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O Vizinho Militar. 12 – “Três é um bom número, né?”

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Tiramos uns dias de descanso e pegamos praia. O litoral tem um negócio que deixa a gente quente, né? Se dois já esquentam o quarto, imagina três?

Com as minhas férias chegando marquei uma viagem para o Nordeste e avisei a Jonas sobre os dias que eu teria no litoral. Inicialmente achei que ele não daria muita atenção para isso, me desejaria um bom descanso e tudo certo, mas com a proximidade das férias ele foi dando indícios de que estava se organizando para conseguir viajar comigo. Não escondo em nenhum momento que adoraria viajar com ele, mas por outro lado pensava todo minuto que de alguma forma eu seria preso por estar 24 horas de pau duro olhando Jonas se exibindo de sunga cavada na praia.

Seria um problema. Um delicioso problema.

Partimos numa manhã bonita. Chegamos cedo em João Pessoa. O dia estava claro e quente. Já suei só de sair do avião e Jonas permanecia ao meu lado sorrindo sempre me admirando reclamar do calor. Eu só não tinha confessado ainda que parte desse calor eu sentia por flagrar os olhares das pessoas quando notavam que aquele loirão corpudo de quase 2 metros de altura era íntimo demais do ursinho de beleza mediana que andava do seu lado. Já curtia um tesão que vinha crescendo só de saber que teríamos uma semana inteira de muito sol, muita praia, muito sexo e exibicionismo. Era inevitável não segurar Jonas perto de mim como um prêmio delicioso.

Às vezes dava um jeito de fazer uma brincadeira boba só pra vê-lo sorrir e me agarrar pela cintura esquecendo que em público nossa imagem incomodaria – e ao mesmo tempo excitaria aqueles que nutrem desejos mais profundos.

No uber nossas coxas grudaram uma na outra e a minha mão foi parar no meio delas alisando os pelos curtos visíveis por causa do short curto que o meu militar resolveu usar. Também não me importei de ficar assim com ele no carro. Ouvi dizer que João Pessoa é um lugar extremante acolhedor e era mesmo. Em todos os sentidos. No hotel tomamos um banho juntos. Foi inevitável não olhar diferente para ele no box apertado admirando seu pau mole caindo lindo sobre o saco emoldurado por duas coxas grossas e molhadinhas. Tantas vezes pedi um beijo que logo aquela coisa foi acordando e dobrando de tamanho. Entendemos que aquelas férias só começariam depois do nosso sexo.

O ar ligado no alto, a cama larga protegida por lençóis macios e as cortinas brancas cobrindo as janelas claras trouxeram o clima que eu queria para aquela manhã. Jonas me deitou nela ainda meio úmido do banho, mas muito cheiroso, e beijou meu peito inteiro tomando cada mamilo com a boca para uma mamada demorada. Ele me faz gemer imediatamente quando faz isso e ri da minha incapacidade de me segurar. Sempre me masturba enquanto chupa cada biquinho escuro e se contorce no meio das minhas coxas se encaixando lindamente para saciar a fome da pele macia do meu peitoral. Gosto quando ele baba ali e vai descendo com beijos pelo meu corpo, passando pela barriga, deixando beijos no meu umbigo e encontra o meu pau com a boca.

Não existe nada mais masculino e viril que um homem grande segurando um pau duro com os lábios. Ele me olha lá de baixo com uma carinha de pidão, ele me mama devagar pra não engasgar na pica e sempre sussurra coisas safadas enquanto suga com vontade.

“Tá gostoso, meu macho? Posso engolir? Como você faz? Você engole tão bem e quase nunca engasga” ele choraminga enquanto fala e mama.

“Tem que respirar, meu bonitão. Mas é mamando que se aprende” eu respondi rindo fazendo um carinho no queixo barbado dele. “Agora sobre aqui. Fica de joelhos do meu lado. Depois você me chupa mais, fode minha boca agora.”

Militar ama mandar, mas esse meu adora quando eu comando.

