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Conheçam Marcelo, meu macho (1/2)

5747 palavras | 0 |3.88
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Agora vou contar pra vocês como conheci meu marido!

Oie!
Como prometi, estou de volta!
Como vocês estão, amados? Espero que estejam ótimos!
Primeiramente, quero dizer que estou realmente encantada pelos comentários que vocês mandaram até agora no meu primeiro textinho!
Ter esse tipo de recepção da parte dos leitores e leitoras só me deixa ainda mais animada pra escrever mais.
Obrigada mesmo, meus amores!
Vou tirar um tempo no fim de semana pra responder cada um de vocês, mas pros poucos ignorantes que já estão começando a aparecer aqui, já vou avisando: não vou perder meu precioso tempo dando palco pra vocês, viu?
Agradecimentos feitos, vamos ao que interessa! Ontem eu prometi pra vocês que, agora que já consegui ajudar vocês a criarem uma boa imagem minha nas suas imaginações, eu começaria a contar um pouco mais da minha vida sexual, né?
Pois bem! Acho que uma boa forma de dar início à essa nossa jornada é falar um pouco sobre minha vida atual, meu casamento e, claro, o homem maravilhoso que hoje está na minha vida!
Como vocês já sabem, hoje eu sou uma mulher casada e vivo com meu marido, Marcelo. Nós estamos casados há 4 anos (quase 5, na verdade), porém nosso romance começou há cerca de 6 anos, quando nos conhecemos em uma festa.
Marcelo tem 37 anos, é um matemático de formação com especialização em análise estatística. Com um currículo desses, era de se esperar que ele fosse um professor ou algo assim, né? Só que, quando eu o  conheci, ele era um desses consultores financeiros em plena ascenção profissional!
Isso porque, ao invés de ir pra alguma área de pesquisa igual alguns amigos dele, ele sempre se focou em fazer dinheiro (até porque, o Marcelo vem de uma origem bem pobre)!
Ele sempre foi muito esforçado no trabalho e mega empenhado nas metas que ele tinha estabelecido pra si, por isso hoje ele é o diretor financeiro de uma empresa de porte consideravelmente grande aqui na nossa região!
E é justamente por conta do sucesso profissional do meu marido que hoje vivemos una vida bastante confortável que me permite, entre outras coisas, não precisar trabalhar e me focar apenas em cuidar do meu homem, da nossa casa e me dedicar aos meus interesses pessoais.
Não quero que pensem que somos ricos, ok? Nada disso! Porém temos um ótimo padrão de vida, não temos que passar por grandes apertos financeiros e, volta e meia, até nos permitimos alguns luxos pontuais.
Por exemplo: não temos nenhuma casa de veraneio onde passamos férias nem nada assim, mas, por outro lado, pelo menos uma vez ao ano fazemos alguma viagem juntos. Só temos um carro em casa, mas é um bom carro. Não temos uma TV em cada cômodo da casa, mas nossa única TV é uma tela plana ENORME.
Entendem o que quero dizer?
Em resumo: tenho um casamento muito feliz com um homem inteligente, bem sucedido, amoroso e, não posso deixar de comentar, UM VERDADEIRO PEDAÇO DE MAL CAMINHO!
Quero que montem essa imagem aí na cabeça de vocês, amados: Marcelo é um homem negro, mas que não chega à ser exatamente preto retinto, sabe? Seu tom de pele é tipo chocolate (e eu AMO chocolate).
Ele tem um rosto com traços fortes, porém sem feições “rústicas”: seus olhos são bem escuros e com sobrancelhas grossas na medida certa. Seu nariz é largo e grande, mas bem retinho e com linhas marcadas. Marcelo também tem um queixo e um maxilar fortes que dão ao seu semblante um ar de autoritário, sabe?
Ele sempre usou o cabelo cortado bem curto (estilo militar), mas como está chegando nos 40, começou a ficar calvo.
Decidido como só ele, quando caíram os primeiros fios, ele simplesmente mandou o barbeiro raspar tudo e é assim que ele mantém o cabelo até hoje (o que eu acho até bem charmoso).
Pra compensar a falta de cabelo, há alguns anos ele começou a manter um bigode bem espesso e lustroso e, com o tempo, começou a usar cavanhaque.
