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O Vizinho Militar. 25 – “Eu tiraria pra fora só pra fazer o teste.“

3168 palavras | 2 |3.86
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O plano era olhar um carro na loja, mas três homens dentro de um carro liberam testosterona demais para um ambiente apertado.

Numa manhã dessas Jonas acordou querendo comprar um carro. Enquanto escovava os dentes na pia e me observava tomar banho com os seus olhos maliciosos ia enumerando todos os itens que motivava esse gasto. Disse que moramos perto de tudo, da estação, do ponto de ônibus e que o uber aqui no centro é barato, mas que um carro facilitaria na hora de ir pro interior, por exemplo. Não precisaria alugar como sempre fazemos quando precisamos de grandes deslocamentos. Apontou que a gente pode ter mais agilidade em uma emergência e que consegue me deixar no trabalho todos os dias parando, inclusive, pra tomar café em uma padaria no caminho que nós dois adoramos. Completamente nu e com o começo de um singela ereção, vi quando ele enfiou os dedos na parte mais baixa e mais interna do saco entre as coxas, deu uma apertada vigorosa e me apontou o pau entre os dedos cravados ali dizendo que um carro também possibilitaria algo que ele adora: sexo ao ar livre. Nem questionei esse ponto, afinal o safado aqui não consegue e nem precisa esconder os seus fetiches.

Feito. Teríamos um carro, então. Primeira coisa como casal. A outra seria me convencer a alugar o apartamento dos meus pais e ir morar no dele de uma vez e que é tão longe, tão longe, que fica a distância de uma… Porta. O meu militar não quer um carro qualquer. Tem o modelo específico, do ano específico, da cor específica e eu sinceramente sei somente o que é um fusca. Ele ri quando digo isso nas nossas conversas. A ansiedade é tamanha que numa quinta-feira me ligou cedinho perguntando se eu poderia usar o meu horário de almoço para ver o carro que um amigo gerente de concessionária tinha avisado sobre a chegada. Queria fotos, vídeos e todos os detalhes, mas não queria incomodar o amigo com suas exigências frescas. Eu fui, é claro.

Para minha surpresa o amigo em questão é um homem tão parecido comigo que assusta. Até rimos um para o outro assim que nos apresentamos. Virgílio não tem muito além dos 35 anos, mas aparenta ainda passear pela casa dos vinte. Tem uma vitalidade bonita nos olhos castanhos claros dele. Sua pele clarinha constrasta com a barba escura de fios lisinhos absurdamente parecidos com os meus e as bochechas redondas e rosas lembram as minhas, porém eu não tenho esse quê de saúde, sou mais pálido. Ele é gordo, como eu sou, e usa roupas despojadas, como eu uso. Os ombros são largos como o meu é, a barriga redondinha aponta na camiseta preta sem estampas e noto que uma diferença entre nós é a enorme quantidade de pelos grossos e escuros que cobrem os braços e as costas da mão dele. É um pelo que destaca, que cria uma cama macia sobre a pele e me faz babar. “Como deve ser cheiroso”, penso imediatamente. Também não é alto, aposto que deve ter 1,68 e ao se apresentar pergunta meu sobrenome só pra averiguar se não éramos primos ou algo parecido.

Não bastando todas as características que automaticamente me fizeram notar a beleza inocente dele, entre as duas pernas na altura da virilha a calça de sarja azul marinho exibia um volume que atraiu meus olhares. Ele notou, afinal seu rosto estava muitos centímetros acima e eu não conseguia focar nele.

“Se concentra. É só um pau grande exatamente como é o do seu militar” me aconselhei em pensamento.

Ele não conhece Jonas do exército, não é amigo da família e nem é tão próximo, então me apresento mesmo como namorado e escuto de Virgílio que Jonas não parece “ser”. Sabemos o que ele quis dizer. “Eu também achava isso” brinquei em resposta. Depois das tantas brincadeiras, vamos ao carro. De fato é um modelo bem bonito, bastante novo e não muito caro como eu imaginava que seria. Tiro algumas fotos da parte externa e de ângulos que evidenciam a cor e o brilho da lataria, faço um pequeno vídeo dos pneus e das calotas enquanto o amigo explica detalhes que pra mim não fazem muita diferença. Lá dentro me coloco no banco do motorista e faço vídeos do painel, do volante e quando vou mostrar a lateral do banco de couro olho de canto para o volume acomodado entre as coxas grossas do carinha ao meu lado. Engulo grosseiramente o monte de saliva que minha boca cria porque olhar aquele homem sentado ali com aquela coisa desenhada na mala é difícil para qualquer um que seja safado como eu sou. Ele sorri quando não desligo o vídeo quando mostro a porta do seu lado e me debruço só um pouco sobre seu colo para isso.

