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Descobertas: o pipi

1175 palavras | 1 |4.20
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Quando eu tinha (*******) anos, minha mãe me levou no médico porque eu vinha reclamando de uma coceirinha no meu pipi.

Eu entrei no consultório todo branco do postinho, com aquele cheiro antisséptico. A sala era pequena, tinha espaço apenas para uma mesa, uma maca coberta de papel e um biombo para garantir certa privacidade ao paciente..

O médico era um homem grande, não muito belho, com uns braços peludos e uma barba começando a ficar grisalha. Ele me olhou e pediu que eu subisse até a maca, com a calça aberta e a cueca abaixada. Eu obedeci, fiz como ele me pediu. Acho engraçado como essas máscaras sempre parecem super frias. Isso fez minha pele ficar toda arrepiada.

Enquanto isso, Dr. Pedro colocou um par de luvas e se encaminhou para trás do biombo ao lado da maca, deixando minha mãe sentada ao lado da mesa. Ele deu uma olhada em mim e fez uma cara de que aquilo não estava certo. Aparentemente minha calça não estava baixada o suficiente, pois ele passou a mão por trás da minha bunda e abaixando o short debaixo de mim. Acho que ele fez isso sem menor malícia, mas gosto de imaginar que ele se aproveitou de mim, do meu corpo infantil e indefeso. Meu corpo arrepia todas as vezes que imagino as mãos grandes e peludas do doutor passando indecentemente na minha bundinha redonda e macia.

Depois ele levantou um pouco minha camiseta do Batman, apoiou uma das mãos geladas cobertas pelas luvas na minha barriguinha (que era até que grande porque sempre fui gordinho). A outra ele usou para segurar o meu pintinho entre o indicador e o dedão. O médico deu uma olhada daqui, uma olhada dali e não constatou nada. Preferiu acender uma luminária e ajustá-la para ver melhor. Fez isso com uma mão só e continuou segurando meu pintinho (que nessa época mal tinha a cabecinha para fora). Ele arregaçou a pelinha do meu pipi ainda mais para baixo e contatou que eu tinha algumas sugerinhas no pênis, como um smegma infantil. Não era nada sério, só um indicativo de que eu tinha que prestar mais atenção a minha higiene.

– Você a partir de hoje vai fazer assim: entrar no banho, ligar o chuveiro com uma água bem morninha, arregaçar a pelonha, passar o sabonete, puxar pra cima e pra baixo, pra cima e pra baixo, uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez vezes, tá bem? – cada palavra veio acompanhada de um movimento. – Depois você enxagua, seca, coloca uma cuequinha e faz tudo de novo no próximo banho, tá bom?

Balancei a cabeça afirmativamente. O médico sorria pra mim. Naquele momento a mão dele já parecia quente e o toque da mão dele de repente era… gostoso. Eu não queria que ele soltasse meu pintinho, mas ele soltou. Me pediu para levantar a cueca e levantar. Tranquilizou minha mãe dizendo que não era nada demais e me deu um pirulito:

– Qual você gosta de chupar?

Eu pedi o de morango. O médico me deu dois de presente: um que ele dava pra todo mundo e um porque eu fui “um bom menino que não reclamou que o médico fez o que tinha que fazer”. Naquele momento minha mãe também me parabenizou por ter me comportado. Lembro de ter pensado que eu deixaria o médico fazer qualquer coisa comigo desde que ele me desse mais pirulitos e minha mãe me desse mais elogios. Era uma sensação boa e eu me senti muito feliz com aquilo. Queria me sentir aprovado sempre daquele jeito.

Me despedi do médico que deu o toquinho na minha mão e depois acompanhou eu e a minha mãe até a porta com a mão (já sem luvas) sempre na dobrinha entre meu pescoço e meu ombro. Claro que foram só alguns paços até atravessarmos auela salinha então foi rápido. A consulta toda, na verdade, não ficamos mais que dez minutos lá dentro.

Quando cheguei em casa naquele dia, eu fui direto tomar banho e, antes mesmo de entrar, minha mãe me gritou: “não esquece do que o médico falou, hein!”. Não esqueci, fiz exatamente como ele me falou. E fiz aquilo todos os dias por uma semana. Depois desses diss, minha mãe já não me gritava mais para eu me lembrar do que o médico dissera, então eu esquecia o que eu tinha que fazer.

Na primeira vez que eu esqueci, assim que eu me dei conta, fiquei tão preocupado que voltei para o banho imediatamente. Fiquei mais tranquilo. Na segunda vez, eu simplemente demorei mais um ou dois dias para me lembrar da minha tarefa. Quando lembrei, pensei: “já que faltaram dez puxadas de ontem, mais dez de anteontem, hoje eu vou ter que puxar trinta vezes.” Claro que isso não fazia o menor sentido, mas na minha cabeça fazia. Além do mais, aquele era o tratamento mais gostoso que já tinham me receitado: bem melhor arregaçar a pelo do pipi debaixo da água quente que tomar remédio oi injeção. Todas as vezes que eu fazia o serviço, eu lembrava da mão do médico na minha barriga, a mão no meu pintinho, o sorriso carinhoso, o foque gelado e depois quente, o arrepio da minha pele.

Um dia então eu pensei que quanto mais vezes eu fizesse aquolo, mais limpo meu pipi ficaria. Comecei a puxar a pelonha 30 vezes no banho, então 50 vezes, enfim, 100 vezes. Comecei a sentir às vezes um arrepio diferente em cada uma dessas limpezas, passando por todo meu corpo. Uma coisa estranha, gostosa, que dava uma tensão profunda e então um alívio intenso. Comecei a fazer mais e mais vezes, sem parar até sentir essa sensação. Começou assim, no banho. De repenre, eu estava fazendo na sala, no quarto, no quintal… Eu não achava que aquilo era errado, afinal, era tão bom!

Talvez eu tenha ficado um pouco viciado nesses meus orgasmos infantis. Meu vício se tornou tão grande que eu fazia em qualquer lugar e comecei a apresentar isso pra outros colegas: pro meu amiguinho na escola, pro meu priminho que morava com a minha vó… O problema foi, que um dia eu estava “coçando meu pipi” na casa do meu vô e eu fui pego pela minha tia.

Eu não sabia que ser pego pela minha tia podia ser uma coisa que daria tão certo… Aprendi muitas coisas interessantes depois desse dia.

Se quiserem conversar comigo, estou disponível no Wickr como @PedExp

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1 comentário

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  • Responder piroca gostosa ID:w72i2t0j

    Conto pobre, agora se você gosta de fazer isso que tal arrumar uma namorada ou pedir para uma menina bater uma pra você.