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Seduzindo o homofóbico – Parte 6

2417 palavras | 3 |4.81
Por

A massagem durou o tempo inteiro em que ele levou para tirar de mim os primeiros jatos de porra.

Olá, me chamo HDNA e antes de começar o conto gostaria de dizer que ele não é de minha autoria, este conto é do autor Whitechocolate, mas infelizmente ele foi deletado do site em que estava publicado, por isso estou publicando-o aqui.

Querendo ou não, o jantar na casa de Benji acabou me afastando dele, pois não conseguia tirar da cabeça as coisas que o seu pai falara; o mal que aquele homem me passava entrava em conflito com o meu carinho por Benji, tumultuando minha cabeça, me dando dúvidas. Eu rejeitei dormir na casa de Benji durante o resto daquela semana.
Encontrei com Eloísa para tomar café da manhã um certo dia. Fiquei surpreso quando ela me convidou, mas aceitei, pois sentia que ela sabia demais, e eu queria ter certeza. Lembrava do jeito que ela me mandou parar de encarar Benji, como se soubesse exatamente o que se passava da minha mente. Agora, o simples medo de ter Benji se voltando contra mim se tornou em puro pavor de ser descoberto pelo pai dele. Gostaria de pensar que Benji iria ficar do meu lado. Ele estava mudando, não estava? Ele gostava de mim.
Balancei a cabeça, chega desses pensamentos por enquanto. Entrei no estabelecimento e vi Eloísa sentada numa mesa do lado direito, perto da parede. A luz ambiente dava um ar de aconchego para o local. Eloisa lia um livro enquanto dava sugadas na xícara.
Cheguei dizendo oi e me sentei. Quando o garçom chegou, Eloísa pediu mais uma xícara de café junto ao meu. Ela elogiou o local, dizendo que faziam o melhor cappucino de todos. Ficamos de conversa, e apesar do meu desconforto, tentei ao máximo ser natural e agradável.
– E Benji? Falou com ele hoje? – Eloise perguntou.
– Não. Tá muito cedo. – Tentei rir, mas foi sem graça. – Por quê?
– Me encontrei com ele ontem no shopping. Eu e Gabi comentamos que vocês desgrudaram ultimamente. – Ela bebeu mais um pouco de café. Eu fiquei em silêncio, esperando que falasse mais, balançando a cabeça como um idiota e assentindo com nada. O silêncio se prolongou. Eu limpei a garganta.
– Ah, que nada. É só por causa do fim do ano. Sem faculdade, é normal se afastar.
– Foi o que eu disse!
Eu perguntei sobre o livro que ela estava lendo, e comentamos a respeito dele por um tempo, deixando de lado a conversa sobre Benji. Mas enfim, retornamos.
– Você não precisa se preocupar comigo, sério.
Eu a encarei.
– Sabe do que eu tô falando. O jeito que você olha para ele… Você é bi, não é?
Comecei a falar, e a voz quebrou. Mais uma vez, limpei a garganta.
– Como assim, eu não…
– Para, Hugo. Gabi é lentinha, mas eu não sou. Naquele dia, nós quatro… Você olhou para ele, e tipo, para ele naquele canto. Não precisa ficar com vergonha. Desculpa. Eu só tô falando que não precisa se preocupar comigo, nem um pouco. Eu sei que o Benji realmente merece muita atenção. Ele é muito gato.
Minha bochecha queimava e devia estar muito vermelha. Eu olhei ao redor, inquieto na cadeira. Mas não tinha saída daquela furada. No entanto, mesmo sabendo que era perigoso, sentia que podia confiar. Qual opção eu tinha?
E o jeito que ela falou de Benji despertou meu interesse.
– Você se interessa nele também?
Então ela mexeu nos cabelos negros e me deu um olhar intenso e cheio de divertimento.
– A gente já namorou uns anos atrás, – ela sorriu para mim, parecia sentir orgulho das palavras. – A adolescência dele foi toda minha.
Meu estômago embrulhou de ciúmes, mas só por um momento. Ela mesmo falou que era passado. Eu tava vendo coisas.
– Sério?
– Uh hum. Quando a gente terminou, eu que introduzi Gabi para ele. Eu, Gabi e ele já fizemos a três várias vezes. – As palavras não ditas permearam a conversa com mais presença do que as faladas em voz alta. ‘Antes de você’.
– Nossa… Eu não sabia.
– Ele não te falou? Vocês são tão grudados, achei que você sabia.
– Não.
– Gabi era muito enciumada de mim no início, mas depois eu disse a ela a mesma coisa que te digo, não precisa se preocupar comigo. Mas posso te dar um conselho?
– Claro, – eu disse, um pouco resignado. Como poderia estar sentindo mais ciúmes disso do que a própria atual namorada dele? Talvez fosse o jeito que ela falou. Parecia conhecer Benji mais que eu. De certa forma, mais um pedaço de Benji se foi, e dessa vez foi para Eloísa. Será que algum pedaço era meu mesmo? – Pode falar.
