#

Cristina para sempre

2970 palavras | 4 |4.47
Por

O choque da revelação do nosso amor. Cristina para sempre.

Dei-lhe a mão, e começamos a passear…estava a chover, e isso importava alguma coisa? Trocava-mos juras de amor, intervaladas por beijos longos na boca. Chegamos perto da zona onde morávamos. E ela larga-me a mão. Eu sou teimoso, volto a agarra-la e desta vez com mais força, e ela diz-me:

– Jorge… podem nos ver…
– Que vejam, Cris. Só verão um casal apaixonado, nada mais.
– E se vão contar aos teus pais… ás minhas filhas antes de sermos nós a contar?
– Tens razão, Cris. Eu também tenho medo da reação deles, mas contigo ao meu lado, estou pronto para o que vier. Por ti enfrento tudo e todos.
– Meu cavaleiro andante… devo estar louca…
– Vamos já falar com eles, meu amor. Quanto mais adiarmos, mais dificil se torna. Que achas?
– Bem… vamos.

Não largámos as mãos, cruzamo-nos com algumas vizinhas que vinham passear os cães, e quando nos viram de mãos dadas, olhavam com espanto. Mas era um momento complicado o que mos esperava, estavamos demasiado nervosos, e eu falo por mim, mostrava que estava confiante mas no fundo, estava borradinho de medo.
Abro a porta de casa, entro, a porta da rua dá para um pequeno corredor, onde a sala e a cozinha ficam de frente uma para a outra, depois está o quarto dos meus pais, depois uma casa de banho, depois em frente á casa de banho está o meu quarto.
Os meus pais estavam na cozinha a fazer o jantar, quando ouviram a porta da rua a bater, a minha mãe grita que estão na cozinha.
Entro na cozinha, de mão dada com a Cristina, Cris. Ela aperta tanto a minha mão que chega a doer.
Os meus pais param de cozinhar e olham para trás, e observam-nos em silêncio, notam perfeitamente que eu e a Cris estamos de mãos dadas. Eu tomo a iniciativa e falo:

– Pai…mãe… quero conversar convosco, podemos nos sentar?
– Que se trata filho? perguntou aminha mãe. Porque está aqui a vizinha Cristina?? Porque estão de mãos dadas?
– Calma, Guida, diz o meu pai. Deixa o rapaz falar.

Eu tomo ar, e dou um suspiro profundo, e como me faltam as palavras, sou curto e grosso.

– Eu e a Cris somos namorados.
– Desculpa??? São o quê???? diz a minha mãe.
– Namorados, mãe. Eu e a Cris namoramos.
– Deves estar a brincar comigo… não… não pode ser…
– Não pode ser porque?
– Ela tem idade para ser tua mãe, porra. Não vês isso?

A Cris aperta-me mais ainda a minha mão, e vejo que ela vai falar.

– Pois Guida, apaixonei-me pelo teu filho. Não o planeei mas aconteceu. Amo-o como uma mulher ama um homem.
– Cala-te Cristina…pelo amor de Deus cala-te… ele só tem 17 anos e tu 41… onde estás com a cabeça???
– Tenho a cabeça no lugar. Amo-o.
– Pois se ama ou não, não quero saber, diz o meu pai. Vai pôr-se fora da minha casa, e nunca mais vai falar com o meu filho, ou com alguem da minha casa.
– Se a Cristina sai, eu também saio. respondo eu.
– Que dizes????
– Isso mesmo que ouviram, Se não aceitarem a Cris como minha namorada, e a puserem daqui para fora como se ela tivesse as culpas todas, eu saio com ela.
– Marco…estás a ouvir o teu filho????
– Estou estou… pois bem. Se pensas que chegas aqui, apresentas ela como tua namorada e esperas que aceite-mos, estás enganado. Ficas proibido de falar com ela. E você, vai se mudar para longe daqui, ou faço uma denúncia na policia e acuso-a de pedofilia, ele é menor. E não tenho mais nada a dizer. Agora ponha-se na rua.

A Cristina levanta-se, e caminha para a porta da rua, eu levanto-me, e digo aos meus pais:

– Adeus.

Vou atrás dela, seguro-a já na escada, as lágrimas correm-lhe pela face, parecendo um rio salgado.
Abraço-a, atrás de nós o meu pai fecha a porta com um estrondo. Correu mal, muito pior do que eu pensava. Mas ali tinha sido a minha parte…agora faltava as filhas dela. Quer queiramos quer não, filhas são filhas. São carne da carne dela.
Fomos para a casa dela, as duas filhas estão a ver tv na sala. Ao me ver abraçado a mãe dela, e esta a chorar copiosamente, a Carla assusta-se, e a Susanita também.
Elas abraçam a mãe, preocupadas, a perguntar o que se passa.
A Cristina acalma-se um pouco, senta-se no sofá com elas. E começa:

– A mãe tem um assunto delicado para falar com voces meus amores.
– Mãe…estás doente???
– Não meu amor… estou apaixonada… pelo Jorge.

