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O Vizinho Militar. 22 – “Faz ele me comer, Jonas”

9121 palavras | 14 |4.40
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Jonas trouxe o sobrinho lá do interior. Achei que era peão, mas era maromba. E essa não foi a única surpresa. Depois de umas cervejas…

Ainda não sei o que dizer aos meus amigos quando afirmam que estou, sim, morando com Jonas. Não sinto que esteja morando oficialmente em seu apartamento, que curiosamente é “porta com porta” com o meu, mas também não sinto que moro sozinho, já que passo a maior parte do tempo enfiado dentro da casa dele tomando todo o espaço da cama, me esticando inteiro no sofá confortável da sua sala, preparando minhas refeições em sua cozinha, tomando banho no seu banheiro grande, curtindo o solzinho da sua varanda, acomodando umas roupinhas básicas no guarda-roupa. Talvez isso seja dividir uma casa. Talvez.

Acho que foi por isso que noite dessas ele chegou do quartel perguntando se eu achava ok acomodar um sobrinho seu “aqui em casa” por um final de semana. Primeiro eu ri da forma como ele usou o “aqui em casa” como se formalmente chegássemos em um acordo sobre morar junto e depois eu disse que a casa era dele, não minha, mas que seria legal ter companhia para uns passeios e ter alguém para mostrar a cidade é sempre divertido.

A minha resposta fez o meu vizinho militar fechar a cara por um minutinho. Ele jura que essa é a minha casa também, só não fica falando isso. Entendo que a birra é por esse motivo e a melhor forma de tirar a cara feia dele é enchendo de beijos. Um monte. Essa é uma ótima forma de sair de situações espinhosas.

Depois de tudo organizado e conversado, Felipe chegou numa sexta-feira ensolarada pra caramba. Jonas adiantou numa conversa na noite anterior que estava fazendo calor e que nenhum de nós conseguiria pegá-lo na rodoviária por causa do horário em que saímos do trabalho, mas que seria fácil seguir todas as coordenadas. O uber já estaria lá esperando quando ele desembarcasse e a chave do apartamento estaria com o porteiro que o ajudaria a se acomodar inicialmente. Saiu tudo como planejado e o sobrinho chegou bem e feliz em casa. Eu cheguei primeiro do trabalho e o Felipinho, como Jonas insiste em chamar, estava na cozinha quando cheguei.

“Eita. Você veio rápido.” Ele saiu secando as mãos lá da pia caminhando em minha direção. “O tio falou que você tava vindo.”

Eu travei na porta porque muitos motivos. Primeiro, não tinha nada de Felipinho. O moleque de 24 é enorme, mas eu já devia imaginar que por ser sobrinho de Jonas carregaria as características do tio e do resto da família. É meio galego como tudo mundo, mas puxando para um castanho claro. Os ombros são abertos como são os do tio, o peito é inchado fruto de uma rotina pesada de exercícios, não tem nenhuma barba no rosto, nenhum pelo no tronco exposto pela falta de camisa e nenhum pelo nas coxas de fora por causa do short curto esportivo. É mais alto que eu e quase tão alto quanto Jonas. Deve chegar perto dos 1,90. Sorri com todos os dentes à mostra e lábios vermelhos. As mãos grandes e os braços firmes como o do tio se abrem para um abraço convidativo quando termina de atravessar a sala e eu me encaixo nele quase que sentindo a mesma sensação de abraçar o seu tio. Realmente há neles uma semelhança que me assusta, mas no fundo isso me diverte.

“Beleza é o padrão da família mesmo, né?” Eu brinco dentro do abraço. “Porque o seu tio fica te chamando de Felipinho, mas você é um gigante também. Olha só!” E eu vou saindo do abraço no meio de uma risada e um tapinha que dou nas costelas dele. O moleque solta uma gargalhada e tensiona os músculos dos braços pra me mostrar que eu tenho razão.

“Coisa pouca, ó!” E ele ri de novo. “Como foi o trabalho?” Ele pergunta tirando minha mochila do meu ombro e carregando até o canto do sofá perguntando se pode deixar ali. Eu ainda estou perdido no meio disso tudo. Parece que sou eu a visita.

“Foi tranquilo. Meu trabalho é tranquilo, na verdade. Seu tio deve tá chegando por aí. Me conta. Gostou da casa? Chegou suave? Sabia que ia se virar bem pra chegar, o uber é um colega nosso, então não tinha erro. O porteiro é acostumado a acomodar visita. Tá em casa, já. Tá fazendo comida?” Terminei olhando sobre o ombro dele lá pra cozinha enquanto me curvava pra tirar o tênis e deixar ali na sala mesmo.

“Deu tudo certo demais, sem erro nenhum. Achei o apartamento lindão. O tio disse que o seu é aqui na frente. Depois a gente vai lá? Eu tava pensando que podia receber vocês com janta. Já é o quê? Umas seis horas? Mas parece que aqui não tem muita coisa.” E riu me fazendo rir no caminho até o fogão. Enquanto abria as panelas ele ia falando encostado no balcão. “Terminei de grelhar esse frango aí, fiz purê de batata e ia fazer uma salada.”

“Caramba, purê de batata? Que prendado!”

“Nada. A gente que se alimenta dessas coisas sem graça aí tem que ir mudando. Um purê, um refogado, um negócio aqui, outro ali.”

“Deu sorte que tinha frango e batata na geladeira, porque o seu tio come é macarrão, a gente pede pizza, faz hambúrguer… Vai, eu termino a salada. Me ajuda a pegar as coisas.”

E enquanto a gente lavava as folhas, cortava os tomates, separava as azeitonas e ralava o queijo pra colocar sobre a salada temperada com azeite, vinagre e um suquinho de limão, Felipe foi me contando que lá no interior ele dá assistência em uma academia. Está estudando educação física e já que por isso já trabalha como instrutor. É independente já com os 24, inclusive financeiramente. Me confessa que não é tão mulherengo como a cara de sapeca diz, mas eu não me convenço. O moleque tem um gingado no corpo que eu imagino atrair muitos olhares. Ele é jovem, sorridente, conversa bem e é muito, muito simpático. Além de muito bonito. Às vezes quando ri de algum comentário engraçado meu chega perto pra apertar o meu braço e a sua mão grande me causa um princípio de dor. Fico sabendo mais sobre a família de Jonas também, aqueles detalhes que só um sobrinho desbocado pode contar. Me divirto com todas as histórias da infância em família, das viagens, dos natais juntos e da desconfiança que alguns já tinham em Jonas.