Pergunto depois de parar a gravação como faço para afastar o banco. Ele me ensina e brinca dizendo que isso é muito útil. Eu concordo, mas faço isso entregando o mais cínico e pervertido dos olhares. Ele percebe e como se soubesse exatamente o que fazer para conseguir a minha atenção vai arrastando aquela mão cheia de pelos sobre as coxas e para sobre o volume que guarda entre no meio delas. Não aperta, não alisa. Faz isso para avisar que sabe o que eu gosto.

“É confortável. Quer fazer o teste? É bom que você pode passar todas as informações para ele, até essas…” Virgílio instiga.

“Essas?”

Me faço de desentendido nos primeiros segundos, mas o meu olhar colado no volume me entrega e ele sai do carro numa espécie de riso orgulhoso. Virgílio sabe como pescar um viadinho. Como que em transe eu saio do carro, dou a volta, entro como passageiro e ele ocupa o lugar em que eu estava. Termina de afastar o banco, ajeita as coxas mais abertas agora, ergue só um pouquinho o quadril e aponta para a região que atrai meu olhar.

“Test drive completo” ele diz.

De novo eu não faça nada além de sorrir e tomo um susto quando sua mão gruda minha nuca e direciona meu rosto àquela região.

“Não vou fazer nada. Só pensa que ele tá aqui no meu lugar e você vai ver como fica confortável. Só isso.” Fala num tom de sussurro cuidando para que esse segredo não vaze la fora do carro.

Não consigo impedir o meu corpo de fazer o que a mão na minha nuca incita. Vou me curvando enquanto admiro o volume que não muda de tamanho e me impressiono com a capacidade de controle dele. No seu lugar o meu pau não só estaria duro, como também estaria do lado de fora pedindo uma mamada. Por fim apoio minhas duas mãos nas coxas grossas, aperto para sentir a textura e a firmeza e chego a encostar suavemente meu nariz no zíper da calça. É claro que eu cheiro aquele homem. Ele sabe o que estou fazendo. O que vem dele é um cheiro quente, é perfumado e muito gostoso. Ele ri da minha safadeza e levanta minha cabeça puxando de leve os meus cabelos.

“E aí, aprovado?”

Eu suspiro. O que vou falar?

“Nossa. E como tá aprovado, hein.”

Nós dois rimos e eu preciso ajeitar minha pica dentro da calça quando vamos sair do carro. Faço mais algumas fotos, tiro uma selfie minha pra mandar pra Jonas só por provocação, gravo em áudio mais alguns detalhes e quando vou me despedir de Virgílio deixo ele saber que de novo estou focando no volume natural que não se prende no meio das coxas. Nessa hora ele da uma apertadinha muito marota e me aconselha a pensar com carinho na proposta. Falava do carro e das condições de parcelamento, mas minha cabeça estava em outro lugar. Jonas precisava fazer uma visita comigo.

Não escondo meu olhar brilhando quando chego em casa e Jonas me pergunta pela visita lá na concessionária. Falo por alto e termino de mostrar as fotos e os vídeos que não mandei no WhatsApp, mas ele não acredita que estou contente só por isso. Comento que Virgílio é engraçadinho e que embarcou na minha brincadeira quando perguntei se o banco ia muito para trás. Jonas riu da minha audácia e disse que esse amigo era estanho mesmo. Não tinha visto ele com namoradas, nem ficantes, e que achava o jeito dele bem suspeito. Confirmei quando voltamos lá no sábado de tardezinha. O ursinho não parava de olhar para os braços à mostra do meu militar e toda vez que ia rir de um comentário ou chamar atenção para alguma coisa fazia questão de pegar demais, passar a mão, apertar os músculos. Enquanto os dois conversavam por longos minutos sobre esse carro e outros modelos, eu ficava dando uns passos mais distante imaginando-os metidos em uma transa dessas de nos fazer jorrar suor. Pela semelhança seria como me ver de fora trepando com Jonas.