A Carla larga-a logo, levanta-se muito depressa, sai da sala e vai para o quarto e fecha a porta com um estrondo. A Susana olha para a mãe, com um olhar mais de curiosidade do que de reprovação.

– Apaixonada??
– Sim meu amor…apaixonada. Eu gosto muito do Jorge.
– Quer dizer que o Jorge vai ser meu papá?
– Não sei querida…
– Eu gosto do Jorge, mãezinha. E acho que já era hora de me arranjares um papá.

Agora a Cristina chorava abraçada a filha. Como é puro o coração de uma criança. Não via maldade… nem diferenças de idades. Via apenas duas pessoas que ela gostava, querendo ficar juntas. Apenas isso. Mas a Carla…

-Deixa-me ir falar com ela, Jorge. A sós.

Fico na sala, a falar com a Susanita. Ela disse-me uma coisa que me marcou:

– Jorge, gostas muito da minha mãe?
– Sim Susana, gosto.
– Faz ela feliz. Gosto de ver a mamã feliz.

A Carla abre a porta do quarto á mãe. Ouço uma discussão enorme no quarto:

– Eu e ele fodemos mãe… eu dei-lhe o primeiro beijo que dei a um rapaz… conheço-o desde….desde…sempre. E agora vens me dizer que o amas???? Que …que… Mãe… fodes com ele???
– Carla, não te admito…
– Não admites o quê??? Que andas a foder com ele???
– E se andar a foder com ele??? Eu amo-o… de uma vez por todas entendes…amo-o…e ele ama-me.
– Deixa-me mãe…deixa-me… a foder com um rapaz de 17 anos…é uma puta…

Nisto ouço um estalo, e depois silêncio.
A Carla sai a correr do quarto, para na sala…olha-me com raiva… e volta a correr e sai de casa. A Cristina aparece na sala, vem com uma cor mesmo branca, e desmaia ao pé da porta da sala.
Corro para ela, a Susanita chora, pois pensa que a mãe morreu. Levanto-a e levo-a nos braços e deito-a no sofá. Aos poucos a Cristina acorda, e quando vê a filha abraça-se a ela, e tranquiliza a menina. Depois abraça-me a mim e á filha.
Um longo silêncio fica naquela casa. Correu tudo pessimamente. Mas de certa maneira esperávamos que fosse assim, mas uma coisa é pensar outra é viver as situações. Foi muito dura aquela noite. Cerca de 3 h depois, o ex marido de Cristina telefona-lhe, e diz que a Carla está na casa dele. Que ela quer ir viver com ele. De certa maneira compreendia ela. Acho que ela sempre pensou que acabaríamos juntos. Apesar de namorarmos com diferentes pessoas, acho que ela sempre me amou. E agora eu, estava com a mãe dela, a sua maior amiga e confidente.
Curiosamente, o ex marido dela, Rui, Sempre aceitou aminha relação com a Cristina. Ele entretanto casara novamente e estava a espera do seu primeiro filho com a nova mulher, Beatriz.
Ele foi á casa da Cristina, buscar umas roupas, e a Cristina falou com ele, contou o que se passou. Ele ouviu, e não fez nenhuma censura. A vida dele e dela tinham apenas em comum as filhas. E uma forte amizade. Antes de sair, ele olha para mim e diz:

– Jorge… tens de ser forte… trata bem dela. Faz por merecer o amor dela.