Me diz que os mais próximos sabem que ele anda namorando um cara, mas que é só isso mesmo. O que sabem se limita a essa informação. Jonas, mesmo sendo como é, mantém uma postura discreta e deixa que entendam somente o que ele quer deixar passar. Felipe me diz que está feliz em conhecer o cara que deixa o tio mais apaixonado a cada dia e que não imaginava que eu seria tão divertido. Também não imaginava que eu seria tão fora do padrão. Não usou essas palavras, é claro, mas o sobrinho pensava que o namorado do tio seria um desses caras fortes, de beleza extrema e porte de galã que mantivesse algum ritmo de academia igual a eles. Eu falei que no meu mundo me chamam de ursinho e ele concordou dizendo que eu lembrava mesmo um.

Jonas chegou quando tudo já estava pronto, inclusive o suco. Se abraçaram longamente, mataram a saudade das brincadeiras que envolvem apertões e socos que beiram a grosseira e a violência, mas que pra eles é completamente normal. Falaram sobre a chegada de Felipe, sobre o apartamento, sobre o trabalho. Eu disse que queria comer, mas que precisava de um banho. Jonas também. No quarto, de porta trancada, assisti Jonas se despir com um risinho e o rosto corado.

“Ele tá bonitão, né? De “inho” não tem nada. O moleque cresceu!”

“Tá maior que você” brinquei em resposta.

“Ah, maior que eu não está, mas não duvido que passe o tio um. A família é grande e a parte de pai dele é igualzinho a gente lá de casa. Todo mundo grandão, meio loiro.”

Eu cheguei perto pra matar a saudade do beijo que ele me dá por costume quando chega do serviço e que até ali não tinha dado, procurei dar a volta na cintura dele com os meus braços, emoldurei o corpo agigantado do meu militar e busquei a boca com selinhos demorados antes de uma chupada na língua.

“Cheguei pra quebrar esse padrão” provoquei. “Quem manda agora é um ursinho todo gostoso. E eu sei que você gosta assim mesmo.”

“É exatamente disso aqui que eu gosto” Jonas falou alisando o começo da minha bunda todo apertado pelo beijo que eu não queria terminar ali.

Nós dois rimos e partimos pro banho rápido. Sem provocações, sem enrolação. Sabonete, shampoo, sabonete líquido no rosto pra tirar a oleosidade, carinho nas costas do meu vizinho de porta, carinho na cintura, enxágue. Shortinho de dormir para Jonas, regata de pijama. Calca de pijama pra mim, camiseta com estampa de urso.

Comemos sentados na sala mesmo, eu e Jonas no sofá e Felipe equilibrando o prato sobre as coxas grudadas na poltrona no canto. Televisão desligada, janelas abertas pra entrar o ar fresco da noite e o papo seguiu para depois do jantar. Eu queria não prestar tanta atenção ao movimento que o peitoral de Felipe fazia toda vez que ele gesticulava e falava eufórico ou quando ria e se mexia inteiro. Além de que é totalmente possível afirmar que Felipe está acostumado a ser admirado assim e parece gostar disso, porque em nenhum momento pensou em colocar uma camiseta. Culpo os meus olhos que estão acostumados a admirar Jonas e que diante de outro tão parecido com ele não conseguem mudar o foco. A desculpa é boa, afinal.

Na falta de um quarto de hóspedes Felipe fica para dormir na sala mesmo. Improvisamos um colchão confortável, cobertas limpas, travesseiro gostoso. Assistimos um pouco antes de dormir, mas avisamos logo que teríamos um dia cheio, então seria bom descansar. Eu e Jonas conversamos na cama, como sempre. Fazia silêncio na sala, Felipe deveria estar se preparado para dormir. Entre beijos quietos e uns carinhos que minhas mãos insistiam em fazer na cintura de Jonas, ele foi chegando cada vez mais perto, cada vez mais direto, com o olhar cada vez mais voraz. Eu sabia onde ele queria ir e ele sempre sabe onde quer chegar. Sussurrei no ouvido que não era boa ideia. Ele riu.

“Vai… só um pouco. Olha aqui!”

Mesmo em noites quentes nos cobrimos, foi por isso que pra me mostrar como estava ficando duro lá embaixo ele nos colocou embaixo da coberta. Sorriu cheio de malícia enquanto passava a língua no lábio. Não dá pra negar uma mamada quando ele pede assim, então vou descendo pelo corpo até minha boca chegar na altura da virilha. Deixo beijos, umas cheiradas no tecido e vou procurando o que ele esconde de mim. A pica pulsa pedindo minha boca e ganha uma língua molhadinha doida para fazer carinho para terminar o dia. As sugadas fazem o corpo do meu militar tremer e se contorcer, mas sei também que seus movimentos são resultados da força que está fazendo para não gemer alto, para não agarrar minha cabeça e me fazer engasgar com força na rola que se afunda na minha boca. É quase impossível fazer silêncio quando dois homens grandes ocupam uma cama como a nossa. Nosso corpo mexe, as cobertas se embolam, o peito de Jonas infla, minha língua molhada escorrega na pele acordando ruídos. A porra explode com respirações encorpadas em nós dois: eu na punheta, ele com a minha mamada. Nos limpamos rápido antes de dormir entre risinhos como dois adolescentes que precisam esconder a malícia tão aflorada.

Acordo mais cedo. Jonas ocupa uma parte enorme da cama por estar todo aberto. Não fosse a minha pressa em usar o banheiro e beber água, poderia ficar por ali, me encaixar entre as coxas lindas dele e acordá-lo com outra mamada, mas resisto. Escuto do corredor que mais alguém já acordou e até treino uma ajeitada no cabelo e na cara. Não quero que Felipe se assuste com a minha cara de sono, mas sou quem toma o susto. Ele está terminando de fechar a porta do banheiro social e mira os meus olhos abrindo o sorriso que eu tinha certeza que esboçaria. Dessa forma ele me força a sorrir também, mas algo chama mais atenção que o sorriso. O short muito abaixo que o normal me mostra o começo de alguns pelos que estão voltando a crescer na sua região mais íntima depois de uma aparada de dias atrás e eu vejo que o short está mais baixo porque algo cresce na linha da virilha. O volume não se esconde e nem Felipe conseguiria esconder com tanta facilidade. Aponta, entrega a forma arredondada e alongada. Meu olhar fica preso lá onde o pau dele parece dar uma pulsada natural e depois me coloco em uma viagem pelo peitoral que ainda deve guardar o cheiro do sono. O corpo deve estar quente e o seu cheiro adormecido deve contrastar com o cheiro fresco do creme dental que ele usou para escovar os dentes. Sinto esse cheiro porque ele vai passando por mim sorrindo enquanto alisa o volume com uma naturalidade que primeiro assusta e depois me impressiona.

“O tio não acorda assim não?”

