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Pastor III

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Se passaram os dias desde que eu me rendi ao Fabrício, entendendo a minha situação e que eu não estava conseguindo lutar totalmente contra a vontade dele.
Eu cozinhava, limpava e até a roupa dele eu tinha que lavar. Estava levando uma vida sem entender o que estava acontecendo. Minha mãe falava pouco comigo, meus pais se afastaram de mim depois que ele se mudou pra minha casa.
Ele não me levava aos lugares, para sair, nem mesmo para a igreja. Eu fiquei muito reclusa apenas trabalhando e com ele. Ele tomou minhas coisas de mim, eu era uma empregada sem identidade, uma esposa que mais parecida uma puta barata.
Havia também notado que ele estava com o meu cartão do banco, da conta em que eu recebia a pensão do meu marido, da mesma forma em que tinha as chaves da minha casa. Eu estava anestesiada e perdida, não conseguia fugir nem pensar para onde ir, porque eu não tinha o apoio nem dos meus pais.
De manhã eu acordei com ele me empurrando para baixo, pois ele me fez dormir abraçada com ele. Ele queria um boquete ao acordar, acordei sem entender bem enquanto engolia o pau dele. Depois de um tempo eu pensei que a rotina sexual desse homem se parece com a de um adolescente que descobriu a masturbação. Pensei que é isso que eu sou pra ele. Ele não faz sexo comigo, apenas se masturba com o meu corpo. Eu sou só isso pra ele.
Ele gozou na minha boca e eu continuei chupando até ele me empurrar para fora do colo dele.
Foi a primeira vez que ele gozou apenas uma vez, se arrumou e saiu.
Agora já no horário do almoço, ele volta acompanhado de um homem que eu não conhecia. Me manda levar água para eles e servir a mesa. Eu havia feito bastante comida então uma visita não foi um problema, me senti estranha por sentar a mesa com ele como se fossemos um casal, então fiquei de cabeça baixa a maior parte do tempo.
Depois das amenidades e de comer, o homem desconhecido pediu para ver a moto, e eu fiquei sobressaltada, porque ele iria querer ver a moto do meu marido. Eles foram mas eu questionei automaticamente o porque, mas o Fabrício me disse apenas que era assunto dele. Eu disse que não, que era assunto meu, pois a moto era do meu marido e não dele para fazer o que quiser.
A visita ficou assustada com a minha reação e disse que não sabia, disse que era melhor ir embora e que eles veriam essa situação em outra hora, mas eu disse que não veriam nem depois.
Assim que a visita foi embora ele me puxou pelos cabelos pela casa, me arrastou até a sala e me jogou no chão. Me chamou de prostituta e perguntou quem eu pensava que era para contrariar ele na frente dos outros. Eu disse que aquela era a minha casa, meus bens, que ele iria embora e me deixaria em paz ou eu chamaria a polícia.
Ele me disse que já que eu queria chamar a polícia ele iria me ajudar. Então pegou um cinto e eu me assustei mas não recuei, disse que se ele me batesse ele iria para a cadeia, ele me mandou calar a boca e bateu muito forte na minha perna com o cinto. Na mesma hora eu perdi as forças e cai pelo meu próprio peso, minha perna se machucou muito com um só golpe, mas ele não parou. Me chamava de vagabunda e dizia que eu iria aprender a respeitar ele. Continuou me batendo, eu estava um caco, não conseguia me mexer por conta própria, apenas reagia as agressões dele, chorava descompassadamente.
Ele estava furioso, depois da surra ele me deixou lá no chão da sala, mas sem demorar muito voltou, ainda estava furioso, me puxou pelos cabelos de um lado para o outro, apertou meu rosto e ficou me olhando.
Pareceu estar mais calmo, não calmo de verdade, só estava melhor que antes. Me levou até o banheiro e tomou banho comigo, eu apenas me molhei, aquilo deveria ser a parte final da surra.
Depois do banho ele me fez deitar com ele, disse que nem sabia o que poderia fazer comigo e que eu deveria aprender a obedecer e respeitar, que isso não deveria se repetir nunca mais. Eu estava quebrada, chorando baixinho deitada sobre aquele homem, enquanto ele achava me tomar por mulher, eu parecia a mais barata das prostitutas que estava em dívida com o seu cafetão.
Ele não quis me possuir, estava irritado.