Os dias foram passando, os meses… e quem diz que o tempo cura tudo… bem cura quase tudo.
A minha família mal falava comigo, a Carla ficou a morar com o pai, e naquela casa onde morávamos, eu e a Cristina vivíamos quase felizes. Namorávamos, fodiamos. Fodiamos várias vezes ao dia, por toda a casa. É incrível fazer amor com ela. Sentir a sua cona húmida,,, o seu cu apertado… ver aquelas mamas gigantescas a balançarem… os gemidos dela… ela a tomar a iniciativa…a procurar-me para fodermos… como me sinto tão envaidecido quando ela toma a iniciativa eme procura para foder.. aumenta-me o ego imenso. Um homem ser procurado pela mulher que ama, é o maior elogio que ela lhe pode fazer. Fodiamos que nem coelhos. Ela gosta tanto de ser dominada como dominar. Por vezes algemo-a, e fodo-a sem que ela possa fazer nada, outras vezes é ela que veste uma roupa justa de couro e que me domina. A nossa vida sexual nunca é monótona. Mas voltando atrás, aos 18 anos eu entro na faculdade de medicina, e arranjo dois part times para pagar os estudos. Os meus pais ofereceram-se para me pagar os estudos, eu recusei. Trabalhava, estudava, e a Cristina voltou a trabalhar como vendedora de casas. Ela é uma exímia vendedora. A vida começou a correr-nos melhor ainda. Sabem, deixamos de nos preocupar constantemente em querer agradar… passamos com o tempo a viver apenas. Quem nos aceita muito bem, que nãp nos aceita…que lide com isso. Passados dois anos, a Carla voltou para casa da mãe… falou comigo e com a mãe. Pediu-lhe desculpas. Diz que consegue compreender. A Cristina voltou a sorrir com aquele sorriso de antigamente.
Quando a Carla voltou, passados uns meses, resolvi pedir a Cristina em casamento. Mais uma vez, fiquei tão nervoso que quase nem respirava.
Combinei com ela encontramo-nos numa praia que gostamos muito. Apenas lhe pedi que vestisse o vestido que lhe comprei. Um vestido creme, bastante sensual, e elegante. Eu vesti-me com um smoking, e na praia ao por do sol, montei uma mesa a beira do mar, duas cadeiras, uma refeição que eu fiz. Á hora combinada apareceu ela. Parecia mesmo uma deusa. Vinha a sorrir. Aproximei-me dela, sentei ela na cadeira, servi um vinho, e o jantar. Ela não me perguntou o porquê de aquilo.
Servi depois do jantar um champanhe, e levantei-me e ofereço-lhe o braço, e ela colocou as mãos dela no meu braço, e fomos passear, namorando a beira mar.
A certa altura, paro olho-a nos olhos, e as palavras não me saem. Ela fica a olhar para mim a sorrir e diz-me:

– Jorge… que se passa?
– Cristina… quero dizer-te uma coisa.
– O quê? Sabes que podes falar a vontade…
– Estou nervoso… é uma pergunta só.
– Diz… Jorge… que se passa?
– Cristina… queres… queres…casar comigo?

Ela olha para mim… abre aquele sorriso…e responde…sim, seu parvo…sim mil vezes sim.
Beijámo-nos, e beijámo-nos muitas mais vezes. Eu dou-lhe um anel que comprei.
Chegamos a casa, ela mostra o anel as filhas, que desatam aos gritos, mas de felicidade. Cobrem-me de beijos. Casamo-nos meses mais tarde, os meus pais não foram. Aliás nós nem fizemos um casamento grande, apenas os padrinhos, as filhas dela, o ex-marido e a mulher dele eo filho de ambos, e 5 ou 6 meus amigos mais chegados.

Vou agora saltar para os dias atuais.
A situação com os meus pais, manteve-se até a poucas semanas. Finalmente aceitaram a Cristina, ou pelo menos toleram-na. Para mim é um recomeço. Estou feliz. Eu 6 anos após de ter começado a morar com a Cristina, formei-me, agora sou o Dr., Jorge. Trabalho num hospital, e tenho um pequeno consultório médico em conjunto com dois colegas meus de faculdade, e um outro médico mais experiente. Trabalho não me falta. A Carla, entretanto quando morou com o pai, formou-se em arquitetura. Trabalha em Madrid.
A Susanita, tem agora 14 anos, e quer ser também médica. Vivemos noutra zona da cidade. A Cristina arranjou uma bela casa para morarmos, renda barata, e a casa serve perfeitamente as nossas necessidades. E alem do mais fica perto de uma zona de mato, e foder com ela na natureza, todos nus… alem de ser excitante é divinal. Fodemos nessa mata muitas vezes, quase fomos apanhados 3 ou 4 vezes, mas isso apenas apimenta mais a coisa. Ver ela nua, ali no meio da natureza, dá-me mais tesão ainda. Também frequentamos praias de nudismo, e exploramos as dunas…as matas… etc etc.
Na semana passada fiz 24 anos, fiz uma pequena festa para as pessoas minhas amigas, e convidei também os meus pais. E eles foram. Todos me deram presentes, menos a Cristina. Pensei que iria receber o meu presente mais tarde nessa noite.
A Cristina, depois de acabar a festa, fomos para o nosso quarto, pediu-me para me sentar na cama e que fecha-se os olhos, e deu-me um presente que me deixou surpreso inicialmente. Ofereceu-me uns sapatinhos de bebé. Ao principio olho e fico sem saber o que falar…acho aquilo muito estranho. De repente cai-me a ficha… aquele presente quer dizer que, ela está grávida. Eu pergunto-lhe:

– Cris… estas…estas…grávida???

