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Novos Afetos (Parte 03)

5017 palavras | 19 |4.90
Por

Quando Caio chegou para trabalhar no banco há dois anos ele estava deixando a adolescência, e por isso ainda exalava muito dela. Tudo nele era muito jovem, pueril e quase infantil. Era um jovem recém completados vinte anos descobrindo o mundo e as coisas que o faziam girar. Ele foi contratado pra me dar assistência na administração. Esse foi o seu primeiro emprego e eu notava que ele estava se esforçando para desempenhar suas tarefas com perfeição, sempre me entregava ótimos resultados e para lhe estimular eu sempre o parabenizava. Isso era bom pra ele e maravilhoso pra mim, pois teria um funcionário bastante eficiente e contente com o seu trabalho.

Uma coisa bem notável em Caio era a sua timidez. Ele era, aliás, é extremamente tímido. Passaríamos o dia inteiro numa mesma sala sem trocarmos uma palavra caso eu não o fizesse. Então entendi que se eu quisesse saber qualquer coisa sobre a sua vida eu teria que perguntar porque se esperasse por ele eu não saberia nada, malmente seu nome e sua idade porque isso estava no seu currículo. Entretanto, muitas das vezes que tentei um diálogo, ele se limitava a pequenas frases, quase monossílabos. Era difícil chegar naquele garoto, parecia haver um muro de puro concreto separando-o do resto do mundo. Mas como as coisas mais difíceis são as mais interessantes, me empenhei em derrubar seu muro. E derrubaria com toda certeza.

Outra coisa notável nele é a sua beleza. Sem dúvidas a coisa mais notável, pois ele é extremamente belo. Afirmo sem pensar duas vezes, ele é a pessoa mais linda que já vi. E isso ficava claro no olhar das outras pessoas. Era difícil não admirar e contemplar infinita beleza. Parece que Deus estava absurdamente motivado em fazer o homem mais belo, a sua obra prima. O seu Apolo, o seu Narciso, o seu Dorian, O seu Alan Delon… O seu Robert Pattinson.

Os primeiros meses com ele foram péssimos por causa da sua quase inexistência mesmo estando presente. Era como se eu estivesse trabalhando com um robô programado pra dizer “sim, senhor” “não, senhor” “obrigado” “me desculpe” “por favor” “bom dia” “boa tarde” “boa noite” “até amanhã” “bom final de semana”.

— Chega disso! — por fim falei com todas as letras bem articuladas olhando em seus lindos olhos verdes. — Você não é um robô, eu não contratei um robô e não quero trabalhar com um. Tenho absoluta certeza que você sabe muito mais que essas cinco palavras que você repete.

Mantive o olhar firme em seus olhos, mas claro que ele desviou para bilhões de pontos naquela minúscula sala que mal cabia nós dois.

— Apenas uma palavra diferente das que eu já sei que você sabe — insisti. — Vamos, apenas uma. Melhor, preste bastante atenção.

Ele me olhou, mas tenho certeza que sua visão estava muito além, como um raio laser passando pelo meu corpo e focando em algum ponto a centenas de quilômetros dali. Porém, já era alguma coisa. Completei:

— Vou lhe fazer uma proposta. Hoje ainda é quinta feira. Se você me disser uma frase inteira, com mais de dez palavras — olhei no relógio. — Agora são duas da tarde. Eu deixo você ir pra casa agora e só retornar na segunda feira.

Senti seu olhar lentamente focando em mim, em meus olhos. Era a primeira vez que eu realmente via os seus olhos, o seu olhar. E era lindo, muito lindo, absurdamente lindo. Mesmo com toda a timidez e vergonha que o dominava ele olhava com profundidade, invadindo o meu corpo, o meu ser, a minha alma. Por um segundo quase titubeei perante aquele olhar inquisidor e dominador, quase um predador.

— Estou falando sério — eu disse.

Esperei por algo, por qualquer coisa que viesse dele. Eis:

— Amanhã eu tenho umas coisas importantes pra resolver, então não poderei faltar de forma alguma. E outra coisa, eu gosto de estar aqui. Não venho trabalhar desejando que o dia acabe logo pra voltar pra casa ou ansiando pelo final de semana. Então, a proposta do senhor não me tenta. Eu até poderia dizer uma frase com dez palavras ou mais, mas não por esse prêmio. Vou pensar em algo. Tudo bem?

