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O grande FdP

4863 palavras | 2 |4.13
Por

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Nota do Autor: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.
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O pau do Pedro me arreganha a boceta, o peso dele sobre as minhas costas quase me sufoca, as suas mordidas no pescoço doem.
Estou em êxtase!
Eu gemo baixinho para não acordar Valéria, nossa filhinha de sete anos, que dorme atrás da cortininha, mas minha vontade seria gritar meu prazer com todos os pulmões.
De repente o Pedro tira o pau dele de minha boceta.
Não consigo evitar um grunhido de desconsolo, porém já sei o que vem em seguida.
Pedro aponta seu pau para meu cu e entra sem dó nem piedade.
É difícil segurar o urro que sai de minhas entranhas pela súbita dor, mas eu consigo, não sei como.
Pedro começa a enrabar-me com o mesmo ritmo com o qual martelava minha boceta, até agora há pouco.
A dor diminui e, graças minha excitação, o prazer reaparece, não chega a ser como na boceta, mas é muito gostoso.
Pedro não resiste muito tempo e, em poucos minutos, enche meu intestino de porra.
– Bom dia, Socorro, meu amor.-
Girando o pescoço, procurando sua boca para beijar, eu respondo:
– Bom dia, meu amor. Nossa, só você para iniciar meu dia de um jeito tão gostoso.-
Ele levanta-se de cima de mim, eu me giro, e ele tasca dois beijos sobre meus peitos, que foram tão negligenciados em nossa transa da madrugada.
– Bom, vamos tomar banho que a hora não espera ninguém.-
Vamos para o pequeno banheiro e tomamos um rápido banho.
Outrora teríamos brincado debaixo do chuveiro, mas pelo preço que está a energia elétrica, agora não dá.
Comemos um pedaço de bolo de fubá, que uma vizinha me deu de presente, e vou acordar a Valéria, para aprontar-se para ir à escola.
Felizmente recomeçaram as aulas presenciais, assim que ela vai ter a merenda escolar para sustenta-la.
Enquanto a Valéria se prepara, Pedro se despede.
Ele perdeu o emprego logo no início da pandemia e agora ele vai para o ponto de chapa, para ver se consegue algum bico, para levar um dinheiro para casa.
Antes de sair, ele me dá um tapa na bunda e me diz:
– Cuida bem dela que a noite eu vou come-la.-
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Eu não sou nem bonita, nem feia, em compensação eu fui agraciada com uma bunda destas de parar o trânsito.
Não sei se isto é bom ou ruim, o fato é que eu sempre atraí homens que gostam “daquilo”.
Eu perdi a virgindade com dezoito anos, porém comecei a perder as pregas do meu cu com treze.
O Pedro não é exceção, ele vidrou na minha bunda desde que me viu pela primeira vez, e eu pela pica dele.
Pensa em uma pica gostosa, grande, grossa e que nunca nega fogo: é a dele.
Quando comecei a conhecer melhor o Pedro, descobri que ele tinha muitas dotes além desta.
Carinhoso, sincero, fiel e honesto, ele só tem um grande defeito: é pobre como eu.
Como diarista eu costumava ganhar bem mais do que ele, que trabalhava como auxiliar de limpeza, mas juntando nossos proventos até que conseguíamos viver razoavelmente bem, até que veio esta desgraça da pandemia.
Felizmente ninguém de nós teve problemas de saúde, e temos esperanças de, antes ou depois, reerguer-nos.
Levo Valéria para escola e volto para casa.
De repente toca o celular.
Mesmo não colocando mais créditos faz tempo, uma vizinha deixa usar o seu WiFi, assim que o meu WhatsApp continua ativo.
Quando olho para a tela meu coração dispara: é a dona Licinha.
A dona Licinha era uma patroa para a qual trabalhava até estourar a pandemia.
Trabalhando para ela segunda, quarta e sexta, era minha maior fonte de renda.