Marcelo é um sujeito bem grande, de modo que até eu pareço pequena perto dele: tem quase 2 metros de altura (ele mede 1,97 pra ser mais precisa), porém não é aqueles homens altos e magros que parecem um boneco de Olinda!
Não, nada disso! Ele tem um porte físico avantajado, daqueles ideais pra segurança de evento, sabem como é? Ombros largos, troncudo, pernas grossas, mãos e pés enormes e uma bunda que… minha gente…
Apesar de ser forte e parrudo, Marcelo não é desses homens bombados. Na verdade, ele até tem uma barriguinha meio destacada, mas que eu adoro!
Quanto aos outros detalhes, vou contar daqui a pouquinho…
Antes disso, talvez seja bom explicar um pouco de nossas histórias antes do nosso destino se cruzar naquela noite!
Eu nasci em Belém do Pará e sempre amei minha terra natal, mas, com 21 anos, me mudei pra São Paulo pra poder fazer faculdade.
Eu sempre tive um certo fascínio por São Paulo desde que visitei a cidade com minha mãe e minha tia quando pequena. Logo de cara, fiquei apaixonada por aquela cidade, então coloquei na cabeça que um dia iria morar ali!
Aí eu saí de Belém e fui cursar medicina veterinária (uma área que eu sou apaixonada, mas acabei não exercendo no fim das contas). Morei em uma república com outros estudantes a princípio, mas depois aluguei uma kitnet onde morei até o fim da graduação.
E foram anos maravilhosos da minha vida, o que só aumentou ainda mais meu amor por São Paulo, que hoje eu considero minha “segunda terra natal”. Costumo dizer que sou uma “paulistana adotada”!
Então, vira e mexe, eu arrumo alguma desculpa pra passar por São Paulo e ainda tenho muitos amigos lá.
Mesmo assim, há alguns anos me mudei pra Campinas (cidade vizinha à capital, mas que fica há algumas horas de carro) e o motivo da mudança foi bem simples e direto: era aqui que estava o amor da minha vida, então era aqui que eu tinha que estar!
Tudo começou justamente no ano em que eu me formei!
Naquela época eu tinha acabado de terminar um namoro que não foi muito longo, mas bastante intenso: eu tinha namorado por quase um ano com a Marília, uma colega de turma com quem vivi ótimos momentos (quem sabe não conto alguns deles futuramente?).
Apesar de termos uma relação bastante gostosa e saudável, acabamos terminando depois que ela ganhou uma bolsa pra estudar no exterior.
Até tentamos manter o namoro a distância por um tempo, só que no fim, decidimos que era melhor terminar.
Foi um termino tranquilo, mas mesmo assim eu estava DEVASTADA!
Pra tentar me animar, uma amiga minha (Paloma) começou a me levar pra sair com frequência na esperança de que eu me distraisse e, quem sabe, até arrumasse algum rolo.
Eu ia, claro! Adorava socializar, dançar, beber e, volta e meia, até me permitia usar outras coisinhas. Não nego que nessas ocasiões beijei umas bocas aqui e ali e até fiz uma brincadeirinha certa vez com um rapaz aleatório… Mas, no fim das contas, eu não estava realmente interessada em me envolver com ninguém tão cedo, então me confirmei em simplesmente esperar o tempo passar.
Foi então que, numa noite de sexta feira, Paloma me arrastou pra uma festa no bairro de Pinheiros (quem é de São Paulo sabe que é uma região mais de “alta classe”).
Era a comemoração de alguma coisa qualquer na casa de sabe-se lá quem! Honestamente, achei que seria a maior furada, mas era melhor do que passar a noite de sexta sozinha em casa olhando fotos antigas da minha ex, né?
Então lá fui euzinha, toda trabalhada no glamour, passar a noite no meio de um monte de riquinho enquanto bebia drinks caros pagos pelo dono da tal festa.
Não era um negócio tão desfavorável assim!
Como estávamos na época de calor em São Paulo, pude usar um vestidinho de noite mais curtinho, com alças bem finas e nem precisei usar meia calça.
Ele não era MEGA colado no meu corpo, mas era justo o bastante pra marcar bem minhas formas (nessa época eu já tinha esses peitos maravilhosos que eu tenho até hoje).