Eu fiquei sem reação, sem saber o que falar. Foi demais aquela resposta. Eu não esperava, foi realmente inusitado. E pra completar o meu torpor ele ainda deu um sorrisinho e completou:

— Foram setenta e duas palavras. Sete vezes mais do que o senhor me propôs.

Ainda me olhou com ar de deboche e soltou:

— Essa eu ganhei muito fácil.

Permaneci ali olhando boquiaberto para aquele Semi Deus. Agora era eu quem não sabia o que falar, mas de uma coisa tive certeza, havia derrubado alguns tijolos da sua parede. Para comemorar aquele fato quando chegasse em cara ouviria THE WALL umas três vezes. Havia algum tempo que não ouvia esse álbum, e com certeza esse era um momento propício. Senti vontade de comprar um bom vinho e convidar Caio para tomarmos enquanto ouvíamos a guitarra maravilhosa de David Gilmour, mas ainda era cedo pra isso. Em breve o levaria até minha casa e o apresentaria ao meu bebê, meu lindo filhote, meu pequeno príncipe. Ou talvez não.

Sim, talvez não. Sempre pensava nessas coisas sem ter algum embasamento para isso, meus pensamentos me levavam automática e instantaneamente para esse lugar. Eu não conseguia controlar, dizer não, e por fim já estava imaginando fantasias extremamente eróticas. Vivia procurando, idealizando em todos os homens um namorado para meu filho. Não sabia nada sobre Caio, absolutamente nada, mas já imaginava ele com Fábio. Nem ao menos o rapaz deu indícios de gostar de homens e eu já o imaginava transando com uma criança. Precisava limitar e controlar um pouco as minhas fantasias, os meus desejos ou acabaria sequestrando um marmanjo qualquer para desvirginar meu garotinho. Mas naquele momento eu senti muita vontade que fosse ele o primeiro homem a ter o meu bebê, para desfrutar da sua pureza, da sua inocência, arrancar com muito amor e carinho a sua virgindade, macular o seu corpinho infantil quase angelical.

Os dias passavam e aquele desejo não abandonava minha mente, meu tesão era motivado pela ideia de juntar Caio E Fábio. Várias vezes durante o dia corri pra o banheiro pra bater uma punheta, pois não aguentava ficar diante daquele garoto e não me excitar imaginando ele em cima do meu bebê fazendo seu corpinho desaparecer sob o seu. Estava enlouquecendo com esse desejo. Às vezes conversava com meu pai sobre isso. Ele tinha muito mais experiência e então sabia como me orientar. Muitas vezes não agi por pura emoção, ou, puro tesão por causa dele que me freava, e me dava conselhos de como agir nessas situações. Meu pai era um verdadeiro expert nesse campo. Vi e convivi com muita coisa. Meus pais me deram uma educação sexual muito ampla, livre de conceitos limitadores e preconceitos destrutivos. Fui apresentado ao sexo logo nos primeiros anos da minha vida e guardo essas lembranças com muito carinho. Então, depois de muito conversar com meu pai sobre Caio, já tinha uma linha elaborada de como dar os próximos passos. E resolvi colocar em prática:

— Diego — ele me chamou.

Eu estava propositadamente com a cabeça baixa olhando desatento para alguns papeis sobre a mesa e fingi não ouvir.

— Diego! — ele me chamou novamente e mais uma vez fingi não ouvir.

— Diego — ele esperou. — Diego, estou falando com você.

— Oi, falou comigo? — perguntei displicente.

— Sim, falei.

Ele disse me olhando com atenção. Há quase um ano trabalhando juntos e nunca tive esse comportamento desatento e alheio. Ele estranhou. Então perguntou:

— Está tudo bem?!

Ele aguardou uma resposta enquanto eu o olhava desnorteado. Eu fingia um desconforto, uma indisposição em algo que estava me preocupando e que precisava expor.

— Você não está bem — ele disse solícito.