“Acorda igualzinho” eu olho pra confirmar outra vez. “No dele eu dou jeito” termino rindo.

“Tá baixando, já.” Ele dá uma apertadinha e o movimento das mãos me força a olhar de novo. “O bicho tá nervoso.”

“Na sua idade eu ficava duro de graça, Felipe. Não podia encostar. Essas coisas da idade são engraçadas, né? A gente acorda duro feito pedra.” Eu disse como se fosse assim tão mais velho que ele.

“Tem hora que demora a baixar…” As mãos ainda estavam lá apoiadas sobre a montanha e por já estarem lá foram se arrastando em uma espécie de carinho. “Aí já sabe… A gente tem que…” Terminou imitando o gesto de uma punheta no ar.

“Você falando isso vai me dar vontade de meter uma também” ri, mas tremi. Tinha uma montanha sendo montada no meu pijama também.

Felipe percebeu.

“Aproveita o tio lá, cara. Pede ajuda. Eu vou sozinho mesmo, na solidão. 5 a 1. Tem dó!” E saiu rindo enfiando a mão dentro do short ainda na minha frente, mas indo na direção da sala.

Minha única alternativa foi voltar para o quarto. Não dava pra fugir da imagem dele na minha cabeça, pareceu impossível naquele momento silenciar o tesão que Felipe estava acordando propositalmente no meu peito. O fogo que ele acendia precisava ser controlado. Subi a cama e escalei o corpo meio dormente de Jonas até sentar sobre as coxas dele. Aprovei que estava de peito para cima pra sacar o pau mole de dentro do short e alisar as bolas quentes. O meu que já estava pra fora do pijama já soltava um fio de baba sobre o dele que acordava junto com o dono. Sorriu ainda mais pra lá do que pra cá e alisou os meus braços permitindo minha brincadeira.

“Quer bater uma pra mim?”

“Posso te chamar de Felipe?” Eu sussurrei.

“Quê?” Jonas esfregou os olhos e mexeu o quadril se acomodando melhor. Ainda me tinha sobre as coxas, mas não estava entendendo nada.

“Eu vou te chamar de Felipe. Eu quero assim.”

“Felipe… Como o meu sobrinho?”

“Sim” eu sussurrei em resposta. “Felipe. Exatamente como o seu sobrinho.”

“Isso te dá tesão?” Jonas colocou as duas mãos sob a cabeça agora e me olhou sério com ar de preparação para a punheta que ele sabia estar prestes a ganhar.

“Muito” devolvi em um suspiro. “Isso me dá um tesão fodido, Felipe.”

“O corpo é parecido” ele começou falando baixinho me deixando brincar com as nossas picas grudadinhas e agora já bem duras. “O rosto é quase o mesmo, o tom de pele também… Até a pica dele lembra a minha.”

“Lembra?” Eu solto em um gemido.

“Aham” Jonas responde em outro gemido. “Então bate uma pra mim, vai. Mas se o meu tio souber…”

Ele me faz gemer quando fala isso. Eu fecho os meus olhos, estico a coluna, faço movimentos de quem está comendo a própria mão enquanto mantenho outra ocupada masturbando Jonas que naquele momento parece ainda mais o sobrinho. Ele sorri jovial demais para a nossa punheta, ele suspira mais fino, deixa a boca entreaberta quando geme baixinho.

“O seu pau é uma delícia, Felipe.” Elogio o meu homem.

“A sua punheta é gostosa. Quando você roda os dedos assim na cabeça… Caralho. Vai me fazer gozar fácil.”

“Gosta quando eu faço isso, Felipinho?” Eu quase falo isso gemendo mais alto. Meus olhos ainda estão fechados, eu ainda estou nos masturbando.

“Eu adoro. Meu tio deve adorar também quando você trata aquela pica desse jeito.”

“Ele ama isso” respondo. “Ele ama quando toco uma punheta desse jeito. Foi assim que a gente se conheceu, sabia? Ele é louco na minha punheta. Fala que ama também, Felipe.”

“Eu amo essa punheta” Jonas responde. Ele deixa a voz mais fraca e no ouvido eu consigo escutar a própria voz de Felipe. É ele que está na minha cabeça.

“Eu vou gozar” anuncio.

“Eu amo essa punheta” ele respeite como incentivo.

“Eu tô gozando, porra!”

“Cara, você é tão bom na punheta” ele insiste com mais dificuldade na fala.

E é assim que a nossa porra se mistura em uma explosão de carga exagerada, mesmo que na noite anterior tenhamos gozado como dois loucos. O que sai de mim vai tão longe e tão forte que chega ao alto do peito do meu militar e o dele se espalha em jatadas pelo meu pijama e os meus braços. O meu gemido nessa hora fica mais alto e eu sei que Felipe me escutou gemer. Não só o meu, aliás. Tenho certeza que ele escutou quando o tio disse, alto o suficiente, que amava a minha punheta. Pensar isso mantém meu cacete duro e o homem que me mantém seguro sobre as coxas me puxa para um daqueles nossos abraços. Pergunta no meu ouvido que tesão é esse que estou sentindo e respondo dizendo me impressionar que ele também não esteja olhando o sobrinho com os mesmos olhos que estou olhando. Tive por resposta um “você é safado demais” seguido de uma tapa na bunda como forma de correção.

Pouco mais de uma hora depois e de banho tomado, saímos do quarto já prontos para as programações do dia esperando que Felipe também já estivesse pronto e o encontramos com uma gargalhada contida no meio da sala. Ele estava vestido, não exibia nenhum volume na virilha e a sua risada entregava que ele tinha escutado demais. Para Jonas essa era a história: ele tinha escutado o nosso gemido, efeito da nossa punheta e só. Já Felipe claramente lembrava que no começo daquela manhã nós dois estávamos duros literalmente combinando uma punheta no corredor antes de me enfiar no quarto pra masturbar e caçar leite no meu macho, o seu tio. Mas como num acordo conjunto entre os três, cada um com sua história, seguimos para o que tínhamos pensado para aquele sábado.

Tomamos café da manhã na rua em uma padaria famosa da cidade, depois passeamos em um parque gigante no centro. Tomamos um sorvete, uma cerveja lá mesmo, depois almoçamos em um restaurante de Chef famoso que ficou por conta do tio de Felipe e gastamos a tarde levando-o para fazer compras em um shopping. Queria muito presentear Felipe com uma jaqueta de uma marca que adoro e no provador da loja fez questão de experimentar todas as escolhas que fizemos para ele. Numa das peças ele saiu pedindo opinião com a calça que usava desabotoada e o zíper levemente descido. A cueca aparente me provocou um suspiro e eu lancei o olhar sobre Jonas para ver se ele também estava de olho no que eu mesmo estava. A resposta é óbvia. Cheguei perto pra fingir que precisava de contato físico para ver se a camiseta caía bem sobre os ombros e o moleque até corrigiu a postura na intenção de diante de mim parecer ainda maior. Cretino. Encostei sem medo, alisei os ombros ajustando a camiseta, desci os dedos pelas costelas e rendi aquele aperto suave que diz muito.