– Se afasta dele. Você deve saber disso, mas eu vou reiterar. O Benji não vai gostar nada se ele souber. Não estou ameaçando, de forma alguma. Eu nunca, nunca falaria nada. Mas se ele descobrir, – ela negou com a cabeça, expressando o desastre com os olhos, cheios de pena. Bebeu mais um pouco de café. – Nem ele, nem o pai dele vão tratar você com um pingo de respeito.
– Mas não é nada, – eu disse. Era como se as palavras me arranhassem por dentro. – Eu só olho, não faço nada.
– Eu sei, eu sei. Mas é melhor não arriscar. Sai fora. Você merece coisa melhor. O Benji é o cara mais hétero que conheço.
Eu assenti, pois obviamente não poderia retrucar. Por mais ridículas que aquelas últimas palavras tivessem sido – Benji demonstrou de várias maneiras o quão longe de hétero ele era – ainda assim, tinha um ponto de verdade. Ele faria de tudo para proteger dos outros e dos pais a sua imagem de hétero; e por mais que estivesse me doendo de ciúmes, Eloísa provavelmente queria só meu bem.
Aquela conversa me deu muito o que pensar.
Benji me ligou várias vezes naquela tarde, fazendo-me sentir culpa o suficiente para atender e dar uma desculpa esfarrapada. Ele aceitou a desculpa rapidamente, sem o ferimento de orgulho que eu esperava, me deixando ainda mais culpado. Ficamos combinado de ir para a academia juntos, e pouco tempo depois, Benji parou com o carro na porta de casa. Minha mãe foi falar com ele. Eles se davam muito bem. Benji sabia conversar com todo mundo. Eu fiquei sorrindo igual um bobo vendo ele flertar com minha mãe. Tudo de ruim dentro de mim se dissipou ao ter Benji por perto.
Como eu poderia lutar contra isso?
Não comentei nada da conversa com Eloísa. Se fosse para comentar, teria que admitir que ela sabia de mim, e isso me aterrorizava.
Benji estava pensativo, demorando a fazer os exercícios, e o peguei várias vezes olhando para mim. Tentei agir como se nada estivesse errado.
Quando fomos para um lado mais afastado da academia, ninguém por perto, ele chegou em mim enquanto eu agachava, segurando na minha barriga. Ele me puxou para perto e fez como se estivesse só me ajudando no exercício, mas encoxou em mim à vontade. Seu pau endureceu, e o meu ficou óbvio na bermuda.
Eu concluí uma série de quinze todinha com o seu pau na minha bunda. Gostava quando ele tomava as rédeas de vez em quando. Na maioria das vezes, ele se acomodava mais no papel de passivo. Benji se sentou em um aparelho ao meu lado e me fitou. Eu sorri, sem graça.
– Tô com saudades, – ele disse.
– Ue, a gente tá aqui juntos, – eu disse.
– Para com isso. Por que você tá fazendo isso? – ele disse abruptamente. – Seu pau tá duro também. Não é porque você não quer.
– Fazendo o quê? – falei, exasperado. Ignorei o comentário a respeito do meu pau.
– Me evitando, mano. Que merda. Caralho. – Ele parecia derrotado, mexendo nos cabelos. Por um momento, parecia que ia chorar. – Eu…
Ele foi interrompido por um homem que veio se exercitar perto da gente. A conversa pausou até que o homem se retirou. Quando Benji voltou a falar, sua voz estava mais segura.
– Puta que pariu, você deve tá me estranhando, por causa do meu grude todo. Foi mal, mano. Desculpa.
Eu caminhei até onde ele estava sentado.
– Não, Benji, não tô… Não é isso. – Não sabia o que dizer, e com certeza não queria que ele se sentisse daquela maneira. Quando cheguei perto, peguei no cabelo dele e alisei, fazendo carinho. Ele fechou os olhos por um momento, depois recostou sua cabeça na minha barriga.
– Por que quando você faz isso, é bem melhor?
– O quê? – eu disse, confuso.
– Me tocar desse jeito, me dando carinho. Eu queria saber por que eu gosto tanto do seu carinho, mas quando Gabi faz isso, eu só acho um incômodo.
Eu fiquei em silêncio.
– Desculpa, mano, desculpa, eu não sei o que eu tô falando. – A voz dele quase quebrou. Eu nunca vi Benji chorar. Fiquei um pouco paralisado, congelado, mas por um milagre, minha mão continuou alisando seu cabelo enrolado. – Eu tô me sentindo muito estressado ultimamente. Muito ansioso.
– Desculpa… – eu disse.
– Eu acho que eu sei por que você tá assim… Foi meu pai, não é? O que ele falou. Ele te convenceu de que o que a gente tá fazendo é errado.
Agora aquilo me surpreendeu.
– O quê? – eu disse.