E como ele era mais justo que as roupas que eu normalmente gosto de usar, claro que ele também marcava meus “outros dotes” como vocês podem imaginar, né?
Então pra não correr o risco de ficar com um pacotinho marcado entre as coxas, resolvi ir de calcinha por garantia.
Minhas pernocas estavam com a depilação em dia, então não precisei me preocupar com isso. Então quando a noite caiu, dei aquele talento na maquiagem, me enfiei no meu vestidinho, caprichei no perfume, hidratei bem todo meu corpo e calcei um par de sandalhas chiquérrimas que tinha ganhado de uma amiga que trouxe pra mim quando viajou pra Milão!
Naquela época eu ainda não tinha toda a rotina de exercícios que eu tenho hoje em dia, porém também era bem mais jovem, então dava o mesmo resultado: uma grandíssima gostosa!
Pra minha surpresa, até que a tal festa não era uma decepção completa! Além do dono da casa (que eu nem cheguei a conhecer, por sinal) ter contratado um DJ decente, era possível dar uma variada de clima ao invés de ficar só rodando pela pista de dança porque a festa era dividida em 3 ambientes:
– No térreo da casa (enorme, diga-se de passagem) tinha o bar onde uma mocinha toda tatuada fazia drinks deliciosos;
– O piso acima, onde rolava a música e a festa em si;
– O terraço da casa, onde ficava a galera fumante ou simplesmente quem queria sair um pouco da barulheira.
Então, ao longo da noite, eu fiquei transitando entre esses andares, conversando com uma ou outra pessoa que minha amiga me apresentava e, vez ou outra, com alguns rapazes que me abordavam.
De verdade, parecia que ninguém ali era interessante! Sempre os mesmos papinhos, sempre aquele jeitinho de menino criado pela avó… sabem como é, né?
Depois de um tempo, desencanei de qualquer expectativa de dar uns amassos naquela noite e resolvi só aproveitar a festa mesmo.
Acabou que me diverti bastante até! Dancei com minha amiga na pista, joguei conversa fora com gente aleatória quando fui fumar no terraço e até me arrisquei a dar uma flertada com a mocinha do bar.
Ela não era exatamente meu tipo, mas era bem bonitinha e super simpática! Infelizmente, também era 100% hetero (e noiva, ainda por cima), mas fazer o que, né? No fim, fiquei super amiguinha dela e até saímos juntas um tempo depois.
A noite estava valendo a pena, apesar do meu desânimo inicial. Mal sabia eu que naquela noite, minha vida ia mudar pra sempre!
Acho que já passava das 2h da manhã ou algo por volta disso. Lembro de ter ido ao banheiro com a Paloma que também tava super aproveitando a noite (como o chupão no pescoço dela mostrava). Ela me ofereceu uma linha bem fina de cocaína esticada em um espelhinho de bolso antes de sairmos do banheiro e, apesar de eu nunca ter sido grande fã de pó, eu tava seguindo a onda e curtindo o momento, então aceitei na hora.
Era bem pouco, mas bateu com força! Acho que foi pela falta de costuma, sei lá…
Enfim! Voltei pra pista de dança com Paloma radiante! Dançamos juntas até suar enquanto outras pessoas iam se embalando com a gente espontaneamente. No calor do momento até fui puxada pra um beijo tiplo com a minha amiga e um carinha lá que mal vi o rosto.
Depois de um tempo, avisei a Paloma que ia buscar uma bebida, mas fui no terraço antes pra fumar um cigarro. Tava uma noite quente e eu mais ainda depois de dançar daquele jeito.
Notei que já estava ficando meio bêbada, então decidi que ia tomar só mais um drink e depois ia segurar a onde um pouco.
Enquanto pensava isso e acendia meu cigarro apoiada no parapeito do terraço, meu olhar foi atraído pro meu lado esquerdo e, pela primeira vez, pus meus olhos em Marcelo.
Ele estava sozinho na outra ponta do mesmo parapeito em que eu estava apoiada com os cotovelos, porém estava com as costas apoiadas, virado para o outro lado.
Marcelo mexia no celular sem notar meu olhar e fumava um cigarro eletrônico (algo que não era tão comum naquela época como é hoje).
Mesmo de longe, já fiquei impressionada com ele… Não só pelo porte daquele homem, mas também pela postura relaxada e descontraída, mas ao mesmo tempo imponente!
