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O Vizinho Militar. 21 – “Quantas vezes você vai me comer hoje?”

3931 palavras | 5 |4.82
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Jonas chegou da viagem e deixou o carteiro novinho entrar. O problema é que ele entregou mais que as cartas do meu militar…

Eu ainda estava sob o efeito do tesão do que tinha acontecido naquela noite, naquela sala escura, com aqueles três homens gozando ao meu redor e esporrando tudo em mim. Ainda sentia o efeito do prazer bem específico daquela noite e foi pensando nisso e no próprio bem do meu namorado que resolvi reproduzir pelo menos em partes o que eu tinha vivido lá.

Sabia quando retornava da viagem e sabia também o horário por causa do voo e do caminho do aeroporto até o apartamento, mas pra ficar mais confortável pra mim pedi que o porteiro, aquele que me comeu em outro relato muito antes desse, que me avisasse quando Jonas chegasse.

Não é de se espantar que eu estava no apartamento de Jonas. Me apressei em vestir uma cueca parecida com aquela que usei na outra noite onde um fio grosso se encaixa entre as nádegas e empresta uma aparência mais suculenta à minha bunda, coloquei um shortinho desses esportivos que Jonas tem na gaveta e que é absurdamente fino e curto, mas fiz questão de deixar o cós ali pela metade da bunda exibindo com orgulho o fio que entra nela. No peito nenhuma peça, somente um creme muito cheiroso que o meu vizinho disse algumas vezes lhe dar um tesão absurdo quando uso após o banho. Estava então limpo, cheiroso e vestido como um puto. Quando o porteiro interfonou dizendo que Jonas subia, corri para a posição que queria ser encontrado quando ele entrasse: o cós do short caindo revelando o fio e a bunda empinada mirando na direção da porta. Plano e posição perfeita para trazer ao meu militar cansado da rotina da viagem o descanso merecido.

Ouvi um ruído distante no corredor e o meu peito inflou de ansiedade. Como eu estava com saudade de ser tomado pela pica rosada e gorda dele. Esse barulho cessou na porta e tudo o que ouvi foi o girar das chaves na fechadura. Ele estava cada vez mais perto de mim e por incrível que pareça nem a parede conseguia manter longe o cheiro dele que já vinha presente. Ele queria me avisar que chegava, que o meu homem se aproximava, mas queria também acordar esse urso predador que habita esse meu corpo grande. Fechei meus olhos quando a chave girou uma segunda vez, me empinei completamente de forma que o cós do short conseguiu descer um pouco mais e as nádegas se abriram fáceis no rumo de quem entra. Eu sei quem entra. Colei meu rosto no tapete da sala com um sorriso satisfeito e o silêncio que se fez quando as chaves destrancaram a porta foi quebrado pela voz penetrante do meu galego.

“Só vou pegar o documento. Um minu…”

Ele calou-se. Eu senti meu corpo inteiro tremer. Tremia não somente porque aquela voz estava de novo perto de mim a poucos minutos de invadir o meu ouvido pertinho, de se enfiar dentro da minha boca num gemido grosseiro que mostra a saudade que sentia de mim. Não foi só por isso que tremi. Ele estava acompanhado. Não só senti isso como ouvi da sua companhia uma tosse de engasgo causada pela surpresa de encontrar alguém no meio da sala na posição em que eu estava naquele momento. Engoli com dor o bolo de saliva que tinha na boca e suspirei tentando me manter imóvel e talvez passar desapercebido. Quase ri pensando isso. Não fosse a minha pose, não fosse o meu traje, o cheiro de tesão exalando do meu corpo, essa seria uma cena hilária.

“Vou buscar o número do documento” Jonas continuou ainda mais sério que da primeira vez, ainda mais grosseiro no tom, ainda mais másculo. “Pode esperar aqui, não vai demorar nem um minuto” ele disse saindo da porta e deixando ela completamente aberta para trás.

Olhei para cima quando ele passou pisando firme no chão da sala com o coturno pesado que compõe a farda camuflada que ele usa e que emoldura cada pequeno centímetro do corpo enorme e firme que tem. As coxas quase não cabem na calça com mescla de verde escuro, claro e bege. O peito infla embaixo do tecido que agarra os mamilos e mostram que estão duros, os braços ficam apertados na manda curta. Fardado ele aparenta ser maior e isso me excita mais do que saber que estou sendo observado por aquele que subiu as escadas com o meu gigante.