“Pode jogar um lençol cobrindo tudo que ainda assim você fica bonito. Bora levar essa aqui também” eu disse.

Felipe saiu rindo e eu deixei saberem que eu estava olhando para a cueca à mostra. Parecia proposital sair daquela forma. Parecia mesmo que ele queria ser alvo dos olhares do próprio tio e do namorado. Um vez que estava lá dentro, me virei para Jonas e ergui as mãos no ar como quem se rende. O meu galego gargalhou e ergueu os ombros como quem diz que não pode fazer nada.

Compras feitas. Terminamos a noite no famoso barzinho que fica no nosso bairro. Só nós três mesmo, muita cerveja e alguns drinks. Petiscos, mais cerveja e mais drinks. O moleque bebe como gente grande. Mas uma hora amolece, como qualquer um. Disse que a partir daquele ponto não podia beber ou causaria algum problema. Jonas também estava bebendo além da conta e eu não queria ser a pessoa que teria que carregar dois grandalhões, então paramos pelas 23 da noite. Foi automático a forma como nós três entramos no banco de trás do uber aos risos e fui sendo acomodado no meio dos dois. Entre brincadeiras e a moleza que o álcool causa no corpo, minha coxa muito próxima da coxa de Felipe fez com que minha mão fosse parar direto sobre a dele, e não a minha. Foi ainda mais natural a forma como ele colocou a mão sobre a minha, entrelaçou os dedos aos meus e deixou a mão lá pousada sobre a própria perna. Se as mãos estavam mais próximas do joelho, naturalmente meu cotovelo estava pousado quase que sobre a sua virilha. Ele não pareceu perceber, mas eu não consegui não notar isso. Meu corpo borbulhava ao ferver porque da mesma forma meu outro braço estava sobre a coxa do meu militar. Então era isso: eu ao meio, os cotovelos sobre a virilha de cada um deles e os dedos cruzados aos dedos deles. Não dava para uma situação ser mais prazerosa que essa.

Na escada Jonas subiu na frente e eu fiquei para trás entre brincadeiras e risos com o seu sobrinho. Felipe, molenga, deixou o corpo num ritmo tão vagaroso que praticamente fui obrigado a guiá-lo usando as mãos para empurrar suas costas largas. Era de propósito que as minhas mãos escorregavam e forçavam na bunda enquanto ele ria e dizia que não era pra pegar na bunda dele. Jonas, lá na frente, gritava: “o que vocês dois estão aprontando?” Felipe gargalhava todo solto, me olhava divertindo-se e gritava de volta dizendo que eu era um aproveitador. Como era esperado, Jonas concorda e isso nos causa outros tantos risos.

Lá dentro Felipe se jogou no sofá todo largado e preguiçoso, as coxas abertas e o volume natural que chama atenção na sua virilha virado para o alto e Jonas escorregou pela cozinha procurando água na geladeira. Fui direto para o banheiro e quando saí Jonas terminava de avisar que Felipe não ia dormir sujo daquela forma. Era hora do banho. Ele foi rápido se despindo pela casa deixando uma peça em cada cômodo e Jonas foi direto para a cama. A situação era assustadora e deliciosa ao mesmo tempo. Eu tinha dois homens entregues no mesmo apartamento, tio e sobrinho. Ambos iguais, ambos enormes e bonitos acima de qualquer média. Eu estava fodido. Quando saiu do banho com a toalha enrolada na altura da cintura entrou no quarto para pegar umas peças de roupa já que eu tinha dito que era melhor acomodar a mala dele ali ao invés de deixar na sala por não termos um quarto de hóspedes. Saindo do quarto ele me encontrou encostado na porta com o corpo para dentro do quarto e o rosto para fora, no corredor. Ele se colocou na minha frente, um pouco perto demais, olhou sobre o meu ombro e lá atrás avistou o tio aparentando estar desmaiado sobre a cama. Olhei para trás e vi que parecia mesmo, mas eu sabia que eles nos assistia. Voltei meu olhar para Felipe que guardava um desses sorrisos de canto.

“O tio já morreu” concluiu.

“É… Vou lutar pra fazer esse grandão tomar um banho também. Ninguém dorme sujo comigo.

“Mas a culpa é sua que deixou a gente beber assim” ele falou dando uma suave cambaleada pro lado. Nesse passo ele segurou a toalha pelas laterais do corpo e voltou a me olhar sorrindo.

“Até amanhã de manhã?” E eu não entendi o porquê de chegar tão perto pra me dar boa noite.

“Até amanhã” respondi sorrindo ao perceber que o seu tom era o de outro trato para vê-lo duro outra vez.

Mas ele estava perto demais quando deu outra cambaleada e essa nos deixou com o rosto praticamente colado. Um centímetro só e a boca dele que foi se encaminhando para o meu rosto colaria na minha, mas ele foi firme e beijou a minha bochecha de forma demorada, molhada e cheirando a álcool ainda. Suspirei afastando eu mesmo a boca dele do meu rosto e virei o seu para conseguir beijar o alto da bochecha. O meu beijo, propositalmente, quase roçou os lábios e ele saiu me olhando sério, andando torto e desajeitado.

“Me chama se precisar de alguma coisa, tá?”

Existiu silêncio durante o banho que tive que dar de forma forçada em Jonas que resmungava qualquer coisa inaudível e me fazia rir do estado em que deixei ficarem naquele noite. Na cama nos deitamos de frente, rosto bem pertinho, respiração compartilhada. Ele se esticou para um beijo manhoso, desses que vem com um grunhido e eu cedi minha língua para o guloso. Me abraçou apertado demais e eu pedi pra pegar leve, depois me virou de costas, colou a barriga em mim, cruzou nossas coxas e procurou minha orelha para não precisar dizer isso alto demais.

“Eu olho para o Felipinho do mesmo jeito que você olha.”

Era uma confissão. Eu estava fodido.

