#

A borboleta

2301 palavras | 6 |4.79
Por

Conto verídico de uma grande amiga minha. Apenas mudarei os nomes.

Conheci a Marta, quando os nossos filhos mais velhos estudaram juntos, no liceu. Vi ela a primeira vez numa reunião de pais. Confesso que ela me deu tesão, ela é linda, lábios grossos, olhos castanhos, nariz aquilino, um sorriso que exibia uns dentes brancos, perfeitos. O cabelo castanho claro aos caracóis, longo. Uma pela branca, bem maquilhada, mamas tamanho médio, mas bem empinadinhas, dava para notar que tinha umas pernas bonitas, eum cu de sonho, redondinho e firme. Vestia um vestido ás flores. Simpatizamos logo uma com a outra, e fomos criando uma forte amizade. Sim claro que tentei foder com ela, mas ela não aceitou. É casada com o Pedro, que vim a conhecer uns meses depois, ele tem estatura média, cabelo curtinho, bom corpo, usava barba, simpático. Ajudaram-me muito ao longo dos anos que os conheço, nunca tive o prazer de foder com eles, eles têm uma relação monogamia, e eu respeito-a. è pena mas respeito-a, LOL.
Um dia estavamos a conversar, sobre como éramos na nossa juventude, quando a Marta, contou a história da vida dela.
Ela era filha de um casal extremamente rígido, seguia a religião á letra. E ela cresceu, naquele ambiente. Vestia desde novinha roupas que escondiam o seu corpo, cabelo sempre apanhado, e para azar dela óculos. Vi fotos dela em criança e em adolescente, e realmente parecia aquelas beatas de igreja. A mão e o pai dela, jamais a deixavam brincar com outras crianças, sem ser aquelas que frequentavam a catequese, e a igreja. Vida social, era praticamente nula. Ela claro que sofreu bulling, era gozada pelos seus colegas de escola, por causa da sua aparência e até por ela ser tão ingénua em relação ao sexo, por exemplo. Todos ou praticamente todos os seus colegas namoravam, iam a festas, viviam a vida. Isso a ela era proibido. Imaginem que até ela acabar a escola, os pais dela a iam buscar a porta da escola. Quando lhe apareceu a 1ª menstruação, ela pensou que estava a morrer por sangrar da sua cona, aquele sitio que não lhe poderia tocar nunca. A chorar contou á mãe, que apenas lhe disse que agora era já uma mulher, ensinou ela a usar os pensos higiénicos e que agora todos os meses aquilo ia acontecer. A Marta contou que teve dores horríveis, mas nem pensar em ir ao médico, nem médica. Alguma vez a sua mãe permitiria que vissem a cona a sua filha. Jamais.
Acabou os estudos obrigatórios, e ela gostava de seguir os estudos. Mas só o facto de ter de ir estudar para longe de casa, tornou isso impossivel. Foi trabalhar com a sua mãe, numa fabrica de roupas. Tinha 18 anos, parecia ter 30 ou 40.
O seu interesse por rapazes, vinha desde a anos atrás. Gostava deles. Até chegou a ter um namorico com um rapaz da igreja, mas quando ele quis ter sexo com ela, e ela recusou, depressa acabou o namoro.
Um dia o seu pai, convidou um homem da idade dele para ir jantar a casa. Mal sabia a Marta, que estava prometida a aquele homem, e o jantar foi apenas um pretexto para se conhecerem. Ela pediu-me para não o descrever, por respeito á memória dele. Digo apenas que ele tinha 49 anos e ela 19 quando casaram.
Ele chegava quase sempre bebado a casa, e tratava-a mal. A vida dela era trabalhar de manhã a noite na fábrica, tratar da casa, fazer a comida, uma empregada mais do que uma esposa.
O sexo limitava-se ás noites de sexta, onde ele a cheirar a vinho e a cerveja, deitava-se por cima dela, sem um beijo ou uma carícia, abria-lhe as pernas, metia-lhe o caralho na cona, fodia até se esporrar na cona dela, e deitava-se depois ao lado dela, onde começava a roncar em seguida. Ela diz que graças a deus nunca engravidou dele.
Mas passados 3 anos, ele morreu devido a um AVC. Não voltou a casa dos seus pais. Porém vestia-se da mesma maneira, parecendo uma velha. Tinha apenas 23 anos.
Um dia, foi despedida da fábrica, bem ela e todos, pois a fábrica faliu. Ficou sem saber o que fazer. Mas foi a luta, procurava emprego. Mas estava complicado. Até que foi a uma entrevista, para ir trabalhar na casa de um advogado, ser a pessoa que ficava encarregue de tudo, desde limpar a cozinhar, fazer compras, etc etc.
Consegui-o o trabalho. O advogado, mal estava em casa, pois é famoso, tem muitos casos, e passava avida a viajar por todo o lado a representar os seus clientes, pelo que havia mesmo semanas que mal o via. Mas tratar das coisas dele, permitiu-lhe conhecer ele um pouco. Um dia ele teve um grave acidente de carro e teve de passar mais tempo em casa. E começou a conviver mais com a Marta. Aos poucos aquela mulher que se vestia como se tivesse 50 ou 60 anos, foi ganhando o seu interesse, mesmo sem ela se dar conta. Havia qualquer coisa nela, que o fascinava.
Um dia, resolveu conhecer melhor aquela mulher. Ele costumava almoçar e jantar sozinho, mas naquele dia, disse a Marta que almoça-se com ele.

