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Parte 04 – Aprendendo Melhor Bagual

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#INTERRACIAL Continuamos pelo próximo dia que reserva algo novo… #INTERRACIAL

Nesse capítulo vou continuar contando o desfecho daquele dia tão memorável. Todo aprendizado que foi o gatilho que gerou muitas histórias no decorrer da vida, até hoje. Obrigado por acompanhar : )

Já se fazia alta madrugada quando chegamos em casa. Parada em pé na porta da cozinha minha querida Mãe nos recepciona pensativa, vestida com seu xale de lã enrolado a tira costa e suas pantufas, nos olhando apreensiva pela hora que tardia. Saímos do Verona um tanto quanto sonolentos. Meu pai não era muito de álcool, até aquele momento não sabia o motivo. Hoje sei a razão que fez ele deixar de beber -é outra história- no entanto o velho estava meio abatido. Ela sempre muito acolhedora dá um abraço nele enquanto estou passando por de trás do carro e indo na direção dela.

– Bença minha Mãe, a senhora está acordada a essa hora. – percebo seu cansaço
– Bença meu filho, tava preocupada com vocês. – se expressa com carinho

Me abraçou em direção ao seu peito com sua mão em minha cabeça; me deixo naquele aconchego algum tempo, no quentinho, estava pronto pra dormir ali mesmo com o bom calor que vinha do coração dela.
Meu pai está puxando a cadeira para sentar à mesa da cozinha, no retiro do chapéu o pendura no gancho fixo do armário e desaba na cadeira. Também me sento no lugar de custume e vejo a água já quente na chaleira sob o fogão, minha mãe prepara o café que repousava na meia do bule aguardando nossa chegada. O perfume do café tomou conta de toda cozinha, naquela hora da noite, com o frio que puxava, o bom calor do pretinho me fez sentir Alegria só por estar ali com eles.
As lembranças do bulincho ainda frescas na memória, me tapeavam com tudo aquilo que tinha presenciado me deixando com uma saudade esquisita. Que peleia, me senti adulto naquele momento, pensando se aquilo fosse a vida.. que aceitaria de bom grato o desafio.
Minha mãe depois de servir nós dois se serviu também, ficou em pé na frente da pia nos olhando, mantendo seu braço em guarda sem conversar. Naquele momento não perguntou nada sobre a noite que sabia ter sido animada, talvez por experiencia ou por cansaço, vai sabe. Penso hoje que era pra não escutar aquilo que sabia o espinho machucar, talvez vendo seu filho seguir o mesmo caminho do pai à deixava preocupada ou um bucado animada, é de se esperar. Nunca consegui decifrar os enigmas que ela carregava naquele tempo e hoje me dou conta que não tinha nem sequer capacidade de encontrar o incio do novelo, mais entreverado que garnizé em galinheiro.

Fui durmir depois do longo banho. Era muita informação acumulada sem ruminar, parecia que tinha comido um búfalo sozinho e estava com ele mugindo na minha cabeça. Pensava eu ser grande e crescido e vi que ainda tremia quando desafiado a ser homem. Isso naquela noite me acompanhou e durante alguns dias adiante. Já deitado na penumbra, tentando relaxar na intenção de aliviar a tensão e liberar energia represada, não conseguia saber em quem pensar… se na morena gordinha que me olhava com cara de safada enquanto chupava com gosto lá no tabuedo ou na égua que derramava seu gozo perfumado quase na minha cara. Essa duvida se manteve e acabei por dormi com o pau na mão.

Acordei mais babado que torresmo em boca de velha. A passarada já mostra que o dia será festivo. Toda cantoria é grande e sonora, tem de tudo, joão de barro brigando por território, o bentivi peito amarelo que sempre abençoa na volta, canário terra a fuzel, vez outra tenho a Alegria de ver um cardial crista vermelha e claro, também a carruíra valente e aguerrida. Me levanto com boa sensação, algo novo existia, como uma semente agora enraizada, acordei bem. Me trajo pra lida e vou tomar meu café na cozinha, passando pela sala vejo o poncho velho do pai jogando em cima da mesinha de centro, na cozinha minha mãe está sentada tomando o café sólita.

– Bença mãe, porque o poncho do pai tá jogado lá na sala? – pergunto enquanto vou me sentando
– Bom dia meu filho, teu pai teve que sair as pressas hoje de manha cedo.
– Ué sai mãe, mais que indíada!.. oque aconteceu?.. eu nem escutei.
– Pelo que me disse deu um estouro da boiada lá pro Zézinha. O próprio tá passando em todo canto pedindo ajuda da piãozada.
– Mais que barbaridade! E porque ele não me chamou pra ajuda nesse lida afinal?!
– Pelo visto é uma carga nova que chegou e os bicho são tudo endemonhadu.

Imagino que só pode tudo bicho velho de campo aberto, na descida se assustaram e se sumiram campo a fora. A troca de ambiente é sempre muito ruim pra boi velho e de custume próprio, se durante esse trajeto o bicho se atrapalhar.. a chance de estouro é grande… a bicharada fica muito redômona, pode ir por cima de cavalo e geralmente vai, estóra cerca e nesse dia acabaram por fazer um tendél, coisa mais feia. Vira um fuzuê dos inferno e com perigo certo.. porque os bicho correm em disparada sem rumo e sem freio.
Levaram o dia todo na lida pra conseguir calma a tropa e organiza a bixarada. Meu pai custuma usar a malacara como guia da boiada, nome da vaca mais velha dentro do Haras que acaba servindo de matriarca e guiando os mais novos, sempre usou esse animal como “líder” e nunca teve problema com descarreto da zebuzada nova.