Domingo de manhã. Calor infernal. Escancarei as janelas do quarto quando acordei, Jonas de ressaca queria mais uma hora de cama. Do corredor deu pra ver que as janelas do apartamento inteiro já estavam abertas e Felipe estava lá varandinha minúscula tomando um pouco do sol que entra daquele lado nesse horário. Parei na ponta do corredor que dá acesso a sala e encostei na parede pra assistir o monumento dourado sendo iluminado pelos deuses lá fora. Me impressiona sempre a semelhança de tio e sobrinho. Ele deve sentir que estou ali, porque vira só o suficiente para me flagrar de espectador e me chama fazendo um movimento com a cabeça, não usa nenhuma palavra. A cara é de pura ressaca, tanto que nem consegue abrir completamente os olhos. Eu chego perto pra sentir o cheiro de quem já tomou banho e sento no chão da varandinha. Faço isso às vezes. Ele encosta do outro lado em paralelo ao lado em que estou e cruza os pés lá embaixo e as mãos sobre o peito. Assisto o corpo inteiro de onde estou e ele sabe que estou fazendo isso. Olho os pés, que são enormes, as panturrilhas durinhas, as coxas grossas douradinhas e a barriga toda desenhada ao sol. Entre as coxas e o umbigo paro para ver que short usa hoje. É um de tecido tão fino que a luz do sol me entrega o contorno do que está embaixo e que não está protegido por nenhuma cueca. Dá pra ver como a cabeça exposta da pica se desenha e como mole ela se acomoda sobre as bolas. Felipe se move só um pouquinho e eu acompanho a coisa balançar embaixo do tecido transparente contra a luz. Quase perco o ar vendo tudo isso. Ele, tão esperto quanto eu, sorri e como quem avisa que eu já vi demais vira o corpo de lado voltando olhos para a paisagem que não passa de um amontoado de prédios.

“Você vai fazer café pra gente hoje” diz coçando os olhos. “Me deu cachaça, agora alimente. Eu tô morto. Não sei nem quem sou.”

“Eu também bebi, esqueceu?” Retruco.

“Mas você é decente, bebeu igual gente.”

“Decente?” Eu pergunto com um desses sorrisos cínicos lembrando do meu toque nele no provador da loja, da forma como toquei nas costas enquanto subíamos as escadas na noite anterior, como ele mesmo tinha tentando encostar a boca na minha e da minha ousadia em não desviar o olhar da silhueta aparente da rola atrás do tecido fino.

“Meio decente só” ele corrige dando uma coçada no saco de forma completamente comum. Comum pra ele, no caso, porque pra mim isso é como acordar o tesão de cinco homens em mim. No fim também deveria lembrar dos mesmos detalhes.

“Mas pode ser, então. Se você quer tanto, o café da manhã vai ser por minha conta. Mas hoje a noite quem vai beber sou eu.”

“Ferrou! Coitado do tio.” Ele provoca e depois ri.

Fiz o café da manhã como prometido. Ovos mexidos, torrada pronta, uma geleia que o Jonas compra sempre, queijo e café preto. Felipe abriu a refeição com uma fruta, mas comeu de tudo. Ficamos de papo pelo chão frio da sala e procuramos um restaurante quando a fome bateu. Almoçamos fora, demos uma volta pelo centro, tomamos um sorvete caro que Felipe quis pagar. Deixamos. Voltamos ainda com sol para um banho e outra vez irmos no bar que tinha deixado tio e sobrinho em completo estado de graça. Dessa vez eu bebi de igual forma. Cerveja, drink, petisco, dose de cachaça. Quando o corpo avisou que já estava passando da hora, nos metemos em um uber e fomos embora. De novo fiquei no meio dos dois grandalhões completamente espremido entre coxas enormes e de novo Jonas caçou meu braço para colocar sobre sua perna e agarrar os meus dedos com os seus em um carinho comum entre a gente. Já Felipe caçou a minha coxa, que estava ali do lado colada na sua, e deixou sua mão caída sobre ela. Primeiro olhei o carinho que ele fazia na minha perna e depois mirei o seu rosto jovial. Sorriu sedutor, deu uma piscada divertida e encostou a cabeça no meu ombro como uma criança faria no banco de trás do carro no caminho de volta pra casa.

Depois da escada ele saiu correndo pela sala dizendo que estava apertado. Jonas não foi para o quarto como da última vez e se jogou no sofá, eu tão morto quanto os outros dois me joguei ao lado de Jonas e pendurei minha perna sobre a dele. Felipe voltou do banheiro terminando de arrumar a calça dizendo que não se permitiria terminar a noite desanimado daquele jeito.

“Você está bêbado, mas se quiser…” Eu pensei. “Tem vinho. E wisky. Se o Jonas deixar mexer nele, é claro.”

Jonas não se importou.

“Eu não quero beber. Poderia beber mais, mas eu quero dançar.”

“Ligue uma música agora e a multa vai chegar na sua casa lá no interior” eu brinquei. Jonas riu.

“Não pode nem baixinho?” Felipe choramingou.

“Baixo não dá pra dançar” Jonas decretou.

“Dá sim” Felipe insistiu.

Desobediente na medida certa para parecer terrivelmente encantador, pegou o controle que estava ali perto, mirou na nossa tv e foi caçando uma forma de colocar no YouTube. Achou, abriu a barra de busca e colocou sertanejo. Não entendi nada. Era uma conhecida dessas que a gente canta mesmo sem querer e mesmo sem gostar. Jonas riu no refrão. Ele sabia a letra. Felipe animado com a possibilidade de um pequeno show, nos arrastou para o centro da sala.

“Vem, tio.” E o grandão foi fácil. “Vem você também, outro tio!” Dessa vez foi comigo.

Eu tive que ir porque a cara que fez para o pedido era do tipo que torna qualquer coisa irrecusável. Se montou de irresistível no trato com o corpo, se movia cantando de forma desinibida, se mexia com lentidão e isso era sexy demais para mim. No centro da sala ele e Jonas estavam se esforçando para não cantar alto, mas um momento ou outro eles se exaltavam e o tom crescia controladamente. Eles já cantam apontando um pro outro nos refrões e Jonas apontava pra mim quando a música falava de amor. Eu sorria, dançava de um lado pro outro bem padronizado e quando começou uma dessas que fala sobre beijo, Felipe cantou pra mim.