Apenas balancei a cabeça resignado.

— Quer conversar? — perguntou gentil. — Falar alguma coisa?

Olhei sério pra ele e demonstrando gratidão falei:

— Eu preciso muito fazer isso. Preciso demais falar, botar pra fora, ou vou enlouquecer. Mas não vou lhe incomodar. Não é justo roubar o seu tempo com os meus problemas. Com certeza você tem coisas melhores pra ouvir.

— Não, por favor, não pense assim — ele disse com toda a sua gentileza e educação. — Você pode falar. Eu tô vendo que você não tá legal. E se conversar comigo vai lhe ajudar de alguma forma, eu faço questão.

— É um assunto muito delicado — falei. — Você tem certeza que posso me abrir contigo?

— Se você confia em mim pra tanto, eu faço questão. E fico lisonjeado com esse voto de confiança.

— Podemos dar uma volta? — perguntei. — Ir em algum lugar. Não queria falar sobre isso aqui. Tudo bem?

— Sim, claro. Como você quiser.

Fomos em um barzinho muito tranquilo, afastado do centro. Um lugar ideal pra eu fazer meu teatro e testar as reações de Caio.

— Sou todo ouvidos à sua disposição — ele disse.

— É um assunto bastante delicado — comecei. — Se você não quiser ouvir, não quiser tomar conhecimento pode me interromper.

— Tudo bem — ele sorriu.

— É na verdade sobre Fábio.

— Seu filho.

— Sim, meu filho. Vem acontecendo algumas coisas com ele, quer dizer, com a gente e eu estou muito confuso.

Percebi sua expressão mudar quando falei isso. Chamou bastante a sua atenção e seus olhos grudaram nos meus esperando pelas próximas palavras. Prossegui:

— Eu e ele sempre tivemos uma relação muito boa. Procurei educar ele sem grilos, sabe? Sem tabus impostos pela sociedade, sem frescuras. Então temos total liberdade dentro de casa, e por isso coisas que são ensinadas como erradas, como feias e proibidas em outros lares, no nosso procurei mostrar pra ele que são coisas naturais. Estou falando basicamente sobre nudez, entende?

— Sim, tô entendendo. Imaginei que fosse isso — ele disse atento. — São apenas vocês dois em casa, correto?

— Só nós dois. Sempre foi assim, desde que ele nasceu. Hoje ele tá com sete anos, mas nunca houve outra pessoa morando com a gente. Então, por conta dessa proximidade e intimidade que foi se estabelecendo normalmente, e também pelo fato de ter sido educado pelos meus pais da mesma forma, livre e sadio, procurei ter o mesmo comportamento com meu filho.

Olhei pra ele buscando seu apóio e permissão e continuei:

— Acredito que tudo no nosso corpo seja natural e saudável desde que feito e explorado com respeito, com carinho e cuidados. E essas coisas sempre tive o cuidado de buscar em primeiro lugar, principalmente em se tratando do meu filho. E dessa forma fui mostrando e explicando as coisas a ele. Coisas sobre sentimentos, pessoas, relações, ações e, nudez e sexo.

Fiquei em silêncio um instante para fazer um pequeno drama e saber como ele estava recebendo essas informações. Por fim perguntou interessado:

— E o que aconteceu?!

— Nada demais até umas semanas atrás — falei sério.

Sua atenção e interesse estavam sendo aguçados pelas coisas que eu contava. Eu percebia que ele estava querendo saber mais, principalmente os detalhes.

— O que foi que aconteceu de tão sério? — ele queria muito saber.

— Vou chegar lá, mas antes preciso falar das coisas que aconteceram antes, e como disse, pra mim sempre foram normais. Mas agora, depois do que aconteceu e, vem acontecendo me pergunto se eu não estava equivocado e agindo errado. Tenho medo de ser o culpado.

— Tenho certeza que não há culpa nessa história — ele disse firme, me olhando. — O que tenha acontecido ou, está acontecendo entre vocês é amor. Você jamais faria mal ao seu filho, qualquer um vê isso. Você é um cara digno, sensato e honrado.

