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Renato, um estranho Homem, podia ter me libertado, mas não quis

1127 palavras | 9 |4.87
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Tava debaixo da água morninha que saia do chuveiro há vários minutos já, uma sensação boa de pele limpa, a alma infelizmente não tinha como eu lavar, o cansaço do corpo tinha diminuído um pouco, a dor também, Renato abriu a porta do banheiro, falou alto mas em tom calmo, e ae mlk, acha que vou te esperar até quando porra, vem logo, tou cansado, doido prá dar umas e ir prá casa dormir, tava só de cueca vinho ele, parecia que a pele era só um enfeite naquele homem, estava nele só prá cobrir a montanha de músculos e veias espalhados por aquele corpo alto e muito forte, o olhar era decidido, sério, as veias feito varizes estavam até em sua virilha, no pau grande e forte coberto de pelos escuros.
Era daqueles homens que se mandar outro macho se ajoelhar prá ele, capaz de conseguir e fácil, tinha me retirado de casa a força, sabia que podia fazer o que quisesse comigo, que saindo dali a vida dele ia seguir normalmente, churrascos, futebol com os amigos, o trabalho nos navios, namoros, acontecesse o que acontecesse comigo, nada era culpa dele, ele não veria nada nem estaria ali prá testemunhar, ia se satisfazer e seguir a vida dele, eu sabia que não adiantava pedir ajuda de cara, tinha que ser bonzinho com ele, quem sabe assim, ele poderia me ajudar, se quisesse óbvio.
Fui até perto da cama, ele já tava deitado pelado, o rolão meio duro sobre a barriga, cheio de veias, daqueles que a gente fica com medo pq sabe que vai ser doído a coisa, ele bateu com a mão forte no colchão, deita aqui, era o comando.
Deitei, rabo prá cima falou, me virei, ele montou em mim, parecia que tinham posto uma laje em cima de mim, ele era todo duro feito rocha, parecia desses belos exemplares esculpidos no mármore pelos escultores do passado, tudo perfeito e pesado, muito pesado.
Virou meu rosto pro lado, enfiou a língua áspera e grossa na minha e aquele homão que parecia todo rude e brutamontes, pra surpresa minha, tinha a língua doce, muito doce, entreguei minha boca toda à ele, parou depois dizendo no meu ouvido, tu me deu canseira hen mlk, tá na hora de agradecer pelo tempo todo que esperei, cercando teu pai pra te liberar prá mim, indo e vindo da tua casa, fica relaxadinho prá mim, vou te machucar não, mas relaxa prá não doer, sou muito duro, de corpo, e de rola mais ainda.
Soprou nas minhas orelhas, as mãos de concreto tentavam ficar macias nele alisando meu corpo, mesmo com o medo que eu estava, a sensação era boa, aquele macho belo e estranho, que gostava de andar sozinho pelos bares da cidade, podia escolher qq um, qq uma, prá satisfazer suas vontades por mais estranhas que fossem, mas talvez tenha achado apesar dos seus 32 anos vívidos, que comer um mulekinho, filho dum ‘amigo’ e abusado por esse pai, ia ser prazeroso, divertido talvez, uma experiência que ele nunca tinha conhecido, pagou caro por esse desejo realizado, o Juiz Vovô já não ia com a cara dele, gostava apesar do gostar rude dele, desse netinho que foi abusado por Renato ali nesse quarto prisão, Renato foi o último a ser julgado, apesar dos pedidos de clemência feito de joelhos, o martelo foi batido com força e determinação, seu corpo em poucos dias, com o rolão decepado e enfiado em sua boca, seria junto com os outros quatro encontrados pelos macumbeiros próximo a cachoeira na subida da Serra, onde eles iam fazer suas oferendas aos Sagrados.
Aquela massa de músculos, tirando a dor da alma, em momento algum me machucou, me feriu, do início ao fim, foi todo delicadeza e carinho, me degustou três vezes, uma delas na boca, não precisou mandar eu rebolar, rebolei alisando ele, sem precisar de ordem, ele sabia usar aquele corpo rude, marcar seu território esfregando sua pele áspera na pele macia da feminha inteira, eu gemi praquele homem, e não foi só de dor não, fiquei muito tempo ajoelhadinho praquele Hércules vivo, entre a primeira penetração e a segunda, chupei gostoso pelo tempo que ele quis, engoli a coisa viscosa, salgada e amarga daquele macho com gosto, olhando os olhos revirando do prazer que ele estava sentindo.
Depois da terceira gozada, o Macho se estirou do meu lado exausto, perguntei que hs eram, olhou no relógio, vai dar nove hs respondeu, me veio lágrimas abundantes nos olhos, à essa hora Beto e todo mundo lá já sabem que eu me fui, prá sempre, eu pensei.
Tá chorando pq Lek, não te bati, não te machuquei pow me perguntou, quero ir embora Renato, me ajuda por favor, respondi.
Ele deu um sorriso, esquece isso lek, aceita tua situação, deu trabalho te pegar sozinho naquela casa porra, desde começo do ano nós ali na campana noite à noite, teu pai não te deixa escapar dele nunca mais não, te avisei lá na tua mãe que vc nunca mais ia ver a luz do sol, tinha me falado mesmo, mas Beto tava lá, tão pertinho naquele dia, eu nem dei importância de verdade.
Ele levantou, foi ao banheiro tomar banho, saiu, vestiu a roupa, adeus lek, me disse, não sei se nós se vê de novo nesta vida não, curiosidade de te ver capadinho vou ter, mas ae só se teu pai deixar, vou torcer pra dar tudo certo lá na Bahia e torcer prá apesar de tudo, vc ter uma vida boa aqui preso prá sempre neste quarto, respeita e agrada teu pai, é o melhor que tu tem a fazer, pelo menos não apanha mais.
Ele bateu forte na porta, o tal Lourenço veio abrir, nunca mais ele me veria mesmo, a intuição dele tava certa, se foi prá nunca mais. Logo em seguida o tal Epidio entrou, meu inferno ia começar de verdade, ele, como os que viriam depois, não queriam ter o prazer de ter minha carne, queriam ter o prazer de me causar dor.
Infelizmente, conseguiram, o mlk que sairia dali daquele quarto na noite que viria e destroçado de corpo e alma, ser colocado num carro com outro monstro que ele nem conhecia, para seguir por uma estrada que parecia nunca terminar, por muito tempo não seria o mesmo, a alegria dele tinha acabado, ficado enterrada naquele quarto, prá sempre.

