Pai e filho durante roubo em ônibus – baseado em fatos reais

Em viagem com seu pai, adolescente tem uma experiência difìcil quando o ônibus em que viajavam é assaltados por um grupo de bandidos.

Meu nome é Lucas, tenho 16 anos mas isso aconteceu faz dois anos, quando eu tinha 14. Meu pai e eu estávamos viajando para o Paraguai de ônibus, temos uma loja de produtos importados e íamos fazer algumas compras para a loja.

Nesse dia, estava muito animado, pois seria minha primeira viagem com meu pai para fazer as compras da loja. O ônibus em que estávamos não estava muito lotado, devia haver uma 25 pessoas no máximo.

Além disso, no ônibus estavam também alguns amigos do meu pai que queriam comprar algumas coisas e também meu amigo Pedro, filho de um dos amigos do meu pai, que ia para comprar um video game e acho que eles queriam visitar as Cataratas do Iguaçu também. Mas, com certeza eles iam pegar outro ônibus, afinal, as cataratas ficam meio longe do lugar em que estávamos indo para as compras.

Estava tudo certo durante a viagem, eu me sentei ao lado do meu amigo e meu pai ao lado do amigo dele. Muita gente conversava sobre se ainda valia a pena fazer compras no Paraguai, se não seria melhor comprar coisas da China pela internet e tals. Pedro e eu falávamos sobre os jogos que queremos jogar, afinal ele e eu íamos ganhar nosso Playstation 4 finalmente!

Mas tarde, naquele dia, as coisas mudaram bastante. Devia ser umas 3 da tarde, estávamos perto da fronteira já, quando um carro se aproximou do ônibus. Uma janela se abriu e uma pessoa, apontando uma arma para o motorista, mandou ele encostar. O motorista se assustou, tentou acelerar, mas o homem fez alguns disparos para o ar e ai todo mundo no ônibus entrou em pânico.
Todos pediram para o motorista obedecer e assim ele fez, encostando o ônibus próximo a uma porteira de alguma fazenda. Acho que os bandidos já tinham isso bem programado, porque era um lugar com muitas árvores então daria pra esconder um ônibus fácil alí.

Com o ônibus parado, dois bandidos entram e anunciam o assalto. Para isso, ordenaram que todos saíssemos do ônibus e deixássemos tudo de valor nas poltronas.

Uma senhora implorou para eles desistirem, porque ela vivia do que vendia em sua loja e ia precisar fazer as compras. Era a dona Lurdes, ela estava investindo uns 30 mil reais na loja dela e mesmo com a cota da importação, ela ia arriscar comprar mercadorias, para isso tinha 3 vizinhos dela que iam fingir que iam comprar para dividir um pouco os valores entre eles (eu acho que isso não ia dar muito certo mesmo assim, mas, com o assalto…)

Os bandidos não se importaram com a dona Lurdes. Mandaram ela descer, junto com todos nós, com as mãos na cabeça e calados.

Pedro e eu ficamos muito assustados, eu confesso que comecei a chorar, mas meu pai falou baixinho pra mim ficar calmo, que tudo ia dar certo.

Descemos do ônibus, todos com as mãos na cabeça. Três bandidos entraram no ônibus e começaram a revistar as poltronas abandonadas. Pegaram bolsas e carteiras. Mas eles queriam mais e sabiam que com certeza os passageiros estavam escondendo mais. Foi aí que o pesadelo de verdade começou.

-Vocês estão escondendo o ouro, né, seus vagabundos! Disse um dos bandidos.
-Vagabundo é quem trabalha, aqui pelo menos entre os passageiros, só tem trabalhador! Disse um rapaz.
-Cala a boca filho da puta! Diz um bandido, enquanto dá uma coronhada da cabeça do coitado.
-É o seguinte: se vocês obedecerem a gente, ninguém morre, bem fácil! Quero todos os homens do outro lado do ônibus, você também, Sr motorista.

Fomos caminhando lentamente para o outro lado do ônibus. Nesse momento eu estava ao lado do meu pai e meu amigo Pedro foi para perto do pai dele. O que ia acontecer? Pra que separar a gente assim?

-Beleza, nós vamos fazer um pente fino em todos. Vocês vão tirar toda a roupa que estão usando, é pra tirar tudo, ok? Todo mundo peladinho. Terminou de tirar a roupa, mãos na cabeça e vão afastar as pernas um pouco. Disse um dos meliantes.

Eu não podia acreditar! Eu morria de vergonha de ficar sem roupa, nem sem camisa eu gosto de ficar imagina pelado! Eu meio que quis chorar de novo, mas meu pai só falou assim no meu ouvido: “obedece filho”.

Vi que o Pedro e o pai dele já haviam começado o processo de tirar a roupa, além de que já havia alguns caras que tiraram a roupa rapidinho, acho que pelo medo e já estavam com as mãos na cabeça.
Comecei a tirar a roupa. Deixei cair meu boné, tirei a camiseta da Adidas que eu mais gostava e coloquei no chão com cuidado, depois com muita vergonha eu comecei a descer a bermuda. Nessa hora um dos bandidos ficou bravo comigo, porque praticamente já estavam todos pelados, até meu pai. O bandido apontou o revólver em mim e em lágrimas, tirei a bermuda rapidinho, depois a cueca.
Primeira coisa que fiz foi me cobrir! Mas o bandido que estava apontando a arma para mim gritou pra por as mãos na cabeça. Quase tomei um tiro!

Com todos já nús, um dos bandidos levou nossas roupas para revistar em outro lugar.

Eu olhei para meu lado direito e vi meu pai. Nunca tinha visto ele sem roupas e fiquei um pouco curioso. Será que eu ia ficar igual a ele quando eu crescesse? Achei engraçado que o pinto do meu pai é preto bem escuro, sendo que ele é bem branco. Pensei se o meu ia escurecer com o tempo.
Eu tinha poucos pelos no saco, nem sei se era normal na minha idade. Vi que o Pedro também estava tipo eu, apesar de que ele devia estar com o saco maior que o meu. Acho que se a gente fosse ver isso hoje, quem sabe eu ganho dele!

Mas apesar desse momento de curiosidade, que na verdade pra mim durou um tempão, afinal, vi que os pelos do saco também podem ficar brancos. Havia um senhor que devia ter uns 60 anos e tinha o cabelo bem branco. Nunca imaginei que os cabelos do saco também ficavam brancos!

Até quando a gente ia ter que ficar daquele jeito, pelados com as mãos na cabeça? E as mulheres do outro lado, será que estavam peladas também? Eu estava bem curioso pra ver.

Mas e agora o que vai acontecer? Você quer participar da história? Me diz como eu posso continuar contando esse acontecimento aí nos comentários!

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