– Eu fiquei com medo de que você tivesse se voltado contra mim. Meu pai é bom nisso. Ele parece ser dono da razão sempre. Eu devia ter falado algo logo. – Benji, ainda com a bochecha na minha barriga, olhou para cima, bem nos meus olhos. Eles estavam brilhando. Eu alisei sua outra bochecha, tentei não deixar meus joelhos enfraquecerem com o tamanho das emoções que viajavam pelo meu corpo. – Sério, cara. Vai mentir e dizer que não gosta disso, que não gosta de mim? Que não é gostoso? Eu não me sinto errado quando estou com você.
Enquanto eu olhava para baixo, tentando controlar minha respiração, um pingo de suor caiu do meu queixo para os lábios de Benji. Ele lambeu os lábios.
Da minha garganta veio um som gutural, e de repente o meu carinho se tornou um ato de violência desesperada. Eu agarrei seu cabelo e apertei.
– Vamos para casa. Para a minha casa. – Eu não esperei ele falar, e comecei a andar. Benji veio logo atrás de mim.
Chegando no meu quarto, Benji fechou a porta.
– Onde tá sua mãe? – ele perguntou.
– Na casa da minha avó.
Benji sorriu.
– Vai para onde? – ele perguntou.
– Para o banheiro, tomar banho. Pode vir se quiser, – eu disse, sorrindo. Benji negou com a cabeça.
– Não, não, não, não. Sem banhos.
– Mas eu tô todo sua… – Benji calou minha boca com um beijo. Fui empurrado na cama, e minha camisa foi arrancada. Então ele me surpreendeu mais uma vez ao levantar meu braço direito e enfiar o nariz na minha axila.
– Ahhh, – ele disse.
– Benji, caralho… maluco – eu não tava acreditando. Nunca esperei isso dele. Mas foi uma das coisas mais gostosas que ele já fez.
– Cê acha que eu não gosto do seu suor? Do seu cheiro? – Ele lambeu, me chupou, e depois foi para o outro braço. Parecia se vangloriar no meu cheiro natural, ficar bêbado com minha essência. O pau dele demonstrava o quanto ele estava gostando de sentir o meu gosto daquela forma tão carnal e selvagem.
Eu apertei sua cabeça fortemente na minha axila, e deixei que ele aproveitasse. Tinha acabado de encontrar um novo passatempo maravilhoso.
Depois que cansou, ele correu sua língua para baixo, pela minha barriga, até minha bermuda, a qual foi facilmente removida. Ele atacou meus pubianos, mais uma vez se deleitando no cheiro. Será que ele tinha alguma ideia do quanto aquilo me excitava? Vê-lo quase adorando meu corpo daquela maneira me enchia de felicidade. Eu soube então que ele iria me colocar na boca. Eu ia finalmente experimentar seus lábios, lábios que já deixavam meu pau latejando por eles há muito tempo.
Benji segurou no meu pau e olhou para cima, como se estivesse pedindo permissão. Eu assenti. Mesmo assim, ele demorou, hesitou, acho que colocar um pau na boca era um passo enorme. O desejo estava em seus olhos. Aos poucos, ele foi chegando perto, como um cachorro testando a qualidade de uma comida desconhecida, ele usou a ponta do nariz para sentir a textura, depois as bochechas para senti o calor do meu pau. Depois da hesitação, ele passou a língua. Passava e retirava, até que se acostumasse. Foi engraçado assistir. Ao me ver rindo, ele enrubesceu completamente, e seu rosto adquiriu uma seriedade como se tivesse tomado uma decisão. Ele abriu bem a boca e engoliu meu pau. Eu soltei logo um gemido, para premiar sua coragem. Ele me sugou com força, sabendo exatamente o que fazer para me deixar maluco. E enquanto saboreava o prato principal, uma mão boba me deixava à beira da loucura ao massagear minhas bolas.
A massagem durou o tempo inteiro em que ele levou para tirar de mim os primeiros jatos de porra. Foram os primeiros de uma longa jornada, pois ele descobriu que não só gostava de chupar meu pau, mas que era muito bom, e queria ficar melhor, testando novas posições, testando meus limites. Foi como se tivesse descoberto um brinquedo novo. Minha exaustão não significou nada para ele.
Se quisessem achar que eu estava sendo burro por confiar em Benji, que achassem então.

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3 Comentários

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  • Responder Nelson ID:3c793cycoib

    Oh delícia. Estou precisando de um hetero desse. Conto muito bom. Me deixando louco de tesão

  • Responder Desejo ID:2ql03vnd0

    Cada vez melhor! Amo como a história é bem construída. Ansioso pela continuação!

  • Responder Fênix negra ID:1daifftfia

    Amei conto perfeito espero
    Logo a continuação