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Minha vida hoje final

1319 palavras | 4 |4.50
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Continuação
-Ai! Meu Deus! O Paulinho está sozinho.
-Ele já é um homem não tem medo, tem calma!
-Mesmo assim temos que ir, vamos que ele vem e nos apanha aqui assim. Que tipo de mãe é que ele vai pensar que eu sou?
Concordei com ela e fomos embora, quando ela estava a entrar em casa eu perguntei
-Será que vai haver mais coisas para reparar?
-Se tu quiseres tem.
Piscou um olho e entrou em casa a sorrir. Eu fui para casa também, continuava a chover e eu estava todo molhado. O Paulo estava na sala a ver TV, pois não dava para ele ir embora, eu fui tomar banho. Quando passou a chuva fui levar o Paulo a casa, não precisava mas era um pretexto para ver a Inês. Em casa ele disse para esperar que ia se vestir e eu podia levar o roupão. A Inês também estava de roupão fino de seda, suponho. Mal o Paulo subiu ela aproximou-se de mim agradeceu e beijou-me, eu abracei-a e correspondi, ao passar as mãos pelo corpo senti que estava sem roupa interior, que tesão! Mas não podíamos o Paulo devia chegar rápido. Trocamos contactos e quando ele chegou eu fui embora.
Nos dias seguintes continuaram os treinos, os almoços ou jantares mas mais nada, o Paulo estava sempre por perto. Uma noite estava a trocar mensagens com ela e disse que tinha uma vontade enorme de a comer outra vez
-Não digas isso!
-Porquê? Não gostaste?
-Adorei! Mas a falares assim deixas-me toda molhada. Sabes que também não sou de ferro, também tenho necessidades.
-Então se houvesse alguma reparação para fazer eu ia aí, que dizes?
-És louco e o Paulo? Pode acordar
-Mas já dorme?
-Sim
-Então anda tu aqui!
Primeiro estava reticente mas, o tesão falou mais alto. Ela veio, melhor dizendo quase só veio ela, deixou tudo em casa, só trouxe um roupão branco da Minnie e o telemóvel. Ah! E fogo, toneladas de fogo! Não tive maneira de inventar foi… foi o normal, beijar, abraçar, apalpar e rodopios até à carpete da sala, com o roupão já em cima do sofá ela deita-se no chão e puxa-me para cima dela, sem perder tempo fui me acomodando entre as suas pernas e comecei a entrar na sua vagina ensopada, ela suspirou e ergueu o corpo recebendo-me de uma vez só, dentro dela. Dali ao orgasmo foi um esgrimir de gestos e movimentos que se traduziam em prazer, puro prazer! Quando terminamos beijamo-nos e ela pegou no roupão para ir embora, eu tentei afastar essa ideia pois o Paulo estava a dormir mas ela disse que era melhor ir, ele podia acordar, deu-me um beijo e foi. Esta situação repetiu-se mais algumas vezes depois desse dia, pelo menos uma a duas vezes por semana. Numa dessas vezes eu falei na possibilidade de começarmos a namorar, ela apesar de gostar da ideia e de mim, segundo disse, tinha medo pelo Paulo. Ele tinha sofrido muito com a saída do pai, ela preferia abdicar da sua felicidade a vê-lo passar por tudo outra vez. Não insisti mais com ela mas fiquei a pensar num plano. Um dia no final de um treino do Paulo eu disse que queria falar um assunto sério
-Vais deixar de me treinar, eu digo à minha mãe e ela pode pagar-te.
Eu não estava a cobrar dinheiro pelos treinos.
-Não Paulo, tem calma, não tem nada a ver com isso, só deixo de te treinar se tu quiseres. A situação é outra. Sabes que nós damo-nos bem e somos amigos, eu e a tua mãe também nos entendemos bem, ela é separada, eu não tenho ninguém, o que…
-Estás me a pedir para namorares com a minha mãe?
-Não! Tem calma Paulo, só estou a perguntar qual a tua opinião se um dia se colocasse essa hipótese.
