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Conheci Joana

2828 palavras | 1 |3.60
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Vou contar como foi meu primeiro encontro casual com Joana

Meu nome é Valter. Estou contando como conheci Joana, uma mulher trans que me apaixonei perdidamente e persisti para conseguir me encontrar com ela, sem ser por programa ou pagando.
A forma que encontrei foi entregar tipo uma carta, escrevi na capa para ler em casa ou quando quisesse. Escrevi bastante, me declarei mesmo e disse no final que tinha duas escolhas, uma era me mandar mensagem pelo whats up e nós conversar ou não mandar nada que iria entender como um não e assim não incomodar mais. Ela resolveu me mandar uma menagem tipo “tu é chato pra caralho em”. Eu vibrei, me senti feliz de verdade, aquela felicidade que invade o corpo e faz bem pra alma, não recordava da ultima vez que tinha me sentido tão bem desse jeito, lembro de receber a mensagem dela e enviar logo depois um áudio e em seguida sem ao menos escutar “não fode caralho, to trabalhando, se começar encher o saco vou bloquear!!!” estava feliz, parecia eu e Doroty vestindo o sapatinho vermelho e caminhando na estrada de tijolos amarelos.
Sentado no banco do ônibus recebi a mensagem dela, sabia que tinha lido e agora com seu número salvo, fiquei pensando qual a melhor hora para mandar mensagem e como mandar depois do corte, essa duvida era difícil. Tinha tomado minha mente e agora só pensava nela, chego em casa e a Carla não está, tudo perfeito, tomo meu banho e faço algo pra comer.

Marcamos para nos encontrar no Parcão, é um lugar muito bonito aqui de Porto Alegre. Em domingo reúne um monte de vendedores que expõem seus produtos; de antiguidade, quadros, livros, vinis, artesanatos entre muitos outros produtos, eu adoro o brick, nome dessa fera ao ar livre. Eu saio cedo de casa, me arrumo normal, coloco um abrigo, tênis e boné, marcamos as oito nos encontrar podendo atrasar um pouco, aguardo ela no grande arco, olho no relógio percebo que acabei por chegar antes do combinado, fico caminhando por ali esperando ela, a cada cinco minutos confiro no celular se alguma mensagem nova. Com a cabeça pensando um milhão de coisas diferentes, de ter sido enganado e feito de trouxa por ela era uma.
Nesse dia algum evento estava marcado, muito pessoal arrumando as cadeiras e organizando um palco já montado na rotatória da UFRGS, não vi cartaz ou algum folheto dizendo oque era, fiquei um tempo parado olhando e voltei em direção ao nosso ponto de encontro, passando do chafariz do meio do parque, vejo essa mulher caminhando bem despreocupada, meu coração para ou acelera, na hora não sei oque aconteceu e continuo na direção dela, quando nos aproximamos reconheço também usando um boné o rosto da Joana, vestida muito diferente do habitual, claro, ela é ainda mais linda. Com uma calça preta bem folgada, uma blusa cinza muito sensual sem ser vulgar, cabelo solto de boné com tênis, me deixou babando, quando ela me vê também abre um sorizinho de leve mais sem expressar, mexendo no celular.

– Ai está tu, pensei que tivesse me dado toco. – fala meio animada comigo
– Oi.. he he é.. oi, tinha caminhado até na outra ponta.
– Ahãm.. sei! Vêm, vamos encontrar água quente para fazer o chimarrão.

Estou sem palavras, caminho no lado dela bem quieto, eu não quero falar pra não estragar ou fazer ela ficar brava, e não sei, esses sentimentos que estou sentindo são tão intensos que sinto se falar algo pra ela vão desaparecer junto com ela e por isso fico em silencio. Percebo que ela é um pouco mais baixa do que eu, que o corpo dela é realmente monumental, o cabelo comprido passa dos ombros em corte v, veste uma mochila preta bem descolada, com a alça aberta ao máximo se pendendo pela bunda. Caminho na direita dela e cada pouco ela olha pra mim e continua caminhando, sem pressa, parece, tenho esse impressão que esta gostando também, antes do arco ela olha pra mim.
– Não vai falar nada não? Vamos fazer um encontro de mudos?
– He he he.. pois sé.. e como foi pra vir, tudo bem?
– Ahhh.. aquele uber de merda.. fico enrolando.. acabei me atrasando por causa dele.
– Ahh.. tudo bem he he he.. nem esperei tanto.
– Ah é?! Que bom.. nós tinha marcado pra depois das oito né.
– Sim..sim.. esta tudo bem.. que bom que tu veio hehehe.
– Hum.. digo o mesmo, que bom que TU veio.
– Como assim? Claro que eu viria, marquei contigo e tava muito ansioso, como não vir né…
– AH ahahah.. já levei tanto toco que tu nem imagina.