Depois dessa conversa minha Mãe pergunta diretamente enquanto to me servindo com um naco de linguiça defumada, já tenho uma chinela de pão com nata e chimia mais bem avontade e o cafézinho preto já servido na chicrínha.

– E como foi a janta meu filho?
– Báh, foi tudo bem bom Mãe, comi de monte.
– Humm… que bom… o pessoal da sede também estava?
– Mais olha Mãe. – me limpo a boca toda suja de nata
– Não sei todo mundo que tava.. me recordo do tio Enio por lá.
– Huumm…. E tinha alguma mulher também?
– As mulher pelo visto ficaram tudo por casa.. nem vi. – falo sem olhar pra ela
– O Antônio gosta de fazer essas jantas animadas… Terezinha sempre se queixa.
– Ihh mãe… nem vi nada não.. fiquei eu mais a gurisada lá na rua… nem sei dai.
– Não tinha mais nem uma mulher lá? só tinha homem? – pergunta me olhando direto

Eu escuto a pergunta e me faço de salame… não dou muita atenção e só balança a cabeça dizendo que não enquanto corto um naco de linguiça, separo em três tarugos e enrolo no guardanapo. Me levanto da mesa e vou até o balcão onde o pai guarda os pacotes de cigarros, pego uma cadeira e me ajeito pra subir em cima. No armário elevado abro a porta e pego uma caixa, coloco no meu bolso e durante a descida;

– Mais meu filho, tu não tinha parado com isso? – minha mãe me pergunta meio cabrera
– Não mãe, a Senhora sabe que não!!!
– Isso te faz mal meu filho, porque tu não para com essas coisas.
– A mãe, não me enche o saco!
– Olha oque aconteceu com o Tio Edmundo, todo problema que teve. – ela me olha com um ar de tristeza
– Tu quer isso pra tua vida, quer seguir esse exemplo?
– A Mãe, MAIS QUE MERDA!! E TU QUER OQUE??? QUE SIGO TU COMO EXEMPLO?

Depois de gritar com ela saio pela porta da cozinha campo a fora. Fiquei brabo por escutar aquela cobrança carinhosa da minha Mãe. É… eu sei. Existe algumas atitudes que nos acompanham pela vida e não interessa o tempo que passe, volta outra nos encontram pra atormentar nossa cabeça e mostrar as decisões erradas cobrando o preço. Quando menor tinha esse lance de piá de merda e não sabia, … hoje sou um pia de merda e sei, tem bastante diferença nisso. Busco melhorar e não errar tanto, principalmente com minha mãe que tanto amo. Eu nunca fumei dentro de casa ou mesmo próximo, ainda hoje me afasto meio escondido, no pátio, pro arvoredo ou nas cocheiras mesmo. Hoje como estou morando no galpãozinho é mais tranquilo. Quando em casa respeitava ela e meu pai.

Depois que sai bravo por escutar oque ela tinha dito. Começava minha rotina de trabalho pelo galinheiro. É uma estrutura construída junto a antiga garagem. O senhor Omar resolveu fazer uma nova e maior garagem pra colocar os carros antigos de coleção junto com os novos. A antiga ficou abandonada por um tempo e por criatividade da Dona Isabel, resolveram criar aves para melhor usar a estrutura. Quando me refiro a aves é todo tipo possível de ave, pato, ganço, peru, galinha, garnizé, marréco só não tem ainda avestruz e ema, o resto tudo têm. Todo galinheiro é telado com 2 grades, uma normal de cerca galvanizada e outra para passarinho de gaiola, é tão grande que tem uma parte sem telhado que se chama solário, o negócio é muito chique. As galinhas e o resto passam a maior parte do tempo soltas na rua e geralmente no final do dia recolhemos todas. Hoje junto existe uma especiei de viveiro gigante… bem coisa da cabela dela. A rotina é limpar os cochos, trocar a água, frutas e as folhas verdes, varrer quando muito bagunçado. Essa rotina leva um tempo e eu gosto. Depois de finalizado é recolhido os ovos, faço a seleção de tamanho e levo pra casa grande.

O jardim é muito bonito e bem cuidado, a quantidade de árvore frutíferas, nativas e ornamentais espalhadas é grande. Por tempo o pomar só estava reservado ao jardim perto da casa, hoje, depois da estufa verde ser construída, a quantidade de arvoredo só cresceu. É um gramado extenso e bonito, com algumas ilhas de flores ornamentais e algumas pedras imensas, muitas dessas eu vi eu mesmo sendo colocadas aqui, vieram de caminhão guincho larga as monstruosa. Dai hoje entendo a questão paisagística mais no tempo eu pensava; que locurada colocar pedra no pátio, se fosse bonito, gurisada ia vender cartão postal de pedreira.
A casa grande como referenciado anteriormente foi construída com arquitetura moderna e muito sofisticada. Toda feita em módulos separados que se unem por corredores largos e bem iluminados.