Ele engatinha na cama com o lábio todo babado, se coloca ao lado do meu ombro, se ajeita sentado sobre as coxas e puxa meu rosto de lado até fazer o seu pau muito maior que o meu roçar os meus lábios. Gosta de primeiro fazer um carinho no meu queixo, me faz beijar as pontinhas dos dedos, sorri lá de cima todo dominante também e me faz seguir engolindo cada centímetro da rola que treme quando é sugada. Jonas suspira rápido e profundo. Ele também não aguenta segurar gemido. Cada vez que vou levando o pau mais fundo na boca, ele geme mais grosso, parece até uma dança. Eu sugo, ele geme. Eu babo no pau, ele suspira. Eu mamo fazendo um biquinho, ele sorri. Quando sente que a boca está macia o suficiente para aguentar o tranco, Jonas soca. Não é de brincadeira que ele faz isso; ele fode a minha boca. Movimenta o quadril, agarra minha nuca, segura o meu queixo e pede cheio de marra.

“Abre a boca pro teu safado. Gosto de ir fundo nela. Isso! Suga direitinho enquanto seu macho soca pica nessa boca gulosa. Que ursinho sacana, adora uma vara.”

Eu não consigo responder de bocha cheia, só suspiro e aguento cada uma das estocadas.

“Olha que puto tomando pau direitinho na boca. Caralho, que guloso. Tô indo fundão nela. Abre mais, vai. Deixa eu ficar lá dentro. Isso, que delícia! Isso, suga tudinho, baba nele. Tô todinho na sua garganta, amor.”

Se a cama mexe com cada estocada dele ainda na minha boca, imagina quando ele me coloca de quadro no meio dela e monta meu quadril como se estivesse montando um bicho? Ele faz isso no cru fazendo meu cu se abrir de uma vez. Óbvio que massageia minha entrada, me serve dedadas profundas, lambe cada nádega com a mesma sede que mama meu pau, morde minhas coxas pedindo pra abrir bem elas e finalmente entra sabendo que nessa altura da relação eu já tenho o formato do pau dele gravado na memória. Meu cu gosta da grossura exagerada da rola dele. Se abre todo, comporta tudo, dá liberdade pra ele cavar fundo e se mantém molhado e quentinho todo o tempo.

“Que bunda gostosa. Eu adoro comer esse cu, sabia?”

“É mesmo?” Eu provoco. “Não lembrava. Fala pra mim de novo, então…”

“Eu amo meter nesse cuzão seu” ele repete com a cara enfiada na minha nuca e com o pau parado lá dentro. “Fica quentinho quando entro, fica molhadinho enquanto vou socando assim de vagar. Ele adora o paizão aqui, né? Eu também adoro meter gostoso nele. Deixo ele abertão pra mim e depois ainda gozo tudinho dentro por ser bonzinho comigo.”

“Toda vez que sou bonzinho assim você me dá leite pra caralho.”

Eu nunca aguento quando ele fala assim comigo. Eu caio na cama, eu empino a bunda toda aberta, eu solto gemido alto abafado pelo colchão e ele agarra minha cintura pra me comer com força. Machuca quando entra e alivia a dor quando sai. Começa tudo de novo e me marca com as mordidas que dá nas costas. Também desce tapas nas nádegas e marca de vermelho a pele sensível que minutos antes estava beijando.

“Vai safado, rebola pro teu macho. Faz minha pica dançar dentro do seu rabo.”

Ele não pede; manda!

Faço meu corpo ir um pouco pra frente pra então voltar provocando uma penetração mais potente, mais rasgada, me fazendo pingar na cama de tanto tesão. Ele me arregaça quando eu brinco assim de me prender na rola dele com força. Ele geme, pede pra ir de novo, pra voltar mastigando o pau com a bunda, pra gemer dizendo o quanto é gostoso e o quanto ele me faz sentir gostoso.

Ainda cavalguei as coxas do meu militar sentado na beira da cama me segurando com seus braços firmes. Cada vez que eu sentava ele me procurava para um beijo e eu negava deixando só um pedaço da língua pra fora. Cada vez que fazia isso ele ficava mais sedento e me apertava fazendo a pica ir mais forte lá dentro e fazendo nosso peito ficar mais grudado. Eu ria de tesão e divertimento. Não existe nada mais gostoso que um homem implorando por você. Também cavalguei de costas sentindo ele me masturbar com as mãos na frente do meu corpo ao mesmo tempo que me segurava quicando no pau que seguia tão duro quanto no começo da foda.