Continuamos conversando até chegar nas barraquinhas do brick, ela me diz que têm uma com água quente e podemos encher a térmica. Procuramos durante algum tempo porque ela não se lembrava em qual das duas direções que ficava, eu sigo ela, estou adorando isso e como também não sei onde está, ela manda eu faço. Encontramos a banca e ela me entrega sua mochila e manda eu segurar, tira a térmica preta com a carteira e vai conversar com o vendedor. Volta e diz que estamos prontos, agora sabe onde é o lugar da água e precisamos encontra um lugar pra sentar, diz gostar de ficar ao sol, eu concordo com ela mesmo sabendo que o sol faz eu suar horrores.
Que mulher linda, tinha feito o cabelo com um loiro de mechas dourado, ela caminhavam e eu percebia os olhares roubados dos homens por onde passamos, muitos com mulheres, outros com suas famílias e muitos que passavam mesmo olhavam pra ela com aquele olhar primeiro de mulherão, os que mantinham percebia o desejo e nos casados os olhares discretos, olhando também pra esposa se ela tava distraída e se tinha caminho livre pra apreciar aquela delícia de mulher. A Joana tem o corpo escultural, o silicone é estilo peito natural, sua bunda e cochas são bonitas, sem ser cavalona e seu rosto é um tanto masculinizado, isso ela não mecheu, não fez cirurgia ou plástica, se cuida, é bastante feminina, mais esse traço é visível e naquele dia não tinha se maquiado.
Sem batom pulsante ou maquiagem nos olhos chamativa, se tinha era só o básico, talvez pra despertar esse choque mesmo, será que eu ia gostar dela natural ou só impressionado toda produzida? Uma coisa que senti em caminhar um pouco atrás dela e escutar quando ela passava, algum amigo cutucava o outro e largava “é homem” ou também “é mulher de tromba”, esse tipo de piadinha. Senti também, como uma frase referida a outra pessoa me gerou um sentimento estranho, mesmo sem ser ela, escutando aquilo me fez sentir mal.
Me aproximei dela e caminhei ao seu lado, ombro a ombro, estava mostrando aos outros e pra ela que estava ali por ela e que tudo bem, me olhou de baixo a cima, deu um sorrisinho e continuo caminhando, estamos no arco de novo e me diz que sabe um bom lugar mais adiante, para e começa a mexer na sua mochila, acende um cigarro e continuamos o caminho.
– Tu curte de vir no Parcão Valter?
– Eu gosto sim, não venho muito pra falar na verdade, mais gosto sim.
– Hum.. e oque tu mais gosta?
– Gosto.. é.. das pessoa, do lugar, não sei hehehe e tu. – falo meio nervoso
– Gosto da tranquilidade.. todo esse verde me deixa relaxada.

