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Uma casa cheia de visitas

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A Última parte do conto, como tudo acabou

As vezes, quando estamos na cama peladinhos, eu tento fazer ela chupar meu pau.

nunca senti como é a sensação de receber um boquete, deve ser muito bom, então coloco ele durinho perto do rosto dela, aquela pica marrom cheia de veias quentes, a convidando pra dar uma chupadinha.

Mas ela não abocanha, o máximo que faz é dar beijinhos, eu também não tenho coragem de falar “chupa meu pau” normalmente eu só peço pra beijar mesmo, torcendo por algo a mais que isso.

Acho que ela nunca chupou o pênis, e nem fez sexo anal com o marido, um casal de crentes bastante devotos e velhos, não acessavam a internet pra se contaminarem com a pornografia e as sugestões que ela traz, quem sabe se eu mostrar pra dona Nice um vídeo porno de uma mulher chupando o pau de um cara, ela não sinta vontade de fazer igual…. Mas acho que isso iria escandalizar muito seus olhos puros, sei que estamos fazendo coisas erradas, mas a hipocrisia não tem fim, com certeza ela me julgaria se mostrasse algo assim, além disso tem também a possibilidade dela amar a pornografia e ficar viciada nessas coisas feias… bom, de qualquer jeito minha consciência iria pesar depois…

Então me contento com o básico mesmo, o sexo tradicional e os carinhos no meu pênis.

Daqui a poucos dias virá visitas pra casa da dona Nice, seus cunhados

“Vou sentir saudades de ficar sem fazer os nossos amores. Eu não sei como vou ficar sem vc, esse tempo todo”

– mas temos que acostumar a ficar sem, eu não vou ficar aqui pra sempre

“Por que vc fala isso, bem”

– vou fazer faculdade

“Vc vai aguentar ficar sem mim, e me deixar?

– é a vida né

“Então me leva com você”

Vixe, já vi que vai dar trabalho ir embora dessa casa, já consigo prever o drama

“No domingo, quando vc for pro culto de jovens, pq não passa aqui pra me levar?.. Depois vc me leva para outro lugar…”

Sério que ela planejando isso??

– não sei não

“Hum, então vamos ficar esse tempo todo sem?”

– ué, não vai dar pra fazer com eles aqui

“Eles vão dormir nesse quartinho que nós estamos, mas ainda tem o quartinho do meio”

– mas é muito arriscado, eles não são como o Durva que é cadeirante, eles podem levantar e andar pela casa, imagina se eles verem nós juntos

Dona Nice falava e ria, até achei que estivesse brincando, mas depois percebi que a mulher estava mesmo ficando louca

Depois da nossa última noite juntos, chegaram os cunhados e depois de surprelsa, chegou também o filho de dona Nice e sua nora, passado mais alguns dias, foi chegando casa vez mais gente, a filha o genro e os netos, mas eles não ficavam o tempo todo em casa, alguns deles iam para o hotel, e os outros ficavam passeando pra rua, estavam de férias, ninguém queira ficar enfornado em uma casa

Mesmo assim, com tanta gente na casa, não tinha muito espaço pra carícias as escondidas, no entanto dona Nice queria aproveitar cada oportunidade, uma vez estávamos só nós três na sala; eu, ela e o Durva, este sentado na poltrona, e dona Nice e eu sentados num mesmo sofá, fechei os olhos e encostei a cabeça pra trás, dona Nice sorrindo pra mim, bem danadinha, ficou passando a mão na minha barba, nas minhas buchechas, como se eu fosse seu animalzinho de estimação, mas eu fiquei parado, sem dar muito sinal de que estava gostando, então dona Nice de forma muito ousada foi levando a mão em direção ao meu pau, eu a impedi na hora, segurei seu braço e disse “oxi” não é possível que ela quer pegar no meu pau na frente do marido!

Seu Durva ficou lá impassível, não sei se ele percebeu isso, ele estava perto, a poltrona ficava do lado do sofá que estávamos, mas não esboçou muita reação.

Além disso ela fica pegando em minha mão toda hora, e quando alguém aparece ela se assusta e solta a minha mão, sabe nem disfarçar, até beijar minha boca já tentou, escondidinho. Mas uma tentativa muito mal planejada por sinal, nem para esperar o filho dela sair do quarto do pai? Não, com ele ainda no quarto do Durva, dando boas noites para o velho, ela vai e tenta me beijar na boca, na hora o filho dela abre a porta e vê sua mão se assustando e dando risadinhas de sem graças, apesar disso ele não falou nada e foi pro seu quarto deitar

Dona Nice adquiriu o fetishe de fazer coisas em público, e ser descoberta, só pode…

Eu não tenho esse fetishe não, tenho mais noção do perigo, mas mesmo assim eu meio que vou permitindo tudo isso, não gosto de ser falso, a falsidade faz tudo parecer pior, mas quando agimos naturalmente a impressão que dá é que tudo aquilo é normal, então vou deixando a verdade se desenrolar, verdade é a única coisa que pode nos libertar

Além disso acho que tem uma força sobrenatural sempre querendo revelar a verdade, pode se isso que esteja influenciando a dona Nice a cometer esses vacilos.

