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Daniel e Eu #1 – Vi o pinto aos 11

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Era um dia de muito calor quando eu e esse amigo estávamos na sala, depois do almoço. Com apenas 11 anos, ambos sabíamos que as mudanças do corpo geravam curiosidade, mas ambos não falamos nada desde o momento no mictório.

Estudamos na mesma sala, eu e Daniel. Há dois anos ele se mudou pra minha escola, e eu quem o acolhi. Hoje com 16, perdemos o contato um pouco. Não que eu não dê investidas, e não que ele não as corresponda. Mas fica aqui a questão: será que, depois que eu contar tudo, ainda podem rolar algumas coisas ou era besteira de adolescente? Hoje, com 16, ele ainda faria algo comigo?

Eu não sei se me considero gay ou bi. Não tenho vontade de penetrar nem fazer algo além de bater uma boa punheta. Mas vou contar como foi a primeira experiência. Com nove aninhos conheci ele. Sem uniforme e bem tímido, ele pediu pra conhecer a escola e assim fomos. Nossa amizade ficou bem legal. A típica amizade “distante”. Nem nos falamos fora da escola, mas dentro dela, volta e meia andávamos juntos.

Fizemos dez e nos afastamos. Ele entrou no futebol e eu odiava esportes. Mas gostava de ver ele suando e depois vindo falar comigo todo molhado. E agora, no início dessa história, pedi pra fazer dupla de trabalho com ele. Não somente pra tentar me reaproximar, mas pra tentar ver algo além daquele pinto mole. Meu colégio é particular, Adventista. E tem aqueles mictórios coletivos de metal, parecidos com um grande vaso. Não é incomum os moleques fazerem filas pra urinar em conjunto. Mas eu sou tímido e só ia nos momentos que estivesse completamente vazio. Ou com Daniel.

Nesse dia eu reparei que ele não puxava a pelinha do pênis dele. Fimose. Mas não sabia o nome. Pela primeira vez me vi olhando demais para aquele pinto sem pelo nenhum, só no pubis. “Cara, a cabeça do pinto não sai?”. Ele riu, e falou “dói um pouco”. Só.

Voltamos juntos, ele almoçou aqui. 32°. Perguntei se ele queria tirar a camisa. Por incrível que pareça, nunca tinha visto ele sem. Como acontece com qualquer homem, é quase contagiante né? Um homem tira sua camiseta, se livrando das amarras do calor e suor, e outro faz o mesmo, como se a liberdade validasse isso. Vale ressaltar que tenho um irmão mais velho, sempre convivi com um garoto em casa. Quando eu tinha 11, Jonas tinha 17. E também estava só de bermuda. Tirei minha camiseta no meu quarto, e joguei em cima da cama. Fiquei com a calça do uniforme. Ele tava meio tímido. “Ei, cê quer uma bermuda emprestada? Fica a vontade!”.

Ele sorriu, meio tímido, e tirou a camisa. Eu sorri. O corpo magro dele era branquinho, com um pouquinho de pelo nascendo no sovaco, e mais nada. O cós da calça deixava aparecer um pouco da sua sua boxer.

– Cara, cê tem mais pelo que eu! – Ri, levantando o braço e mostrando também. Tirei minha calça na maior naturalidade e dobrei no meu braço. Ele ficou olhando pro teto, tímido, tentando não olhar pra cueca. Eu ri por dentro, mas fui pro guarda roupas pegar bermudas, daquelas finas de jogar bola.

Vale ressaltar: Eu era bem magrinho nessa época, com um pouco de barriga só. Pelos nas pernas estavam grandes, mas o sovaco lisinho. Bigodinho de leite nascendo. Já batia punheta, algo que meu irmão me ensinou.

Daniel escolheu a vermelha e eu fiquei com a preta. Minha mãe chegou duas horas depois, com o trabalho quase acabando, com um suco de laranja com gelo. Ela é incrível. Ele já tava bem mais confortável com o corpo e comigo. Conversávamos sobre tudo. Mas minha mãe comentou que o quarto tava cheirando CC, e se a gente queria tomar banho.

– Daniel, se tu quiser é só ir! Eu levo toalha, e depois vou!

Meu quarto era suite. Ele ficou envergonhado com o papo, mas eu falei pra ele relaxar. Em casa a gente não ficava cheio de dedos com essas coisas que são “normais do corpo”. Minha mãe saiu. Daniel entrou no chuveiro de bermuda e tudo, falou que era pra lavar onde tava ruim.

– Mano, relaxa! Tira isso logo, eu não ligo vey!

E ele abaixou a bermuda, me entregando por fora do Blindex. A cena foi rápida mas minha cabeça viu em câmera lenta. A água inundando o peitoral… O mamilo rosado… O umbigo lisinho… A boxer amarela que evidenciava um volume mole…

Fui ficando nervoso e gaguejando e… Ele notou. Mas riu.

– Ué, Jean. Falou tanto que não ligava agora tá aí cheio de frescura parecendo viado.

E ele tomava banho na boa. Eu ri e saí do quarto. Do lado de fora, na sala, minha mãe e meu irmão anunciaram que iam no mercado. Vantagens do RJ, meu irmão indo sem camisa. Ficamos eu e Daniel com tempo pro banho. Foi tempo suficiente pra eu tirar meu shorte e voltar pro banheiro. Foi abrir a porta e flagrar ele com o pauzinho duro na cueca.

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2 Comentários

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  • Responder Carlos ID:mt96brlhl

    Comecei com 11 também quando perdi de zero numa partida de dominó

  • Responder ID:gsu65o8ri

    Preciso do resto desse conto!!
    Adorei os detalhes dos pêlos e da vergonha de adolescente