No meio da cama outra vez Jonas se enfiou dentro das minhas coxas e em cima de mim tinha acesso mais fácil a minha boca. Impedi o beijo umas duas vezes e ele riu pedindo, finalmente.

“Me beija, seu cretino. Cadê a minha língua? Deixa eu chupar. Bota ela pra fora. Assim!”

Quando expus ele abriu o maior sorriso do mundo e fez isso tão fácil que nem pareceu que o seu pau avermelhado estava cravado nas paredes da minha bunda. Tive a língua chupada fora da boca. Senti as mordidinhas que deu nela, as mamadas e consequentemente as chupadas no meu lábio. É gostoso demais dar beijando, foi por isso que comecei a sentir as metidas cada vez mais rápidas e fortes. Era Jonas pedindo pra gozar. Soava alto o barulho da batida do seu saco na minha bunda e o do meu pau melado na barriga dura dele. Gemeu dentro da minha boca quando o pré-gozo me melou e eu segurei um beijo molhado quando fui leitado diretamente no cu.

“Goza, meu lindo. Taca essa porra grossa dentro do seu menino” eu sussurrei grudado na boca do militar. Ele sorria pra mim terminando de gozar, gemendo todo apertado e suando muito. “Adoro essa boquinha aberta quando goza muito assim e perde o fôlego.”

Ele caiu do meu lado morto, ainda tremendo por causa da gozada farta e eu montei suas coxas pra continuar beijando e alisando os seus mamilos agora.

“Como você quer que eu te faça gozar?” Foi o que ele perguntou.

Não respondi. Desci mais as coxas, continuei sentado sobre elas e agarrei o pau dele que ainda estava meio duro. Melei minhas mãos com a porra que saía do meu cu e que também ainda restava na pica de Jonas, melei o meu próprio pau com ela e iniciei uma punheta em nós dois ao mesmo tempo. Sabia que ele ainda tinha leite pra soltar. Na punheta tinha espaço para carinhos no saco e mais lá embaixo no meio da bunda. Ele continuou gemendo, se mexendo e pedindo pra gozar de novo. Tremia mais toda vez que eu apertava a base do pau e seguia puxando o gozo até a ponta da cabeça. Ele gozou na frente e eu fui atrás esporrando com fartura as bolas dele, a barriga e um jato direto no peito. Tanta porra melou nossos corpos que foi preciso outro banho.

Outra vez no box, Jonas me beijava lento, alisava os meus cabelos e sorria com seu rosto já vermelho por causa do pouco sol que tomamos.

“Eu nunca pensei que as minhas melhores gozadas fosse com um cara” ele disse passando o sabonete nos meus ombros.

“Eu ainda acho que você pensou nos garotos em algum momento, só não prestou muito atenção nesses pensamentos e foi vivendo.”

“Vivendo até um dia tomar um chá de coxa daqueles e esquecer completamente como se transa com mulher, né?”

Eu ri da resposta dele e o puxei pela cintura para outro beijo molhado. Minha mão foi para a bunda durinha e eu apertei cada nádega com a mesma liberdade que ele apertava a minha sempre que queria.

“Coxa não, chá de cu” eu disse provocando outra gargalha nele.

“Você viu o Instagram hoje?” Jonas perguntou ao virar de costas pra mim avisando que queria o sabonete deslizando as costas dele.

“Qual? Tá falando do seu?”

“Uhum” ele respondeu.

“Não vi. O que tem de especial nele, Jonas?”

“Você” ele respondeu rápido.

