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O Vizinho Militar. 23 – “Que porteiro safado”

1343 palavras | 2 |4.56
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Parece que alguém anda colando na porta do apartamento de Jonas pra escutar o que acontece lá dentro. Esses porteiros…

Voltamos para casa com uma sensação de que tínhamos experienciado algo realmente íntimo e muito gostoso naqueles dias. Jonas ainda achava engraçado como a situação foi se encaminhando ao ponto de me ver transando com o seu sobrinho na mesma cama que acomoda o nosso próprio sexo. No caminho para casa ele disse que tinha sido uma doidera, mas que também tinha achado uma delícia.

O cheiro de Felipe ainda estava na sala quando voltamos e saber que fizemos parte da experiência de algo completamente novo ao rapaz trazia uma excitação diferente naquele momento. Era como se Jonas e eu nos colocássemos em um lugar de importância acima do que já possuímos. Tanto é que já entramos numa troca efusiva de beijos que seria impossível de ser transformada em um novo sexo. O meu rabo estava destruído da noite anterior e toda vez que eu apalpava a bunda de Jonas no meio das trocas de carícias ele conduzia minha mão para outros lugares do seu corpo me dizendo que “nesse momento não estou disponível para isso tipo de serviço.”

Voltamos ao trabalho no dia seguinte num retorno preguiçoso às nossas rotinas. Jonas ainda mantém o costume de vez em quando me liga pedindo que sussurre para ele alguma baixaria. Nas primeiras vezes sempre rolava uma punheta, mas agora ele só relaxa o corpo na cadeira e fica me escurando falar sobre como eu vou rebolar no pau dele quando acabar o serviço, sobre como a minha rola adora a boca vermelhinha que o acomoda e suga guloso, sobre como o meu saco fica inchado e roxinho ao ser espremido pelo corpo pesado do meu militar que debruça sobre o meu quando me come. Por causa da recente presença dele, na última ligação Jonas me ouviu dizer que Felipe tinha sido muito generoso e muito cuidadoso com o meu rabo e que adoraria ser comido por ele outra vez. Ele teve que concordar comigo, foi delicioso me assistir.

Numa dessas tardes que cheguei mais cedo do que Jonas o porteiro me ligou dizendo que a entrega da farmácia já estava lá. Desci urgente porque ainda precisava pagar. O porteiro, que já me comeu e eu descrevo como aconteceu no capítulo 7, se aproximou de mim para acompanhar o pagamento e ficou por ali como quem dita alguma autoridade e segurança. Sei que quando encosta vem carregado de segunda intenções e eu sempre me aproveito um pouco desse desejo de um homem do porte dele por mim. Quando o motoqueiro sai me viro para agradecer a sua presença ali comigo e faço isso deixando a mão encostada um pouco acima do peito, quase na altura do ombro. Ele sorri, olha como deixo minha mão tocando o seu corpo e faz o que eu adoro que façam em público pra mim. Conduz a própria mão gigante pela barriga e dá uma ajeitada na mala que nunca demora a acordar. Ele está sempre ficando duro pelos corredores.

“Como você é safado” eu sussurro em resposta.

“Achei que você ia querer uma socada daquelas de novo” ele resmungou.

“Você teria que pedir permissão ao meu vizinho para me dividir com ele” brinquei. Ele sabia que estávamos juntos há algum tempo.

“Eu sei que rola um negócio desse aí de dividir.”

“Sabe?” Nessa altura eu já tinha tirado a mão do peito dele, já tinha dado outra conferida demorada na mala quando ele foi se direcionando à cabine na entrada do prédio e eu fiquei por ali ao alcance da vista dele e perto o suficiente para conseguir conversar sem falar alto.

“Aposto que rolou com o sobrinho dele também, né? O bicho era grandão. Deu conta dos dois?”

“Se tivesse um terceiro maior ainda que eles eu juro que daria o cu desmaiado, mas aqueles dois… Ah, foi fácil de meter.” Falei lembrando que precisei de uns três dias para me recuperar totalmente do sexo daquela noite.