– Bom dia dona Licinha, como a senhora está?-
– Bem, graças a Deus. Tirando o perrengue da pandemia está tudo bom. Pelo menos estamos todos bem de saúde e vacinados. Podemos seguir adiante. E você?-
– Tudo bem graças a Deus. Todos da família estão bem e foram vacinados.-
– Então, Socorro, Jessica recomeçou as aulas presenciais, e eu vou voltar para o escritório na segunda. Eu queria saber se você poderia recomeçar a trabalhar com a gente, agora todo dia da semana. É que Moacir, meu marido, vai continuar a trabalhar remotamente, eu sei que você cozinha bem e eu não quero que ele coma porcarias por aí, agora que ele acostumou a comer em casa,-
Mais do que depressa respondo:
– Não tem problema nenhum, dona Licinha. Então seria de segunda à sexta?-
– Não è bem assim: você deveria ficar com a gente, pelo menos até terminar esta fase aguda pandemia, pois eu tenho medo que você se contamine na condução. Mas não se preocupe que no fim de semana eu me viro e você vai poder descansar.-
– Eu não sei… É que eu tenho também meu marido e minha filhinha Valéria para cuidar.-
– Eu sei que você vai dar um jeito: estou precisando de você.-
– Quanto seria o salário?-
– Estou disposta a pagar 2000 Reais, mais casa e comida, mas sem carteira assinada.-
Bela coisa! Antes da pandemia eu conseguia tirar até mais de 3000 Reais cada mês. Claro, ninguém assinava minha carteira, mas tinha o Pedro que tinha a carteira assinada, se bem ganhasse a metade do que eu.
– Não sei, dona Licinha. Vamos fazer assim: eu falo com o Pedro e amanhã, sábado, dou um retorno para a senhora.-
– Está bem. Mas eu conto com você!-
Aproveito o resto da manhã para sondar se minha vizinha estaria disponível para buscar Valéria na escola, e ficar com ela às tardes, até o Pedro voltar do ponto de chapa ou, se Deus quiser, de um serviço.
Início da tarde vou buscar Valéria na escola e, à noite, quando chega o Pedro, falo com ele.
O cenário é desolador: tirando o que eu teria que dar para vizinha, para cuidar da Valéria, o aluguel, e as contas, sobraria muito pouco dinheiro, do qual precisamos tirar uma parte para amortizar as dívidas que acumularam-se nestes meses de pandemia.
No final decidimos aceitar porque, assim como está, não dá para ficar.
Sábado ligo para dona Licinha, aceitando sua oferta.
– Pois é, dona Licinha, eu aceito, mas estou precisando de um adiantamento, para deixar as coisas encaminhadas aqui em casa.-
– Estou contente que você tenha aceitado. Quanto ao adiantamento: não tem problema. Eu envio, hoje mesmo, um PIX na conta de teu marido com o pagamento da primeira quinzena. Então nos vemos na segunda. Você consegue chegar antes das sete, para conversarmos?- me diz ela.
– Seguramente!-
O positivo disto é que Dona Licinha é uma ótima patroa.
Exigente, porém justa, ela seu deu sempre muito bem comigo que, modéstia à parte, sou bem séria e faço bem o meu serviço.
Ela tem praticamente minha idade, e Jessica tem sete anos, exatamente como Valéria.
Domingo à noite eu me despeço do Pedro, caprichando com minha bunda e boceta, pois eu quero que ele fique com saudade de mim, pelo tempo que eu ficarei longe.
Segunda de madrugada começo minha jornada, com minha trouxa na mão, para o apartamento de minha patroa, onde chego às seis e meia.
O porteiro logo me reconhece e me deixa passar.
Dona Licinha está esperando-me na porta do apartamento.
Não obstante os protocolos, ela me dá um abraço carinhoso.
Antes da pandemia eu trabalhei por mais de três anos para ela, e nossas relações sempre foram boas.