– Bem, Marta, não faz sentido eu almoçar sozinho, e você sozinha.
– Estou acostumada, senhor Silva.
– Primeiro, não aceito um não como resposta, e em segundo, passa a tratar-me por Pedro.
– Acho que não consigo, senhor Silva.
– Faz um esforço… Mas agora gostava de saber mais sobre ti… trabalhas aqui a já quase um ano, e mal te conheço… também mal paro em casa.
– É verdade, senhor Sil…desculpe, Pedro.
– Que bom, está a fazer um esforço. Mas conta-me Marta…

Ela contou-lhe onde nascera, a educação que tivera, a vida que teve até ir trabalhar para o Pedro. Ele ouviu-a com atenção… aquela mulher tem um sorriso lindo, e feições bonitas… e uma voz que ele poderia ouvir horas de seguida. E foram mesmo horas que estiveram a falar a mesa. A Marta quando viu as horas, levanta-se da mesa, e apressa-se a fazer as coisas, como lavar a loiça, e fazer a lida da casa. Estava atrasadíssima. O Pedro sorria a ver ela tão apressada. A certa altura ela diz:

– Ai meu deus…já não tenho autocarro hoje…tenho de ir a pé…ai a minha vida.
– Quem disse??? Não senhor, chame um táxi, eu pago. A culpa do seu atraso é minha.
– Pedro, não precisa de fazer isso…
– Faço questão.

Nesse dia, sozinho a noite, a beber o seu copo de Whisky, ele pensava só na Marta… ela tinha qualquer coisa que o fascina… mas o quê? Vestia-se de maneira ainda mais antiga que a sua mãe, e a sua aparência é mesmo de uma velha, no entanto…
Marta em casa, pensa a toda a hora no Pedro, a maneira de como ela a trata, apesar da aparência dela. Ele era gentil, ouvia-a, era bonito, tudo que o seu marido nunca fora para ela.
Ela gostava de estar ao lado dele, a falar, porém desejava que ele lhe toca-se… e nisto, ela deitada na cama, desnuda-se…e masturba-se a pensar no Pedro… que ra a mão dele e não dela que estava tocar na sua cona… que era o caralho dele e não os dedos dela a penetrarem na sua cona. Que acariciavam os seus seios… teve um orgasmo e gritou pleo nome…PPPEEEEDDDRRROOOOOO!!!
Nessa noite mal dormiu, tinha que o tirar da cabeça fosse como fosse… alguma vez um homem daqueles, olharia para ela com desejo??? Nunca, jamais.
No dia seguinte, foi um dia que os marcou para o resto da sua vida. Estavam a almoçar juntos outra vez, quando o Pedro deixa cair o garfo ao chão. E como não se pode dobrar, a Marta levantou-se e foi apanhar o garfo, e quando se levantou as suas caras ficaram a escassos centímetros uma da outra… e Pedro tomou a iniciativa, e puxou um pouco acabeça da Marta para ele, e beijou-a na boca. Marta correspondeu, mas depois afastou-se, e sai da cozinha onde almoçavam. O Pedro na sua cadeira de rodas segue-a até a sala.