Ele esperou eu continuar. Ele queria saber mais, queria detalhes. Havia prazer em seu olhar. Seu rosto, seu corpo demonstrava isso.

— Tenho medo de ter banalizado algumas questões, sabe? — falei. — Talvez tenha me precipitado, ignorado o processo.

Procurei uma maneira de expor melhor os acontecimentos e continuei:

— Na minha casa não existem tabus, principalmente em relação a nudez e sexo. Tratei desses temas com Fabinho de uma forma aberta e sincera. Sempre me expus a ele pra que dessa forma ele conhecesse a anatomia humana e ficasse sabendo como funcionamos. Assim, nunca me importei em estar nu perto dele. Ou até mesmo excitado. Era normal, aliás, é normal ele me ver de pau duro. Nunca fiz, nem irei fazer drama por conta dessas coisas. É normal quando estamos vendo algum filme eu me excitar por causa de alguma cena, e nunca tentei esconder isso dele. Dormimos juntos na mesma cama e acordo de pau duro, e às vezes estamos abraçados ou de conxinha. Tudo normal, natural, como penso que deve ser.

— Sim, claro — ele concordou. — Absolutamente normal esses contatos entre pai e filho. E quando isso acontece, de manhã quando vocês acordam seu pau duro tá encostado nele?

— Quando estamos abraçados ou de conchinha, sim — respondi. — E acontece que de manhã eu acordo com muito tesão, sempre foi assim. O pau só abaixa depois que eu bato uma.

— Você bate na frente dele?! — ele perguntou bastante curioso.

— No início não. Então ficava bastante tempo com o pau duro, chegava a babar muito. E isso sempre foi descontraído, divertido. Por vezes ele pegou no meu pau, apertava, segurava, por curiosidade infantil de saber como é uma pica de um adulto. Sempre deixei. Como falei, tabus não existem na nossa casa. Às vezes ele até lavava meu pau quando estávamos no banho.

— Sério?! — ele perguntou incrédulo e abismado, mas extremamente excitado.

— Sim, sério — respondi naturalmente. — É ele o responsável por lavar minha pica todos os dias. Vou trabalhar, vou pro banco com o pau lavado por ele. E muito bem lavado — brinquei. — Ele diz que o papaizinho dele tem que ter a pica mais cheirosa do mundo. E ainda dá uma cheirada pra conferir.

— Poxa! Que bacana essa relação de vocês — falou com admiração e satisfação.

— E quando chego do trabalho — continuei — ele quer saber se ainda estou cheiroso.

— Aí ele faz o que?

— Tenho que dar o pau pra ele avaliar.

— Avaliar como?

— Ele pega, olha, cheira. Fica alisando a cabeça pra saber se tá limpinha ou se tá com resquícios de mijo.

Fiquei olhando pra ele. Queria entender o que ele estava sentindo ao ouvir meu relato quase pornográfico e incestuoso. Queria ler seus pensamentos, visualizar as imagens que ele criava em sua mente excitada. Seus olhos brilhavam, os lábios estavam úmidos e entreabertos e a respiração bastante pesada. Sinais nítidos de tesão, de excitação sexual.

— Quando estou ainda limpinho e cheiroso — continuei carregando mais no erotismo — ganho como recompensa um beijo.

— Um beijo?! Aonde?!

— Na cabeça da pica — falei pausadamente.

Havia ali entre nós uma tensão sexual muito forte e explícita. E era exatamente este o meu propósito, excitar ele, deixá-lo com tesão. Fazer seu pau endurecer e pulsar. E se possível melar toda sua cueca. E se ainda mais possível, lhe arrancar uma gozada farta sem nem tocar na pica.

— Posso perguntar uma coisa? — ele perguntou.

— Sim, claro. O que você quiser saber. Qualquer coisa.

Ele procurou as palavras e então perguntou meio sem jeito:

— Quando essas coisas acontecem, de seu filho pegar em você, de tocar em você…

— No meu pau, você quer dizer.

Ele sorriu encabulado e continuou:

— Sim, no seu pau. Quando ele pega e faz essas coisas que você disse que ele faz, alisar, lavar, cheirar e beijar, você não fica com tesão?