– Nossa, Socorro, você vai ser uma mão na roda. Hoje recomeço a ir no escritório, e a casa está uma bagunça. O serviço você já conhece, não preciso explicar-te nada. Pelo resto, meio dia você prepara um trivial variado, que eu sei que você sabe fazer muito bem. Às 12:30 você vai buscar a Jessica, que o ônibus escolar deixa aqui na frente do prédio, e serve o almoço para ela e o Moacir.-
– O Moacir está usando o quarto de empregada como home-office, então você vai dormir no quarto da Jessica. Já preparei uma colchonete para você: à noite eu te mostro.-
Olhando o celular, dona Licinha diz:
– Nossa, já é tarde! Socorro, por favor, vá chamar a Jessica que eu vou levar ela para a escola, e depois sigo para o escritório.-
Entro no quarto que agora vou compartilhar com a Jessica, e lá encontro ela, já pronta, brincando com uma de suas bonecas.
– Bom dia Jessica.-
Ela corre, pula encima de mim, e me abraça.
– Socorro, que saudade de você!-
– Pois é, Jessica, eu também estava com muita saudade de você, mas agora vem comigo que você tem que ir para escola.-
– Está bem, mas quando eu voltar da escola a gente brinca de boneca. Esta bem?-
– Combinado! Agora vem comigo.-
Vamos, de mãos dadas, até a porta do apartamento e entrego ela para a mãe.
– Tchau, Socorro nos vemos à noite.- me diz dona Licinha.
Olho a hora no relógio de parede do banheiro social, já que o meu celular, que é o único que temos em casa, deixei para o Pedro para poder-mos comunicar.
São dez para sete: hora de começar!
Me troco e começo a faxina pelo quarto da Jessica, usando um pano úmido, já que não posso usar aspirador de pó a esta hora.
Às oito estou limpando o chão da sala quando aparece o dr.Moacir.
Cara de sono, de camiseta e calção, me olha, como se não soubesse o que estou fazendo aqui.
– Bom dia dr.Moacir.-
– Bom dia Socorro.-
Mesmo que no passado nos encontramos muitas vezes, nos dias em que ele saia atrasado para o trabalho, nunca tivemos nenhuma intimidade e pouco sei dele.
– Eu vou preparar seu café da manhã. O que o senhor prefere.-
– Normalmente o que eu acho na geladeira, mas já que eu vou ter esta mordomia, vou querer ovos mexidos, pão torrado, suco de laranja e café com leite.-
– Pode deixar que eu preparo, dr.Moacir.-
Ele vai para o banheiro da suite e eu começo a preparar o café.
Felizmente a dona Licinha deixou a dispensa e a geladeira bem abastecidos, assim que encontro todo o necessário.
Quando ele volta parece surpreendido em encontrar tudo que ele pediu.
Ele senta à mesa e começa a desjejuar, no enquanto eu, encostada na pia como uma torrada tomando uma xícara de café com leite.
Ele olha para mim e diz:
– Você não toma café da manhã em sua casa, não, mulher?-
Eu me seguro para não manda-lo para aquele lugar e, em vez disto, abro um sorriso e respondo:
– Agora estou morando aqui, dr.Moacir.-
– Ah.- comenta ele, e continua comendo.
Terminado o café da manhã, ele me diz.
– Socorro, agora vou trabalhar no meu escritório. Não quero ser perturbado. Entendido?-
– Perfeitamente, dr.Moacir.-
Ele faz um sorriso malicioso, pisca um olho, me passa a mão na bunda e vai na direção da lavanderia, onde fica o quarto de empregada.
Eu fico sem ação.
Normalmente eu deixo correr, pois se fosse esbofetear todos os que me cantam ou que me acariciam a bunda, eu ficaria com a mão esfolada.
Mas a maioria são desconhecidos, que nunca mais eu vou encontrar na vida, já com o dr.Moacir eu vou ter que conviver por não sei quanto tempo.
Esta situação me dá arrepios!
Procuro concentrar-me no trabalho, adiantando o máximo possível a faxina para ter tempo à tarde para a Jessica.
Felizmente, durante todo o resto da manhã, não tenho o desprazer de encontrar o dr.Moacir.
Dez para o meio dia, vou para cozinha e começo a preparar um almoço simples, porém saboroso.
Meio dia e meio desço para buscar a Jessica, que me dá um abraço gostoso quando desce do ônibus.