Ele estava vestindo uma calça preta que era justa o suficiente pra que desse pra notar suas pernas grossas e vestia uma camisa social branca sem gravata e com as mangas dobradas até os cotovelos.
Mesmo sendo obviamente um gato, não entendi na hora o motivo de eu ter ficado tão interessada naquela figura. Só sei que devo ter olhado fixamente pra ele durante uns bons minutos, quase esquecendo de tragar meu cigarro que queimava lentamente entre meus dedos.
Repentinamente, aquele homem guardou o celular no bolso e, quando finalmente levantou os olhos dando uma última tragada no vaporizador, deparou-se com uma completa desconhecida olhando de forma hipnotizada pra ele do outro lado do terraço.
Ele levantou uma de suas sobrancelhas grossas como se perguntasse silenciosamente o que eu estava olhando, mas, logo em seguida, sorriu de forma simpática.
Sorri de volta por educação, mas meio sem graça. Levei o cigarro à boca e traguej lentamente, ainda sem conseguir desviar totalmente o olhar.
Sem sair do lugar onde estava, Marcelo guardou o cigarro eletrônico no bolso e, sem qualquer pudor, avaliou meu corpo com os olhos à distância.
Confesso que minhas pernas deram uma fraquejada, amados! Era como se eu pudesse sentir seu olhar se arrastando desavergonhadamente sobre a pele das minhas pernas expostas, depois contornando a curva da minha bunda e subindo pela silhueta do meu tronco até finalmente retornar ao meu rosto e ali estacionar.
Fiquei vermelha na mesma hora e tenho certeza que ele notou, pois sorriu pra mim novamente, mas agora não com um sorriso simpático…
Por um segundo, me senti uma frágil e apetitosa zebra sendo avaliada por um leão faminto na savana.
Durou apenas alguns segundos. Então ele virou-se e caminhou tranquilamente até a porta que dava acesso às escadas.
Respirei fundo como se tivesse acabado de voltar de um mergulho! Joguei a bituca do cigarro fora ainda meio trêmula e, quando me preparei para sair dali, notei que entre minhas coxas macias, sob o vestido, um discreto volume duro agora estava fazendo pressão dentro da minha calcinha…
Olhei rapidamente ao redor pra ver se alguém tinha notado, mas ninguém parecia sequer estar reparando na minha presença ali. Então me apressei na direção da porta e desci até a pista de dança, quase correndo entre as pessoas até encontrar o banheiro feminino.
Por sorte, não havia muita fila, mas tive que esperar duas moças desocuparem o banheiro antes que eu pudesse entrar.
Fechei a porta atrás de mim, lavei o rosto na pia. A água fresca me ajudou a retomar o prumo! Por sorte, não estava com maquiagem muito pesada e tudo era de boa qualidade, então não fiquei com a cara toda borrada; apenas precisei retocar o batom.
Levei a mão por baixo do vestido pra tentar me ajeitar e disfarçar um pouco minha situação. Por sorte não era uma ereção completa (ainda), mas por garantia empurrei meu pauzinho mais pra baixo na calcinha, acomodando-o entre as coxas.
Aquilo ia resolver até aquele fogo repentino passar. Fiquei pensando se teria sido a bebida ou o pó que me deixara assim, mas o fato é que a forma como aquele sujeito tinha me olhado não saia da minha cabeça.
Finalmente liberei o banheiro e me dirigi até a escada pra finalmente ir ao bar no andar inferior. Vi minha amiga de relance no meio da muvuca, mas ela nem me notou.
Desci as escadas meio distraída, pois estava tentando encontrar aquele cara por ali, mas nem sinal dele…
Chego ao andar térreo, me viro pra direção do balcão e adivinhem quem é que está lá?
Pois é!
Marcelo estava encostado no balcão enquanto a moça do bar preparava a bebida dele. Ele estava de costas para mim, então nem me notou enquanto eu andava com um passo meio nervoso.
Senti meu corpo esquentando de novo quanto mais me aproximava dele.
Quem me notou primeiro foi a bartender (que se chamava Amanda, aliás). Ela sacudia aquele copo de alumínio usado pra misturar bebidas, então levantou os olhos pra mim e sorriu por cima do ombro do Marcelo.