— Imagine um garotinho lindo, — falei bem devagar colocando as palavras fundo em sua mente, criando uma cena puramente real — meigo, carinhoso tocando em seu pau. Acariciando, alisando, apertando, cheirando, lavando, beijando. Com certeza você ficaria louco de tesão com isso, com certeza seu pau iria explodir de tão duro. Imagine, seu pau extremamente duro, grande, grosso, babando e pulsando nas mãos de um garotinho. Você conseguiria parar? Conseguiria tirar das mãos dele, ou iria deixar ele brincar o quanto quisesse?

Eu quase conseguia ouvir as batidas do seu coração de tão excitado que ele estava.

— Me diga — insisti. — Você conseguiria tirar sua pica cheia de tesão das mãos do meu filho? Ou deixaria ele brincando com seu pau? Isso seria prazeroso pra vocês dois.

Esperei por sua resposta. Ele estava realmente desconcertado. Não tinha coragem de responder o que queria responder.

— Pode falar — eu disse. — Não tenha medo. Eu também não tive forças pra tirar minha pica das mãos dele. É algo muito forte, muito prazeroso. Extremamente excitante. Você nunca sentiu nada melhor, mais gostoso, mais prazeroso do que um garotinho brincando com a sua pica. Então, você tiraria seu pau das mãos do meu filho?

Seu nervosismo era imenso, mas por fim ele respondeu:

— Acho que não.

— Você deixaria então o cacete duro nas mãozinhas do meu filhinho pra ele brincar?

— Sim.

Ele não conseguia falar direito, se expressar do jeito que eu queria que ele fizesse. Continuei insistindo:

— Caio, pode falar. Eu estou me abrindo com você. Eu confio muito em você, e você pode confiar em mim também. Você está me ajudando, me dando uma força. Estou lhe perguntando essas coisas pra saber que outro homem na minha situação também faria igual. Pra ter certeza que eu não estou errando. Então pode falar. É importante pra mim, muito importante mesmo saber as coisas que você faria com meu filho se você ficasse com ele. Dessa forma eu tenho uma ideia de como agir porque quem está de fora sempre enxerga melhor. Podemos confiar cem por cento um no outro. Tudo que falarmos aqui e tudo que acontecer daqui pra frente será um assunto apenas nosso. Meu, seu e do meu filhote. Você sabe que esse é um assunto muito sério, não sabe?

— Sim, sei — ele respondeu. — É por isso que eu não sei como falar direito com você sobre essas coisas. Tudo que a gente vê na televisão, muita gente sendo presa por causa de crianças. Dá medo falar dessas coisas.

— O que você vê na televisão é pornografia infantil, estupro e coisas piores. Essas coisas são crimes e merecem sim ser punidas. Eu tô falando aqui de uma relação amorosa e sexual, mas também consensual e prazerosa entre pai e filho. Sei que mesmo meu filho gostando, querendo e tendo prazer, ainda assim muitas pessoas não aceitam e até condenam. Entretanto em você eu sei que posso confiar. Eu sinto que posso me abrir com você. Sei que posso lhe contar essas coisas. Sinto que você me entende, me compreende. Pra mim é ótimo estar aqui agora conversando com você. Saber de você o que você faria se estivesse no meu lugar. Como faria, de que jeito faria e o que mais faria com meu filho.

Nos olhávamos com atenção. Ele analisava cada palavra que eu dizia. Continuei:

— Eu estou aqui agora com o pau latejando, todo melado, quase gozando só em pensar nos carinhos e na chupada que vou ganhar quando chegar em casa. Eu sento no sofá e ele já vem correndo atrás do brinquedo dele. Ele mesmo tira meus sapatos, minha calça e minha cueca e então é só prazer, só delícia. Ele não larga do meu pau um segundo, e chupa gostoso, muito gostoso. Às vezes quando estou com muito tesão, como é o caso hoje, gozo rápido, não consigo segurar por muito tempo. Mas o normal é demorar até duas horas com o pau latejando nas suas mãozinhas, metendo na boquinha. Aí eu explodo numa quantidade absurda de leite pra alimentar o meu bebezinho.

