Viadinho obediente e submisso – capítulo 5

Esse capítulo vai ser mais curto do que de costume, mas não menos interessante. Espero que gostem!

Alguns dias se passaram sem nada de interessante acontecer entre mim e Leo. Pois como vocês sabem, Raquel sempre estava por perto. No máximo, eu dava umas olhadas pra ele e piscava, na intenção de alimentar nossa cumplicidade. E ele sempre correspondia com aquele sorrisinho encabulado dele, que tem o dom de amolecer meu coração e endurecer meu pau!
Mas entre mim e Raquel… Aahh… Nosso entrosamento na cama crescia cada vez mais. Até o cu dela eu passei a comer. E o melhor de tudo, foi que a iniciativa partiu dela. Nem precisei pedir. E que cu gostoso, meus caros! Mas a Raquel, apesar de eu ainda ser apaixonado por ela, não é o foco dessa história.
Como dizem por aí, “quando o desejo é forte o suficiente, o universo passa a conspirar ao nosso favor”! E foi isso que aconteceu.
Em um de nossos passeios a tarde pelo parque, enquanto eu brincava de bola com o Leo na grama, Raquel nos observava sentada num banco próximo. Vez ou outra eu ia lá, dar um beijo nela.
Em determinado momento, cansado de correr pra lá e pra cá com o Leo atrás da bola, resolvi sentar um pouco com ela pra descansar uns minutos.
Foi então, que meio sem jeito, ela começou:
– Amor (já estávamos nos tratando por esse apelido), tem algo que eu to ensaiando pra te pedir, mas não sei como…
– Ué… É só falar, oras. O que foi?? – perguntei, já curioso.
– É que tem um SPA em “tal cidade” (cidade próxima da nossa) que vai promover um evento sobre estética no próximo final de semana, e eu queria muito ir, porque vai ter workshops apresentando novidades do mundo da depilação. Acho que seria uma boa ideia dar uma atualizada na minha profissão.
– Eu acho ótimo! É bom estar sempre se atualizando. Mas o que tem de errado? Você precisa de dinheiro pra pagar ingresso ou algo assim? Eu posso te arrumar se esse for o caso. – eu disse.
– Então… – ela continuou – Na verdade, eu fui convidada por uma cliente minha que é cabeleireira. E eu iria como funcionária dela. Por isso, seria trabalhoso pra mim levar o Leo. E eu queria perguntar se você poderia ficar com ele pra eu poder ir. Vai começar na sexta a tarde e terminar no sábado a noite.
Eu até pensei em me oferecer pra ir junto. Eu poderia ficar com o Leo enquanto ela aproveitava o evento, mas aí me toquei que era um evento de estética… Um mundo governado quase que completamente por mulheres. Conclui que seria enfadonho demais pra mim e o Leo. E se o intuito era eu cuidar do Leo pra ela poder participar do evento, então eu poderia fazer isso em minha casa mesmo. E, é claro, aprofundar meu contato com meu futuro submisso. Foi então que me atentei pro fato de que era uma ótima oportunidade!
– Mas é claro que eu fico com ele! – respondi.
– Não é muito abuso da minha parte? – ela perguntou.
– Claro que não! Eu adoro o Leo! E a gente se diverte bastante junto! Pode ir tranquila.
– Ai, que bom! Você não tem noção do quanto eu fico feliz com isso!
Raquel chamou o Leo pra perto de nós pra dar a notícia pra ele. Ele pareceu curtir a ideia.
– Vamos ser só eu e você, Leo! Um fim de semana só dos meninos! – eu falei, tentando empolgar ele.
– Mas é pra você se comportar e obedecer o tio Ric, Leo. Porque a mamãe vai estar trabalhando, ta? – ela disse pra ele.
Pensei comigo: “Pode deixar que eu vou não só ensinar ele a me obedecer, como ele também vai aprender a ter prazer em fazer isso!”
Me preparei bem durante a semana. Assisti vários vídeos de dominação/submissão. Baixei alguns e editei, fazendo uma espécie de vários clipes mostrando diversas práticas dessa área. Queria mostrar pro Leo, com a intenção de despertar curiosidade e, principalmente, vontade nele de fazer igual. Obviamente tudo escondido da Raquel.
Chegou a sexta-feira a tarde. Fui com o Leo levar Raquel até a casa da tal cliente dela, com quem ela iria ao evento. Ela estava super empolgada. E eu também, mas por motivos diferentes… Nos despedimos dela, desejando que ela aproveitasse bem o evento, e voltamos pro carro.
Já a caminho da minha casa, olhei pro Leo que estava no banco de trás pelo retrovisor e perguntei;
– E aí, Leo? Tá empolgado pro nosso fim de semana? Só eu e você?
Ele deu um sorriso contido e falou:
– O que a gente vai fazer?
– Bom, vc que sabe! – eu respondi – Por exemplo, agora a gente pode ficar dando voltas de carro pela cidade, e depois quando começar escurecer…sei lá… ir comer um lanche, talvez… – e olhando pra ele pelo retrovisor, completei – Ou a gente pode ir direto pra casa e ficar por lá mesmo. Aí você pode fazer aquelas coisas que você gosta. O que você decide?
Pelo sorriso envergonhado dele, deu pra perceber que ele entendeu o recado.
– O que vc escolhe, Leo? – insisti.
– Eu prefiro ir direto pra sua casa! – ele respondeu, com um sorriso maroto nos lábios.
– Então tá decidido! – conclui.

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