Uma vez ela pegou um aparelho de lixar e pediu pra mim passar em seus pés, eu aceitei a proposta, sendo assim dona Nice deitou no sofa, e com as pernas abertas me deu o pezinho, fiquei lá lixando ele, daqui a pouco seu Durva e seu filho chegam na sala e vê a cena linda.

Na hora a dona Nice se levanta, mas seu Durva fala “podem continuar com o processo”

Então ela voltou a deitar e me deu o pé, eu continue lixando, mas percebi que estava um clima estranho até que depois de algum tempo, ela fala “haha acho que tá com né”

– é, acho que está bom

Entrego a máquina pra ela e ela entrega pro seu filho, ele se levanta prontamente com aquilo na mão e esconde pra nós não usar mais

Depois vejo ele conversando com seu Durva

“Fique calmo pai, vamos resolver isso tudo, aquilo que está te incomodando vai ser resolvido”

Após isso me chamou pra uma conversa em particular

“vc sabe pq meu pai anda meio irritado?”

– Por que?

“Ele sente ciúmes de voces, ele já me confessou isso numa conversa”

– vc sabe como sua mãe é carinhosa, ela disse que me vê como um filho

“Mas isso não te incomoda, esse carinho todo?”

– as vezes

“Vc tem que cortar ela, vc mesmo disse que vai sair daqui pra fazer faculdade, então vc tem que ir acostumando ela a ficar sem vc, se não, cara, quando vc sair ela vai sentir muito sua falta… sério minha mãe está obcecada por vc, quando vc sai ela fica falando de vc toda hora e meu pai fica com ciúmes, mas também… Conversando pelo telefone com vcs eu achava que meu pai estava viajando, mas não, é sério, até às enfermeiras perceberam, então não dê atenção pra ela… Pelo menos não na frente do meu pai…”

– tá bom

Nesse momento dona Nice curiosa entrou pela porta pra me procurar

” Ainda bem que a senhora entrou, estava conversando com o Lucas, ele vai sair daqui pra fazer faculdade, ele só vai ficar mais alguns meses, então vai se acostumando a ficar sem ele”

Dona Nice se manteve firme e pareceu não ligar muito pra isso na frente do filho

Mas apesar da conversa toda, nada mudou, acostumei com a dona Nice assim…

uma vez ela me chamou pra cortar suas unhas e me levou para o quartinho do fundo, a filha dela viu a cena de nós dois entrado naquele quartinho e deu risada, pq disso eu não sei…

E teve outra vez que estávamos eu e a dona Nice na sala sozinhos, sentados no sofá um do lado do outro e de mãos dadas, a netinha dela, de uns 8 anos entrou no cômodo, e viu a cena, subestimando a inteligência da criança dona Nice não quis soltar minha mão, no entanto eu vi no olhar da menininha um certo estranhamento, pensei, vixe, até uma criança desconfia de nós

Depois de alguns dias, finalmente o trio voltou a ficar a sós na casa, pelo menos por uma tarde, os outros foram visitar um parente e chegariam só de tardezinha, era um momento bom pra se pegar, mas cedo coloquei meu colchão na sala e fiquei deitado, e ela sentada no sofá ficou passando o pezinho em mim, já fiquei duro, e ela sabe disso me olhou com um sorriso malicioso, assentindo a cabeça, mas Durva começou a protestar “para de mexer com ele, ele está tentando dormir!”

Mais tarde, depois de mecher com meu libido, dona Nice foi pra cozinha e ficou por lá, por bastante tempo, então acabei levantando e indo pra lá também, meu pau estava durasso, imagino que ela também devia estar daquele jeito, depois de todos aqueles dias sem, até eu não estava aguentando, comentamos isso um com o outro, e logo em seguida tirei meu pau pra fora pra ela ver como estava duro, ahh que liberdade tirar o pau duro pra fora, ele estava sufocado nesse cueca apertada, quando o tiro ele pula pra fora, com tanta ereção que chega apontava pra cima.

Ela arregalou os olhos e pareceu um pouco preocupada com tamanha ousadia, eu nunca tinha feito isso antes, mostrado assim sem mais nem menos

“Nossa bem, estou tão molhadinha, iria entrar todinho em mim”

Mas não tinhamos coragem de ir pro quarto do fundo, era muiito arriscado alguém chegar, até por a roupa e sair de lá, isso se ouvissemos a tempo alguém chegando, fora que não era certo deixar o seu Durva lá na poltrona acordado e sozinho, por esse tempo todo, então a única coisa que fiz pra provocar ela, foi empurra-la levemente até a beira da mesa, dona Nice no começo ficou sem entender muito bem, mas depois que eu peguei seus ombros e a virei de costas, ela entendeu direitinho, e se declinou sobre a mesa arrebitando a bundona, nesse momento eu não fiz nada, e me afastei, estava apenas provocando, então já um pouco distância fiquei vendo ela arrebitando a bunda para o Vaco, só quando se deu conta que ninguém a encoxava olhou para trás e viu que eu tinha me afastado