O que cantava falava sobre ser doce, sobre ser gostoso, sobre viciar. Jonas, interessado, me assistia ouvir Felipe falar todas aquelas palavras da música na minha direção. O sobrinho se aproximava naturalmente e sorria divertido a medida que a música crescia e eu ia perdendo o movimento do corpo enquanto via a proximidade entre nós três diminuir. Sem cortar o clima Jonas me puxou de lado e me roubou um selinho combinando com a canção. Felipe sorriu e procurou o tio para um selinho em completo tom de brincadeira. Até gargalhou antes de virar pra mim, segurar meu rosto e presentear com o mesmo selinho que tinha dado no próprio tio. Procuro o olhar do meu militar para constatar que ele queria um beijo. Um desses encorpados. De língua. Fiz isso. Beijei lento, mexendo muito os lábios, cobrindo a sua boca com a minha, puxando a língua pra mim, chupando e sugando a saliva que desprende dela. As mãos de Jonas estavam na minha cintura e apertavam quando outras duas se colocaram quase que na altura das que já estavam lá. Felipe estava atrás de mim e se deixava ficar quase tão próximo quanto Jonas estava. Terminei o beijo da mesma forma lenta que comecei e girei meu corpo dentro dos quatro braços que me seguravam. Dessa vez os olhos do garoto estavam sérios e me pediam uma permissão que eu já dava sem nem saber qual era. Tinha medo da forma como me olhava. Também tinha prazer e uma curiosidade linda de assistir. Jonas que agora estava atrás de mim foi guiando meu corpo até colar no de Felipe e esse emoldurar com cuidado a minha cintura em um abraço apertado, mas cuidadoso. Esse abraço deixou nossas bocas perto demais e foi inevitável não abrir os lábios e dar o beijo que ele pedia sem pronunciar uma única palavra.

Que língua doce. Inacreditavelmente doce e macia. O beijo fluiu lento da mesma forma, pegajoso, mas muito suave. Felipe ousou mordiscar meus lábios com os seus e me arrancou suspiros quando se afundou no meu rosto caçando minha língua. Queria dançar com ela. Eu deixei. Chupava para depois brincar, lambia meus lábios para depois se afastar e ver como estavam molhados com a lambida. Me virou e deixou Jonas sentir o gosto da sua boca diretamente da minha. Outro beijo em meu namorado. Não tão lento, mas demorado e cheio de paixão. Me giraram e encontrei a boca do moleque outra vez. Eu tinha deixado ela vermelha com o meu beijo e foi lindo vê-lo me pedir outro. Depois outro. E muitos. Perdi a conta do quanto beijei aqueles dois homens na sala, em pé, ao som de músicas que sequer estávamos lembrando de escutar.

O militar me parou quando era sua vez de me beijar e no lugar de ceder sua boca enfiou meu rosto em seu pescoço cheiroso. Fiquei sentindo a pele macia com os lábios enquanto ele ia alisando minhas costas e deixava claro que aquilo que fazia não terminava ali. Subiu um pouco minha camiseta, alisou o cós da minha calça e desceu a peça expondo minha bunda. Quer dizer, expondo a cueca. As mãos ele deixou grudadas na minha cintura porque Felipe iria assumir dali. Senti o toque diferente descendo minha cueca e terminando de prender minha calça nas coxas. Só as minhas nádegas ficaram de fora e tão natural quando gemer baixinho naquela hora foi empinar. O toque do sobrinho passeava entre grosseiro e suave, porque ele alisava e apertava de vez em quando. Não me preocupei quando senti o nosso militar afirmar qualquer coisa com a cabeça porque eu estava pronto para qualquer coisa naquela noite. Sabia que teria sexo com Jonas. Sabia que ele iria me render uma foda indecente, mas não imaginava que seria assim.

A quem eu quero enganar?

Não só imaginava, como queria que fosse desse jeito.

Com o movimento de afirmação só com a cabeça o meu dono estava permitindo que o próprio sobrinho me cutucasse de forma mais íntima, invasiva e sexual. Ele queria que o dedo grosso dele passeasse o meio das minhas nádegas como gosta de fazer ao avisar que vai me comer e Felipe atendeu ao pedido abrindo a minha bunda e deixando um dedo, o maior, escorregar pra dentro. Não me penetrou, não me forçou a nada, só fez carinho. Eu gemi agarrado ao peito do meu namorado, o tio dele. Gemi com a cara enfiada na camisa de botão que ele costuma usar, respirei fundo e me empinei mais.

“Faz ele me comer, Jonas.” Implorei.

Como todo pedido ali naquela sala parece assumir posição de ordem, ainda mais se vem do cara que eles tanto querem e sentem que precisam preencher com pica, eu fui atendido. Foi sob a permissão verbal do tio que o sobrinho enfiou um dedo e me cutucou da forma mais íntima possível. Lá dentro ele girou, brincou, tirou para cuspir na pontinha e voltar a me penetrar com a mão e repetir outras vezes todos os processos de penetrar e brincar. Me restava gemer e me ancorar no peitoral farto do meu namorado enquanto empinava o que podia. Senti quando o que me encostou foi maior, muito mais grosso que o dedo, mais duro e muito quente. Tremi sabendo que eu tinha uma rola que não era a do meu militar no meio da bunda e ouvi Jonas aconselhar como um bom macho que é.

“Você não sabe o quanto ele aguenta. A minha é isso aí e mais um pouco, ele dá um show com ela. Faz parecer brincadeira.” E os dois sorriram. “Mete nele. Não fica com dó não, cospe e passa pra dentro. Vai moleque, deixa o tio orgulhoso.”

De pé com as pernas curvadas e abertas, os joelhos bem separados, as costas descidas para que o meu rosto ficasse grudado no peitoral de Jonas e para que a minha bunda ficasse perfeitamente empinada. Foi assim me deixando nessa posição que o sobrinho de Jonas meteu pela primeira vez em mim. O formato da rola era diferente, a textura, a temperatura também, e assim meu corpo entendeu que não era Jonas quem entrava em mim. Entendeu que precisava se manter aberto para aquele novo corpo, que necessitava de acostumar com a nova grossura, com a nova força que empregavam naquele sexo. Mas não era novo só para mim. Era a primeira vez que Felipe entrava no cu de outro cara e não bastando isso, sua primeira vez era com o namorado do seu tio. Acho que esse detalhe trouxe uma excitação maior ao menino, porque depois que ele sentiu estar suficientemente dentro de mim as metidas forma tomando forma, foram ganhando força e em minutos ele estava me fodendo como um verdadeiro macho faria com um puto. Segurava minha cintura, apertava com toda a força me marcando de verdade ali e metia. Cada metida fazia o meu corpo e o corpo de Jonas se mexer também, mas os dois me seguravam e me mantinham na posição em que seria comido por longos, longos minutos. Nenhum dos dois se deu ao trabalho de descer a minha calça ou tirar a minha camiseta pois me queriam assim: servindo o que importa no meu corpo.