Como a vergonha parece ter sido tirada do cardápio que fala do meu corpo, virei meu rosto para flagrar que reação esboçava aquele lá atrás, ainda na porta, e o encontrei com os olhos grudados na minha bunda. Não estava longe de mim, então conseguia ver bem que lá atrás eu sou grande, que minhas nádegas são fartas, que o tecido preto da cueca fio dental contrasta com o avermelhado da parte mais próxima do meu cu, que minha pele é coberta por pelinhos escuros bem finos, uma penugem que ao toque é delicada, macia e convidativa. Ele consegue ver que aquele corpo ali exposto é usado da melhor forma possível. Mais que isso: ele consegue notar que sou eu que peço para ser usado, que é desejo meu essa perversão.

Ele não pisca. Ele também não se move. Usa um tênis esborrachado, padrão de uniforme. Calça e camiseta cinza, na altura do peito a logo da empresa, pendurada no ombro uma bolsa de lado possivelmente com outros documentos para outras entregas. Eu sei para que empresa trabalha, sei que para entregar os documentos necessários o rapaz precisa de uma assinatura e de um número específico que ficam nos documentos que Jonas recebeu anteriormente. Ele já veio aqui, mas nunca passou da portaria. Talvez hoje Jonas tenha pensado que seria cansativo subir as escadas outra vez depois de buscar o documento e propôs que ele fosse até a porta. O chamo aqui de rapaz porque é isso que ele aparenta: tem ombros e braços finos, o tronco parece ser assim também por baixo da camiseta que fica folgada nele, o queixo ainda aparenta precisar se desenvolver e uma barbicha muito rala cresce nele. Os olhos são curiosos como o de um garoto, mas são pretos e cheios de um mistério gostoso de tentar desvendar. Os cabelos foram cortados bem curtinhos e o corte social me lembra o exército, mas ele não tem cara de quem serviu. Umas tatuagens escuras descem aleatoriamente os dois braços. São muitas e imagino assim que ele tem deve ter outras espalhadas pelo corpo, mesmo não aparentando passar dos vinte e dois. É isso, deve mesmo ter vinte e dois. Sei que ainda é só um garoto porque ele se assusta com os passos firmes que o meu militar dá em sua caminhada e pisca repetidas vezes como se tentasse melhorar o olhar e a expressão que fazia ao me observar. Eu tive que sorrir. Já não olhava mais pra ele quando Jonas voltou à sala.

Percebi que pelo silêncio o garoto anotava aquele número que ele precisa conferir e que pelo barulho do zíper ele precisou abrir a bolsa para pegar os papéis que precisava entregar. Foi Jonas quem cortou o silêncio.

“Já teve uma puta em casa?” Ele perguntou direto.

Ouvi o garoto forçar um riso todo desconcertado. Eu quis sentir pena dele e até pedir a Jonas que não fizesse isso com o coitado, mas me excitava mais a cada minuto que passava de quatro no meio da sala tendo o meu cu observado por dois caras, sendo um deles o meu galego de corpo gigante e o outro um moleque franzino.

“Tô perguntando, garoto.” O meu militar insistiu. “Já teve uma puta assim em casa? Te esperando com a porra da bunda pra cima? Usando essa porcaria de fio dental do caralho feito um viadinho pervertido?”

“Na… Não, senhor.” O garoto conseguiu falar e eu quase ri do esforço feito para isso.

“Sabe qual é a minha vontade, garoto?”

“Não, senhor.” Saiu tremido da boca do rapaz.

“A minha vontade é de cobrir esse viado de porrada. De abrir essa bunda dele…” E o tom de voz de Jonas que até aqui era ríspido, grosseiro e cheio de ordem adotou um mais soprado, quase sussurro e que entregava todo o tesão que ele sentia. “De afastar essa cueca pro lado, meter a mão nesse cuzinho molhado dele e sentir o cheiro. Dedar com gosto, meter a dedada mesmo, sabe? Ir cutucando até ele gemer na minha mão, depois roçar a pica nessa bunda macia. Tá vendo lá como é? Essa porra é macia pra caralho. Parece que você tá metendo num travesseiro de tão macia que essa bunda é. Minha vontade agora é dar pau até ele suar todinho, até cair no tapete desse jeito aí que ele tá de short e tudo e macetar até esporrar. Meter leite pra dentro! Preencher mesmo, sabe?”

Eu não precisava olhar para trás para ver que Jonas descrevia toda a cena que acontecia primeiro na sua cabeça apontando para minha bunda exposta como um mestre aponta para o conteúdo escrito na lousa e que precisa ser descorado por seu aluno e por incentivo indireto a minha bochecha estava outra vez colada no tapete enquanto o cu, mais aberto, apontava pro alto.