Ela sorrindo abana a cabeça que sim. Eu levanto-me da cama, abraço-a, levanto-a no ar e começo a rodopiar com ela a protestar, mas a rir.

– Jorge… agarra-me…tu deixas-me cair…

Paro e beijo-a na boca, e digo-lhe:

– Só tu…só tu para me dares uma noticia assim… amo-te…
– Vais ser pai, meu tonto.
– E com a mulher da minha vida… fazes-me tão feliz…
– Falta ainda a segunda parte do presente…
– Ainda tem mais???
– Senta-te e fecha os olhos.

Passados uns minutos sinto o perfume que lhe ofereci a uns dias, e ela diz:

– Olha.

Está ela, com uma lingerie preta, sexy, transparente… o meu caralho entesou logo, parecia uma mola. Ela faz-me uma dança sexy… que mulher meu deus.
Ajoelha-se… mama no meu caralho, engole-o todo, eu depois levanto-me, agarro-a pela cintura, ela envolve a s pernas dela na minha, eu apalpo-lhe o cu enquanto a beijo… afasto as cuecas dela, e meto-lhe o caralho todo na cona. Ela joga a cabeça para trás e eu beijo-lhe o pescoço, ela sorri e diz-me:

– Fode-me marido…fode-me…

Depois coloco ela de 4 na beira da cama, e vou alternando entre foder a cona dela e o cu dela, e vejo as mamalhonas dela a balançarem ao ritmo das estocadas que lhe dou. Gemidos meus e dela ouvem-se pela noite dentro. Fodemos até ao amanhecer. A Cristina, juntou as filhas ao pequeno almoço, e contou-lhes que estava grávida. Foi a loucura lá em casa. Tantos abraços e beijos, tanto nela como em mim.
Quando elas saíram, fui com a Cristina a casa dos meus pais. Voltei a entrar naquela casa desde aquela noite. E de mão dada com a Cristina.
Contei-lhes que iam ser avós. A minha mãe começa a chorar, levanta-se e vai dar um abraço a mim, e vai dar a Cristina, mas para… hesita… mas a Cristina avança ela um passo e abraça ela. A minha mãe chora, e abraçada a Cristina, pede-lhe perdão. A Cristina diz que não a nada a perdoar. Mas a minha mãe insiste, e agora olhando-a nos olhos diz que está tão arrependida…que perdeu tanto tempo por causa do orgulho dela… quenunca me viu tão feliz, tão amado. E isso jamais ela pararia de agradecer. O meu pai, levanta-se então, e abraça-me, não disse uma palavra com a boca, falou elas todas naquele abraço. Puxou a Cristina para ela se juntar ao nosso abraço. Quando parou só disse:

– Fizeram-me ver como eu estava errado. Peço…
– Não peça, Marco. Hoje e dia de alegria. O que foi feito feito está. A partir de agora, o futuro é para o vivermos. Deixe o passado.

O meu pai só anuiu com a cabeça.
Bem a minha mãe, em apenas uma semana, já comprou carradas de roupa para o bebé, enche o peito de orgulho quando fala do neto/neta. A Cristina, continua afazer a vida normal comigo, mas eu é que sou um maluquinho, e por tudo e por nada reclamo com ela, para que ela não faça esforços, que eu carrego as coisas.
Eu um médico, a tratar a minha esposa grávida assim. Acho que ainda não me habituei a ideia que vou ser pai. A Cristina agora tem uma espécie de luz a volta dela, uma áurea. Vejo que está para alem de feliz. Amo-te.

Desculpem esta parte do conto ser tão grande, e sem as descrições de sexo que se calhar esperavam. Mas tinha de ser assim. Vou dando noticias se quserem.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,47 de 17 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

4 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder AntoAnna ID:zddcemk0k

    Adorei o conto

    • AntoAnna ID:zddcemk0k

      Podemos trocar e-mail se quiseres
      Vivo onde vives

  • Responder AntoAnna ID:zddcemk0k

    Adorei o conto, se quiseres podemos entrar em contacto, do da mesma cidade.
    Podemos ir beber um café

  • Responder AntoAnna ID:zddcemk0k

    Adorei, simplesmente adorei.
    Também sou de Setúbal, vai dando notícias
    Talvez possamos trocar de email e ir beber um café.
    Também tenho umas boas histórias, mas não tenho jeito de escritor