Ao chegar próximo da cozinha, é possível ver os canteiros organizados e bem cultivados pelas mulheres. Muitos temperos e condimentos usados nas refeições são colhidos dali, gosto de passar a mão no alecrim, o cheiro acompanha por bucado de tempo e colocar uma galho de arruda atrás da orelha pra sorte. Na calçada estou me aproximando da grande porta da cozinha, tranquilamente passam três pessoas ao mesmo tempo, é restauração de algum casarão já muito antigo, facilmente maior que duas portas normais de hoje.
Quando ao entrar na cozinha, vejo a Dona Isabel em pé no balcão ilha preparando seu café da manhã. Sou suspeito para falar dela, no entanto, ela estava linda. Vestindo um babydoll preto(hoje sei o nome) que se fundia ao seu corpo como a uma segunda pele, modelando seus belos seios volumosos, enaltecendo as belíssimas curvas da cintura e uma barriga gordinha meio a mostra é verdade, demonstravam sua ótima saúde ….. que saúde! Infelizmente de onde estava não pude ver suas pernas pela bancada ilha esta entre nós dois. Como a temperatura estava por fria, vestia um roupão cor de vinho, com o interno preto, todo cheio de badulaque.

– Rhãm rhãm… Bom .. bom dia Dinda. – com olhos famintos, falo com pouco de vergonha e anseio

Ela estava cortando diversos tipos de frutas e colocando na sua bássia, um bow de madeira de lei, produto de algum artesão local que ela usa como gamela. Com pensamento longe, possível que em outro mundo… cortava seu desjejum despreocupada. Ao me ouvir chamar, levanta seus olhos em minha direção com um belo sorriso amostra;

– Bom dia meu querido, como tu está?

Muito possível que eu estivesse à fitando feito uma águia na sua presa, porque ela começou a sorrir um pouco mais, ajeitando seu confortável roupão que após um laço certeiro, pra minha tristeza, ocultou seu tão bonito corpo dos olhos famintos desse guri que vos fala. Me recomponho um tanto quanto desconcertado.

– Oi Dinda.. estou bem sim… trouxe os ovos da colheita de hoje. – mostrando a bacia
– Ahhh, que coisa boa. Coloque na dispensa junto com os outros, por favor. – ela se estica pra frente como que procurando algo;

– Tuas botas estão sujas de barro por acaso? – pergunta no ato

Me afasto um pouco e com a mão em apoio no mastro da porta, olho minhas botas, levantando o pé e ladiando cada parte em busca de possível sujeira.
– Sim Dinda, estão com sujeira e um pouco de barro. – respondo enquanto as olho
– Então as retire antes de entrar, o piso foi limpo essa manhã. – gesticulando com a mão

Removo minhas botas e coloco as duas uma encostada a outra no marco azul da porta, fico só de meias. Pego a bacia de ovos e caminho em direção a dispensa de comida que fica ao lado oposto. A dispensa é muito grande, tem de tudo que se posso imaginar, mais parece um mercado ali dentro. Na época não entendia porque tinha geladeira e freezer lá dentro se também tinha o mesmo na cozinha. Depois de fazer o rodizio dos ovos, os novos ficam em baixo e os velhos vão pra cima, recolho a bacia e ao apagar a luz, me dirijo pra rua. Dona Isabel com aquela calma de sempre me olha e pergunta;

– Tu já tomou café da manhã meu querido? – fala enquanto corta suas frutas
– Já sim Dinda, comi junto com a mãe lá em casa. – continuo no meu caminho pra rua
– Hum… está bem. Sente-se, vamos conversar um pouco. – sinaliza com a mão a cadeira na minha frente

Na mesa ao meu lado esquerdo, puxo uma cadeira e me organizo pra ficar de frente à ela. Depois de sentar coloco meus pés cruzados um sobre o outro e começo a prestar atenção nela.

– Ai ai ai guri.. tu está só de meia… claro! – ela pega o pano sobre o ombro e começa a limpar as mão enquanto caminha em direção a porta, se agacha e recolhe o tapete de entrada que o joga no meus pés.
– Coloque seus pés em cima, se não vai acabar te fazendo mal esse piso gelado.

Abro um sorriso grande de orelha a orelha e de pronto faço oque ela ordenou. Com claro ar de satisfação e um belo sorriso retorna pra sua atividade importante daquele momento, preparar seu café da manhã. Com a chaleira berrando nas suas costas, se esticando desliga a boca do fogão e isso à faz silenciar. Continuamos nossa conversa sobre um filme assistido fazia pouco, uma banda que ela descobriu a recém e possíveis seres que habitavam o capãozinho da volta. Ela agora com um coco seco na mão, parecia ser o ultimo da grande orgia das frutas, olha pra ele com uma duvida e depois de algum tempo pensativa;

– Sandro, abra esse coco pra mim lá na rua, por favor. – esticando o braço em minha direção

De imediato me ponho em pé, pego o coco e me vou pra rua. No degrau de fora, pego um calçado antigo e visto, encontro uma pedra no canteiros de tempero verde. Com golpes duros e violentos o coco se entrega rachando ao meio, infelizmente não tinha muita água, bebo oque consigo com gosto. Feito o carreto me volto pra cozinha encontrando minha mãe também reunida no ambiente.

– Oi mãe. – comprimento ela ainda carregando a vergonha
– Oi meu filho, já fez a colheita dos ovos? – me pergunta como dia normal

Respondo que sim e indico já ter guardado os ovos na dispensa. Dona Isabel à avisa que a água pro chimarrão está fervida, com um sorriso envergonhado por ter esquecido e no mesmo pé sugere fazer a cuia porque vou matiar junto. Com o coco aberto começa remover a poupa branca para finalizar seu luxuoso banquete, a bandeja estava parecendo vestido de baile de tão colorido.