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9 Comentários

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  • Responder Minidick ID:8cipvr2fid

    Muito bem romanceado. Linguagem puramente “nossa”. Muito instigante e faz com que “encarnemos” na pessoa do relator. Parabéns.

  • Responder SOL ID:g3j9tacd2

    Em q planeta estupro e violência física é bom? Sexo é bom desde q seja ” CONSENTIDO “. Tbm gostaria q paralelamente conte sobre as buscas e como estão todos na casa,principalmente Beto e se a mãe do Lek e a família ficou sabendo de algo?

  • Responder Carlos ID:8cipmgx4qm

    Poste, mas não nós abandone, quero saber mais.
    Quero ver a reação do Luciano

  • Responder Lex75 ID:5vaq00tfi9

    Agora sim, Beto, Beto…que se lixe o Beto. Abraçe a vida, tu queres e pau no cu, de milhares de homens.

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    agoara sim o conto ta ficando bom, Lek gosta da putaria e tem muito macho para comer ele, se lavou com Renato.
    Esquece Beto o conto so presta porque ele na esta participando ele escraviza demsis o Lek

  • Responder Sla ID:2ql0ptfzj

    Tomara que ele seja capado e seja fêmea de um macho só, Beto ou o pai dele

  • Responder Francisco ID:g3jga5oij

    Bom bem formal.Espero mais ação, KD o povo procurando o lek.

    • Sla ID:2ql0ptfzj

      Queria ver a reação do Beto quando descobriu

    • Wy18 ID:h5i6q4k0d

      Eu tbm queria ver, pois isso só aconteceu por eles deixar ele sozinho de noite e ir pra festa