Minha bunda foi comida com força, com socadas que beiravam a violência, mas também fui comido com carinho. Gemi mais calmo quando o corpo pesado deitou as minhas costas e os suspiros que ele dava longe de mim passaram a sair grudadinhos no meu ouvido. E no meio de novas e carinhosas socadas, Felipe sussurrava que entendia o porquê do tio dele escolher “isso aqui.” Dizia que metendo na minha bunda macia e molhada dava pra entender o amor que sentia pelo macho dele e o porquê de me olhar daquele jeito entregue. Jonas escutou tudo com clareza e quando voltamos a nossa posição normal, buscou o rosto do sobrinho com um sorriso orgulhoso nos lábios. O meu mundo parou quando os dois, sobre os meus ombros, se aproximaram o suficiente para que os lábios grudassem em um gesto de ternura pura. Era sexual, claro, afinal o mais novo estava enfiado até as bolas dentro de mim, mas tio e sobrinho de beijaram em uma troca de carinho que poucas vezes assisti na vida. Jonas cobriu a boca de Felipe trocando e fazendo-o experimentar o sabor da sua própria saliva quente e que eu conheço bem o gosto. Tanto cedeu a língua para ser chupada quanto buscou a língua do sobrinho e brincou em uma dança coreografada pelo prazer. E no meio do beijo as mãos estavam pela nuca, cabelo, rosto e queixo um do outro. Um beijo com textura, calor, tesão e amor.

Eu, aos suspiros, estava preso entre dois homens idênticos.

Vi que isso era demais para um garoto de 24 quando a pica cresceu em mim a socada que era lenta e profunda foi ficando mais dolorosa. Ele queria gozar. Foder beijando é demais para qualquer um. Pedi, então, que fosse assim, que gozasse beijando o tio, que leitasse o rabo do namorado dele, que molhasse a bunda usada do urso que Jonas adestra em casa e uma cuspida de leite diretamente dentro de mim inaugurou a sequência impressionante de leitadas que Felipe me presenteou. Foram tantas que rapidamente me encheu e o que restou a fazer foi expelir melando a minha calça e as bolas dele por tabela. O garoto não parou de meter enquanto ainda tivesse leite dentro de corpo pronto para ser jorrado e por não conseguir beijar ao mesmo tempo em que gemia da forma que realmente queria deixou a boca só estava encostada na do tio e os seus suspiros iam direto para dentro da boca do outro. Eram gemidos curtos na mesma sequência em que as jatadas iam sendo depositadas. Quando acabou, morreu em minhas costas e eu senti que a qualquer momento ele poderia desabar no chão. Ou melhor, nós dois, porque eu já começava a sentir a exaustão de aguentar um macho com a vitalidade que ele tem metendo dentro sem pausas, sem tempo pra respirar.

Fui eu quem saí da tora avermelhada, girei meu corpo e abracei o sobrinho de Jonas pelas costelas. Um abraço apertado e cheio de um carinho que cabia muito bem naquele momento. Ele me olhou ainda entre suspiros e uns gemidos escapando da boca bonita e do sorriso molhado.

“Foder gostoso é de família” eu confessei e os dois riram ao meu redor. Felipe corou, é claro, e tentou esconder o rosto no meu pescoço.

“Encheu o tio de orgulho, agora vai assistir como é que a gente fode aqui em casa” Jonas disse sobre o meu ombro.

Olhei arregalando os olhos para Felipe que sorria meio sem graça, mas animado, e falei num sussurro fingindo medo.

“Tô lascado.”

Mas eu estava mesmo.

Tive muito tempo para admirar os dois homens complemente despidos no nosso quarto e comparar a beleza semelhante deles. As coxas douradas, os músculos parecidos, com exceções da maturidade corporal do meu namorado. A boca vermelha, o sorriso de menino, o pau grosso de cabeça rosada quando o sangue esquenta, a bunda dura e carnudinha. Tive tempo pra mamar Jonas com os dois deitados na cama um mirando a pica do outro enquanto me assistiam revezar nas mamadas. Finalmente senti o gosto suave da rola de Felipe. Rola de moleque. Impossível babar tanto. Tive tempo de chupar a bunda do meu militar. De colocá-lo de bruços, de enfiar minha cara entre as coxas e ir subindo com a língua sentindo a pica, as bolas, as nádegas e o cu. Tive tempo pra tentar o mesmo com Felipe, mas esse ficou mais receoso e não me deixou ir muito além do interior das coxas e as bolas graúdas. Estava satisfeito!

Tive muito tempo para cavalgar o cacete duro do meu macho. De sentir ele me abrir mais do que foi necessário para fazer caber o sobrinho, de vê-lo deitado se orgulhando de ter sobre as coxas um cara que é safado, pervertido e carinhoso na medida certa. Rebolei o tanto que pude, gemi sem precisar me controlar porque aquele prédio inteiro já sabia que eu era bem comido quase toda noite. Enquanto sentava o meu macho, colava meu olhar no de Felipe e pedia pra ele chegar perto porque eu queria quicar sobre um e masturbar outro.

Tive tempo para dar de quatro ao tio que me batia na bunda, que mordia as costas inteiras e me incentivava a engolir a pica do sobrinho sentado na minha frente com as pernas completamente arreganhas para mim.

“Não queira menos que isso, Felipinho.” Jonas gemeu no meio de uma socada. “Só queira perversão e lealdade. Isso é o que basta. Seja safado, muito safado, e seja leal.”

O sobrinho escutava o que o mais velho tinha a dizer, mas ele também parava pra gemer, afinal eu ainda estava metendo a sua pica na boca.

“Busque o prazer. Ele está onde… Ai, caralho. Que bunda gostosa.” Ele gemeu de novo. “O prazer está onde você menos imagina. Corpo é corpo. Homem, mulher. Não importa.”

Eu gemi porque aparentemente apertei demais o pau de Jonas e ele me deu uma socada que fez doer lá dentro.

“Transe. Faça gostoso. Beije todas as bocas que quiser beijar. Ninguém tem nada a ver com isso. Nem a família.”

Foi minha deixa? Eu subi o corpo e procurei a boca dele. Carreguei o gosto da pica de Felipe até a boca e ele me beijou sem receios. Induzi a chupar minha língua pra fora da boca numa safadeza que só cabia ali dentro daquele quarto e num sexo entre três homens dotados de muito tesão e vontade. Como quem prevê o que gosto, enquanto beija e me presenteia com as chupadas na língua que foram pedidos meus, procura meu pescoço largo com os dedos firmes e calejados da academia e me enforca no limite do possível. Me força a gemer mais assim como se eu já não estivesse gemendo o suficiente por ter a pica de Jonas inteira socada dentro da minha bunda. Se diverte em ser perverso e me beija outras vezes sentindo o sabor da própria rola nos meus lábios. Deve ser gostoso me beijar, afinal.

“Não tem nada mais prazeroso e sexy do que ser livre” Jonas concluiu depois de nos assistir.

“Esse é o seu tio” brinquei quando o beijo terminou e ele segurou meu rosto pra observar como eu era de pertinho.