Imediatamente sabia o que estava rolando. Há alguns dias ele tinha visto uma foto postada no meu feed onde aparecia sorrindo do outro lado de uma mesa no mesmo restaurante que um dia gozou com uma punheta minha. Não era uma foto clara, nem dava pra ver seu rosto completamente, mas Jonas estava lá, lindo e sorridente. Era uma forma de mostrar ao mundo e aos meus amigos próximos que ele tinha tomado outros lugares na minha vida. Nesse dia ele me mostrou a tela do celular com um de seus sorrisos deliciosos e me procurou para uma sequência de beijos carinhosos. Não disse nada. Não agradeceu, não comemorou, não concordou. Só me beijou. Era tudo o que tinha para dizer. Era quase um “sim.”

Deixei ele no banho e fui procurar o celular. Voltei abrindo o Instagram e colocando no perfil. Vi que a última foto postada mostrava a minha mão ao lado de uma sobremesa que pedimos no mesmo dia que tirei a foto que postei no meu feed. Mostrava minha mão e um pedaço enorme do meu braço, inclusive a tatuagem de bússola que tenho. Dá pra ver que é a mão de um homem e dá pra notar que todo o ambiente cria uma temperatura de romance na foto. Entendo que a minha foto postada entrega muito mais o jogo, mas a dele segue uma linha que muito condiz com os momentos que ele vem vivendo. Não disse nada até colocar o celular sobre a bancada do banheiro, abrir o box, entrar no chuveiro e abraçar o corpo grande pelas costas. Beijei os ombros lá no alto, fiz um carinho na cintura e falei pra ele.

“Puta que pariu, meu namorado é uma delícia.”

Desistimos da praia na tarde desse dia pra ficar deitado embaixo do ar do quarto, enrolados na coberta, assistindo um programa bobo que passava na televisão programando o jantar. Praia só no dia seguinte e eu nem imaginava que seria tão deliciosamente inusitado.

Pro jantar uma massa especial num restaurante da orla e de sobremesa as coxas enormes do meu militar sentado só de cueca na poltrona me esperando para um boquete babado. Mamei por minutos! Mamei lento, devagar, sequei a baba, melei de novo, quase levei ao gozo um monte de vezes, fiz ele relaxar linguando o saco, desci até o meio da bunda, mordi as nádegas e finalmente leitou minha boca gemendo meu nome baixinho, dizendo o óbvio: que eu era uma delícia.

Só de caminhar até a praia com Jonas eu já sabia que teria um monte de problema naquele dia. O cara estava ficando vermelho de caminhar na orla no primeiro sol da manhã e dava pra notar o contraste da pele alvinha com o vermelho do sol e os pelinhos dourados. Sem falar da bunda toda apertada na sunga, as coxas firmes enquanto andava um pouco na minha frente e o pau caído pra direita balançando a medida que a gente vencia a areia morna até o guarda-sol que pegamos. Notei inúmeros olhares e isso só me encheu de mais tesão. Não importa quanto olhares lascivos eles recebesse, no final do dia era um urso tatuado que montava aquele grandão.

Estava adorando mergulhar pra sair perto dele alisando o peitoral submerso sem riscos de ser flagrado numa intimidade. Às vezes era mais ousado e subia agarrando a cintura, alisando a entradinha da sunga abaixo do umbigo e até mesmo o volume que sempre crescia um pouquinho com minha safadeza. Ele ria, olhava ao redor para ver se ninguém nos olhava diretamente e sempre apertava minha bunda ao me puxar para um abraço molhado.

Na sombra, passando protetor nas costas de Jonas, falei pra ele do quão bonito era o pai da família sentado ao lado do nosso guarda-sol. Era um cara de meia-idade, cabelo bem cortado, ombros largos e retos. Já estava bem bronzeado e o rosto dele estava vermelhinho de sol de um jeito muito bonitinho. Os filhos também eram lindos. Uma menina e um menino por volta dos 5 e 7 anos. O vento forte fazia a bola deles voar em nossa direção com alguma frequência e a criançada sempre saía rindo atrás. Numa dessas vezes foi o pai quem veio buscar. Escolhemos um ponto mais vazio da praia, então naquele momento eu tomava liberdade de deixar minha mão apoiada sobre o final da coxa do branquelão ao meu lado enquanto queimávamos no mormaço. Me assustei com a presença do pai da sombra ao lado e tirei rápido a mão, mas é claro que ele tinha notado o jeito em que estávamos tão próximos e nos cumprimentou com um sorriso educado.