Quando subimos no apartamento digo para ela:
– Cumprimenta teu pai e avisa que o almoço está pronto.-
Sirvo para eles o almoço na mesa da cozinha e preparo para mim um prato que como em pé, encostada na pia, como de manhã.
Passo a tarde inteira junto com a Jessica brincando e ajudando ela com seu deveres de escola.
È muito gostoso, mas me dá uma baita saudade de minha Valéria.
Às seis e meia da tarde, quando chega a dona Licinha, ela nos encontra no quarto da Jessica que brincamos de bonecas.
Ela abraça a filha e me abraça também.
– Como foi o dia?-
– Muito bem, sem surpresas.- respondo eu.
– Socorro preparou para gente um filé de frango com purê delicioso.- acrescenta Jessica.
– E você comeu todo?-
– Comi todinho!-
– Que bom, meu amor.-
– Preciso fazer xixi.- diz Jessica correndo para o banheiro
Dona Licinha aproveita da ocasião e pergunta:
– E com o Moacir, como foi? Às vezes ele pode ser um pouco grosseiro, mas é um boa pessoa.-
– Sem problemas.- respondo eu diplomaticamente.
– Dona Licinha, eu queria pedir um favor.-
– Pois não, Socorro.-
– A senhora poderia emprestar-me o celular para chamar o Pedro? Eu deixei com ele meu celular.-
– Mas é claro, Socorro, toma!- me diz, entregando-me o celular e saindo do quarto para que eu possa ter privacidade.
Quando escuto a voz do meu amado, quase choro de emoção.
Não faz nem um dia que estou longe dele e de minha filhota, e já a saudade parece insuportável.
Escuto a voz dele e da Valéria, digo que comigo está tudo bem, eles me dizem o mesmo, encerro a ligação, e devolvo o celular para dona Licinha, quase chorando.
Digo para Jessica, que no enquanto voltou do banheiro:
– Vamos deixar que tua mãe tome seu banho sossegada. Vem comigo na cozinha, que vamos preparar a janta e eu te ensino a cozinhar.-
O dr.Moacir também aparece na cozinha, mas se tem segundas intenções não dá para saber, pois a presença da Jessica inibe qualquer avance.
Daí a pouco chega a dona Licinha, que senta perto do marido, toda dengosa.
Sirvo os pratos na mesa, preparo meu prato e começo a comer de pé, encostada na pia.
Dona Licinha fica olhando-me como se eu fosse um ET e diz:
– Ué, Socorro, o que você está fazendo?-
– Estou jantando, dona Licinha.-
– Você está louca? Senta aqui com a gente!-
Sento ao lado da Jessica e continuo comendo.
Finda a janta, eu recolho os pratos e começo a lava-los, no enquanto dona Licinha se insinua cada vez mais junto ao seu marido.
Um certo ponto ela levanta-se e vem sussurrar ao meu ouvido:
– Socorro, você se importaria em terminar aqui na cozinha e pôr para dormir a Jessica, que eu queria recolher-me no quarto com o Moacir.-
– Pode deixar comigo. Aproveite a noite.-
– Espero que sim. Não sei porque, mas hoje estou subindo pelas paredes.-
– Jessica, dá boa noite para teus pais e vem me ajudar a enxugar a louça.- digo à menina.
Espero mesmo que a dona Licinha dê uma boa canseira no marido, assim que amanhã ele se esqueça um pouco de mim.
Terminados os serviços na cozinha, Jessica e eu nos recolhemos no nosso quarto, a preparo para dormir e leio para ela uma estória até ela pegar no sono.
Deito na minha colchonete e também adormeço.
Acordo cedinho com o despertador que dona Licinha me emprestou.
Tomo um rápido banho, desperto e visto a Jessica, preparo um café da manhã para nós.
Aparece a dona Licinha, com um sorriso de orelha à orelha: parece que a noite foi boa para ela.
Em um momento que estamos sozinhas ela me confidencia:
– Nossa! Moacir estava um garanhão ontem: me fez ver as estrelas.-
– Que ótimo, eu fico feliz!-
E não estou mentindo, pois assim eu tenho esperança que ele não me incomode hoje.