— Você goza na boca dele? — Caio perguntou um tanto mais solto, demonstrando interesse.

— Às vezes na boca… Às vezes ele bate uma punheta até eu gozar e adora ver minha porra jorrando em cima da minha barriga. Aí ele lambe tudo. É lindo ver.

— E você já fez de verdade com ele?

Eu sabia o que ele realmente estava perguntando. Era engraçado ver o seu embaraço com as palavras, com as perguntas. Mas era algo normal pra idade dele, pois era um rapaz de vinte e dois anos sendo apresentado à pedofilia de uma forma tão inusitada e inesperada. E sem contar que ele estava sentindo prazer com as coisas que eu dizia. Era nítido que ele estava com tesão e excitado. Ele não queria demonstrar, estava fazendo o maior esforço pra esconder, mas eu tinha certeza que o seu pau estava igual ao meu. Duro, latejando e babando.

Quero lembrar aqui que, eu não tenho tesão no meu filho ou em qualquer outra criança apesar de sentir o maior prazer com pedofilia. Poucas vezes tive contato sexual com meu filho, quando deixei ele chupar meu pau e, ainda assim, o desejo sempre partiu dele, e nunca de mim. Mas estava contando dessa forma a Caio pra excitar ele. Então vocês podem se perguntar por que meu filho chegou a esse ponto de querer mamar na minha pica. Simples, porque o resto é tudo verdade. Tenho com ele a relação de liberdade e erotismo que descrevi pra Caio. Desde bem pequeno eu expus ele a cenas sexuais, a coisas sexuais pra que ele despertasse a curiosidade e o desejo por sexo, e lógico e de se esperar que o seu primeiro interesse fosse por mim. Já esperava por isso, e por isso deixava o pau a sua disposição pra que ele mamasse sempre que tivesse vontade. Assim satisfazia seu tesão, curiosidade e aumentava seu desejo e prazer por picas de machos adultos. Entretanto me enquadro na classe dos pedófilos voyeurs, assim como meu pai. Tudo relacionado ao tema me deixa em um estado de excitação anormal. Imaginar um macho em cima de uma criança faz minha pica virar uma barra de ferro. E era assim que eu estava naquele momento diante Caio. Duro e desejando assistir ele comendo meu pequeno Fabinho. Eu precisava assistir seu pau entrando devagar e fundo no rabinho do meu bebê. Eu queria ver ele deitado nu em minha cama e minha criancinha entre suas pernas, mamando seu cacete duro, grande e grosso enchendo sua boquinha de leite. Por isto tive um filho, pra ver pedófilos apaixonados fodendo seu corpinho.

— Você quer saber se eu já comi ele?! Se já meti no seu cuzinho?! — Perguntei dando sequência ao nosso diálogo.

— Sim — ele respondeu decidido. — Você já meteu nele?

— Não — respondi. — Ainda não. Vontade eu tenho, e muita.

— E por que não mete nele?

— Não sei se ele aguenta. Meu pau é grande, grosso. Tenho medo de machucar ele.

— Se você for metendo aos poucos? Deixar ele ir se acostumando com seu pau. Nos primeiros dias enfia só a cabeça, depois vai enfiando um ou dois centímetros por dia. Quando menos esperar já vai tá toda dentro.

— Ouvindo você falar assim me fez sentir todo enfiado nele. O pau tá dando pinotes aqui dentro da cueca, tá babando feito louco. Se tivéssemos em outro lugar ia bater uma e gozar ouvindo suas idéias.

Nos olhamos com cumplicidade. Percebi que havia conquistado a confiança dele. E como confirmação ele disse:

— Também tô duro aqui.

— Sério?

Ele não me respondeu, mas fez algo que eu não esperava. Levantou da cadeira e me mostrou o volume imenso de seu pau duro dentro da calça, e ainda deu três pulsadas fortes pra provar sua dureza. Deixou eu olhar por uns segundos e voltou a sentar. E o que disse em seguida me deixou ainda mais atônito e completamente extasiado de tesão:

— Quando chegar em casa vou bater uma em homenagem a você e seu filho.

— Caralho! Assim você me deixa doido. Puta que pariu. — Falei quase gemendo de tanto tesão.