– Continue contando oque aconteceu Gráci… – se refere a conversa que parou quando cheguei
– Ahhh sim Senhora. O Gená saiu antes do galo cantar de manhã, pelo pouco que me falou parece que deu um estouro da boiada ali no Zézinha. – gesticula com a mão a direção
– Isso não é nem um pouco bom, o Zézinha faz a cerca com nós. – fala preocupada
Começa a se lavar meio pensativa, matutando ela fica um tempo encostada no balcão com nítida expressão de preocupada sobre o relato ouvido, talvez por saber do tamanho problema.

– Sandro… meu querido, tu vai ter que ir lá para ver isso. – ela se vira na direção da minha mãe novamente
– Gráci, por um acaso, é hoje o dia da jardinagem?
– Eu não sei Senhora, não me lembro se foi remarcado pelo pessoal.

Dona Isabel muda de postura, antes estava tranquila e serena, agora mostra uma postura um tanto rígida na forma como fala. Se move em direção ao quadro de tarefas, próximo a mesa onde estou. Ali, ela vai adicionando todas atividades que devem ser feitas no Haras, cada um de nós tem sua parte no quadro e deve prestar conta com um positivo quando a tarefa é realizada. De frente pro quadro com as mão na cintura e cotovelos aberto, fica encarando o quadro sem dizer uma palavra. De revesgueio;

– Mais que merda mesmo! Aqui não tem nada escrito… que ódio!
– Vou ver no escritório se tem alguma coisa anotada lá, isso não é possível.

Entra na porta que da acesso ao grande corredor de ligação aos módulos da casa. Minha mãe continua na pia finalizando a cuia do mate, não falamos nada, conhecemos como ela é de gênio e essa não é a primeira vez. É uma pessoa riquíssima, mais quando tira pra incomoda.. é pior que pulga na cama. Tempo depois volta ainda nitidamente nervosa, subindo os tamancos e baforando fogo pelas ventas.

– Sim..sim… foi marcado para hoje e ainda nada…. e vi que as faxineiras também não marcaram… que dia em!
– Gráci! liga para faxina e veja quando que pretendem vir aqui! óra bolas!
– Sim senhora, vou ligar e deixo marcado no quadro.
– SIM, ISSO! se a gente não faz, elas que não se mexem. – fala enfurecida pelo descaso
– Ótimo.. Ótimo! Sandro! Sandro… meu querido, tenho duas tarefas pra ti hoje. – abre um sorriso
– A primeira é limpar todo pátio. Recolhe as frutas, galhos e ver se está organizado, sabe como essa turma é pra ficar se enrolado. – fala sorridente
– A segunda é verificar nossa divisa com Zézinha se está tudo em ordem, veja também se o gado está bem.. sabe se as ovelhas estão naquela lado de lá? – pergunta colocando a mão no queixo
– Não Dinda, as ovelhas estão aqui na baixada do segundo açude, tão pra limpa campo, tem uns gravatá e escambau que tão entreverado e incomodando, pai e eu largamo bixaredo ali pra depois arrancar tudo no picão.
– Humm… certo.. faz isso então, tá!? e Gráci… vou estar no escritório se precisar de mim.

Ela recolhe a bandeja com as frutas cortadas e se dirige a saída da cozinha. Minha mãe se aproxima me entregando o chima já pronto. Fico mais quieto que gambá no telhado e sigo tomando meu chima enquanto ela volta pra limpa a bancada ilha.

– Antes de sair leve o lixo orgânico junto contigo e larga no galinheiro. Joga umas laranjas esmagada dentro do laguinho e o resto das frutas joga também no galinheiro, as galinhas vão ter oque ciscar. – minha mãe me fala enquanto continua limpando
– Cuidado quando tiver na divisa, se algum boi escapou pode ser brabo, vai com cuidado. Vai ir de cavalo?
– Ainda não sei mãe, tenho que ver. Vou limpar as cocheiras depois de organizar o jardim. Vamos ver que horas que subo.

Entrego a cuia pra mãe e dou um abraço, ainda não tenho coragem de pedir desculpa -hoje vejo isso e penso que guri de merda mesmo, mais tudo bem- na porta coloco minha botas e vou fazer a primeira tarefa. No galinheiro busco o carro de mão. Começo a recolher no enorme pátio os frutos do chão, recolho também as folhas de jerivá que tem de monte, tem algumas araucárias que sempre largam as grimpas que é espinhento pra cacilda. Já foi metade da manhã só nessa tarefa de organizar a volta o pátio.

Vou pras cocheiras começar minha rotina geralmente a mesma. Limpar as báias, limpar os cavalos e organizá-los. Depois de colocar o cabresto amarro cada um em uma árvore diferente pela volta, como não vão pro pasto dessa vez, ficam por ali mesmo. Removo a bosta que o bixaredo faz, separando da casca de arroz, tudo serve como adubo, limpo a água e o cocho, varro e está pronto.
Na metade da lida estou varrendo uma das báia e cantarolando, no canto da boca estou fumando meu cigarrinho. Na caminhando eu olho pontiando no início das cocheiras Dona Isabel! Mais pra já jogo o cigarro no chão e piso em cima, fico todo sem jeito e bastante bobo, sem saber oque fazer enquanto ela continua vindo em minha direção. Mesmo já fumando a um tempo, não tinha coragem de fumar na frente dos meus pais e muito menos na frente dos Lima, levo tempo até isso ser normal pra mim e pensar que não é algo errado. Ela vem se rindo, muito possível por ver a cena já sabendo do enredo.