– Deve estar animado lá em cima! Achei que não ia mais voltar hoje! – ela comentou de forma simpática – Vai querer tomar o que agora?

Enquanto eu tentava encontrar minha voz pra responder e ela despejava a bebida no copo, Marcelo virou a cabeça despretensiosamente na minha direção pra ver com quem a Amanda falava.
Nossos olhares se cruzaram, separados por menos de 2 metros. Senti meu cuzinho piscar com força e, pro meu desespero, comecei a ficar dura de novo enquanto me aproximava do balcão e estacionava ao lado daquele homem.
Só que agora eu estava endurecendo DE VERDADE! Comecei a entrar em desespero enquanto me forçava a olhar pra bartender.

– Éééé… eu… – balbuciei enquanto tentava lembrar como é que se pedia um drink – Eu vou… Hmmm… – meu coração começou a acelerar quando senti a cabecinha do meu pau começar a escorregar pela borda da calcinha.

– Eita, Mila! – ela riu – Tá na lua, mulher?

– Ai, desculpa! – ri de volta, tentando disfarçar o nervosismo enquanto sentia o Marcelo me analisando de canto de olho – Faz pra mim mais um… é… um Blood Mary?

– Pra já!

– E uma água! – dei quase um grito – Uma água gelada também, por favor!

– Claro! – Amanda confirmou prontamente enquanto separava o que precisaria para fazer meu drink. Ela então notou o homem ao meu lado que, mesmo já tendo recebido seu pedido, continuava ali – O senhor vai querer mais alguma coisa também?

– Não, não! – ele disse de forma simpática com uma voz grave e profunda, mas que era suave como veludo – Aliás, acho que eu vou querer uma água gelada também! – ele deu uma risadinha brincalhona e virou-se na minha direção – Vou seguir o bom exemplo da mocinha aqui!

– É bom, né… – falei com uma voz quase falhando e me virei para ele finalmente encarando de perto seus traços e sentindo o perfume delicioso que ele usava.

– É, sim! – ele disse sorrindo, mas eu podia ver na forma maliciosa que ele me olhava que ele sabia que eu estava atiçada – Nesse calor, ainda por cima…

– Pois é…

Enquanto isso, Amanda serviu meu drink e se afastou do balcão pra pegar duas garrafas lacradas de água mineral em um freezer que ficava mais pro fundo. O homem me estendeu uma mão enorme sobre o balcão e eu demorei alguns segundos pra lembrar de aperta-la.
Minha mão não é pequena, mas quase sumia entre seus dedos. Fiquei surpresa com a maciez da sua mão.

– Marcelo. – ele disse com aquela voz de arrepiar – Prazer.

– Ah… Prazer, Mila! – sacudi sua mão lentamente e sorri meio tímida – Camila! Mas pode me chamar de Mila…

– Você tem o nome da minha irmã. – ele comentou aleatoriamente sem soltar minha mão.

– Que legal… É… – eu não sabia porque estava tão balançada! Vejam: eu NUNCA fui uma mocinha tímida, mas naquele momento estava me sentindo como uma garotinha de 12 anos diante daquele homem.

– Você não é daqui, né? – ele finalmente soltou minha mão quando nossas águas chegaram.

– Como assim? – perguntei meio aérea enquanto me apressava pra abrir a garrafa geladissima.

– Daqui, ué! – ele riu alto dessa vez enquanto também abria sua garrafa – De São Paulo!

– Ah tá! – soltei uma gargalhada também – Não, não! Eu sou do Pará!

– É, deu pra notar pelo sotaque… – ele deu um gole em sua bebida – Tá de visita ou…?