Entramos no carro com Jonas como motorista e Virgílio e eu como caronas. O carinha lá atrás ficou sentado na pontinha do banco e bem no meio para conseguir ficar mais perto de nós dois, nos olhando entre os dois assentos. Às vezes ele me tocava pra falar, se apoiava no meu ombro e deixava sua voz pertinho do meu rosto, às vezes fazia o mesmo com Jonas. Por pura provocação coloquei minha mão sobre a coxa do meu galego só pra simular um passeio qualquer e ele retribui o carinho alisando meus dedos enquanto fala ao amigo todas as coisas que gosta no painel.

“O bom de ser mais alto assim é que dá um pouco mais de privacidade aqui dentro. Percebeu isso? Lá fora quase não conseguem ver do peito pra baixo” Virgílio antecipa.

De fato parece que lá fora as pessoas não enxergam além dos nossos peitos e um pedaço mínimo da barriga. O salão, inclusive, está cheio de outras pessoas olhando outros carros espalhados pelo ambiente.

“Melhor assim” eu começo. “Não gosto de tirar a mão daqui enquanto ele dirige. Sou grudento, né?”

“Só o suficiente” Jonas concorda com um riso.

“Você vive reclamando que eu não te largo, amor.” Digo dando uma apertada na coxa que segue até muito perto de onde as bolas marcam o tecido fininho do short. Jonas até da um pequeno salto no banco e ergue o quadril fazendo os dedos encostarem finalmente.

“Mas aqui não vai ter problema. Pode pegar no namorado sem medo que lá fora não vão notar. Adoro carro alto” Virgílio se intromete.

“Tô vendo que adora” eu brinco com o cara ainda enfiado bem no nosso meio.

“Eu tiraria pra fora só pra fazer o teste. Confia em mim.” Insistiu todo brincalhão, mas falando sério ainda assim.

“Não dá ideia, não. Esse aqui é doido” Jonas repreende lembrando do namorado que tem. Só que seus olhos mentem. Eles está vermelho como fica quando está excitado.

“Vai, tira pra fora. Tô falando que é seguro. Gosto de deixar o casal totalmente à vontade na minha presença.”

“Não se importa de acabar vendo demais?” Pergunto meio sedutor.

“Não vejo problema em assistir algumas intimidades. Vez ou outra não mata ninguém, né?” O vendedor me responde em tom de segredo pertinho do nosso ouvido.

É excitante a forma como nós três estamos flertando naquela situação arriscada e Jonas não luta contra a minha mão esquerda que vai mexendo no tecido do short, apertando as bolas, se enfiando pelo cós, caçando o pau lá dentro por baixo da cueca e trazendo tudo pra fora. Ele esboça um sorriso tão sádico quanto o meu e de novo ergue o quadril se ajeitando, abrindo as coxas, separando bem os joelhos, travando a respiração quando pego e olhando pra baixo vendo tudo caído pra fora. Não está rijo, mas vai ficando. A cabeça salta brilhante, a pele escorrega pelo corpo ainda molenga da rola e ele sorri de lado para o amigo ali assistindo tudo.

“Então é assim que vocês andam por aí?”

“Agora vai ter que ser, olha a felicidade do garoto.” Jonas responde ao amigo.

Eles gargalham, eu dou risada da situação e já treino uma punheta de rola mole mesmo. Jonas suspira um pouquinho mais pesado e deixa que a pica comece a endurecer.

“Amor, faz isso não. Você tá me deixando duro, caralho. Para de putaria.”

Mas eu só sei rir e presentear a pica vermelhinha com mais punheta. Está quase como gosto que fique: cremoso, perto do auge da ereção, macia, molhada e quente. Jonas baba mesmo não querendo e é natural que eu use esse líquido para lubrificar meu brinquedo de carne. Virgílio parece que vai sair lá de trás e cair em nosso colo porque se estica inteiro para ver os movimentos que faço com a mão e da sua boca dá pra escutar quando ele puxa o ar como quem se entrega.

“Deixa ele brincar, Jonas. Para de chatice. Vai ter que se acostumar agora. Aposto que ele não vai largar isso aí. Pior é que tem rola pra caramba aí, cara. Tá negando pica com um negócio desse tamanho? Deveria agradecer que alguém aguenta essa tora.”