– Marta desculpe… mas eu não consegui resistir…
– Pedro…não tem que pedir desculpa… mas talvez seja melhor eu não trabalhar mais aqui.
– Marta não faça isso… eu preciso de ti.

Eu preciso de ti…Pedro depois de falar, apercebe-se de muita coisa…foi como se um clique se desse na sua cabeça…era verdade…ele precisava da Marta… mas não para ela cuidar das coisas dele…ele queria que ela cuidasse dele, do Homem, e não do patrão. Para Marta, aquelas palavras, preciso de ti… nunca nenhum homem lhe tinha dito isso. Ela ficou a olhar para ele, e sem pensar, abaixa-se novamente e beija-o na boca. Ela que nunca tomara iniciativa com qualquer homem, estava agora a beijar aquele homem porque queria beija-lo.
O Pedro, puxa-a para ele, senta-a ao seu colo na cadeira de rodas, e os beijos que dão são agora como se quisessem sugar-se um ao outro.
Pedro começa a ter uma ereção, o seu caralho fica tipo pedra, e Marta sente-o, e mexe-lhe com uma mão enquanto Pedro a beija na boca, e lhe abre a camisa, e lhe tira um peito do soutien, e depois abocanha esse peito, chupando-o como se estivesse a tirar-lhe leite. Marta sente o seu corpo a explodir, sente-o quente, quer que Pedro lhe toque mais. Pedro tira-lhe o outro peito do soutien, e amassa-o com a mão. Marta levanta-se depois, ajoelha-se a frente do Pedro, tira-lhe o caralho para fora do pijama, e começa a mamar nele… Ela que só uma vez ou duas mamou o caralho do marido, e obrigada, de sua livre vontade mamava um homem. Vontade própria…o Pedro respeitava a vontade dela, e retribui, dando-lhe carinho.
O Pedro não se contém e esporra-se dentro da boca da Marta, e esta engole o esperma dele. E volta a mamar no caralho dele, mas ele puxa-a para si, e com ela levantada, levanta-lhe a saia, tira-lhe as cuecas, e lambe a cona dela, bebendo os fluidos vaginais dela, arrancando-lhe gemidos e gritos de prazer, e ela tem um orgasmo molhado, enchendo o Pedro de fluídos. Mas este não se importou nada, até gostou daquele banho vaginal. Puxa-a para ele, ela afasta as pernas e senta-se no caralho dele, engolindo-o todo com a sua cona. Pedro puxa-a e beija-a na boca, e trocam linguados enquanto ela cavalga no pau do Pedro. As tantas ela esporra-se dentro da cona dela, e estão ambos exaustos, abraçados e felizes.

– Caramba Marta… é um vulcão…
– Pedro…gostei tanto…
– Vamos repetir…mas na cama… já tenho o caralho teso outra vez…quero a tua cona, Marta.