“Sabe de uma coisa…” Jonas voltou a falar. “Eu espero, garoto, que você consiga viver tudo isso que eu tô falando aqui. De abrir a porta de casa e ter uma puta te esperando de quatro no chão da sala com o rabo pronto, desse jeitinho ali, piscando por sua pica, implorando rola, pedindo desesperado pra ser fodido depois de dias na seca. Tomara que você tenha a liberdade e o prazer de realizar todas as fantasias que habitam essa sua cabecinha.”

E eu ouvi o moleque rir. Só que dessa vez era mais confortável ouvi-lo porque ele parecia mais confortável.

“O senhor tem sorte” ele disse.

“Mais do que sorte, eu tenho isso aqui.” Não vi o que ele fez, mas imagino que tenha agarrado o contorno do próprio pau na calça camuflada. “Isso aqui é tesão puro e se eu não arregaçar agora aquele rabo eu vou fazer isso na tua frente, moleque.”

E um silêncio esquisito se fez na sala. Não sei se foi por que ter viajado ao ouvir de Jonas que eu seria arregaçado e entrei num transe, mas voltei quando ouvi a porta sendo fechada. Outra vez os passos de Jonas ao meu redor, o coturno parado na altura do meu rosto que estava pregado no tapete, o calor dele chegando em mim e eu olhei pra cima escalando o corpo dele até ficar de joelhos. Lá do alto ele sorriu, esticou os dedos enormes e acariciou a minha bochecha.

“Que saudade desse olhar pidão. Dessa cara pilantra que você tem” Jonas sussurrou.

“Achei que eu não fosse aguentar de saudade.” Respondi gemendo baixinho.

“É bom você se comportar direitinho como um verdadeiro puto faria e me receber com o meu seu melhor show” ele falou. Com aquela mão ainda colada na minha bochecha me fez olhar para o lado. “A gente tem visita.”

O moleque acabava de sentar no sofá a poucos centímetros de distância de nós dois. Foi sentando de perna aberta enquanto jogava a bolsa cheia de documentos importantes do lado. Mexeu o quadril elevando um pouco para se acomodar melhor, sorriu diretamente para o meu rosto, os lábios chegaram a brilhar. Devia estar com a boca salivando. Mirei outra vez o meu homem lá em cima, me ajeitei melhor sobre os meus joelhos, encostei meu rosto na altura da virilha dele e suspirei.

“Me trate o pior que você conseguir.” Pedi.

Jonas quer impressionar quando tira a pica suada de dentro da calça camuflada e esfrega a tora rosada na minha cara. Me faz abrir a boca e não me deixa engolir de uma vez. Ele sabe que consigo, sabe que me ensinou a ser guloso o suficiente pra conseguir gemer de boca cheia, mas quer que o moleque veja como ele pulsa no meu rosto. Esfrega o quanto consegue no meu queixo, nas minhas bochechas, no meu nariz e só depois de carimbar minha cara com o seu cheiro é que me deixa saborear seu gosto. Forte, saboroso, melado, quente. A pica de Jonas tem o tamanho e o gosto certo do nosso tesão. A cabeça grandona preenche minha boca e se encaixa no céu da minha boca quando paro para sugar o mel que é expelido. Mamo. Mamo mesmo. Com força, com rapidez, vou puxando pra caber na minha garganta, pra se afundar mais, pra crescer mais em mim. Jonas gosta quando encaro o desafio e engasgo nele. Me faz tossir, gemer e babar apertando meu queixo e emoldurando meus lábios forçados ao redor da pele esticada e vermelha da rola que não é só linda, mas deliciosa também.

O moleque se toca. Ele massageia as bolas com a boca entreaberta respirando denso. O peito infla toda vez que solto um gemido e a calça vai descendo um pouco mais toda vez que se mexe no sofá procurando uma posição para melhor assistir o show de mamada que estou dando. A cabeça da sua rola brilha porque vai babando e o mel vai escorrendo.

Caio de costas no chão com a força e precisão do empurrão de Jonas. Ele sorri sem pena de mim. No chão sou seu, o peito está livre, os mamilos estão duros, apontam pro alto e cabem com perfeição dentro da boca do meu malvado. Ele suga como antes eu estava fazendo com sua pica grudenta. Ele morde como eu mesmo fiz, chupa me imitando, lambe me fazendo suspirar profundo, cuspe em cada um dos mamilos e os massageia. Como faz isso comigo? Não consigo não gemer. Eu sofro com isso e ele sabe que poder tem, porque segue me apertando, massageando e suspirando perto de cada mamilo enquanto assiste a punheta servida que o moleque está tocando pra gente. O tesão dele nos inspira.