Continuamos caminhando até um local que ela gosta, diz que está legal uma área de grama perto de umas árvores e pega sol, por ser cedo da manhã o sol ainda é bastante agradável e suportável. Me entrega a mochila e abre procurando por uma toalha, retira um casaco e bem no fundo encontra. Estende ao comprido a toalha e se senta, diz pra sentar também. Retira os tênis e fica só de meias, faz uma brincadeira se eu não me importava com o chulé disse que não, ela senta em estilo de índio na minha frente.
– I ae Valter, qual é a tua? – me pergunta agora mais séria e me encarando
– É.. hehehe.. como assim?
– Qual é a tua, oque tu quer comigo? Me encheu o saco porquê? Qual é a tua?
Fico sem reação olhando pra ela, sinceramente não esperava aquela pergunta da maneira como foi colocada e com tamanho peso, ela foi direta.
– Eu gostei de ti e resolvi te conhecer melhor…
– Hum… sei.. continua..
– É..É.. sei lá hehehe..
– Chega de papo furado po, qual é a tua!
– Eu gostei de ti e por isso pedi pra te conhecer melhor, sair contigo, saber como tu é de verdade.
– Tu sabe que sou Travesti, sabe que sou puta, sabe que vivo de programa.. sabe de tudo isso.
– Sim.. eu sei de tudo isso.
– Mesmo assim.. mesmo sabendo de tudo isso ainda quer me conhecer?
– É.. sim.. eu gostei de ti.
– Hum.. sei. Me alcança minha mochila.