– Oi Sandro, oque aconteceu? Esta tudo bem? – me pede em tom sarcástico
– Oi… oi Dinda.. sim.. to arrumando as báias aqui.. já finalizei o pátio.
– Sim! Eu vi, ficou muito caprixado, gostei! aquela turma ainda não chegou. – ela fica me olhando ↓
– Porque tu jogou fora teu cigarro? Oque aconteceu? – fala com meio sorriso
– Eu.. eu.. Humm.. humm.. eu… é que… – começo a me coçar pelo corpo
– AHAHAHAHA…eu sei que tu fuma seu bobo… tua mãe me contou oque aconteceu lá no colégio.
– OQUE??? Minha mãe te contou? Como assim? – arregalo os olhos surpreso
– Sim.. ela disse que tua profe te pegou… fazer oque né… acontece hehehehe ↓
– Penso que não é bom tu fumar tão novo! Isso pode acabar te causando algum problema. ↓
– Mais fazer oque né…. como vou te dizer para não fazer algo que eu também faço.. tu sabe que também gosto do meu cigarrinho heheehe…
– É Dinda.. só não acho legal vocês verem.. não sei explicar.
– Tudo bem meu querido, faz como tu achar melhor! só que tenha em mente isso: fazer escondido é pior do que contar a verdade. Se tu faz algo que não pode mostrar.. é bastante provável que esteja fazendo algo que não é correto.

Ela começa a rir da conversa e pelo visto de si mesma, talvez por pensar naquilo que faz escondida também e não pode contar.

– Não sou a melhor pessoa em te dizer oque se deve fazer ou não he he hehe. Isso é igual sorvete… sabemos que faz mal mais no entanto é uma delícia e acabamos nos lambuzando ahhaahahaha…

Esse jeito descontraído dela me deixa a vontade de novo. Não estou mais me sentindo nervoso e acabo por relaxar. Ela segue em direção a báia de sua égua. Uma ruano pelage creme, que esta com a cabeça pra fora nos observando. Ela chega e começa a fazer carinho e afagos, demonstra muito sentimento e grande afeto pela égua. Ficam algum tempo brincando juntas com conversas que a égua parece compreender.

– Sandro, tu já foi verificar nossa cerca? – pergunta enquanto brinca com a ruano
– Vou ir assim que acabar de limpar aqui Dinda, faltam mais 3 báias só.
– Hum… está bem.. já sabe como vai ir?
– Ainda não tinha pensando nisso..
– Vai com a minha princesa, faz tempo que não monto nela, vai fazer bem.
– Certo.. Está bem Dinda!
– Alguma noticia do teu pai???
– Ainda não Dinda, não vi nem um movimento ou sinal dele.
– Tudo bem.. assim que acabar aqui vêm que o almoço está quase pronto.

Ao finalizar me lavo no tanque de água usado como bebedouro dos animais, em todo momento pensava no que o guri da boina me falou, como ele tinha comparado o aprendizado e a prática. O comportamento da égua pela maestria dele, deixava à excitada e sua retribuição perfumada escoria pela anca, sinceramente essas lembranças caminhavam ao meu lado de forma tão viva e real quanto o Azulado e a cuscada da volta.
Na mesa os mesmos pensamentos pareciam dançar dentro da grande cozinha. Dona Isabel quando o Senhor Omar se mantinha fora em viagem de negócios, por vezes semanas, sempre almoçava conosco, salvo quando em visita que a mesa principal da sala era montada para recepcionar quem de especial a vinda era esperada.
Depois do almoço, quase sempre meu canto do descanso se dava na casa da lenha, um galpãozinho que fica quase ao pé da caixa d’água, onde com uma espuma de um velho colchão uso como descanso, ali fico até incio da tarde.
Aquela experiencia com a égua me marcou parecido ferro quente no lombo dos bezerros, como pode algo desse jeito ensinar um guri a ser homem, todo mistério da mulher, pensava eu ser grande e saber tudo, era mesmo possível através disso? Quando dentro do golzinho da Nádia que me fez igual pirralho, fiquei imóvel e sem saber oque estava acontecendo, será que aquilo me ajudaria com todas duvidas e anseios que eu carregava?