Eu não sabia que o nosso vendedor tinha esse vocabulário encoberto pelo sorriso inocente e a carinha decente, mas quando se abre fala como um puto. Jonas ri cobrindo o rosto encenando vergonha, mas como ele termina de crescer denúncia como está gostando de ser visto pelo amigo nesse ato pervertido. Termina de se ajeitar para que eu consiga acarinhar as bolas com a outra mão enquanto punheto e olha lá fora as pessoas passando distante o suficiente para não ver nosso colo. Do peito para cima somos três homens íntegros, decentes, mas do peito para baixo estamos duros feito pedra, babando como loucos e excitados como três putos que somos. Penso em chamar nosso novo amigo para essa brincadeira, mas se aproxima um casal do carro estacionado ao lado do nosso e preciso parar a punheta. Eles estão perigosamente perto, mas não nos olham. Jonas, que começava a suar um pouquinho na têmpora e que permanece de lábios entreabertos deliciado com a sensação de ser masturbado com plateia, o que adora, junta sua mão a minha, cobre os meus dedos sobre a carne latejante do seu próprio pau e mostra como punhetar devagarinho.

Gruda o olho lá fora enquanto eu e Virgílio grudamos o olho na pica. Meus dedos se arrastam da base como que em câmera lenta até a cabeça grudenta e depois descem até a origem. No meio do longo caminho eu aperto as veias, sinto a textura, arranco barulhinhos por estarmos molhados e sigo o caminho até o alto da vara. É assim a nossa punheta. É fazendo assim que arranco do meu militar os primeiros gemidinhos. Não nos enxergam por inteiro, mas podem nos escutar. Jonas solta outro gemido e eu quero rir da sua falta de controle. Virgílio poderia estar batendo uma, mas não consegue parar de me assistir. Jonas geme de novo. Baixinho, apertado, sofrido. Ele quer gozar, eu sei quando quer. Aumento a velocidade o suficiente para arrancar leite e não paro quando o primeiro jato se lança pro alto e cai sobre as coxas do dono. Depois vem outro que cai melando meu pulso, outro explode e cai sobre meus dedos e o último, sem pressão suficiente para voar, se derrama pela cabeça brilhosa. Sorrio satisfeito e Jonas luta contra os últimos gemidos e espasmos do tesão. Se permite um suspiro mais pesado e sinto seu corpo perder a tensão que antecede e permanece durante o gozo. Cobre a pica rápido, tenta tirar o que sobra de porra e diz baixinho enquanto se arruma que eu deveria limpar minha mão lambendo aquilo tudo, é por isso que desgrudo com a língua cada gota de leite da pele bem na frente do rosto de Virgílio que deve sentir o gosto da porra de tanta vontade que passou. Ele sorri para os meus dedos, para a minha língua de fora e para a minha cara de safado.

“O carro tá o puro cheiro de punheta” Jonas diz. “Vai ter que ser agora…”

“Perfume melhor não tem. Olha que quente” o vendedor puxa o ar com força. “Cheirão de pica.”

“Aposto que tu gosta desse cheiro” eu digo. “Tua cara não nega.” Eu sei que ele gosta. Sei o que fizemos no outro dia. Só estou provocando, afinal ele deve pensar que Jonas não sabe da sua investida sobre mim.

“Eita que o casal já aprovou os mínimos detalhes, agora é só fechar, né?” Ele desconversa com maestria e nos força a rir da sua destreza em fugir do assunto.

Sinto que duas pessoas me olham torto quando eu saio do carro e caminho evitando encostar minha mão grudenta em alguém ou algum lugar. Jonas e o amigo estão conversando sobre taxas, demais valores, aqueles detalhes que envolvem dívidas equivalentes ao tamanho do carro e eu me aproximo para ver Virgílio encostar demais no homem dos outros. Roça os ombros, segura no braço durinho, alisa o bíceps e eu só consigo rir para isso. Penso em como ele deve ficar lindo montado no meu homem olhando para o corpo enorme dele e servindo a bunda com a mesma maestria com quem foge do assunto. Vamos embora no banco de trás do uber querendo comentar a safadeza que fizemos dentro daquele carro cheirosinho, mas não dá. É aí que Jonas comenta sobre a necessidade de ter um carro nosso.

“Agora você estaria com a boca nele” sussurra no meu ouvido.

“Por que não agora?” Eu pergunto.

Ele cobre a virilha assustado, arregala os olhos temeroso e quase ri da minha investida sobre seu colo, mas eu não faço o queria. Não naquele momento. Só chego mais perto e o que ouso fazer é beijar seu rosto quente arrancando um suspiro aliviado no lugar de outros gemidos de prazer.

“Em casa a gente conversa” ameaço.

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2 Comentários

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  • Responder Baby Boy ID:vpdkriql

    Meu casal kkkkk

    • Ursão Puto ID:fx71s2rhj

      Hahaha Ta liberado pra falar isso aqui. Você pode!