– Não, eu moro aqui já tem um tempo…

– Entendi… – ele olhou de relance para o lado do balcão e se certificou que Amanda estava afastada, atendendo outras pessoas – Escuta, não sei se tô confundindo, mas acho que eu te vi agora pouco, não foi? Lá em cima?

– Acho que sim…! – tentei disfarçar – É, acho que foi! Lá no terraço, né?

– Isso! Cê tava fumando e tal… – confirmei com a cabeça – Desculpa pedir, mas será que você podia me arranjar um?

– Um o que? – tava foda me concentrar em algo que não fosse no tesão crescente que eu tava sentindo naquele momento.

– Um cigarro! – ele puxou o vaporizador do bolso e deu uma balançadinha – Meu refil acabou…

– Claro, claro! – comecei a mexer na minha bolsa de mão toda atrapalhada até achar meu maço – Aqui!

– Obrigado! – ele agradeceu e puxou dois cigarros – Me acompanha?

Em silêncio, apenas fiz que sim com a cabeça, terminei minha água e peguei meu drink no balcão.
Sendo muito sincera agora: enquanto eu subia a primeira escada atrás do Marcelo, eu já sabia que naquela noite eu ia dar praquele homem.
Passamos pelo meio da pista em direção a segunda escada e finalmente chegamos ao terraço. De longe, avistei a Paloma.

– Ei! – chamei Marcelo quando alcançamos o parapeito – Me espera aqui um pouco? Vi minha amiga ali…

Ele sorriu e apenas disse.

– Te espero a noite toda, se precisar.

Gente, eu juro que quase gozei ali mesmo! Nem sei como meu pau não tava pulando pra fora da calcinha àquela altura do campeonato!
Dei uma corridinha na direção da minha amiga que finalmente me viu também.

– Mila, onde que tu tava, mulher?

– Ai, desculpa amiga! Eu fui no banheiro ai acabei enrolando…

– Tá bom, tá bom… Só vim ver se você tava de boa! – ela parecia mais bêbada que eu – Escuta, eu vou chamar um Uber pra ir embora, vamo?

– Agora?

– Ai, Mila já tô cansada, mas qualquer coisa a gente fica mais…

– Não, não! – me apressei – Vai pra casa tranquila…

– Ué e você…? – ela pareceu não entender.

– Pode ir tranquila, sério! – tentei tranquilizar ela e abaixei um pouco a voz – Ei, por acaso você tem camisinha aí contigo…?

– Hein? – ela lentamente foi abrindo um sorriso – Camiiiilaaaaa…!

– Fala baixo, garota! – dei uma risadinha – Tem ou não tem?

Ela remexeu na bolsa dela e puxou um único preservativo. Ia ter que servir! Peguei a camisinha, me despedi apressadamente da Paloma e voltei quase correndo pra junto do Marcelo torcendo pra ele não ter visto toda aquela “transação”.

– Oi, desculpa a demora!

– Imagina… – ele disse tranquilamente e deu outro gole na bebida – Sua amiga já tá indo?

– Tá sim… – peguei o isqueiro na bolsa e acendi meu cigarro antes de passar pra ele.

– E você? – ele me olhou por cima da chama enquanto avaliava minha resposta.

– Isso depende… – ele devolveu o isqueiro.

– Depende do que? – eu me debrucei sobre o parapeito e ele fez o mesmo, de modo que ficamos ombro a ombro.

– Não sei se você tá se fazendo de desentendido ou se não notou… – ele me olhou em silêncio – Porque a maioria acaba notando depois de certo tempo…

Ele permaneceu em silêncio. Olhei para o céu escuro e soprei a fumaça.

– Você tá com todo o jeito de quem vai me comer hoje. – olhei de volta pra ele – Não é?

– Que bom que isso já ficou claro. – ele disse tranquilamente.

– Mas será que você notou que eu sou trans, por acaso?

Ele ergueu uma sobrancelha e por um segundo temi que ele fosse virar costas e me deixar sozinha ali. Marcelo deu um último trago e jogou o cigarro longe. Então voltou-se pra mim e riu com um semblante que parecia de alívio.

– Que susto, achei que cê ia dizer que era comprometida! – eu tremi na base naquela hora – Eu volto pra Campinas amanhã, mas tô hospedado perto daqui. Vamos.