O tempo do coxilo tinha terminado. No inicio da tarde me restava a ultima tarefa, verificar a cerca se continuava de pé e toda boiada confortável na área de campo bem ao extremo leste do Haras, que faz fronteira mais cerca do Zézinha. Me encaminhei pro galpão feito rastro de pólvora.
Para encilhar um cavalo existe uma sequencia de movimentos, semelhante montar uma torta. Cada camada possui um significado e fundamento. Todo pião tem seu jeito e manias, alguns fazem de um maneira outros de outro, aqui vou mostrou o meu. Primeiro começa pelo baxeiro de lã, uma peça trançada que vai direto no lombo do cavalo, depois a gente usa a carona, peça de coro que modela o acento. Pode variar de cada um, tenho mania e uso o basto em vez de sela, são muito parecidos e com a mesma finalidade. O basto é de couro reforçado, mais firme e resistente, junto tu vê o estribo. Agora bem organizado tem que vê se está alinhado, firma chicha de baixo e só aperto firme bem firme e jogo de volta a cinta de couro. Coloco o pelego, cada um tem seu tipo e tem gente que faz duplo, eu não! Uso só um pelego e por final a chincha de cima pra fixa o arremate. A égua esta pronta pra campo.
Ela fica parada conforme finalizo a encilha. Busco o mango e também seu freio, na volta, depois de arrumar o freio, a aliso de maneira carinhosa e a primeira imagem que vem em minha cabeça de novo é aquela bendita égua. Fico cabrero e ando de um lado pro outro. Atada no palanque me vou pra frente do galpão, olho em volta, confiro bem, espero um pouco pra ver se vejo meu pai vindo… nada.
Quando volto ela está atravessada de ponta a ponta, me paro ao lado dos quartos dela, removo a cola pro lado oque a égua aceita muito bem. Começo a mexer acanhaaado, sem saber muito oque tava fazendo… conforme vai passando vou intensificando os movimentos… fico nisso pouco tempo na verdade, o suficiente para deixar de leve os dedos melados. Quanto ao cheiro não sinto nada de mais, nem perto do que senti naquela noite.
Monto na égua e me vou campo a fora, cavalguei com ela até a barragem de baixo, lãã no fundão do Haras, fica pra cá pouco da divisa mais outra fazenda bem na fronteira com o Zézinha, pelo andar atento ladiando o cercado.. tudo certo, não vi nada estragado pelo bixaredo. Volto nessa barragem que fiquei eu mais ela té perto da boca da noite quando retorno pro galpão.
Ao som da coruja chifruda, entro no galpão pra finalizar a égua e colocar devolta na báia, encontro meu pai que está fazendo o mesmo com seu cavalo e Dona Isabel em pé pouco afastada o olhando.

– Buenas gaudério.. tava removendo palanque de banhado é? – meu pai de largada
– Buenas meu Pai.. como assim? – fiz uma cara de desentendido ↓
– Estava em lida verificando cercado… fiz o campo todo.
– HuUummm é mesmo tu diz é? Mais porque a cola dela tá com nó atado tipo vaca?

Nesse momento que ele fala eu me viro num movimento só pra conferir se tinha me esquecido a cóla atada… me deitando poco pra trás, levanto a cola que está penteada normalmente.

– Mais Bah.. mais nem tá nada… o senhor tá é vendo coisa dai.
– É.. AH AH AH AH… pode ser que tô mesmo.. mais me vem cá, ela andava meio arresabiada na ré.. tava dando uns pinote e até coice.. aconteceu contigo alguma coisa desse tipo?
– Bah.. sabe que não.. puxei ela e veio buenaça, nem ameaço de coise ou coisa do tipo..
– HUMMMM.. EH EH EH.. Tudo bem então guri, se tu disse tá dito. ↓
– Faz o seguinte guri, deixa a égua ai que eu finalizo ela pra ti. – gesticulando onde amarrar ↓
– Vai pra casa que tua mãe está querendo falar contigo a tarde toda.

Fico sem reação, não estava esperando encontrar ele ali e muito menos que ia me tirar do trato final. É por norma que o pião faça e guarde o animal depois da montaria. Olho pra Dona Isabel e ela não diz nada. Bem pra dizer a verdade pouco me olha, continua fumando seu cigarro meio afastada, parece que nem estou ali e dessa vez não fez uma menção ou falo uma brincadeira comigo. Apeio e ao lado da ruano, em pé, busco contra argumentar o dito, olhando pra ele e ele na lida de seu pingo, sem me da atenção;

– Meu pai, eu consigo finalizar a ruano. – falo baixo
– NÃO ESTÁ meu escutando PIÁ? Faz oque estou mandando! Anda! ↓
– Mais será o pé do atoá mesmo? HÃÃÃMM?? ↓
– Se manda e quando saí fecha o portão!

Meu pai continua tirando as encilhas e arrumando no cavalete, bem tranquilo, parece que nem tinha me chingado. Ato a égua no palanque, vou em direção à saída do Galpão de cabeça baixa por onde entrei. Pra descrever essa parte do galpão imagine um grande retângulo com uma saída/entrada em cada extremidade. O lado que dá para casa grande já está fechado e volto pelo lado que dá pro campo, de onde vim.
Estou com uma pulga atrás da ovelha querendo saber oque vai acontecer ali com os dois, já muito vi esse entrevero e descrevi outra vez. Se minha mãe está querendo falar comigo, que espere mais um bucado, nem me importo agora. Fecho o portão como mandado, faço a volta correndo pro lado sul, em direção do redondel, busco uma das tantas janelas tentiando a que esteja aberta, quero com toda minha vontade ver de mais perto por pura curiosidade, é quase uma missão impossível, tipo aquele filme.
Vou sorrateiro e na ponta do garrão. Consigo pular uma janela e entro no redondel, com as luzes apagadas fico bem escondido, consigo ficar tranquilo ali dentro. Por sorte tinha uma montuera de tranquerá que me escondia muito bem pra observar. Minha visão era clara feito água dos dois e também dois cavalos, só faltava a pipoca pra melhorar. Certamente esse aprendizado foi um dos melhores no que posso dizer sobre lida com mulheres pelo meu Pai.

