Jogando PlayStation na Casa do meu primo

2004: Eu tinha 9 anos, adorava brincar na casa do meu primo Márcio (13 anos). Um dia o Marcinho virou e disse: se deixar eu te comer deixo você jogar

Depois da escola eu ia na casa do meu primo jogar com ele, eu amava porque ele tinha o game mais avançado da época, aquele PlayStation Branco.

Meus tios trabalhavam de tarde, então deixavam tudo pronto pro meu primo, saiam e deixavam ele sozinho em casa.

Certa vez, enquanto jogavamos Bomberman, ele cansou e disse: não quero mais jogar.

Eu: por favor, quero continuar jogando.

Marcinho: se você deixar eu “te comer”, eu deixo você continuar jogando.

Eu era muito inocente naquela época, eu não entendia metáforas, eu já havia ouvido essa expressão antes, vi os garotos da rua usarem perguntando: “quem tu comeu?” O outro respondia: fulano. Logo depois via fulando passando na rua normalmente com todos os pedaços no do corpo, e pensava que ” era mentira, ninguém pode abrir o bocão e engolir alguém”, essa era minha mentalidade aos 9 anos. Então respondi o que entendi no literal:

-Não, não, vai doer, não quero que você me coma.

Marcinho: bora, é rápido, você não vai sentir dor.

Eu: que parte de mim você quer comer, meu pé? Meu dedo?

Marcio percebeu minha confusão e riu, ele me explicou mostrando umas revistas de pornografia gay (até hoje não sei como ele conseguiu aquilo) e falou que queria fazer comigo.

Marcinho: eu só vou enfiar o meu pau no seu cu e pronto, é isso.

Eu inocente, aceitei. Fomos para aquele sofá vermelho da sala, uma casa de madeira, ele começou a fechar a casa, porta e janelas, acreditava que era por causa da chuva (de fato começou a chuver posteriormente). Então ele começou:

– Tira a bermuda levanta a camisa, fica de costa pra mim, deita a barriga no sofá.

Eu era bem baixinho, cabia certinho naquela posição no sofá, pernas abertas e bunda empinada para aquele primeiro susto. Ele enfiou um dos dedos no meu anus de uma vez. Eu senti dor e reclamei.

-ai, isso doi.

-relaxa, vai ficar bom, você vai gostar.

Marcinho pediu pra eu colocar as mãos pra trás ele segurou meus pulsos com uma mão só. Senti ele pincelando meu ânus com o pênis dele que eu só tinha visto mole, não vi o quão grande era, só descobri quando o ouvi cuspir e enfiar com tudo e movimentar sem parar.

Eu dei um grito de primeiro, ele tampou minha boca e mandou eu ficar quieto. Eu gritava abafadamente com minha boca tampada pela mão dele. Até que ele tirou a mão da minha boca, então eu gritei o mais alto que pude

-PARAAAA, POR FAVOR, PARA, TÁ ME MACHUCANDO.

Marcinho: Que delícia, continua gritando assim Bielzinho.

Eu chorava e gritava: para para para, ah por fa, por favor, TÁ DOENDOOOO AAAAH. (Ninguém podia me ouvir com o barulho da chuva forte que caia lá fora, principalmente com telhados de zinco que fazem um som muito alto quando chove).

Até que parei de sentir tanta dor, e fiquei apenas soluçando em choque. Quando ele acabou, deixou minha costa toda melada de porra, fui no banheiro me limpar. Ele me perguntou depois: qual jogo você quer jogar?
Eu não tinha mais ânimo pra jogar, eu não tava conseguindo processar o que ocorreu comigo.
Ele começou a abrir a casa e eu só queria sair. Ele perguntou quando eu vinha de novo? Me pediu pra não falar pra ninguém sobre ele “ter me comido”.

Eu acabei voltando mais vezes, foi assustador no começo mais depois fui pagando o jeito, resultado: aos 10 anos de idade comecei a dividir meu conhecimento com todos os garotos da rua, houveram muitas experiências depois.

Meu primo me ensinou a gostar de meninos e sentir atração sexual por menores de idade.

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