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Um conto diferente 1

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Após todos os contos que escrevi relacionados com a minha vida agora vou escrever algo diferente. Estive a ajudar o Paulo, filho da Inês num trabalho de história e adaptei a história a um conto. Espero que gostem!
Estávamos em 1858 numas propriedades perto de Castelo Branco mas, junto à fronteira com Espanha, a separar apenas o rio Erges, um afluente do Tejo. A situação no nosso país era conturbada, no início do séc a revolução liberal, anos 30 guerra civil e à menos de 3 anos estávamos a ser atacados pela cólera. Entre os padres, bruxas e os mais pessimistas já se falava no fim do mundo.
Nesta herdade viviam dom Rodrigo, um conde que era o proprietário, seus 3 filhos, dois rapazes e uma menina, na casa grande. Numa outra casa os trabalhadores das terras sr José sua mulher dona Ana e um casal de filhos. Na última casa, a mais afastada vivia um homem com uma filha que era a criada da casa do senhorio. O homem também tratava dos campos mas o que mais fazia era tratar os cavalos.
Para não se tornar chato a apresentação das personagens vai sendo feita conforme elas forem aparecendo.
Dom Rodrigo, homem viúvo à ano e meio, por causa da cólera morava com o visconde Raul de 19 anos, era o filho mais velho, depois Miguel com 16 e por fim Teresa com 14. Desde que a condessa Helena morreu era Maria, filha do sr Raimundo, que tratava da casa e ensinava Teresa a fazer as coisas de casa.
Maria, com 22 anos era uma moça calada e tímida, era bonita, apesar da pele morena, mal tratada pelo trabalho nos campos, cabelos e olhos negros, um belo par de mamas, que realçava com os vestidos decotados usados na época e um cú redondinho demarcado pelo exagero do cintar dos mesmos que era moda. Como vivia só com o pai, que era um homem rude e de poucos amigos nunca foi dada em casamento até então. Desde que começou a vir para casa do conde diariamente, o visconde Raul começou a dar em cima dela. Durante algum tempo ela conseguiu evitar mas um dia teve que ser! Ela tinha ido à horta buscar couves para a janta e o Raul seguia de longe. O caminho entre a horta ou os campos e os jardins da casa é ladeado de enormes camélias que têm ramos quase do chão até ao cima dos seus quase 10m de altura. Quando ela voltava a casa, o loiro de caracóis e olhos azuis, com a sua piça direita, bem demarcada nas calças juntas, mais pareciam leggings, e com o seu 1,70 ou mais, chega junto da mocinha de pouco mais que metro e meio, saído de entre as camélias e com uma mão puxa-a para debaixo das árvores, Ra… Já não conseguiu dizer Raul pois ele tapou-lhe a boca com a outra mão.
-Se fizeres barulho, digo ao meu pai e ele manda-te a ti e ao teu pai embora daqui, se te portares bem um dia podes ser dona disto tudo.
A simplicidade de Maria não a deixava pensar no que, supostamente, poderia usufruir mas nas dificuldades que iria passar se fosse posta na rua, para não falar em aturar o pai, era homem para a matar à pancada!
-Peço pela alminha da sua mãezinha, não me faça mal meu senhor.
-Ouve Maria, nem a minha mãe se cá estivesse reprovaria o nosso namoro, nem eu te quero fazer mal, pelo contrário só quero te fazer bem.
E sorrindo como um predador prestes a conseguir sua presa, foi levantando o vestido que cobria tudo dos pés para cima, comparado com o rosto e o peito queimados do sol as pernas nem pareciam morenas, provavelmente nunca a luz do dia as havera visto. Sua condição humilde não lhe dava o direito de se negar, nem tão pouco de usar nada por baixo do vestido por isso mal a frente do vestido ficou segura entre as suas barrigas e a mão esquerda do Raul puxou o instrumento para fora, e podemos dizer que era um sr instrumento, já a cabeça estava a empurrar as bordas e aquela farfalhuda cabeleira para dentro da vagina da Maria. Ela gritou!
-Xiu! Queres que me pai te mande embora?
-Não meu sr, mas por favor faça com calma que ainda sou honrada!
Os olhos de Raul brilharam! Maria por instinto, provavelmente coloca as mãos e abre o seu tesouro que ia ser vandalizado. Raul, sem meias medidas enfia quase metade do seu pau de uma assentada, Maria não podia gritar, ferra os próprios lábios e trava as unhas nas costas do Raul.
-Com que então estás a gostar não é? Eu bem te disse que só te queria fazer bem!
As lágrimas corriam pelo rosto de Maria mas, nem um gemido soltou, era a sua vida em jogo! Raul, dada a proximidade do pé da camélia, encosta a Maria ao tronco e tudo lá dentro! Não foi possível segurar o grito, abafado mas saiu.
-Eu já não te mandei calar? Deves mesmo gostar de andar de porta em porta a pedir!
Até o respirar era silencioso, mais nada se passou a ouvir, além do chafurdar do pau do Raul em contacto com os líquidos e o sangue da Maria e o urrar em Raul a cada estocada. As dores começam a diminuir e, apesar do desconforto, até que não é muito mau, não como ela desejava mas… O que uma filha não faz por um teto para si e para o seu pai! As unhadas nas costas do Raul dão lugar à um passar de mãos acariciando, instintivamente uma perna até se levantou para facilitar o que estava a acontecer, algum prazer apoderava-se da Maria mas…
-Meu senhor é se eu fico prenha?
-Acalma-te eu sei o que faço
Mesmo pouco crente, nada mais podendo fazer, Maria tenta aproveitar o momento! Bem pequeno por sinal. Raul tira o pau para fora, a sensação estranha de vazio e incompleta apodera-se de Maria que vê o Raul, dar quatro esgaçadelas no pau enquanto urrava e escarrava por lá, umas três ou quatro vezes! Depois de sacudir o pau e mete-lo para dentro das calças disse
-Vês? Não custou nada! Diz a verdade até gostaste, não foi? Agora não te esqueças, se queres ficar aqui ninguém pode saber disto! Agora vai para outra vez falamos melhor.
Enquanto saía Maria pensava no que acontecera e nas palavras do Raul, não custou? Gostaste? Outra vez? Ah! E contar a quem? Fez tudo isso para manter o teto e o prato da comida e agora ia contar ao pai dum ou em outro? Era pobre mas não era parva! Já em casa, descansada por não terem dado por sua falta, apesar do pouco tempo que lhe restava resolveu ir limpar o que escorria pelas pernas abaixo, pois podia cair no chão e alguém ver.
Vestido seguro entre o queixo e o peito uma perna de cada lado da bacia, estava ela a lavar-se no meio do seu quarto. Sim, porque a casa onde morava o seu pai ficava no estremo da propriedade, a mais de 5 km e quando chuvia ou era muito de noite ela ficava num quarto que era dos criados. Enquanto se lavava viu a água a ficar avermelhada, talvez seja isto ser desonrada. Ao lavar a vagina os dedos tocavam no clitóris e as preocupações deram lugar a pensamentos sobre o que se tinha passado momentos antes. De olhos fechados via o Raul a amassa-la contra a árvore, seus dedos ficaram mais molhados, seria sangue? Talvez mas era uma sensação boa! Seu corpo todo teve um arrepio, como de frio. Terminou de se lavar compôs-se e foi para a cozinha.
Um pensamento pairava na sua cabeça
-Para outra vez falamos melhor…
Continua…

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