“Faz isso comigo não” implorou o porteiro.

Eu sorri para a cara de safado que ele estava fazendo ao cerrar os olhos e apertar os lábios exatamente como fez enquanto metia em mim no dia que permiti a sua subida ao meu apartamento. Vi que ao mesmo tempo em que falava, uma das mãos que estava à mostra foi caindo para baixo do balcão da guarita onde se apoiavam e ficou por ali. Como mexia o braço deu pra ver que ele estava fazendo em si mesmo um carinho que a gente conhece muito bem. Era impossível que estivesse batendo uma pra mim ali, mas o movimento entregava.

“Fiquei doido pelo moleque” voltei o assunto como tentativa de fazê-lo cair mesmo em uma punheta se já não estivesse fazendo isso pra mim. “O bom de meter com garotão assim é que eles não cansam. Se você pedir pra meter em pé, eles encaram. Se pedir pra meter de quatro, eles endoidam. E pense num carinha que judia. Deu pra me ouvir gemendo?”

“An… Carai. Deu sim.” Ele resmungou.

“Mas eu gemi tão baixinho” afinei a voz pra falar. “Achei que estava sendo discreto.”

“Eu estava no corredor” ele se entregou ao dizer que foi para a minha porta me ouvir gemer e não parava de movimentar mais o braço embaixo do balcão. Não só isso: se entregava também mantendo os lábios bem apertados como se prendesse um suspiro vadio.

“Você consegue ser mais pervertido do que eu penso que é. Que porteiro safado” eu falei. “Anda me espionando, é? Vai acabar sabendo coisa demais?

“Saber o quê? Que você é uma vadiazinha? Isso eu já sei. Só queria mesmo ter a oportunidade de meter em você de novo” terminou sussurrando. Ele ia acabar gozando assim.

“Como você é safado” eu brinquei.

“Eu sou muito safado” ele sussurrou com a voz arrastada e cheia de ar. Estava se matando na punheta e uma gota de suor desceu a lateral do seu rosto. Eu sorri.

“Dá próxima vez…” Eu me estiquei sobre o balcão da guarita pra tentar chegar mais perto do rosto dele e provocá-lo baixinho num sussurro perverso. “Hoje farei Jonas me comer colado na porta. Você vai me ouvir gemer pra você.”

E como se tivesse combinado um encontro, Jonas aponta no portão que é suficientemente distante para que eu consiga tempo de me colocar no meu lugar, sorrir inocentemente e abrir os braços como uma criança à espera de alguém importante. O porteiro goza enquanto aciona o portão e libera a entrada. Geme um pouquinho antes de ver Jonas caminhar e se aproximar de mim passando a mão na minha cintura ao tempo em que conduz o meu corpo para um cheiro no meu pescoço. Não se importa que sejamos flagrados. Faz isso de propósito. Sorri ao porteiro que sofre para respirar normal por causa da punheta que eu lhe inspirei e eu não desgrudo do meu militar enquanto esse estende a mão e pede um aperto de cumprimento. A mão que o porteiro oferece é a esquerda. A outra deve estar coberta de porra e isso me causa um certo riso. Eu sorrio mesmo. Não tem nada mais divertido que um homem encurralado na sua própria devassidão.

Se naquela noite o porteiro me esperou gemer na porta como foi prometido, acredito que tenha ficado ligeiramente enraivecido comigo. Nessa noite eu e Jonas não fizemos nada além de preparar uma jantinha fresca para nós dois e deitar para assistir uma serie bacaninha. Até os meus planos de experimentar o lubrificante que comprei de promoção na farmácia ficaram para outro dia. De vez em quando a bunda precisa de um tempo livre. Ninguém é de aço.

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2 Comentários

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  • Responder boy17MA ID:w71hy9zl

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    • Ursão Puto ID:3zarg0lh20a

      Curtiu? Opa. Que bom. Tô feliz então!