ovo a duas semanas. Abel não estava totalmente de acordo e acho que Caim pode ter forçado o irmão.
Adão arregala seus olhos, perplexo, não somente por terem desobedecido, mas por seu pupilo ter usado de força para tomar Abel para si. Eles se olham, na cabeça de ambos se passava uma lembrança de quando foram expulsos por Deus do Paraíso pela desobediência, e como vergonha de sua decisão, eles escolheram não contar a verdade para seus filhos, apenas falando que desobedecer é errado, mas agora era a hora de ensinar que erros têm consequências.
Na casa da família, Abel leva Caim ao quarto dos dois onde haviam montado um ninho em torno do ovo.
– (Caim) Então é real, nós seremos pais…
– (Abel) Irmão, não deveríamos ter feito isso.
– (Caim) Fica tranquilo, eu falo com pai Adão. Agora, vamos aproveitar então que estamos a sós… estou com saudades de estar dentro de você irmãozinho.
Caim puxa Abel para um canto do quarto e o joga contra parede de madeira, se encosta por trás e beija seu pescoço.
– (Caim) Eu pensei muito nessa viajem de caça, me desculpe se eu forcei você a isso Abel… é só que as vezes eu não consigo me controlar, eu preciso te penetrar, a vontade que tenho é de te cobrir todo com minha semente, e encher cada buraco teu… você foi feito pra mim, todo perfeitinho, todo lindo… só pra mim…
Caim arranca sua tanga e em seguida a de Abel, revelando seus paus duros como rocha. Ele abre as pernas de Abel e leva seus dedos até sua entrada, forçando com um dedo.
– (Abel) Caim… ahhh… melhor não… eles podem voltar a qualquer momento.
– (Caim) Relaxa, eles devem estar fodendo na floresta uma hora dessas. Vai ser rápido… eu sei que você quer…
Caim posiciona seu pau ereto e enfia com força toda sua pica no irmãozinho, fodendo freneticamente. Abel não estava sentindo tesão, só receio, e seus gemidos eram de dor, não de prazer. Ao ouvir um barulho, Caim olha para trás e vê seu pai Adão na entrada do quarto com uma expressão furiosa, segurando um galho de árvore desfolhado na mão direita.
– (Caim) PAI!
Caim desgruda do irmão e Abel se vira.
– (Adão) Seu desgraçado! Forçando seu irmão!
– (Caim) Não pai, não, só estava…
– (Adão) Eu já sei de tudo Caim, você fecundou seu irmão antes do tempo! Você o forçou!
– (Caim) Eu não forcei! Abel contou que eu forcei?
Caim por impulso se vira para o irmão e lhe dá um soco, fazendo Abel cair no chão ao seu lado. Adão avança e bate no peitoral de Caim com o galho, fazendo marcas de arranhões. Com a confusão, Ivo protege o ovo no ninho.
– (Adão) Você tem que aprender que a desobediência tem consequências! E tem que aprender a proteger e a amar seu irmão, não o abusar!
– (Abel) Não… pai!
Caim reage e segura o galho das mãos do pai, o puxando, Adão o puxa de volta, Caim avança contra o pai e o empurra. Adão se desequilibra, mas não cai, Caim aproveita e foge correndo para fora da casa. Abel logo se levanta e corre atrás dele.
– (Ivo) Adão, deixa eles se entenderem, eu sei que eles se amam.
– (Adão) Ivo, você viu o que Caim vez, melhor eu ir atrás deles.
Lá fora já era perto do pôr do sol, o céu se escurecia e começava a chover levemente. Abel vê Caim correndo, entrando na floresta em direção à montanha do sacrifício. Logo quando iria segui-lo, Adão sai da casa.
– (Adão) ABEL! Pra onde ele foi???
– (Abel) Pai, eu posso resolver isso… nós fomos feitos um para o outro… eu vou conversar com ele! Eu vou resolver isso, por favor nos dê um tempo, não me siga!
Abel sai correndo, deixando seus pais para trás. O céu estava escuro e trovões começaram a rugir ao longe. Abel subia a trilha da montanha chamando por seu irmão Caim, sem respostas. Com certa dificuldade, subia pelo caminho o mais rápido que podia, pois com a chuva certas partes do chão estavam cobertas por lama fazendo ficarem escorregadias. Abel então chega ao cume onde sua família fazia os sacrifícios, Caim estava sentado na pilha de rochas onde era acesa a fogueira, totalmente sem vida por causa da chuva. Relâmpagos cortavam os céus, ventos frios subiam e contornavam a montanha provocando frios assobios. Abel vê a feição de seu irmão, estava raivoso, começa a falar tentando o acalmar enquanto lentamente se dirigia ao seu encontro.
– (Abel) Caim, volte para casa, vai ficar tudo bem, tudo vai voltar a ser como antes…
– (Caim) Não, nunca será como antes… como pôde falar que eu forcei você? Você sabe que estou pronto! Eu sou mais forte!
– (Abel) Me desculpe, está tudo bem, nós vamos conseguir…
– (Caim) ME DEIXE EM PAZ! Eu quero ficar sozinho! Não preciso de você.
– (Abel) Irmão, se acalme por favor, você não é assim.
– (Caim) Eu… eu sou sim… sou superior, mesmo que Deus não veja isso, mesmo que meus sacrifícios não sejam aceitos, eu sou superior! E vou ser um grande líder, de um grande povo! Não preciso de Deus…
– (Abel) Não fale bobagens, você precisa de mais humildade irmão, para de ser assim…
Abel chega perto de Caim, coloca uma de suas mãos no seu rosto e aproxima sua boca para um beijo, mesmo que a expressão no rosto dele ainda fosse de profunda ira. No momento em que Abel fecha os olhos para o beijar, Caim tomado por um impulso de raiva, pega uma pedra do amontoado ao seu lado e bate na cabeça de Abel. Abel cai de costas no chão, de olhos fechados, sangue escorria de sua cabeça. Caim olhou pálido, perplexo, não acreditava que fora ele quem atacara seu inocente irmão…
– (Caim) Não… não não não NÃO…
Um raio desce dos céus e atinge o ponto mais alto da montanha, iluminando todo o local. A alguns metros dali, Adão e Ivo subiam a trilha preocupados, só para chegarem e perceberem que era tarde demais. Os dois veem Abel ao longe caído no chão e Caim chorando ajoelhado ao seu lado. Antes que pudessem chegar lá, uma voz como trovão fala ecoando aos céus…
‘CAIM! CAIM! O QUÊ FEZ? …MATASTES ABEL.’ ‘AGORA AMALDIÇOADO É VOCÊ PELA TERRA, QUE RECEBEU DAS SUAS MÃOS O SANGUE DE SEU IRMÃO.’ ‘TUDO QUE CULTIVARES, A TERRA REJEITARÁ.’ ‘VOCÊ SERÁ UM FUGITIVO SOLITÁRIO, ERRANTE PELO MUNDO.’
– (Caim) Deus… meu castigo é maior do que possa suportar… mate-me por favor!
‘NÃO SERÁ ASSIM, A MORTE NÃO O ENCONTRARÁ, E AQUELE QUE TENTAR O MATAR, SOFRERÁ SETE VEZES A VINGANÇA’
E Deus coloca um sinal na pele no meio da testa de Caim, como um testamento de um sofrimento eterno, por ter cometido a primeira morte da humanidade, a morte nunca o encontraria. Caim se levanta chorando e vê seus pais a sua frente…
– (Caim) Pais… perdoem-me…
Um outro raio atinge o cume da montanha e em um clarão que se ascende e se apaga, Caim desaparece… Adão e Ivo correm ao encontro do corpo de Abel, se ajoelhando um de cada lado, em prantos. A chuva, os relâmpagos e trovões então param.
– (Ivo) Não não não…
– (Adão) Deus… por favor…
Adão não sabia ao certo o que pedir ou o que dizer para tentar mudar aquele desfecho, tudo já havia acontecido e sabia que Deus não mais interferia em assuntos humanos. Adão e Ivo se abraçam, tentando consolar um ao outro. O corpo de Abel então começa a brilhar, e desaparecer em pequenas luzes brilhantes que ascendem aos céus.
Na manhã que se seguiu, depois de passarem o resto da noite chorando tentando se consolar, Adão e Ivo prometeram um para o outro que não esconderiam a verdade de seus futuros filhos jamais.
Meses mais tarde, Adão e Ivo presenciaram o pequeno Seth quebrar as cascas de seu ovo, o filho dos seus filhos. Eles haviam decidido não gerar outros descendentes enquanto não formassem outro humano por completo, criando até a idade adulta e só aí sim partir para outro filho. Seth aprendeu desde cedo o quão errado era desobedecer a quem era responsável por ele, da importância de falar sempre a verdade, além de ouvir a história de como seus pais foram expulsos do paraíso e como seus irmãos acabaram em tragédia tempos atrás. O casal sempre demonstrava carinho e amor para seu filho/neto, e Seth aprendeu que quando chegasse a hora, também teria que transmitir o mesmo para seus descendentes.
[…]
CONTINUA…