— Enquanto eu tiver gozando sozinho na minha punheta você vai tá gozando gostoso numa boquinha quentinha e gulosa. Gemendo e gozando na boquinha doce de Fabinho.

— Que tesão, cara — falei gemendo. — Se eu tocar aqui no pau eu gozo.

— Goza mesmo? — perguntou sacana e desafiador.

— Não tô dizendo?!

Ele sorriu com imensa cumplicidade. Um sorriso lindo e apaixonante. Ele era decididamente o genro que eu queria. Falou:

— Não quero que você goze agora, não. Guarde esse leite pra Fabinho. Ele merece tomar muito leite essa noite.

— Pode apostar que hoje ele vai se fartar. E vou mandar ele agradecer a você.

— Vai mesmo?

— Vou.

— Ele vai ligar pra mim? Uma chamada de vídeo?

— Você quer uma chamada de vídeo com ele?

— Se você confia em mim, por que não?

Percebi que Caio estava extremamente excitado. Sua voz e seu jeito de falar denunciavam o tesão que ele estava sentindo. Perguntei:

— Você já teve experiência com criança?

— Não — ele respondeu simplesmente. — Já vi vídeos na deep web. Mas achava que eram fakes. Tinham alguns muito pesados também e não me deram tesão. Mas ouvindo você agora… sei lá o que aconteceu. Me deu um tesão da porra. Desculpa falar assim dessa forma com algo particular e pessoal sobre você e seu filho.

— Não, não — interrompi. — Você não deve pedir desculpas por nada. Não mesmo. Eu me abri contigo porque confio em você. Na verdade era isso que eu queria, um amigo com quem eu pudesse compartilhar esse assunto e ouvisse as opiniões e idéias dele. Você foi fantástico, perfeito. Tudo que você falou só me mostrou que eu não estou fazendo nada errado. E se você está sentindo tesão com isso, eu quero que você fale. Isso é muito importante pra mim. E se você chegar em casa e bater uma e gozar gostoso pensando no meu filho, isso vai ser demais. E se amanhã você me disser que gozou uma, duas, três vezes pensando em gozar na boquinha ou no cuzinho dele, eu vou adorar ouvir isso. Eu quero que você tenha essa intimidade e liberdade pra falar e expressar tudo que você tiver vontade. Quero ouvir sobre o seu tesão, sobre seus desejos. Tudo bem assim?

Ele me olhou sério. Ainda estava absorvendo todas essas informações. Ainda havia muito pudor, e também medo e vergonha em botar pra fora todas as coisas que estava sentindo e desejando naquele momento. Mas estávamos no caminho certo. Tinha certeza que logo ele estaria em cima de meu filho fazendo seu corpinho desaparecer sob o seu. Faltava pouco pra isso acontecer.

— Tudo bem — ele disse. — É só um pouco de receio, sabe? É estranho falar sobre essas coisas. Na verdade nunca falei assim com ninguém. E também dá um pouco de medo… sei lá. Entende?

— Entendo — sorri amigável deixando-o confortável. — Mas não tenha. Não tenha receios ou medos de se abrir comigo. Eu não vou ter medo ou receio de falar nada pra você. Ou mesmo mostrar, o que você quiser ver. Eu estou lhe dando permissão, carta branca, acesso a minha vida particular com meu filho. Eu estou lhe dando permissão e acesso ao meu filho. E o que você vai fazer com esse acesso e permissão? O que você quiser. Você decide.

Com certeza Caio entendeu tudo que eu dissera, tudo que eu estava propondo. Ele não disse mais nada, mas eu sabia, e ele também que, naquela tarde sua vida havia sido transformada de uma forma irreversível.

Eu não sabia se ele já havia tido algum desejo pedófilo ou se eu havia despertado isso nele àquela tarde. Entretanto ele me contaria mais coisas sobre sua vida sexual. Aquele foi nosso primeiro momento de muitos outros ainda mais prazerosos. E tive plena certeza disso quando ao nos despedir ele perguntou:

— Você me chama quando chegar em casa?

— Pode esperar. Eu chamarei com certeza.

