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Uma história diferente 7

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A partir desse dia a herdade dos espanhóis era um autêntico espaço dos prazeres. Raul num dia com Maria no outro com a Isabel ia se satisfazendo todos os dias, o pequeno João e a Teresa também lá se iam entretendo, não todos os dias mas uma grande parte deles. O corpo de Teresa começava a amadurecer, pelo sexo que praticava e porque devia estar a tornar-se mulher, as mamas cresceram e agora não cabiam na boca do João, e os pelos de volta da vagina já a cobriam bem, tanto que às vezes no sexo oral até estorvavam. Sim porque com o tempo eles faziam mamadas, minetes e prazorosos 69. Claro que teve que ser com o tempo porque de início era uma desgraça, tanto ele como ela pareciam os gatinhos a beber água só passando a língua, agora ela até garganta funda já sabe fazer e ele coloca a língua dura e fode como se fosse um piroca. Quantas e quantas vezes eles vão para o sitio deles começam um delicioso 69 e só param quando ambos gozarem, e depois, já sentados trocam beijos intensos, misturando os fluidos de um e do outro mas suas bocas. O sr José e a dona Ana também deviam fazer o seu trabalho, penso eu! O único que não devia provar nada dia dom Rodrigo aliás, que lá nas redondezas falava-se que ele comi a dona Ana mas, eu pessoalmente nunca vi nada. Mas comendo ou não, ele nas suas idas à cidade dava sempre uma voltinha por lá para petiscar alguma coisa. O único que, por não ter ninguém, nem nunca sair da quinta, não comia nada era o sr Raimundo. Também feio como era e mal encarado quem é que o queria? Mas é por causa dele que este sossego aparente vai deixar de existir.
Um belo dia, como tantos outros tudo corria normalmente na quinta, Raul estava debaixo da Isabel que cavalgava em cima do pau dele junto aos medronheiros, dom Rodrigo tinha ido à cidade, os caseiros andavam nos campos, Maria estava a arrumar a casa e o João e a Teresa estavam numa divisão que existia junto à adega, onde havia um colchão velho, de palha claro, e umas cadeiras antigas, uma mesa, enfim acessórios suficientes para eles darem asas à imaginação! O rabugento do Raimundo andava a tratar dos animais, ou seja estava tudo na paz dos anjos! E assim continuaria se um porco não tivesse fugido do curral, o homem foi buscar água para eles e a porta ficou só encostada e dois saíram cá para fora. Quando ele chegou um estava ali perto logo entrou outra vez, mas não se viu mais nenhum, só que o homem ao contar só contou 16,faltava um! Para onde teria ido? Como eles deviam ter sede talvez tenha procurado o rio, e o homem foi até à margem do rio procurar. Como o porco foi para o outro lado, homem não o iria encontrar ali, mas encontrou umas pegadas, junto à margem do rio que seguiam por ali a baixo. As pegadas eram de porco mas, porco bravo e não eram daquele dia mas, devido à aflição o homem nem reparou nisso e foi por ali a baixo. Como as pegadas não acabavam ele foi sempre andou mais de 2Km, a dado momento junto a uma zona mais baixa do rio, nesta época do ano, a saltar de pedra em pedra dá quase para atravessar sem molhar os pés, as pegadas somem na água. O homem, desiludido decide ir para trás quando, por trás de um emaranhado de medronheiros ouve um baralho. Será o porco? Muito sorrateiramente foi por trás do penedo para ver o que era. Oh! Mas o que é isto? A filha do zé a brincar aos cowboys em cima do Condezinho! Que belo par de tetas a vaca tem!
Com estes pensamentos na cabeça, sem que eles o tenham visto, já que estavam atentos ao que faziam, o velho Raimundo sai em direção à Norte procurar o porco mas ainda meio desnorteado! Quando chegou aos currais o animal já estava ali perto foi só mete-lo lá dentro. Noutra altura ele tinha levado com um pau pelo serro fora mas naquele dia o homem tinha mais com que se preocupar. Mal chegou à casa, baixa as calças e toca a bater uma. Mas que pedaço de vara o homem tinha era sem dúvida a maior da quinta, eu acho que até o cancioneiro a tinha mais pequena. O cancioneiro era um cavalo com um ano e pouco que havia na quinta. O homem, de olhos fechados, provavelmente a pensar no que viu, começa um vai e vem com aquelas mãos ásperas. De certeza que havia muito tempo que o homem não despejava o tanque, e com a qualidade do filme que tinha visto, não necessitou de muito tempo para aquele barrote ficar com a cabeça mais negra, e quanto mais negra mais ele apertava, e mais negra ficava. Esse ciclo vicioso terminou rápido com um valente urro de bicho da selva e uma esporradela que atingiu mais de dois metros de distância. Ajeitou as calças, passou o pé por cima daquilo para disfarçar e saiu com um sorriso de malvado, mas malvado farto, estava satisfeito. Não sei se com o que fez ou se com o que pensava fazer.
No dia seguinte, por volta da mesma hora o homem lá vai sorrateiro tentar espreitar os pombinhos mas, mal sonhava ele que as tetas que estavam a dar de mamar ao condezinho eram as da vaca da filha dele! Claro que eles não estavam ali, estavam em casa. Senão ele matava os dois na hora! Ele ainda foi um pouco até mais a baixo mas… ali não esta…va nin…guém! Que barulho era aquele? Nem a raposa, nem a cobra da serra é são silenciosa como o velho Raimundo! A fazer menos barulho que o próprio silêncio vai se aproximando do sitio. Lá estava a manta dos cavalos que lhe tinha desaparecido do estábulo tempos antes e em cima dela o João e a pequena Teresa. Ah! Até à pequenita já dá umas caibradas? Fodas! Ela já tem umas maminhas que enchem uma boca, deve pesar mais de três arrobas, está bem! Já pode com a tora! Com estes pensamentos o velho Raimundo sai em silencio para casa onde, tal como de véspera, volta a esganar o pau outra vez. Mas o sorriso dele era diferente, ele nunca inspirava confiança mas, agora muito menos…

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