Reparem que ele não PERGUNTOU nem PEDIU. Ele apenas me deu um comando. Ele sabia que eu ia obedecer.

– Agora…? – meu pau já estava inteirinho babado e pulsava como um animal enjaulado tentando fugir da calcinha.

– Agora. – ele disse com firmeza. Segurou minha cintura com uma daquelas mãos enormes e me beijou lentamente.

Eu quase derreti nos braços dele, minha gente… Naquela hora ficou claro pra mim que eu ia fazer tudo que aquele homem quisesse fazer comigo.
Eu tinha acabado de conhecer ele e a única coisa que sabia sobre ele era seu nome. Mas nada disso importava naquela hora.
Eu só sabia que o Marcelo ia comer meu cuzinho aquela noite e isso era a única coisa que importava no mundo!
Aqui, amados, vou ter que fazer um salto temporal. Não por pressa ou preguiça de escrever pra vocês como foi o caminho entre a festa e a pica de Marcelo!
A questão é que esse meio tempo simplesmente passou batido pela minha cabeça! Era como se eu estivesse em um transe, possuída por um tesão alucinado que movia meu corpo pelas ruas vazias seguindo aquele macho pra onde quer que ele estivesse me levando.
Só sei que, em algum momento, me vi no elevador do hotel encostada no espelho com os olhos fixos naquele monumento de homem que me olhava cheio de fome.
Por instinto, baixei os olhos até sua calça e constatei que entre suas pernas grossas já havia um pacote volumoso que logo logo eu ia poder desembrulhar!
Aqui eu tenho que abrir um parêntese pra comentar uma coisa com vocês: esqueçam aquele mito de que todo homem negro tem um pau gigante, tá?
Durante minha vida de solteira eu conheci uma coleção bastante respeitável de pirocas de todos os tipos, tamanhos e cores, então confiem em mim!
Eu já tinha ficado com muitos caras negros e, salvo alguns casos, a maioria tinha picas lindas e deliciosas, mas de um tamanho que não fugia TANTO do normal.
Agora que isso está esclarecido, vou dizer pra vocês que, mesmo de roupa, só pelo calibre daquele volume, eu já sabia que aquele seria o maior cacete da minha vida!
Involuntariamente, minha boca começou a salivar. Marcelo apenas observava em silêncio, mas parecia satisfeito com minha expressão enquanto mensurava seu pacotão.
O elevador parou e apitou, anunciando que estávamos no oitavo andar. Me arrepiei inteira quando constatei que era o “fim da linha” e fiquei imóvel por um momento.

– Mudou de ideia? – Marcelo perguntou calmamente, segurando a porta aberta. Só consegui negar com a cabeça antes de sair com as pernas bambas do elevador. Só ouvi a voz safada dele dizer baixinho atrás de mim – Boa garota…

Sem olhar pra trás, alguns passos a frente dele, parei no meio do corredor com as pernas juntinhas, levei as mãos por baixo do meu vestidinho e me curvei pra frente com a maestria de uma striper.
Lentamente, fui descendo minha calcinha pela bunda e pelas coxas até deixar a peça cair aos meus pés ao redor das sandalhas.
Daquele ângulo, com o vestido ainda cobrindo parcialmente minha bundinha, Marcelo só conseguia ver uma coisa: pontinha da cabeça do meu pau espreitando entre as minhas coxas enquanto minava melzinho.
Levantei e passei por cima da calcinha, virei a cabeça sobre o ombro com um sorrisinho safado ao mesmo tempo em que sentia minha face queimar de vergonha.
Vi atrás de mim aquele macho delicioso acariciando o volume em suas calças e olhando hipnotizado pra minha bunda.
Se a gente ficasse ali mais um minuto que fosse, tenho certeza que ele ia me enrabar ali mesmo no corredor, então apenas perguntei:

– Qual que é o seu quarto, moço?

Ele sorriu pra mim e apontou para a penúltima porta no corredor.
Eu caminhei naquela direção, ele veio atrás de mim. Cheguei na frente da porta e logo senti seu corpo colando no meu.
Suspirei que nem uma vadia quando senti aquele volume ser pressionado entre as minhas nádegas enquanto ele pegava a chave do quarto sem pressa.
Instintivamente, comecei a rebolar bem de leve, sarrando minha bundinha naquela pica que parecia a ponto de explodir.