“Gemendo assim dá pra ver que alguém sentiu saudade.”

“Você não sabe a saudade que fez aqui” respondo não ligando que o moleque nos assista sermos íntimos demais.

“Juro que pensei muitas vezes e largar aquela merda e vim te comer. Esse rabo me maltrata à distância.”

Eu sorri rodando embaixo do corpo dele e o tapete me ajudou a tornar mais escorregadio. Ele me abraçando por trás e deita o corpo no meu matando a saudade que sentiu dele e de mim.

“Faz isso, então. Mata a saudade que sentiu desse puto. Me abre, me fode e mostra pra esse tarado aí o que é comer outro macho.”

O moleque sorri me escutando. A calça dele já está pelo meio da coxa, a cueca já está mais embaixo também e a rola brinca no ar com a força que ele aplica na punheta. Se contorce porque é isso o que uma boa punheta faz com a gente. Suspira também. Não quer falar, quer assistir. Jonas sabe o que tem que fazer: aproveita que já estou sem short agora e toca o meio do meu rabo. Eu piro! Solto um gemido, me empino sem frescura, separo as coxas, peço pra me tocar. Jonas massageia cada nádega, se curva pra morder, cheirar e beijar minha cintura e a bunda. Ele marca, deixa vermelho por onde passa. Me deda cumprindo a promessa. O dedo afasta o tecido da cueca, contorna minha entrada e se afunda. Eu peço pra ele me comer. Quero lá dentro. Jonas me cutuca, me molha com uma saliva grudenta e quente, me empina e me come. Não tira a roupa pra isso. A rola está pra fora da calça e isso basta. Cada estocada faz o meu corpo tremer mais, faz meu peito ir ao chão, meu rosto gruda o tapete e a bunda segue lá em cima empinada, aberta e agora vermelha. Desce um tapa me olhando do alto, depois desce outro olhando pro moleque. Sorri. Está orgulhoso de ser assistido. Mais que isso: está satisfeito. Só que não está satisfeito o suficiente para gozar ali. Quer me ver sofrer um pouco. Quer ser mal.

“Maltrata” eu peço.

As metidas profundas quase me fazem perder o ar. Por um segundo tinha esquecido como era receber uma pica como a dele. Não é que seja impossível de caber, não é que seja a maior do mundo, mas o meu militar entra em mim me fazendo sentir que está vivo lá dentro, que cava mais fundo, mostra que parece pulsar mais forte todas as vezes, que incha e molha, que preenche e estabelece outro limite. Quer me ver gasto, me quer mole na sua mão. Quando se encaixa completo, não mete mais; empurra. Cola os cabelos que crescem na virilha na minha bunda e rebola. Eu só posso gemer para os dois caras que morrem de tesão por mim na sala do meu namorado. Faço isso totalmente desavergonhado como são todas as vezes. Eles gostam. O militar geme mais sofrido porque é ele que está afundado lá dentro e é a sua rola que está sendo maltrata pelas paredes do meu cu, já o moleque geme baixinho entre os dentes. Vai gozar logo, eu sinto, e faz isso numa explosão que só a sua jovialidade pode oferecer. Voa alto, me molha lá no tapete, mela a própria calça e a cueca. Deve até ter escorrido na cueca. Ele se espreme no sofá, sorri quando se limpa e sente a sensibilidade da cabeça.

Jonas se debruçada sobre as minhas costas, me faz deitar completamente no tapete, apoia as duas mãos no chão ao redor do meu peito, uma de cada lado do meu corpo, gruda a boca no meu pescoço e me morde avisando que eu só tenho um dono ali. Mesmo que gozem me assistindo, ele é o único que tem poder sobre mim. Eu respondo com o corpo: ninguém me faz continuar tão aberto por tanto tempo. Deixo meu rosto de lado pra ele me beijar molhado e sofrido, deixo minha bunda no ponto de receber leitada e ele nem mete mais, só empurra. Não tem como estar mais dentro que isso.

“Leita, caralho. Molha seu macho. Isso!” Solto num gemido. Tem porra indo direto para dentro. “Tá quente demais, Jonas. Que porra gostosa. Olha isso. Olha, meu safado. Vai escorrer.”