“Eu já sabia que ele era o mais foda” o Felipe respondeu.

Eu também, quis dizer. Só não disse porque uma sequência violenta de socadas foram despachadas na minha bunda e tudo o que eu consegui fazer foi gemer e deixar meu corpo cair sobre as coxas de Felipe que seguiu com os carinhos em minhas costas enquanto o seu tio destruía o meu cu. Só parou porque cansou e não tinha quem fizesse sair porra daquele pau que já estava tão destruído e gasto quanto eu mesmo estava.

Felipe me comeu no banheiro me segurando em pé outra vez enquanto o seu tio me masturbava. Gozei assim e Felipe gozou outra vez. Jonas, como é merecido que seja tratado, gozou numa punheta de quatro mãos. Poderia ser uma mamada de duas bocas, mas o sobrinho não estava pronto. Gozou tanto que impressionou nossa visita. Melou tudo. A porra escorreu esbranquiçada pelo chão molhado. Mas também ele morreu depois disso. Foi cama e um ronco suave. Todo o álcool já tinha evaporado do nosso corpo de tanto suor e porra que produzimos.

Cabem três homens na cama. Jonas me deixou no meio antes de dormir e apoiou o rosto no meu peito antes de cochilar. Felipe só de cueca usou o outro canto e permaneceu deitado de lado pelo tempo em que ficamos acordados conversando. Ele quis saber tudo o que eu vivi até aqui como um homem gay e eu contei aquilo que pode ser dito em voz alta. Existem detalhes tão sujos que nunca caberão nessas linhas. Me beijou devagarinho quando eu disse que ele era um rapaz incrível e que teria uma vida linda e eu pensei que aquele beijo poderia facilmente ser apaixonante se eu não tivesse uma versão mais interessante dele deitado ao meu lado roncando sobre o meu peito. É claro que o sobrinho é bonito, fode gostoso, como é de se esperar tendo um rio como Jonas, e carrega na cara todas as boas coisas que a pouca idade pode oferecer, mas tem coisas que a maturidade traz com um brinde. Dos galegos eu ainda escolho o militar e acho que vai ser pra sempre assim.

Dormimos grudados até que a madrugada nos fizesse tomar posições solitárias dentro do possível.

Ganhei um beijo de Felipe no café da manhã longe dos olhos do seu tio. Ele me puxou com carinho, alisou minhas costas, cheirou minha bochecha e buscou um beijo de língua. Qualquer um diria que aquele foi um beijo apaixonado. Tiramos a segunda de folga para bater perna mais um pouco e deixar o sobrinho na rodoviária. Levava embora quase outra mala de tantos presentes, mas o especial de verdade ele fez questão de buscar no meio da rodoviária. Um bom aluno do tio que assistia grudadinho na gente.

“Eu vou te beijar” Felipe disse pra mim.

Foi rápido, bem rápido, mas deu tempo de experimentar a língua uma última vez. Terminou com selinhos e Jonas também ganhou esses mesmos selinhos. Quem visse de longe abriria a porta do inferno para nós. Eu digo: não viram foi nada. Mais quente que o inferno foi a nossa cama noite passada.

O ônibus encostou e nos despedimos com um desses abraços que duram eras. Tio e sobrinhos prometeram se ver com mais frequência e eu fiquei bobo vendo os dois trocando o carinho que parece ter crescido nesse final de semana. Ainda fui convidado para curtir uns dias de descanso na fazenda que a família mantém no interior e que Jonas tinha me falado sobre muito superficialmente. Mas eles só podem estar brincando. Se me foderam assim em cima de uma cama fraca, penso no estrago que fariam se me pegassem no mato feito dois animais.

“Marcamos pra quando?” brinquei.

No caminho Jonas confessou achar que o sobrinho jamais seria capaz de fazer aquilo que tínhamos proposto.

“Não só fez, como… você sabe, Jonas. Nos surpreendeu!”

Ele ficou pensativo por algum tempo olhando lá pra fora do carro do uber e depois voltou para falar pertinho do meu ouvido.

“Tô começando a achar que você mexe com algum tipo de magia, feitiço, sei lá… Fez isso comigo.”

“Contigo foi diferente” eu respondi segurando o rosto pertinho do meu. Não me importei que o uber nos visse trocando aquele contato íntimo no banco de trás. Que se acostume com o carinho alheio. “O que fiz com você foi amor” afirmei.

Não menti, afinal.

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14 Comentários

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  • Responder Eduardo ID:gp1fk72d2

    Puta que pariu que sacanagem vigei tio e sobrinho mas me conta ai foi fictício ou real ursão?

    • Ursão Puto ID:3zarg0lh20a

      Ei Edu, levando em consideração toda a tensão das minhas palavras, a riqueza de detalhes, o sentimento… me diz você. Foi real ou ficção? rs

  • Responder Bebê ID:dlntx4rzi

    To adorando tudo isso sou mulher mais sou um pouco safada demais e gosto de ver homem transando …🙈

  • Responder Eduardo ID:gp1fk72d2

    Oi ursao Muito sexy tesuda agora é fictício não?

  • Responder Bsb novinho ID:muiqz2m9k

    Melhor conto de todos parabéns apenas continua

    • Ursão Puto ID:3zarg0lh20a

      Você é sempre generoso comigo. Muito obrigado pelas leituras, novinho. Continua aqui comigo!

  • Responder Anônimo ID:g3jkscfi9

    Meu amigo, tenho acompanhado seus contos e são todos maravilhosos e excitantes. Mas esse foi especial, forte, sobretudo pelas mensagens que você colocou!

    • Ursão Puto ID:3zarg0lh20a

      Cara, muito legal saber que você conseguiu pescar mensagens nesse capítulo aqui. Esse me excitou demais também. Acho que foi um dos que melhor me representou. Valeu por estar aqui.

  • Responder Baby Boy ID:vpdkriql

    Meu Deus cada vez melhor

  • Responder gatinho ID:gqazz1m9a

    sensacional! Mesmo ficando longo, ficou ótimo! Não teve partes monótonas, sucesso ansioso pela parte 23

  • Responder Nelson ID:3c793cycoid

    Adorei tudo. Na real não foi uma foda a três, foi a quatro porque gozei horrores. Obrigado.

    • Ursão Puto ID:3zarg0lh20a

      Tenho certeza que eles adorariam saber que você gozou tudo lendo isso aqui.

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    Adorei a foda a tres, era bastante previssivel que isso ia acontecer, o conto foi muito longo

    • Ursão Puto ID:3zarg0lh20a

      Realmente ficou bem longo. Não tenho o talento de encurtar algumas coisas como alguns aqui conseguem. rs