Os dois cavalos estão presos em frente aos cavaletes, entre eles um grande bau de madeira, esse é usado para guardar pelegos, assim ratos e outros bichos não sujam ou extraviam. Vejo meu pai na lateral do seu cavalo e também vejo a Dona Isabel bastante próxima. Sempre muito bem arrumada, esta vestindo uma blusa xadrez azul, com calça de brim e botas, seus cabelos loiro meio caxiado ajudam em qualquer momento. Fico de joelhos olhando entre as tabus do redondel que fazem cerca, por sorte toda tranqueira não impedem nada. A conversa deles parece animada, o tom bem humorado e com boa altura. O pingo de meu pai começa a mijar que faz ela gargalhar e fazer comentário pelo volume que parecia uma cachoeira. Ela se aproxima dele pela sua lateral direita, o abraço amorosamente, o braço direito do pai a envolve acariciando sua bunda. Ela faz carinho na nuca/cabelo e também em sua barriga. Ficam nisso um tempo estendido, falam em cochichos, me resta só observar.
Meu pai se vira de frente pra ela, com as duas mãos aperta sua bunda e a beija a boca, forçando que ela se incline pra ele, ela só o segura de forma firme com desejo. Com um movimento a coloca no seu colo que se agarra nele feito uma bicho-preguiça, com os dois braços envolvendo seu pescoço, se beijão intensamente, com o barbicacho segurando seu chapéu, seu beijo é tão intenso e apaixonado que fico excitado na hora, abaixo minhas calças e com um cuspe na mão começo a me masturbar bem de leve vendo os dois.
Devagar o intenso beijo vai parando, com algo dito ao pé do ouvido o velho rouba uma intensa e gostosa gargalha dela, que joga sua cabeça pra trás, com beijos no pescoço desprotegido junto da espeça barba tornam a gargalha contínua e mais prazerosa. Os dois se divertem naquele momento único. Ele a coloca de pé que de imediato começa a tirar sua roupa. Ela desabotoa os botoes da sua camisa escura, ele observa com as mãos na cintura. Com o ultimo agora solto se vira para ela tirar sua camisa, na volta ela começa a passar as mãos pelo peito cabeludo do velho, junto com beijos e lambidas esfregando também seu rosto, demonstrando enorme desejo em roçar tudo naquilo que mais parecia a lã de uma ovelha preta.
Ela remove a guaiacá e joga em cima do lombo do cavalo, que mascando freio permanecesse silencioso. Com as mãos na bombacha, desabotoa o ultimo botão, descendo vagarosamente descobre seu enorme pau negro, parecendo um cano pela grossura. Se mantêm de pé com as duas mãos o massageando enquanto o beija com vontade. Pouco tempo ele com sua mão força ela se ajoelhar em sua frente que aceita com devoção e obediência. Chupa o pau dele com uma vontade e satisfação que escuto o barulho de onde estou, os engasgos em engolir são quebrados pela busca de ar que faz ofegante. Ela chupa com tamanho desejo que não precisa forçar ou obrigar engolir seu grosso pau, o desejo é tamanho que faz sozinha e com entusiasmo. Por muitas vezes ao olhar pra ele fica batendo com o pau no próprio rosto, ele só a olha com um largo sorriso.
O velho enquanto é boquetiado por Dona Isabel procura sua camisa, encontrando-a e cima do baú de madeira, logo atrás deles. Na camisa pega a caixa de cigarros que acende um, enquanto observa a alemoa chupando seu pau com desejo, bem tranquilo fuma seu cigarrinho. Ele com a mão na cabeça dela, com um movimento faz ela se levantar de imediato, em pé, ele a beija um pouco e agora ela começa a se pelar. Depois de tirar sua camisa xadrez azul, remover as botas, ele ajuda a segurando pra manter o equilíbrio, isso gera algumas risadas, remove a calça por ultimo e de maneira bastante sensual empina a bunda pra perto dele, que roça seu enorme pau enquanto a segura pelos quartos. Faz meio que um amontoado da roupa e joga nos pés de sua égua e agora peladinha vai direto nele que a beija. Entrega o cigarro pra ela e a leva pro baú de madeira, forrado com os pelegos que ele colocou de propósito e a põe deitada de costas no baú, com as pernas abertas começa chupar sua buceta intensamente.
Nesse momento eu pirei, até então não imaginava fazer isso, até tinha escutado já algo desse tipo mais não tinha visto, não sabia como acontecia na prática e vendo meu pai com a mulher que desejava muito, me fez ficar louco. Cuspi de novo na mão e continuava me masturbando muito.
Estava quase que de frente para os dois no baú, enxergava ela se contorcendo parecida com uma cobra, via sua barriga subindo e descendo, ela mexendo as pernas, a mão que puxava com força o cabelo do meu pai que continuava com mesma intensidade, o gemido dela podia ser ouvido da rua tranquilamente, era um gemido intenso e sonoro, aquele Hããããmmmmm hũũũmmmm parecendo que vinha do fundo de sua alma.
O velho se levanta, com sua mão direita fica mexendo seu enorme pau preto e conversa com ela, deitada, indefesa, observando aquele negro peludo na sua frente em pé. Ele a puxa pra beirada do baú, a altura é perfeita, coloca seu pau em cima dela, que passa do meio da barriga, eles dão risada, ela o massageia nesse tempo, meu pai dá aquela ultima cuspida e mexida com o dedão na buceta, preparando pra ser fudida. Se inclinando pra trás ganha o espaço necessário para começar a fuder Dona Isabel com gosto!
Quando todo pau dentro dela, escuto gemidos de prazer se entregando à ele, aperta o pelego com tamanho prazer que o rosto fica avermelhado, deita sua cabeça de lado enquanto geme ao continuo movimento do negro, ele a segura pela cintura e com suas pernas pra cima, sustenta as brancas e torneadas coxas no balanço delicioso. É tamanho prazer que ela não sabe oque faz com as mãos. Se o toca o corpo, se faz ele parar, se o arranha, o gemido dela é contínuo de puro prazer que só é interrompido quando o negro se deita por cima dela para beijar sua boca, vejo as mãos dela que agarram seu cabelo, parece que ela quer engolir ele durante os intensos beijos de tamanha voracidade e paixão. Essa posição dura muito tempo.
Essa posição termina quando ele se afasta e com um tapão na coxa esquerda dela manda ficar de pé na sua frente, ela sorri, imagino que ficou marcado pela força e ele sorri devolta. De pronta agora em pé, com sua mão direita puxa o cabelo de forma a fazer com que gire, semelhante rédea no cavalo, é tão rápido que faz ela levantar as duas mãos e no mesmo movimento a empurra pra frente, ficando com a bunda virada pra ele. Com o braço esquerdo por suas pernas puxa ela pra fora do baú e em seguida outro tapa na bunda agora com a mão direita, ela olha de lado pra ele, como quem implora por mais com uma cara de safada sem igual.
Depois de encachar seu pau ele a segura forte pela cintura e a fode e fode. É possível saber quanto à profundidade pelos gemidos dela, Hãamm hûmmm Haaiiii ou pela respiração de cachorrinho que começava repentina. Dessa vez não teve xingamento ou muita conversa, só puro sexo. Por muitas vezes o velho colocava a mão dele em cima da bunda dela e com dedão massageava por muito tempo até enfiar por completo no cuzinho que recebia com um gemido longo e gostoso. Com a mão esquerda meu pai agarra o cabelo loiro dela e intensifica a transa, os gemidos são mais contínuos e constantes, com algumas tapas na bunda que ardia em vermelho vivo.
O único som que o negro emite é uma espécie de gemido com grunido que ela acompanha com gemidos manhosos, como que estivessem gozando juntos. O velho estaca profundamente e se estica na ponta dos pés, ela não diz uma palavra mais pelo vermelhão da sua cabeça demonstra estar queimando de tanto prazer e tesão.
Durante um grande tempo ele mantêm seu pau dentro dela e claramente se jogando por cima dela, parece que conversa ao pé do ouvido, ela o sustenta enquanto o negro alisa seu cabelo com a mão esquerda e a continua masturbar com a mão direita, ficam nisso um longo tempo. Ele se recompõem e se afasta, seu pau quando sai dela cai pesado e mole, todo melado do gozo. Ela se levanta devagar, ao se virar o beija aproximando sua cabeça com a mão. Usa o corpo dele como apoio para se acocár e começa a limpar o negro pau, chupando intensamente e com sua mão direita passa deliberadamente por sua buceta, logo leva a mão a sua boca que lambe tudo que conseguiu resgatar do delicioso gozo negro. Enquanto chupava o velho negro, suas coxas começaram a tremer com tamanha intensidade que a fez cair de bunda no chão, isso gerou muita risada entre os dois, até eu comecei a rir pela forma como aconteceu. Ele a ajudou se levantar e que logo preciso se sentar no baú. Eles se trocam carinhos afetuósos, ele passa a mão no rosto dela com tamanha ternura que nunca vi passar da mesma forma no rosto da minha mãe, ela repousa uma mãe sobre a dele e a outra passa pelo cabeludo peito negro.
Eu certamente gozei uma vez e continuava me masturbando olhando os dois, agora com ela sentada no baú tinha que cuidar em não deixar me vêr. Estamos praticamente de frente. Me recomponho também, guardo o dingulim na calça e volto acocado, com a escuridão de álibi, saio do redondel e pulo a janela completando a minha missão de espionagem com sucesso. Corro pra casa mais feliz que véio em bingo e entro ofegante, minha mãe está sentada no sofá de casa assistindo TV, quando me vê chega se assusta!