A noite prometia gozadas maravilhosas para nós dois.

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19 Comentários

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  • Responder Silva ID:830zmh3xic

    Que conto delicioso nao para continua por favor.

  • Responder novinholuan ID:8kqtjnsqra

    continua logo essa perfeição

  • Responder Daniel Coimbra ID:g3jjxse8l

    Pretendo postar também minhas experiências sexuais com meu namorado na seara da zoofilia,tenho muitas experiências para contar dessas práticas na qual sempre sou passivo,seja com um cão ou um pônei

    • Daniel Coimbra ID:xlpy9g8l

      Quando você aprender a pontuar corretamente um texto, uma frase ou qualquer outra coisa que na sua ignorância se aproxime da nossa linda gramática, então talvez você possa se passar por mim.

    • Daniel Coimbra ID:g3jjxse8l

      Em nenhum momento da minha vida irei me passar por veado,com essa escrita moribunda e degradada
      J.D.

    • Daniel Coimbra ID:xlpy9g8l

      Sem mais comentários, já que você se contradiz. A insignificância do seu ser é gritante e desprezível.

    • Daniel Coimbra ID:g3jjxse8l

      Não adianta tentar me difamar veado,o fim da veadagem é minha meta

  • Responder Daniel Coimbra ID:xlpy9g8m

    Esqueci de dizer que o resumo não foi publicado, isso não sei por quê. Talvez o CNN tenha esquecido ou aconteceu alguma falha. Mas espero que vocês tenham entendido esse capítulo.

  • Responder Daniel Coimbra ID:xlpy9g8m

    Boa noite a todos. Agradeço a recepção de vocês, que como sempre me deixa feliz e com vontade de escrever mais, mesmo não parecendo (tentarei postar com mais rapidez a partir de agora, por sinal já estou terminando a parte 04). No resumo desse capítulo eu expliquei que esse se tratava de uma volta ao passado, quando Caio e Diego se conheceram e seria escrito pela visão do próprio Diego. A história continua a mesma e logo será postado capítulos com a narração de Murilo. Um beijo a todos e muito obrigado pelo carinho.

    • Fã do Bourne ID:8d5vce96ic

      Querido Daniel, olá! Eu sou um escritor iniciante, e para todos que estão começando, sempre existe uma comparação com os grandes autores. Quando me falaram de você, eu não te conhecia pelos seus textos. Comecei a te ler nesta semana, com os Novos Afetos. E agora não quero te largar mais. Tu escreves muito bem, tanto no aspecto da norma culta, como no desenvolvimento do enredo. Sem dúvidas, uma inspiração para mim e para muitos. Não se sinta pressionado, pois a escrita precisa fluir de dentro do nosso espírito autor, senão o texto não fica bom. Conte comigo! Você tem um amigo para o que quiser contar neste “universo”. Estou no Telegram com o perfil @fadobourne ou pelo e-mail [email protected], pelos quais seria muito prazeroso conversar intimamente contigo. Abraço!

  • Responder 1234 ID:8kqv4gxrv3

    E o outro cara? Vai mudar a história toda?

  • Responder admirador ID:40vom29km9i

    tesão de conto!

  • Responder Aquarianjo ID:1uxbzwm4

    Simplesmente amando esse conto! Ansioso pela continuação!! Espero que não demore!

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    Que conto maravilhoso!!! nunca li nenhum nesse nivel, continua daqui a pouco é noite aproveita o embalo do conto e escreve

  • Responder Maturedman2 ID:8d5eykexii

    sempre 10!!!!

  • Responder Preto ID:5h7066ij

    Parabéns Daniel

  • Responder Donatelo ID:8kqtgkabv1

    Li tudo, mt bom, só n demore mais 6 meses pra continuar a história kkkkkkkk por favor

  • Responder Anônimo ID:g3jgueym3

    Muito bom conto, adorei. Faz um capítulo do Murilo conhecendo o caio e o fabio. Mas por favor Ñ demore muito.

  • Responder perv.boy ID:1dai0tev9c

    caralho que maravilha de enredo, muito bem escrito, o dialogo perfeito. pena que a continuidade vai demorar muito como sempre.