Depois de arrumado o quarto da Jessica, vou para sala para adiantar a limpeza.
Estou de quatro, tentando tirar uma mancha nos tacos, quando sinto duas mãos que agarram minha bunda.
– Para! Dr.Moacir.-
– Para você! Sua puta.-
Dizendo isto ele deita sobre minhas costas, espalmando-me sobre o chão e segurando minhas mãos.
Tento me desvencilhar, mas ele è muito mais pesado e forte do que eu.
– Não resiste, sua puta, que é hoje que eu vou comer teu rabo.-
– Pare! Senão eu conto tudo para dona Licinha.-
– E eu conto que você está se insinuando e provocando, com este teu bundão, desde que chegou aqui. Vamos ver em quem acredita! E de quebra você vai levar uns tapas também.-
Pior que ele tem razão: a corda sempre rompe do lado mais fraco.
Depois de alguns minutos desta luta silenciosa corpo à corpo, ele consegue abaixar a calça do meu abrigo, junto com minhas calcinhas.
Sinto o pau dele buscar meu buraquinho e percebo que ele o lubrificou.
O filho da puta: tudo premeditado!
A este ponto o ditado diz: “se a curra é inevitável, relaxa e aproveita”.
Mas como posso aproveitar se eu tenho nojo deste homem e de seu pau, que percebo que é ridículo comparado com o do Pedro.
O pau é ridículo, mas me machuca ao entrar, pois estou tudo menos que excitada.
Felizmente, excitado está meu algoz, que goza no meu reto em dois tempos.
Me libero com uma cotovelada, levanto as calças, e vou no banheiro lavar-me, no enquanto o Dr.Moacir permanece ainda deitado recuperando-se.
No banheiro fico sentada no vaso, chorando pela vergonha.
Em minha vida eu recebi muitas cantadas, mas nunca tinha sido estuprada, e tenho que dizer que a sensação é de choque e humilhação, além de nojo, é claro.
A um certo ponto escuto bater à porta.
– Socorro vai preparar o café da manhã, que estou com fome. Está bem?-
Tenho que juntar todas as forças para responder:
– Já vou sair daqui, dr.Moacir.-
Quando chego na cozinha, lá está ele olhando o celular.
Preparo o café da manhã, como o de ontem, sirvo para ele e, como ontem, como uma torrada em pé, tudo no mais absoluto silêncio, como se nada tivesse acontecido.
Só na hora que ele vai se levantar, ele comenta:
– Amanhã vamos fazer sobre a tua colchonete, pois hoje machuquei meu joelho. Ah, nenhum comentário com a Licinha, porque senão você vai se arrepender.-
O resto do dia corre normal: preparo o almoço, vou buscar a Jessica, almoço em pé, e passo a tarde inteira com a menina.
Felizmente não tenho o desprazer de encontrar com o dr.Moacir, excetuado no almoço.
Quando chega dona Licinha, tenho a forte tentação de contar tudo para ela, mas me contenho.
Também não conto nada para o Pedro, quando dona Licinha empresta-me o celular para falar com ele.
Na manhã seguinte sou estuprada analmente, de novo, pelo dr.Moacir.
Desta vez eu desisto de lutar, e o fazemos encima do colchonete.
De novo ele me ignora pelo resto do dia.
No sábado felizmente a dona Licinha está em casa e eu, teoricamente, estou de folga.
Aproveito, porém, para ajudar a dona Licinha que está preparando o almoço.
Lá pelas tantas, em uma hora que estamos sozinhas, ela me faz confidências intimas:
– Socorro, me diz uma coisa, você já deu o cu para teu marido?-
Eu gelo, porém respondo:
– Já.-
– E como é? É gostoso?-
– Com meu marido é.-
– Sabe porque estou perguntando-te isto? É que o Moacir está insistindo muito para que eu dê minha bunda para ele. Eu nunca fiz isto na vida, mas eu tenho medo que se não fizer em casa, ele procure na rua.-
A situação é cômica se não fosse trágica.
