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Uma história diferente 4

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Como disse nos contos anteriores os terrenos de dom Rodrigo eram muito grandes do cima da colina onde se situava a casa, rodeada pelos jardim, que vinham quase até meio da colina, até à casa de sr Raimundo eram 5km, à vontade, e de lá ao extremo norte mais 2, para sul estendia-se até ao Tejo por mais 3 km. E da entrada principal ao rio Erges são mais de 1500m, preenchidos com os jardins, seguidos das hortas e plantações de de batata e milho e junto ao rio há uma faixa com árvores, que serve para pasto dos animais e para as pessoas passearem, aproveitarem a fresca nos dias tórridos do verão. As nogueiras, os castanheiros e amendoeiras faziam a sombra, os medronheiros, quando carregados de fruto davam um colorido àquele pequeno paraíso.
Encostado a uma nogueira grande havia um menino… Ah! Desculpem entusiasmei-me com a descrição! Mas… É o João! Sim, cabelo preto curto e mal cortado, corpo franzino, calções pelos joelhos, olhos negros carregados de vontade de fazer asneiras, cercados pelas sardas que à 15 anos o acompanham, sem dúvida, é o João! Mas está a espreitar o quê? Olha para uns medronheiros que nasceram junto a um penedo que, provavelmente o tempo e a água do rio com o tempo deixaram a descoberto. Ah?! Agora está explicado porque é que o Raul vai matematicamente dia sim dia não incomodar… ou satisfazer a Maria! Porque nos outros dias está com aquele cú branco virado para o ar e com os olhos postos nas sardas da Isabel que, de pernas bem abertas vai levantando com o mastro do Raul debaixo daqueles arbustos. Sem qualquer pudor ou preocupação, com o irmão que, de pau de fora vai batendo uma, enquanto assiste àquele filme pornográfico em direto, a Isabel geme debaixo do corpo de Raul. A certo momento ela cruza as pernas por cima ele, quase nas costas. A sua magreza e agilidade permite-lhe fazer estas acrobacias. Com os pés a empurrar o corpo do homem contra o dela, vão acelerando os movimentos, debaixo da árvore o João começa a acelerar também a punheta, Isabel dá dois gritos e mostrando o seu cansaço alivia a pressão dos pés e das unhas sobre a camiseta de estopa (uma espécie de linho mas mais grosso e desconfortável), após meia dúzia de valentes estocadas, Raul tira o pau e esvaisse para o chão.
-Foda-se caiu-me no cú!
-Não te preocupes, pelo cú não empenhas!
-Estúpido! Parvo!
Estas palavras da Isabel saem acompanhadas de umas sapatadas suaves das costas do Raul, que a obrigou a parar quando lhe pediu que correspondesse ao beijo demorado que lhe começou a dar! Terminado o beijo, ele levanta-se oferece-lhe a mão para se levantar e depois de estarem os dois em pé, dum amo-te dito ao mesmo tempo, acompanhado por um encosto de lábios, vão de mãos dadas até junto ao rio e de pernas abertas lavaram as partes e voltaram para casa. Com este momento, que deixa qualquer um boquiaberto, até me esqueci de dizer que o pequeno João depois de deitar umas gotitas para o chão e limpar o pau na casca da árvore correu embora antes que alguém o visse. O Raul e a Isabel também foram mas um por cada lado para não serem vistos juntos. Deram mais um beijo e foram
-Amanhã?
-Sabes que não posso, tenho que ajudar o meu pai. Mas depois de amanhã já venho. Ah! E amo-te muito.
Entre o sorriso da declaração de amor, e a tristeza de não ver o seu amado no dia seguinte, Isabel vai para casa convicta que, se tivéssemos tudo o que queremos a vida não tinha valor.
Recapitulando,
O miúdo sabia que quando a irmã cruza as pernas por cima do patrãozinho estava a acabar o espetáculo, à que dar velocidade à mão, eles beijam-se, declaram-se e vão se lavar de mãos dadas sem programar nada? Aquilo não é de hoje! Deve haver tempo que estes encontros acontecem! Mas esta é mais ladina que a outra, nem deve querer provar do produto dele, nem sequer o trata por senhor! Fuder foderam mas, é patrão!
Enquanto isso o pequeno João correu até ao pátio da casa dos senhores e tocou uma Timm e depois mais duas Timm, Timm. Era o toque combinado com a Teresa quando eu queria falar ou brincar com ela, sem ninguém saber, o que era impossível pois o som da sineta ouvia-se até em casa dele quanto mais ali! A Maria dizia que quando o vento estava de feição ouvia em casa do pai! Teresa ao ouvir a sineta pediu a Maria se podia ir brincar um pouco com o João, Maria autorizou! Quando chegou cá fora João disse que sabia de um tratamento para a cólera! Teresa tinha muito medo da cólera pois sabia o que a sua mãe havia sofrido à menos de ano e meio e da forma como ela partiu!
-Ai é? E que tratamento é esse? Onde se arranja?
-Calma vem comigo, que eu mostro-te! Atenção que ninguém pode saber pois, foi o Raul que descobriu nos livros do Miguel, e é um tratamento que só os médicos têm autorização de fazer, se alguém descobre as guardas do reino vêm nos buscar e mandam-nos matar. O teu irmão já faz esse tratamento na minha irmã à algum tempo mas ninguém sabe, por isso é que temos de ir para um lugar escondido. Correndo um atrás do outro foram até aos medronheiros,
-Aqui estamos bem! Queres fazer?
-Quero claro!
-Então sobe o vestido!
Depois de pensar alguns segundos, Teresa sobe o vestido quase um palmo acima dos pés
-Não é assim! Tens que subir todo!
Teresa cada vez mais reticente sobe agora até à altura dos joelhos
-Porra não é assim, tens que pôr assim!
Pegando nas beiras do vestido subiu-o e meteu as rendas dentro do decote e empurrou para baixo para não cair, chegando mesmo a esbarrar dos pequenos bicos que já faziam saliência no decote de Teresa.
-Vês? Tem que ser assim!
Dizendo isto coloca uma mão sobre o tesouro de Teresa que já era rodeado por um pequeno conjunto de pelos amarelos.
Teresa, desde que João lhe agarrou no vestido ainda não tinha conseguido reagir, primeiro tentou impedir que o vestido subisse, mas sempre atrasada em relação ao João, depois colocou as mãos para que ele não lhe tocasse nas mamas, quando ela lá chegou lá ele tinha a mão nas suas intimidades, onde nem ela mexia muito por ser pecado. Aí conseguiu reagir saltou para trás enquanto soltava um grito involuntário e com as duas mãos colocava o vestido no sitio antes de começar a correr.
-Espera, que te deu? És parva?
Raul diz isto quando arranca atrás dela que, sem boas maneiras ou etiqueta corria como podia, apavorada. Como ele era muito ágil rapidamente a alcançou. Ela dando palmadas nos braços tentava soltar-se dele mas em vão, então ela esbaforida parou mas preparava-se para gritar quando ele disse
-Tem calma, eu não te vou fazer mal! Vou-te largar mas escuta só o que te vou dizer. Se quiseres depois de amanhã o teu irmão deve continuar o tratamento na minha irmã, só tu quiseres podes vir ver comigo, mas não podes dizer a ninguém.
-Não acredito em ti!
-Então fazemos assim, vens ver comigo se for verdade fazes o que quiseres se for mentira não voltas a falar para mim.
-Vou pensar mas agora deixa-me ir…
Continua…

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