-Sabes que somos amigos, e quero continuar, mas se fizeres a minha mãe sofrer, com as aulas de ginásio que tenho ganhei músculo, arrebento-te todo. riu-se e abraçou-me e concluiu -és um tipo fixe, acho que vais fazer a minha mãe feliz.
Fiquei feliz pela resposta mas, também por ele confiar em mim. Tinha que dizer isto à Inês mas, como? Uma surpresa! Pedi segredo ao Paulo e organizei tudo. O comércio local estava fechado pela pandemia mas com os meus conhecimentos consegui um ramo de flores e um anel, não anel de noivado, um anel normal que achei bonito. Estávamos em Junho, 16 de Junho, convidei-a para jantar em minha casa com o Paulo claro! Ainda começou a dizer que ficava para outro dia mas, depois lá concordou. À noite tocou à campainha, fui à porta ela estava linda, com um vestido azul bebê as flores e uma sandália com um salto médio, eu elogiei-a e ela disse que foi o Paulo que insistir para vir assim pois ela estava para vir com um jeans e uma blusa.
-Também ficavas bonita mas, assim estás especialmente linda!
Ela corou, e moveu os olhos como que a dizer que o Paulo estava lá. Quando já estávamos na sala e voltei-me para o Paulo e disse
-Sr Paulo preciso lhe fazer uma pergunta, (como era costume eu brincar com o Paulo ela não suspeitou de nada) faz alguma objeção a um possível namoro entre mim e a sua mãe? Será que, se for da vontade dela claro, posso começar a namorar com ela.
-Não faço qualquer objeção mas há 3 coisas que temos que esclarecer
1º Têm que ser sempre felizes
2º têm que ter juízo
3ª quando saírem, à hora marcada quero vos em casa.
Ele começou a rir, a Inês ficou parada a tentar assimilar o que se tinha passado ali e eu fui à cozinha buscar o ramo das flores, que trazia na mão e o anel que coloquei no bolso das calças pretas de fato que contracenavam com a camisa branca. Cheguei junto dela, dei-lhe as flores e, sem que ela dissesse nada, coloquei um joelho no chão e disse
-Inês, é de tua espontânea vontade namorar comigo Pedro, e deixar que te faça feliz para o resto da tua vida?
As lágrimas tentavam saltar dos olhos, e a voz estava em mute, olhou para o ramo, para o Paulo que lhe sorriu e para mim, colocando uma mão no meu rosto disse: SIM!!
Tirei a caixa do bolso, abri, tirei o anel e pedi a mão para o colocar, depois enquanto me levantava o Paulo disse
-Pode beijar a namorada!
Assim fizemos!
Faz para o próximo mês 2 anos que estamos juntos. Não temos morada certa, uns dias em minha casa outros na dela, é indiferente! O Paulo passa mais tempo em minha casa, por um lado para continuar os treinos, para os seus 14 anos tem um físico impecável, por outro eu tenho um quarto que adaptei para jogar, tem a cadeira, o volante, pedais, pistola, um plasma enorme, enfim é super completo e ele vai para lá, ou sozinho, ou com os amigos e muitas vezes comigo.
Foi a Inês que me incentivou a publicar todos estes contos, é sempre ela a 1ª pessoa a ler e dar a sua opinião. Não gostou muito de eu ter escrito ao pormenor como a pedi em namoro, mas o combinado foi escrever toda a verdade aliás, devo estar perdoado pois ela está a sorrir…
Não tenham medo de ser felizes

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4 Comentários

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  • Responder Ana Moreira ID:8dsp5n5oic

    Muitos parabéns pelo conjunto de todos os contos e pela tua história de vida!
    Devias publicar os mesmos contos noutros sites “concorrentes”!

  • Responder Gaúcho21 ID:g3jmh0k0b

    Parabens e sucesso na sua vida

  • Responder Jofer63 ID:5h607rqk

    Ah! Esqueci de falar,li todos os contos showwww!!!

  • Responder Jofer63 ID:5h607rqk

    Muito boa a sua história de vida, parabéns pela Inêz e continua…a escrever,agora a sua história com a Inês.👍