– Tá ansiosa, Mila…? – ele sussurrou junto ao meu pescoço e eu tremi da cabeça aos pés.

– Pelo amor de Deus, abre essa porta, Marcelo… – foram as palavras que vieram apressadas aos meus lábios sem eu nem raciocinar.

– Então já tira esse vestido pra gente não perder tempo. – e virou a chave, destrancada a porta.

Quase dando pulinhos, abri a porta apressada e adentrei no quarto. Nem olhei ao redor: assim que passei pela porta, já puxei o vestido por baixo, joguei ele pro lado e fiquei só com as sandalhas nos pés e mais nada!
Ouvi a porta sendo trancada atrás de mim enquanto sentia o ventinho entrar pela janela do quarto e arrepiar meus mamilos.

– Você é ainda mais deliciosa do que eu imaginava, sabia? – ele disse com tesão ainda junto a porta.

– Isso porque você ainda nem viu tudo… – disse ainda de costas sem olhar pra ele. Olhei pra baixo e vi meu pau durinho e pulsante como não ficava havia meses!

– Então vira pra cá e me mostra. – ele ordenou.

– Você é mandão, hein…? – me virei pra que ele pudesse me avaliar inteira. O brilho nos olhos dele depois de me olhar dos pés a cabeça não deixou dúvida de qual era seu veredito – E eu fico louquinha quando um macho de verdade manda em mim…

Com os olhos fixos nos meus, Marcelo caminhou na minha direção e logo começou a acariciar cada centímetro do meu corpo enquanto beijava meu pescoço me tirando o fôlego.

– Fico feliz em saber disso… – ele sussurrou enquanto dava mordidinhas perto da minha orelha – Porque o que eu mais gosto nesse mundo é de putinha obediente…

Não deu pra segurar o gemidinho quando eu ouvi isso. Senti a mão de Marcelo envolver meu pau com cuidado. Virei o rosto e beijei sua boca faminta enquanto ele me punhetava devagarinho. Meu pau parecia ainda menor naquela mão enorme…
Enquanto nós beijavamos com cada vez mais ferocidade, comecei a tirar suas roupas de forma meio desajeitada em meio aquele frenesi. Eu tava LOUCA pra dar praquele homem! Não conseguia mais esperar!
Depois de arrancar a camisa de Marcelo, me pus a beijar e apalpar seu peito sentindo aquele perfume maravilhoso invadir minhas narinas.
Comecei a abrir o cinto dele quando ouvi aquelas palavrinhas mágicas: “De joelhos!”.
Meu cuzinho deu uma apertada nessa hora!
Sem pestanejar, me coloquei de joelhos e fiquei olhando nos olhos daquele homem enorme acima de mim enquanto abria suas calças. Mal conseguia conter a salivação de tanta vontade que eu estava de mamar a pica daquele macho!
Eis que eu finalmente abaixei a cueca que era a última barreira entre meus lábios e o pau do Marcelo.

– Jesus Cristo… – foi a única coisa que consegui dizer quando aquela pirocona cor de ébano pulou pra fora e acertou meu queixo.

Com as mãos trêmulas, segurei aquela preciosidade com um cuidado quase devocional. Sim! Com as minhas DUAS mãos! Segurei a base com a esquerda e meus dedos quase não fecharam ao redor daquele calibre. Com a mão direita, segurei um pouco abaixo da cabeçona e puxei a pele escura com cuidado até expor toda a magnitude da pica de Marcelo.

– Minha nossa senhora… – murmurei embasbacada ainda mensurando o que certamente deviam ser uns 30 cm de um cacete grosso e pulsante, duro que nem um tronco de carvalho! Ergui os olhos até o rosto satisfeito de Marcelo, mas não consegui dizer nada.

– Quer desistir? – perguntou com uma voz tomada pelo tesão enquanto acariciava minha face perplexa. Fiz que não com a cabeça – Então abre essa boquinha pra mim.

(CONTINUA)

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