Recomeço 8

Continuação
Com os meus conhecimentos e os da Vera inventamos um negócio que iríamos desembolsar 30 mil euros cada um para comprar um armazém que em, no máximo, 3 meses iria nos dar meio milhão de euros ou seja investimos 120 mil euros entre todos e recebíamos 125 mil cada um ao fim de 3 meses, claro que isto era falso, a ideia era, como eles não têm dinheiro fazerem um empréstimo para ficarem endividados. A Vera sabia que até esse valor conseguiam sem fiador para assim não ficar ninguém prejudicado. No fim de semana, como fazíamos antes voltamos a passar juntos, desta vez em minha casa. Quando eles chegaram a Sónia e o Daniel começaram logo aos beijos e abraços, como o meu interesse e o da Vera era ficar longe deles continuamos o jogo, pelo menos estávamos mais próximos. Enquanto fazíamos o jantar eles estavam sempre aos beijos e já começava a haver uns amassos de parte a parte. Numa hora em que eles foram à sala a Vera disse
-É melhor a gente aproveitar também pois, senão para além de cornudos ainda estamos a fazer de vela.
Demos um beijo e rimos, quando eles regressam da sala ainda estávamos a rir, perguntam porque é que riamos, então aproveitei o momento para começar a colocar o nosso plano em marcha.
-Eu é que estava a dizer à Vera que temos uma oportunidade de estender nossas parcerias para além da cama e ela riu-se da forma que falei. Ainda não falei com a Sónia (olhei para ela com um olhar de cumplicidade, que não existia) mas pela nossa intimidade e amizade (até me doeu o peito ao pronunciar esta palavra) acho que podemos resolver isto juntos mas vamos comer porque, como dizia alguém negócios de barriga vazia são maus negócios! Acredito que as cabeças do Daniel e da Sónia estavam a mil, a última vez que nos encontramos, à 3 semanas fomos para casa dum ambiente bué esquisito, agora já falo em parcerias e negócios em conjunto, era muita emoção para eles! Já sentados à jantar ninguém fazia barulho, só o impossível de evitar como copos e talheres, todos à espera que eu falasse. Antes de continuar ainda cruzei o meu olhar com os restantes que estavam à mesa, a Sónia e o Daniel tinham, para além da ansiedade, um brilho no olhar, talvez estivessem a pensar que fosse o que fosse a minha proposta era uma forma de se aproximarem ainda mais, talvez… digo eu! A Vera olhou para mim também e disfarçadamente piscou um olho tipo avança que vais bem. Então comecei a falar
-Antes de mais quero dizer que só falo o que quer que seja se todos prometemos sigilo total. Eu antes quero ser pobre toda a vida do que um milionário enjaulado! Eu confio em vós!
Estas palavras deixaram os olhos dos dois a brilhar mais que o sol, dinheiro e confiança, os ingredientes que eles tanto procuravam em mim e na Vera. Após um aceno geral de positividade continuo
-Eu soube que há um grupo estrangeiro que quer comprar um armazém e uma pessoa que eu conheço mas só podem pagar daqui a 3 meses e o homem precisa do dinheiro já e vende por 120 mil, os estrangeiros dão 500 mil. Se cada um de nós meter 30 mil ao fim de 3 meses tem 125 mil euros na conta.
Depois falei do sigilo outra vez, da possibilidade de fazer crédito sem fiador e da necessidade de acelerar os processos pois mais gente podia saber desse negócio. Falei dos perigos de seremos presos caso houvesse alguma suspeita, enfim deixei-os como as crianças a ouvir uma história à espera do fim.
-Temos até ao final de domingo para decidir o que fazer, temos que tirar algum tempo no meio do prazer para pensarmos nisso, se calhar até teremos que separar os casais para uma conversa entre os casais de semana.
Esta frase puxou uma gargalhada geral, fizemos um brinde ao sucesso e continuamos a jantar, havia algumas perguntas que surgiram sobre o negócio mas safei-me bem! Antes de ir para a cama eu disse que tinha uma ideia para o almoço de sábado por isso de manhã ia às compras, caso acordassem e eu não estivesse era normal. Na cama fizemos sexo, muito sexo, eles falaram bastante mas depois também fizeram, uma das vezes que fomos ao WC eu expliquei à Vera que de manhã íamos ao escritório dela para ouvir as conversas deles pois os equipamentos continuavam ligados quer na sala quer no quarto onde eles estavam. Ela não tinha pensado nisso mas ficou muito entusiasmada. De manhã eu acordei cedo, pouco passava das oito, ainda deixei estar a Vera a dormir mais um pouco mas como a impaciência era muita resolvi acorda-la, ela estava nua e de lado, lentamente voltei-a para cima e sem grandes movimentos para que não acordasse abri as suas pernas depois enfim, com toda a minha experiência foi dar asas à imaginação. Inicialmente comecei por lamber o grelo muito suavemente e volta e meia passava a língua em toda a extensão da vagina, quando ela começou a acordar já estava bem húmida.
-Assim gosto de ser acordada, que rico despertador!
Foi muito bom, ela era incrível na cama aliás era incrível em todos os aspetos. Tomamos banho, o pequeno almoço rápido e fomos no meu carro até ao escritório dela, claro que não havia problema pois ao fim de semana não está lá ninguém. Eles tinham passado boa parte da noite a conversar queríamos saber o quê.
-Já viste amor se a gente arranjar o dinheiro que o corno quer podemos ganhar umas boas massas. diz o Daniel ao que a Sónia responde
-Bom seria se nós conseguíssemos caçar o dinheiro todo na nossa mão, podíamos desaparecer e ver-nos livres daqueles dois emplastros para sempre
Esta porra doeu ouvir tanto a mim como à Vera, como é que nos deixamos enganar assim! Ouvimos mais algumas coisas mas o importante era aquilo, depois antes de voltar para casa a Vera falou-me de uma fantasia dela de ter relações no local de trabalho, claro que me disponibilizei para a realizar! Depois passamos no mercado e fizemos compras tal como eu tinha falado. Quando chegamos a casa ainda dormiam por isso nem chegaram a saber que fomos os dois. O resto do fim de semana foi normal, muita diversão e eu e a Vera começamos a organizar a vingança.
Durante a semana a Vera fez uma seleção dos áudios para depois eles ouvirem e eu fui preparar o armazém, sim o armazém que falei que era para comprar existia mesmo e era de um amigo meu, só não estava à venda, ficava e fica perto de Aveiro. A Vera foi também com o Daniel e a Sónia tratar dos empréstimos, não ficou logo resolvido pois o IRS deles era muito baixo mas com os conhecimentos da Vera tudo se resolveu e na outra semana estava tudo pronto.
No fim de semana voltamos a passar todos juntos em casa deles, eu aproveitei para motiva-los mais disse que quando o dinheiro do crédito viesse tinham que o levantar para eu ir fazer a compra mas, depois o dinheiro da venda, o meio milhão, teria que ir para a conta deles pois o meu IRS e o da Vera eram muito altos e se fossemos fiscalizados podia dar problemas e eles não corriam esse risco. Era o que eles queriam, essa massa toda na conta deles iam se ver livres de nós. Até agora os parvos fomos eu e a Vera agora são eles!
Durante aquela semana a Sónia estava insaciável na cama aliás, na cama, no chão, em cima da mesa, em todo lado ela não sereia uma oportunidade para fazer sexo, devia ser a excitação do que estava a acontecer. Na quinta feira foi libertado o dinheiro e entregaram-mo na sexta à noite íamos por o plano em prática.
Continua…

Avalie esse conto:

(Média: 5,00 de 4 votos)