Marta despe as roupas dela, e toda nua senta-se ao colo do Pedro, e vão na cadeira de rodas para o quarto, onde se devoraram numa tarde de sexo, em que Marta se libertou de anos e anos de acumulação de tensão sexual acumulada, e aquele homem a deixava ela libertar, dando-lhe prazer.
Pedro começou a ter uma rápida recuperação, os médicos estavam surpreendidos, e ele dizia apenas que tinha um aboa fisioterapeuta. A terapia era sexo, e do bom LOL.
Um dia Marta, apareceu na casa de Pedro e ele nem a reconhecia. Estava completamente transformada. Ela passou o dia no cabeleireiro, na manicura, e ás compras. Soltou o cabelo, passou a usar os caracóis, o vestido que trazia realçava-lhe as curvas generosas do corpo dela, a maquiagem discreta, mas embelezava-a mais. ela não fizera isso pelo Pedro, mas sim por ela. A culpa era dele, pois fazia-a sentir femenina, mulher.
Pedro estava sem palavras, de boca aberta. Levantou-se do sofá onde estava, parecia um parvinho, segundo palavras dele mesmo.

– Marta… estás… estás…
– Estou o quê Pedro?
– Linda…diferente…
– Tu és o culpado… fizeste a mulher que estava dentro de mim desabrochar… gostas???
– Se gosto… adoro… estás sexy como tudo… e estás feliz…
– Muito… amo-te.
– Ai sim?? E que eu amo-te também…borboleta.
– Borboleta???
– Sim… eras uma larva linda, que se transformou numa borboleta ainda mais linda.

Passaram o resto do dia a foder pela casa toda, o sexo é maravilhoso entre eles, segundo eles me contam, para desgosto meu, pois gostava de participar, rsrsrsrsr.
Dias mais tarde, a Marta foi pedida em casamento pelo Pedro, e claro que aceitou. Voltou a estudar, depois de casada, e tirou advocacia. Hoje em dia, é vereadora numa camara municipal, e está a pensar seriamente em se candidatar á presidência da câmara nas próximas eleições. Daí eu revelar esta bonita história de vida, sem revelar os nomes.
Percebam uma coisa, não julguem as pessoas pela aparência física, calhou a Marta ser bonita e vestir-se mal. E se não fosse tão bonita e vestir-se mal a mesma, não merecia ser feliz? Amem as pessoas pelo que são e não pelo que por fora aparentam ser. E não tenham medo de as amar, como fez o Pedro. Não teve medo de amar a Marta.

Beijos

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,79 de 28 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

6 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Patrícia Pateta Poeta ID:yb0tbkv4

    A Lex75 (Borboleta, Vida sexual da BBW) e O Jorge (A minha história, e outros) são os (o, a, as) mesmos autores, só pode, ó pá!
    E dos bons: tesão a mil e fodas de dar gosto!

  • Responder Rafaella ID:7xbyxpzb0i

    Claro que ela merece ser feliz.
    Todos merecem ! A vestimenta faz um padre, mas não demonstra o carater ou a beleza da pessoa que a veste, apenas melhora o que já existe!
    Obrigadinha pelo relato Lex75 !

  • Responder LUANA ID:8eez5vj742

    bom dia Lex de maneira nenhuma quis ofende-la!!! apenas fiz uma observação entre o linguajar português e o brasileiro bjs

  • Responder Nando ID:1gt1rormoia

    Amor e tudo na vida e supera tudo
    E tu escreves muito bem o portugues como deve ser escrito diretio excitante como gostaria de trocar contigo algumas aventuras e algumas opinioes tbem e o tesao que se sente por alguem que nem vemos nem conhecemos e magico e o que sinto contigo

  • Responder LUANA ID:8eez5vj742

    Parabens Lex muito bem narrado, mas que como eu na Faculdade faço humanas, mais especificamente “Letras” percebi que este relato foi escrito por um português e não por um brasileiro!! mas mesmo assim inteligível!!

    • Lex 75 ID:5vaq00tfi9

      Sou portuguesa… Bem ou mal foi assim que aprendi a escrever.