Me limito a fazer um aceno com a cabeça.
– O que você acha, Socorro, devo dar para ele?-
Eu penso que esta pode ser a minha grande ocasião, e respondo:
– Eu acho que sim! Afinal de contas não é coisa do outro mundo.-
Complemento minha resposta com alguns conselhos práticos sobre o assunto.
À tarde a Jessica e eu saímos, de máscara e com todo o cuidado, e vamos para um parquinho que reabriu, no enquanto o dr.Moacir e dona Licinha ficam em casa.
À noite, na cozinha, me confidencia o acontecido à tarde entre ela e o marido.
– Nossa, Socorro, Moacir parecia outro homem: nunca o vi tão excitado na vida. Eu fiquei contente por ele, mas o negócio doeu pra cacete! Como é que dá para ter prazer com um trem deste?-
– Dá sim, dona Licinha, é só se acostumar. A próxima vez vai doer menos, aí a senhora bate uma siririca e goza.- incentivei eu.
No café da manhã do domingo, novas confidências:
– Você acredita que ontem à noite ele comeu meu rabo duas vezes e mais uma hoje de manhã? Parece que voltou adolescente outra vez.-
– E como foi com a senhora?-
– Doeu menos, mas não foi prazeroso não!-
Também, com um animal como o dr.Moacir, fica difícil ser prazeroso! Penso comigo mesma.
Segunda-feira recomeça a semana.
Eu, que ingênua pensava que teria me livrado de minha curra diária, caio na realidade quando vejo o dr.Moacir aparecer no quarto da Jessica, enquanto estou refazendo as camas.
– Vai, Socorro, vai para a colchonete, que vou te enrabar.-
– Mas, dr.Moacir, agora o senhor pode fazer sexo anal com sua esposa.- tento argumentar eu.
– E você acha que eu tenho que te agradecer por ter ajudado a emputecer minha esposa? Vê se você se enxerga sua puta sem vergonha. Fica logo de quatro na colchonete que eu não tenho toda a manhã.-
Chorando pela raiva, eu faço o que ele me pede.
Ele vem atrás de mim, baixa com um só golpe minha calça e minha calcinha e, admirando meu traseiro diz:
– Este é um bundão de respeito! Outro nível respeito a bundinha de passarinho da Licinha.-
Seus comentários chulos me fazem chorar mais ainda.
Consumado o estupro, o dia segue normalmente.
Durante a semana não consigo livrar-me deste ritual, nem um dia.
Na sexta-feira lá estou eu, de quatro encima da colchonete, pensando que pelo menos esta vai ser a última tortura da semana, quando o dr.Moacir diz:
– Hoje quero fazer algo de diferente. Você conhece o fisting?-
– Não.- respondo eu, pressentindo que coisa boa não é.
– Pois é, já que você tem o cu bem frouxo, hoje eu vou enfiar minha mão dentro.-
– Mas nem fudendo!-
Sinto os dedos dele que tentam entrar no meu cu.
Minha reação e imediata e o surpreende: me viro de golpe e acerto-lhe uma cotovelada no nariz.
– Sua puta miserável!-
Ele tenta revidar, mas eu sou mais rápida: cato minha calça do chão, corro para o banheiro e tranco a porta.
– Abre, sua puta.- diz ele esmurrando a porta.
– Nem fudendo! Eu vou ficar aqui o tempo que for necessário.-
– Sai ou eu arrebento a porta.-
– Arrebenta! Arrebenta! Que eu quebro esta vassoura que tenho aqui na tua cabeça e depois enfio no seu cu, ou faço no senhor o tal de fisting, para ver o que é bom para a tosse!-
Depois de algum tempo ele desiste.
Eu fico sentada no vaso, vendo a hora passar no relógio de parede.
Quando chega a hora de buscar a Jessica, eu abro a porta, segurando a vassoura na mão por precaução.
O caminho está livre!
Corro para a porta da sala e saio para rua.
Volto junto com a Jessica e, já que não preparei o almoço, digo para ela.