Jonas acordou da sonequinha que tomava e se ajeitou na cadeira perguntando o que tinha rolado.

“Nada não, só o cara lá que veio buscar a bola e deu boa tarde pra gente. Pior que de perto ele é mais bonito ainda.”

Riu da minha cara de pau e voltou a fechar os olhos, mas não me deixou sem uma provocação.

“Descansa a cabeça de cima senão vai acordar a cabeça de baixo.”

Demos mais um mergulho, caminhamos juntos pela areia, tomamos mais sol, reforçamos o protetor solar, fiz Jonas rir dos meus comentários sobre os homens e duas sungas lindas e sentamos na sombra de novo. Dessa vez o cara veio sem precisar que a bola fosse levada pelo vento. Se aproximava lento com as duas mãos na cintura e essa posição me fez olhar como o short que ele usava estava caindo e mostrando o começo dos pelos aparados onde marcava o cós da sunga por baixo. Ele me viu olhando e sorriu já bastante perto de nós.

“João Pessoa é tranquila, né?” disse acompanhando os filhos e a esposa com o olhar.

“Também achei” Jonas respondeu. “As praias são calmas e até as pessoas são mais leves.”

“A gente se mudou pra cá justamente por causa disso. Tem litoral, tem tudo, mas não tem aquele monte de turista doido que tem nos outros lugares.”

“Ah, então vocês são locais.” Eu confirmei.

“Sim, agora posso dizer que somos” o cara respondeu olhando a mão que eu não tinha tirado da coxa de Jonas. “Aquela hora não quis incomodar vocês não, inclusive podem ficar mais tranquilos. Aqui se encontra muito respeito nas ruas.”

“Ah, sim. Tudo bem. É que nem todo mundo enxerga com essa sua naturalidade” eu respondi lembrando que há minutos ele tinha me flagrado fazendo o mesmo carinho que eu fazia enquanto conversava agora.

“Vocês são casados?” Ele perguntou levantando os dois braços pra se espreguiçar. A posição deixou as duas axilas livres e o peitoral todo desenhado. Foi inevitável conferir tudo isso e tanto ele quanto Jonas perceberam que meus olhos passearam todo o corpo bronzeado do pai.

“Vizinhos” Jonas brincou.

A minha gargalhada me tirou do transe, mas também me fez agarrar a coxa dele. Nem eu mesmo tinha percebido que minha mão estava tão lá embaixo e o apertão quase foi no saco volumoso do meu militar. Não me preocupei em parecer íntimo demais naquele instante e a mão seguiu ali. Jonas que também riu se ajeitou ficando mais sentado, uma vez que estava meio estirado na cadeira, e essa nova posição fez meu braço escorregar em seu colo. Meu pulso se enfiou pra dentro das coxas, meus dedos roçaram o tecido úmido da cueca dele e o meu antebraço ficou colado ao saco espamarrado.

“Vizinhos?” O paizão se encheu de curiosidade ao mesmo tempo em que flagrava o carinho sem vergonha que nós dois trocávamos.

“De porta” Jonas completou. “Um dia ele invadiu o meu apartamento e nunca mais saiu. Tive que adotar essa folgado.”

Eu ri e dessa vez dei um tapa no meio da coxa grudenta dele. Cheguei perto sorrindo e fiz uma careta quase beijando o brincalhão. Só não beijei de fato porque isso poderia assustar demais o nosso novo amigo. Grudei de novo as costas na minha cadeira, deixei de novo meu braço apoiado na rola do meu vizinho e lancei outro olhar daqueles sobre o corpo esticadão do outro cara. Ele estava notando que era alvo do meus olhos e estava começando a gostar de ser observado, percebi isso porque ele fez pose colocando uma perna mais pra frente, travando mais a barriga, apoiando as mãos de novo na cintura e trazendo o cós do short mais pra baixo, mostrando a sunga que vestia por baixo. Os pelos aparados apareceram mais e as veias que antecedem a base do pau também. Ele estava suado naquela região. Dava pra ver que brilhava. Devia ter tomado sol pelado em Tambaba, praia de nudismo próximo dali. Os locais adoram esse programa.