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7 Comentários

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  • Responder Nerdzinho ID:8d5g1dj9zl

    Oi gente, eu nem pensei em explicar isso no conto, mas não, um só não pode se autofecundar, pois a diferenciação genética é mt importante pra Deus. Gerar um outro ser a partir de material genético de um só indivíduo, seria fazer um clone mesmo.

  • Responder Aprovado ômega ID:g3j1nntqj

    Um clone não seria pois o corpo sofre muitas mutações todo o tempo até durante a fecundação acontecem muitos erros genéticos e recombinação de genes, agora que o Seth vai ficar sem o pai muito triste muito ansioso para ver como seria a personalidade dele se como Abel ou como caim quem vai puxar e por quem ele vai se apaixonar e quem vai amar mais ele se o Adão ou o Ivo e quem ele vai amar mais dos pais/avós. Caim vai tem um arco da rendição e seria ele capaz de se perdoar e receber um perdão. Ou ele pode ter um história que recebe alguma habilidade que interfira em sua família a distância.

  • Responder Seth ID:uxhila68

    Não pare está muito bom

  • Responder Fan ID:8d5hue6t0a

    continua tá muito bom

  • Responder Gg ID:8d5hue6t0a

    Continua POR FAVOR

  • Responder Aprovado ômega ID:g3j1nntqj

    Sombrio mas necessário, agora o caim tem um background complexo e interessante seu sofrimento eterno seu erro ainda vai render muitos arcos.

    ps:
    Seria possível ele se auto-fecundar a si mesmo ? (Caim)

    • Seth ID:uxhila68

      Muito interessante esse ponto.
      Imagino que ele possa fecundar a si mesmo, mas acho que só haveriam diversas possibilidades

      – O feto não sobreviveria por ter genes muito iguais
      – O fruto nasceria com algum tipo de anomalia ou deficiencia
      – Seria como um gemeo / Clone (fisicamente falando)