Depois de um tempo ele dormiu e eu não.
Aos poucos me soltei dele e liguei para a polícia. Uma mulher me atendeu, eu disse que havia sido espancada, que o agressor ainda estava na minha casa e que precisava de socorro. Ela me disse que uma viatura já estava a caminho.
Então eu esperei, cada segundo era uma eternidade. Ele acordou assim que bateram na porta, eu fui atender o mas rápido que pude mas estava machucada, e o Fabrício chegou logo que eu abri a porta, eu estava desesperada. Pedi para os policiais que por favor me ajudassem. O Fabrício perguntou o que estava acontecendo e os policiais disseram que havia uma denúncia de violência doméstica naquele endereço. Perguntaram para ele se ele estava bem, chamaram ele de pastor e o trataram com respeito, enquanto ignoravam minha presença ali.
Ele disse que estava tudo bem, que havia sido um engano e que os vizinhos eram desagradáveis. Eu disse que eu havia ligado mas ele disse que os polícias tinham mais o que fazer além de ficar dando atenção para as minhas tolices.
Eles foram embora e me deixaram ali com ele.
Ele disse que não iria me bater de novo porque eu não estava aprendendo. Disse para eu parar de me colocar contra ele, disse que nós éramos uma família e eu era dele, que deveria parar de resistir e o combater. Eu estava totalmente perdida diante daquele homem.
Abandonada pela minha mãe, abandonada por todos eu estava sozinha e a mercê dele.
Minha mãe chegou para saber o que estava acontecendo, ele disse que eu estava sendo uma péssima esposa, que minha mãe havia dito que eu era dócil e gentil, mas que na verdade eu era rebelde e mimada. Que eu deveria me colocar no meu lugar antes que ele se cansasse de mim.
Minha mãe ficou triste e disse que eu deveria tomar juízo logo.
Ele me levou para dentro de casa, me fez deitar com ele, mesmo meu corpo estando com as marcas do abuso dele, por dentro e por fora.
Os dias se passaram e eu estava casa vez mais presa naquela rotina, naquela vida. Dar, cozinhar, limpar, dar, lavar roupa, chupar, servir a comida, ser estuprada, arrumar a cama, chupar e passar a roupa dele.
Um dia eu estava chupando ele quando ele disse que eu não deveria reclamar ou me queixar, mas que isso era o mínimo, que ele não deveria ter que me pedir as coisas assim como não deveria ouvir minhas reclamações. Eu olhei confusa para ele, ele me xingou de burra, disse que eu sou mulher dele e que tenho que fazer minhas obrigações sem que ele tenha que pedir ou me forçar.
Ele interrompeu o boquete para bater no meu rosto. Me perguntou o que eu era, eu não soube responder e apanhei na cara. Ele perguntou se novo, eu disse que era dele. Ele me bateu e perguntou de novo, eu disse que era dele, a mulher dele. Ele voltou a me bater e disse que eu era uma puta, que só servia para dar prazer e que deveria fazer isso direito. Ele continuou batendo na minha cara, ele tinha bastante prazer em me humilhar.
Ele repetiu dizendo que eu era só a puta dele, perguntou se eu entendi e eu fiz que sim com a cabeça.
Depois ele continuou me usando. Ele já gozava três vezes na minha boca, era assim que ele me ensinava.

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9 Comentários

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  • Responder estrelinha ID:g3jucihrj

    é muito burra mesmo, deveria estar aproveitando a oportunidade, reconhecendo o seu lugar de submissa. Se for eu aguentaria tudo caladinha pois conheço meu lugar de putinha, queria um homem assim pra mim

  • Responder Justiceiro ID:xe2vk58l

    Tomara que esse pasto se lasque no final

  • Responder Hy ID:44odpuyyxib

    Continuaaaa

  • Responder [email protected] ID:830xykfv9i

    Nossa li todo invés de sentir tesão senti dó pena fuja lógo antes que vc perde sua vida

  • Responder A... ID:g3ipzdkeq

    😥😥 me passa seu endereço que vou ai te buscar

  • Responder anonimo curitiba ID:7xbwhotghm

    fuja p algum lugar.pede ajuda

  • Responder Aff ID:2ql0ptfzj

    Continua tá mt bom

  • Responder anonimo curitiba ID:7xbwhotghm

    triste

  • Responder NATANAEL ID:3vi2rjpvxik

    Oi Rebeca eu to amando ler os seus relatos é um tesão eu fico de pau duro latejando pingando leitinho, você tem zap facebook instagram email