“Caramba. Deve ser bom namorar o vizinho, então… Você não precisa gastar indo até a casa dele. É só bater na porta.”

“Esse safado que o diga… Não me deixa em paz. Praticamente não dorme mais em casa, não sua mais a cozinha, faz mais nada. Tudo é lá em casa.”

“Pelo menos são duas casas pra usar da forma que achar melhor” o homem respondeu à Jonas. Sua cara estava denunciando seus pensamentos e nós entendemos isso.

“Ah, isso aí é bom. Quando não é na minha…” Jonas colocou a mão grande dele no meu braço que estava apoiado na pica dele e fez um carinho. No gesto forçou minha pele contra a cueca e o cara percebeu que era proposital. Não fiz de inocente, não, arrastei meu braço no desenho do pau que a sunga exibia e Jonas abriu as coxas pra dizer que estava adorando. “É na dele. Espaço e vontade não sobra.” Terminou.

O cara deu uma olhada na região da virilha de Jonas e quase não piscou enquanto fez isso. Depois se desconcertou inteiro, coçou a nuca, o peito e a mesma mão desceu para a própria virilha. Foi natural ao dar uma ajeitada bonita de ver no pau. Pegou com gosto, meio colocando de lado pra ajustar na sunga, deu uma apertada servida e sorriu vendo que o nosso carinho se intensificava. Lá embaixo os meus dedos estavam tocando a parte mais interna das coxas de Jonas e o meu antebraço seguia forçado contra o pau que tinha acordado e crescia ficando completamente visível no tecido úmido. Quando fui tirando o braço os meus dedos cobriram toda a extensão da rola marcada e eu sorri levando os mesmos dedos ao peito dourado e peludo do meu vizinho. O cara até suspirou quando me viu fazendo isso. Olhou ao redor outra vez, coçou de novo a nuca, olhou na direção da esposa brincando com as crianças lá na água e aquela mão que usou para ajeitar o pau antes, agora entrou entre o tecido e a pele e ficou lá dentro por uns bons segundos. Deu pra ver a movimentação dos dedos no que parecia ser o inchaço da cabeça da rola. Jonas deu uma olhada naquilo, me olhou no olhos e sorriu cheio de uma safadeza que eu conhecia bem.

“Se aqui não tivesse tão cheio colocava ele pra ajeitar esse volume aí por você. Parece que tá durão.” Foi o que o meu militar disse.

“Porra, o pau tá ficando duro do nada” o cara respondeu e virou um pouco de lado pra mostrar como estava apontando na bermuda.

“Acho que foi o sol” eu brinquei colocando de novo meu braço sobre o pau também duro do meu loirão.

“Com certeza foi o sol” o paizão respondeu vendo que suas crianças vinham correndo na frente. Se ajeitou, também ajeitou o seu volume e desconversou. “Vocês estão no hotel dessas barras aqui?”

“Uhum” concordei dando uma última alisada no saco enorme de Jonas.

“Tem um bar muito bom nele. Lá pelas sete ou oito vou aparecer por la. Beleza?”

Olhei para Jonas esperando que ele pensasse sobre isso. Ele se manteve calado por alguns segundos. Olhou na direção contrária a do homem, depois olhou o mar, me olhou nos olhos, sorriu e correu o corpo do paizão com os olhos antes de responder.

“Três é um bom número, né?”

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5 Comentários

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  • Responder Passivo discreto de Recif ID:41igm29o499

    Meu sonho é participar pela primeira vez de surubas, ser o passivo para vários machos, fazer eles gemerem de prazer em minha boca e no meu cuzinho

  • Responder No Errado ID:40voza5bb0j

    Perfeito!! Adorei!! Continua!!

  • Responder Fênix negra ID:g3iw15vqm

    Amei💕😍

  • Responder Baby Boy ID:vpdkriql

    Muito bom 😃

  • Responder Gordopassivo ID:5vaq00tfi9

    Cada vez melhores os seus contos. Espero anciosamente a continuação.