– Mais oque é isso guri, porque toda essa pressa?
– Estava correndo mãe.
– Mais oque tu estava fazendo pra estar desse jeito guri?
– Brincando com os cachorros no pátio.
– MAIS toma jeito guri, vai acabar se machucando assim…
– Tu queria falar comigo mãe, aconteceu alguma coisa?
– Não, ué sai.. está tudo bem.. e teu pai, viu se já chegou?
– Nem sei mãe.. deve estar por aí! vou ir tomar um banho gelado.

Então é isso, esse foi o quarto capítulo da história, espero que tenha gostado. Críticas,sugestões e complementos são bem vindos, vou evoluindo no decorrer das próximas histórias.

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2 Comentários

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  • Responder Anônima ID:1se799zi

    Adorei!!! Mais uma história excelente, como todas as que você escreve.
    Parabéns! Quanto mais você escreve as suas histórias, mais encantada eu fico com todas elas. E esse seu pai, hummm… Adorei também a sua narração sobre o seu Pai e a Dona Isabel. Foi tão gostoso e excitante, que você precisou até de um banho gelado! Só sinto muito pela sua mãe, com certeza ela não merecia ser traída. A sua história ficou perfeita como sempre!

    • SalomaoS ID:81rv7cg6i9

      Olá Anônima, obrigado pelo comentário. Fico Feliz que tenha gostado, a história é dura. Fique bem.