– Hoje vamos almoçar algo de diferente: pão com mortadela. Vá a chamar teu pai.-
Ele chega na cozinha junto com a filha.
Está claramente furibundo.
– O que é isto?- diz, indicando o seu prato onde está o sanduíche que preparei.
– Pão com mortadela, dr.Moacir.- respondo e, sarcástica, acrescento apontando para o esparadrapo que ele está usando no meio da cara:
– Ué, dr.Moacir, o que aconteceu com seu nariz?-
– Bati na porta. Mas não muda de assunto, não, que eu vou queixar-me com a Licinha sobre o almoço de hoje.-
– Porque, papai? Eu gosto tanto de mortadela!- diz Jessica em minha defesa.
– E você fica calada, senão eu te ponho de castigo.- responde ele, bastante alterado.
Não desgrudo da Jessica um instante sequer a tarde inteira: ela é meu escudo humano.
Quando chega do trabalho a dona Licinha, logo peço emprestado o celular para ligar para o Pedro.
Como sempre, ela me deixa sozinha para falar com ele.
Quando termina a ligação eu devolvo o celular para ela.
– O Pedro e a Valéria estão passando mal. Ele suspeita que seja Covid.- minto eu.
– Eu sinto muito dona Licinha, mas eu tenho que voltar para casa, agora mesmo, para cuidar deles.-
O semblante de dona Licinha fica preocupado e triste:
– Nossa, Socorro, eu não sei como eu vou fazer sem você, mas te compreendo. Nessa hora temos que correr para acudir nossos queridos. No enquanto você prepara tuas coisas, eu vou avisar o Moacir.-
Vou para o quarto onde Jessica me ajuda a juntar minhas coisas.
Ela está bem triste porque gosta muito de mim e, nestes dias, brincamos e fizemos muitas coisas gostosas juntas.
Quando minha trouxa está quase pronta, chegam no quarto a dona Licinha e o dr.Moacir.
Ele está espumando de raiva.
– Que história é essa, Socorro?- logo me vem confrontando – Você está abandonando seu trabalho e suas obrigações assim, de uma hora para outra.-
Mesmo que minha vontade seja gritar com ele, prefiro ficar calada.
Não vou ganhar nada brigando, assim que termino de arrumar minhas coisas, e fico olhando para ele sem nenhuma expressão.
Quem fica assustada com a atitude do marido é a dona Licinha.
– Calma Moacir, ela tem suas razões: o marido e a filha estão doentes.-
– Ela está mentindo! Isto seguramente é uma desculpa para se mandar.-
– Mas por que faria isto?-
Pego de calça curta, ele responde:
– Não sei! Em todo caso tem que devolver o adiantamento.-
– Moacir seja sensato. Ela já trabalhou duas semanas.-
– Não interessa! Tem que devolver!-
Exasperada pela atitude do marido, dona Licinha levanta a voz:
– Já basta Moacir! Começo a pensar que tem coisa que você quer esconder. Depois a gente conversa.-
Diante da ameaça, o dr.Moacir resolve retirar-se com o rabo entre as pernas.
Eu abraço a Jessica e digo:
– Adeus, Jessica, vou sentir muito tua falta.-
Abraço e me despeço também com dona Licinha e saio da casa.
Pouco mais tarde, no metrô, penso aliviada que daqui a pouco vou poder abraçar meus queridos.
Pensando no Pedro, minha boceta se molha: finalmente vai poder agasalhar de novo o pau gostoso dele.
Penso no que deixei para trás, e logo me permeia um sentimento de nojo pelo tratamento que me reservou o dr.Moacir.
Este sim é um grande Filho da Puta!
Fim

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2 Comentários

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  • Responder AntoAnna ID:zddcemk0k

    Existe uma organização no Brasil que podes reportar.
    Eles mantêm sigilo

  • Responder AntoAnna ID:zddcemk0k

    Vai ao Google.
    Existe uma instituição no Brasil onde podes denunciar esse covarde sem teres problemas.
    Nada podem fazer se não testemunhas, mas podem impedir que ele faça o mesmo a outra