“Há bem” – resmungou ela rindo um pouco

E voltamos a nos sentar à mesa, no entanto ver ela
daquele jeitinho, arrebitando o bumbum me encheu de tesão, dona Nice virou minha cachorra, peguei ela de novo e virei de frente a mesa, ela já foi arrebitando o bumbum, bem safadinha pra me dar, eu também bastante safado igual um cachorro, encoxei gostoso a bundona, como na primeira vez, dona Nice gemeu baixinho de tesão e disse, “tira a minha saia e tira seu pau pra fora”, mas eu não tirei, continue encoxando assim mesmo, fiquei sentindo ela contrair o bumbum e rebolar contra minha pica, até que gozei dentro da calça

Depois voltamos pra sala e seu Durva estava lá, com parte do tronco pra fora da poltrona, como se estivesse querendo sair e ver o que estava acontecendo, no rosto tinha uma carranca feia.

Por algum motivo o clima pesou, e ninguém falou nada

“Por que vocês estão assim, tão quietos” – pergunto ele pra nós

” O que está acontecendo?”

Dona Nice respondeu “bem, pq vc não vai deitar na cama?”

Parecia que seu Durva era uma criança e nós os pais dele

“Ora, porque eu não quero! E por que vc quer que eu saia daqui?”

“ninguém quer que vc saia daqui, bem, só achei que vc queria deitar”

Quando foi de noite, e todos foram deitar, ficamos um momentinho a sós, então de repente dona Nice da um tapinha na minha coxa, eu, como resposta, bato na sua bunda, cheio de confiança, dona Nice ficou me olhando por alguns segundos com certa surpresa e cheia de tesão, bom, eu estava ousado mesmo, ela é louca por mim

Mas essa loucura toda chegou ao fim, não ficamos mais juntos, última vez que toquei nela foi numa despedida pela manhã, pensei que voltaria a noite, dei um abraço nela e passei a mão nos cabelos na frente de todo mundo, para os outros eu dei tchau e fui embora, pra nunca mais voltar

Naquele dia, por volta da tarde, Dona Nice ratiou muito mechendo no celular, mandando mensagens pra mim, e se assustou quando alguém chegou perto dela, nesse momento o filho pegou o celular e viu as mensagens que trocavamos de forma recíproca

“Oi meu lindo”

“Oi minha linda”

“Te amo, estou morrendo de saudades, amor”

“Também te amo, linda”

“Que horas vc vai vir, lindo?”

Essa foi alguma das mensagens que diversas vezes trocavamos, que terminou na prova que o filho dela precisava pra me dispensar naquela mesma noite

Tentei dizer que eram apenas mensagens de carinho, ele respondeu que na cabeça da mãe dele não era só isso, tinha algo a mais, já que a mulher se assustava tanto.

No final marcamos um encontro pra tratar desse assunto

“Cara, ela é muito obsecada por vc, e não tem mais salvação enquanto vc tiver lá, se vc tivesse cortado ela desde o início… Mas vc é muito ingênuo, no próximo lugar que vc for trabalhar, não seja tão ingênuo assim”

No final eu fui tachado de ingênuo, e mandando embora sem direito algum, eu fui ingênuo? talvez sim, afinal, não foi por causa disso que tudo começou?

Achei que era impossível ter caso com uma velha de 71 anos…. Uma coroa, religiosa, casada, e sem hormônio. como fui ingênuo

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4 Comentários

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  • Responder . ID:469cu2tx8rc

    Esse final foi o esperado,mais foi triste

    • InuYasha ID:6stwykczrb

      É verdade, foi meio triste.

      Obrigado pelo comentário, amigo

  • Responder Anônima. ID:w73mmzrc

    Ficou Maravilhosa a última parte do seu conto com a Dona Nice. Eu adoro o seu modo de escrever, mas isso você jásabe. Eu fiquei imaginando você e ela juntinhos, agarradinhos e peladinhos na cama. Pena que ela não chegou a chupar o seu pau, não é mesmo? Mas quem sabe outra chupa! Sabe, eu acho bonito esse modo, como o seu personagem do conto fez para preservar a “integridade” da Dona Nice. Para manter ela longe, afastada desse mundo da pornografia, sem conhecimento nenhum sobre esse assunto. Mais ainda, por ela ser uma pessoa idosa, devota, crente e que parece ter uma alma pura. E também gostei muito do modo de agir do seu personagem, para manter sempre o seu lado santinho, anjinho de pé. Sem deixar aquele lado capetinha, falar mais alto dentro de você. Mas eu confesso, que eu esperava um pouquinho mais de safadeza, de sacanagem, de ousadia entre os personagens dos seus contos com Dona Nice. Mas tudo bem, os seus contos eróticos ficam ótimos assim. Exatamente assim, do jeitinho que você escreve, e que eu acho encantador. Parabéns mais uma vez, ficou maravilhoso como sempre!

    • InuYasha ID:6stwykczrb

      Amei ler os seus comentários, e fico feliz que goste da minha escrita.

      Sim, é verdade, não foi aquele conto dos mais safadinhos igual muitos queriam, mas eu fui fiel a realidade e aos dramas internos que eles passaram, talvez tenha sido por isso que vc gostou