E escorre. Enquanto ele só goza e geme porque está numa posição impossível de falar qualquer coisa, o leite escapa pelo pouco espaço que o pau dele dá no meu cu e molha o nosso saco e as minhas coxas.

“Como é leitar o seu macho?” Pergunto deitado. Estou exausto, respiro com dificuldade.

“Parece que eu morri e cheguei no céu” ele brinca.

“Me chama de Deus, então.” Provoco.

O moleque está se arrumando. Ele saiu da nossa vista e está nos assistindo do canto da sala. Tem certa dificuldade em tirar a porra da calça. Giro no chão, continuo encaixado entre os braços vestidos do meu homem, admiro seu rosto maduro coberto por uma suor cheiroso e brilhante, me estico para roubar um beijo rápido e ouço o que me faz feliz.

“Todos os outros deuses morrem de inveja de você.” É o que Jonas diz.

Que heresia.

Não nos esforçamos em sair do chão para nos despedir do moleque que vai saindo desconfiado catando sua bolsa enquanto se ajeita e tenta esconder a pica que insiste em se manter meio dura. Eu não falo nada, só fico deitado olhando para cima com um sorriso satisfeito e nada inocente no rosto e vejo que ele me deseja tanto quanto o homem que está em cima de mim e pergunta se o moleque gostou da gozada que deu. Ele ri em resposta, coça a testa desacreditado e responde que foi foda.

Eu sei que foi.

Ficamos ali depois que a porta foi fechada. Demos silêncio ao ambiente e o nosso beijo demorado estalou pela sala uma série incontáveis de vezes. Suspirei na boca por onde as palavras de saudade saíram tantas vezes e brinquei com maciez que a língua de Jonas tem quando me beija apaixonado. Quero fuder de novo enquanto beijo. O meu macho aguenta e a gente faz isso no chão, de frente um pro outro, com as minhas pernas presas ao redor da cintura grossa. O pau não cresce tanto, mas segue gigante, o gozo também não é tão grosso e volumoso, mas molha. Nos beijamos no banho que ele me dá, na mamada que rende à minha pica, nos beijos que estende pela minha barriga. Cozinha pra mim só cueca e eu quero morrer toda vez que ele caminha pela casa daquele jeito, toda vez que me faz assistir aquele corpo enorme se movimentando. Eita tesão desgraçado, eu penso. Me beija com a boca de molho de tomate, mela meu queixo, ri com os lábios molhados. Me alimento da boca dele.

Beijo. Chupo a língua. Cheiro o queixo, mordisco o pescoço. Cheiro os ombros, aperto os braços. A gente ficou pelo balcão da cozinha mesmo. Estou em um banco alto, ele de pé entre as minhas coxas. Diz que gosta de ficar aqui, que o meu corpo é melhor que qualquer lugar do apartamento dele. Me faz sorrir quando fala isso, mas também me faz querer entrar na boca que se abre para falar.

Beijo. Aperto a cintura, arranho com suavidade as costas, aliso o peitoral, acaricio o começo da bunda, massageio a bunda dura. Meus dedos bagunçam os cabelos da nuca.

“Diz que você ama isso” imploro sussurrando.

“Tudo em mim ama você” é como ele diz que me ama.

“Inclusive isso aqui” constato quando escorrego os dedos pelas costas, pelas costelas, barriga e chego no volume que já está inchado entre as minhas coxas.

“Inclusive o meu pau” ele ri. “Minha pica te ama demais. Tá doida pra sofrer aí dentro de novo. Dá pra mim?” Pede, finalmente.

“Quantas vezes você vai me comer hoje?” Sussurro outra vez.

“Quantas vezes a sua bunda aguentar” é o que me responde.

Sorrimos juntos antes de um beijo. Minutos depois a rola estava em mim de novo me fazendo sofrer mais, gemer mais alto, quase gritar. Arde, agora. Queima minha carne quando se empurra pra dentro, faz doer, rasga. Digo que dói só pra ele prosseguir fazendo assim porque gosta de maltratar e eu gosto de aprender um novo limite sobre a dor. O nosso amor dói vez ou outra e eu gosto que seja assim.

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5 Comentários

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  • Responder Bsb novinho ID:muiqz2m9k

    Um dos melhores contos desse site

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    Que delicia isso sim é um viado feliz

  • Responder Branquinho ID:dlo3mj9v1

    Não dá contigo, diabo! 🥵

    • Ursão Puto ID:3zarg0lh20a

      Hahaha 😋

  • Responder Nelson ID:3c793cycoid

    Que delícia. Que inveja. Só queria que o carteiro participasse também. UAU.