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E O Prazer Me Levou: Reviravolta

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No último artigo, eu deixei uma história para contar. Acho bom contar algumas histórias antes de finalizar aquela.

A filha de 16 anos é muito ousada. Criou uma conta no Instagram sem minha permissão e postava vídeos rebolando, sempre vestindo, no máximo, uma camisa longa e uma calcinha. Às vezes usava uma calcinha que deixava a pepeca “respirar”. Outras vezes, usava uma que destacava a xota avermelhada herdada da mãe. Fiquei com raiva, pela primeira vez quis bater sem ser por fetiche, mas vendo uma maneira de provar que eu sei me controlar, chamei ela para uma conversa no jardim.

— filha, você é nova, não pode se exibir assim.

— do mesmo jeito que a senhora gosta de bater por prazer, eu gosto de me exibir.

Fiquei boquiaberta.

— o que você disse?

Permaneceu calada, arrependida de dizer aquilo. Corri para meu quarto e me esparramei na cama, chorando. Alguns minutos depois, ela abriu a porta entreaberta.

— mãe, eu não queria ter dito aquilo. Eu julguei mau o momento… desculpa mãe — disse com a voz interrompida por soluços.

Continuei imóvel na cama, me achando um lixo. Ela se aproximou.

— vamos conversar sobre tudo.

Fiquei sentada, tentando travar as lágrimas e limpando a garganta.

— você tem razão, filha. Eu não posso te julgar. Fiz coisas piores.

Ela me abraçou como há muito tempo não fazia.

— eu tenho uma mente aberta. Eu sei que existem pessoas que gostam de transar com os filhos, mas a prática que a senhora gosta de fazer nos machuca. Sem contar que quando a senhora começou a fazer isso, a gente era criança.

— se você soubesse o que eu tenho que pensar antes de ter coragem de fazer isso.

— que nós somos suas propriedades.

— como você sabe?

— eu pesquisei sobre isso.

Não tive mais coragem de dizer nada e derramei as lágrimas que barrei.

— mãe, pra senhora se redimir, hoje à noite me envia uma mensagem pra mim aparecer no seu quarto. Pode ser lá pra umas dez horas. Aí a senhora transa comigo, mas com carinho, como uma mãe faria — disse com a voz recuperada.

Fiquei sem reação, olhando pra parede enquanto ela saía. Por ser ousada, achei que me odiasse, mas até sexo queria comigo. Tranquei a porta e planejei tudo.

Às 22:10, no Whatsapp:

— filha, traz a sua toalha pra sua irmã pensar que você vai tomar banho.

Ela abriu a porta. Eu em cima da cama, de pernas cruzadas e com um vestido preto transparente, contemplei seu corpo carnoso vestido apenas com um fio dental…

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1 comentário

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  • Responder Kko ID:gqawler8l

    Quero maissssss