Alcanço pra ela que retira um pacote de bolacha, essas bolachas sortidas com tudo que é tipo, ela abre e coloca entre nós e também retira uma cuia e bomba, um saquinho com a erva e a garrafa térmica deixa de lado. Vamos conversando sobre qualquer coisa no tempo que ela vai preparando o chimarrão, eu observo admirado com tudo aquilo, nem imaginava nada disso e ela me surpreendeu de uma maneira que não consigo expressar por palavras. Conversamos, ela me contou um pouco da sua vida e como morava, os perrengues que passava, ficamos bastante tempo conversando e ela falava pelos cotovelos, escutei muito mais que falei. Ela me fala que trabalhou até 01 da madrugada de domingo, que o salto tinha machucado seu pé e mostra o vermelho no calcanhar, sobre um cliente que tinha ficado e que encheu o saco, deixo ela falar, escuto calado. Conversa vai e conversa vem eu puxo a linha.
– Eu fiz oque tu me mandou naquele dia que estivemos juntos.
– Aé, oque foi que eu te mandei fazer? – me olha intrigada
– Mandou eu cortar os pelos do cú… heheeh.
– Aé.. foi? E tu fez? Deixa eu ver como ficou.
– Aqui? Olha quanta gente tem por volta, eles vão ver.
– Claro né, tu quer mostrar onde? fica de ladinho e mostra rápido, não precisa gritar pra todo mundo escutar.
Fico nervoso, tinha algumas pessoas próximas de nós, não tão próximas, mais eu nunca tinha sequer pensado em ficar pelado oque dirá me mostra em publico e pela cara tinha falado sério. Fico todo nervoso e me sento virado pra ela, baixo a calça do abrigo um pouco pra ela. Me chinga dizendo que não consegue ver nada, manda eu mostrar melhor, levanto a bunda um pouco pra ela e puxo de novo, agora ela diz que consegue ver e que ficou bom. Ela começa a mexer no seu pau e tava sem calcinha, logo me fala enquanto meche nele.
– Olha como já ficou, só de ver teu cuzinho limpo já fiquei toda dura.
Me excitou também, só mostrei um pouco e tão rápido ela endureceu… e pra mim, foi a primeira vez que tive um pau duro por mim e que eu fiz ficar duro, foi gostoso sentir aquilo. Ela pede se eu quero pegar no pau dela, fico nervoso querendo muito só que também nervoso com as pessoas que estão próximas, ela entende isso e abrindo a mochila pega o casaco que trouxe junto e coloca no colo, manda eu sentar no lado dela que eu faço, a calça dela é bem folgada e só presa com um cordão, ela solta e coloca minha mão dentro da calça dela. Meu Deus, eu não sou canhoto mais sentir aquele pau quente na minha mão foi delicioso, ela estava sentada como se nada estivesse acontecendo e eu nervoso com o pau dela na mão, que delicia, bati punheta pra ela acanhado, percebia que ela também olhava pros lados, não durou muito e mandou eu parar.
– Tu tá vendo aqueles banheiros químicos ali. – me mostrou com a mão um série de banheiros.
– Se levanta e entra em um, deixa a porta destrancada e me espera.
– Mais..mais.. e tu, como vai fazer com as coisas?
– Vou arrumar, no tempo que tu espera eu vou ir depois. Vai.
Ela parece bem tranquila e eu uma pilha de nervos, não sei oque passa pela minha cabeça e tudo que sentia só fiz oque ela mandou, por causa do evento, tinha duas fileiras de banheiros químicos, esse de cor azul mesmo um pouco longe de onde nós estava sentado, eu fui nervoso e fui, bati na porta e abri, estava vazio, entrei baixei a tampa e sentei.
O nervosismo era gigante, escutava outros sendo usados ao lado, meu coração acelerado não sabia. Depois de uma eternidade vejo a porta abrir, respiro fundo e vejo ela, entra e fecha a porta, me entrega a mochila, é muito apertado para nós dois e ela fica em pé no meio das minhas pernas. Ela está bastante animada na minha frente.
– Aqui nós estamos mais escondidos. – ela fala animada
– Aqui é melhor mesmo.
– Tu já fudeu dentro desses banheiros alguma vez?
– Não.. nunca pensei nisso antes.
– Hum.. que tesão…
Eu sentado estou um pouco mais alto, ela tira o top da calça, quando desce a calça preta aquele lindo pau está meio duro, não totalmente. Ela nem precisa forçar, eu começo por vontade própria a chupar com gosto, chupo pra valer mesmo, ela segura minha cabeça forçando e eu adoro, eu começo a passar as mãos pelas pernas dela, passo no saquinho e também no cú, ela deixa e parece gostar, uma hora ela me chinga e manda eu cuidar pra não babar a calça dela, me da uns tapas na cara e cospe na minha boca e manda eu engulir, faço com desejo e gosto…
– Tira tua calça e fica de joelhos na bancada putinho.
Não da para se mexer dentro daquele banheiro, sozinho já é apertado em dois pior ainda, faço como consigo, fico de joelho em cima da base, meu cu tá pedindo o pau dela.
– Foda-se, vou te fuder sem camisinha mesmo, não se preocupa! Eu estou limpa e tu certo que também não tem anda.
Ela tira a toalha e deixa fora da mochila, gospe na mão e começa a passar no meu cu, ela parece gostar mais do que eu pelos barulhos que faz enquanto enfia os dedos um a um no meu cu até bem apertado, se arruma e começa a empurra a cabeça pra dentro, que delícia, revirei os olhos, meu pau duro feito rocha e ela devagar foi empurrando o pau dela que entrou, começou a socar e mesmo cuspindo tava meio seco, ela mechou na mochila no lado e pegou o gel, passou no pau e também bem no cu, até um pouco dentro. Quando ela botou só foi, que delícia, ela me fudeu com vontade, quanto mais enfiava mais eu queria que ela metia, comecei a gemer e ela disse “calar a boca porra, vão nos escutar caralho” segurava a mão na minha boca e enquanto me fudia parecia usar mais força pra me fazer gemer com mais barulho.
Me tinha de novo nas mãos e sabia, eu era dela, só tinha aquela posição pra fuder e ela aproveitou. Quando pra gozar tirou o pau e limpou na toalha, me sentei como antes e comecei a chupar o pau dela querendo ser galado, ela começou a forçar a minha cabeça e bater a punheta do gozo e senti gostoso delícia da Joana na minha boca, chupei tudo, chupava muito enquanto escutava ela gemendo de prazer, não deixei escapar uma gota.
Ela se vestiu primeiro, se limpou com a toalha e depois de pronta saiu, fiquei me limpando e levei mais tempo, coloquei a toalha dentro da uma sacola e dei um nó. Arrumei tudo e sai também. Ela estava me esperando na rua e logo pediu a mochila pra pegar um cigarro. Ela não deu muita trela depois, disse que ia continuar falando comigo e era pra esperar ela mandar mensagem. Me deu um beijo no rosto e foi embora. Esse foi meu primeiro encontro casual com ela.

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1 comentário

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  • Responder Gaúcho21 ID:g3jmh0k0b

    Oi Walter sou de poa também é tenho esse mesmo sonho que vc esta realizando adoraria ter uma mulher trans bem feminina porem com pegada forte entre quatro paredes aproveita ai e ve se vai mora sozinho e convida ela pra mora com vc num kit net ai na cidade baixa qualquer coisa me chama pra nós troca contatos blzadiraria conversa com vc