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Domingão, aniversário do Luciano, Segundona logo cedo Beto me levou pro Paraíso, eu todo dele, só de

5293 palavras | 17 |4.78
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Beto acordou primeiro, me chamou alisando minha barriga, bom dia bebê meu me disse, respondi, ele me deu uma encostada pra mostrar que a coisa tava durona, não fosse dia de festa hj tu tava frito falou, levanta, toma teu banho, põe a roupa que mandei e vai fazer café, enquanto tu faz eu tomo o meu.
Tava acabando de coar o café, ele já veio de bermudão azul marinho tb e sem camisa, tão lindo, deu até vontade de ajoelhar de novo rs.
Sentamos pra tomar nosso café enquanto o cuscuz esfriava pra ele, Miguel e Assis vão dormir até tarde com certeza disse ele, devem ter tomado todas, quando Vânia chegar pede à ela pra encher o resto das bolas lá no nosso quarto, arruma a bagunça lá antes lógico, fiquei olhando pra ele, que foi bebê, acordou mais apaixonado hj foi perguntou-me, tá tão bonito hj Nego respondi, te amamentei gostoso, durmi bem, tenho que acordar lindão mesmo pow disse ele, óia a sorte que tu tem meu bebê, enche meu prato lá sem vergonha e faz teu sanduba.
Servi ele, fiz um sanduíche pra mim de queijo e goiabada, ah lek, logo cedo doce caraio me falou, no almoço me acabo na berinjela respondi, ele riu, nessa tua lasanha quem não se acaba bebê, até eu, esquece de por o vinho pra gelar quando acabar teu sanduíche, hj cachaça rola solta, depois do rango pronto já deixa nossas coisas prontas pra amanhã, vou pedir pra Edvaldo pegar nós aqui as sete hs portanto cams logo cedo hj, tu num vai me falar onde nós vamos perguntei, já te falei lek, lá onde nós ia morar se eu precisasse ter te roubado, resto é surpresa, tu vai gostar e pedir pra voltar muitas vezes, tá bom falei, Assis vai sentir nossa falta, sete dias ele se vira disse Beto, pra quem viveu dois anos na rua, ele tá no paraíso aqui, mesmo sem vc ajeitando tudo disse ele, tomei coragem e perguntei, tu tb morou na rua esse tempo Nego, não lek, eu fui mais azarado, me fudi foi quatro anos fora os dois de cana respondeu com o rosto pra baixo, corta esse assunto bebê acrescentou, hj é dia de farra, uma hora te falo as coisas como tem que ser, ou tu me entende ou vai fugir de mim pra sempre.
Peguei mais café pra ele e pra mim, o metido a gostosão do Wantuil deve aparecer hj com o pai, se vir com graça pra ti, dá um corte de cara, se tiver vergonha me chama que mostro pra ele que aqui não tem mlk não, se quer te meter piroca, com aquele bundão dele, quem vai acabar levando é ele, como com gosto e ainda faço chorar na minha, ê Beto, para com isso eu disse, tu fica imaginando coisas, ele levantou, se abaixou, pôs a cabeça atrás da minha, mundo é podre bebê, tem gente de bem mas maioria é podre, tu pensa que conhece as coisas meu lek, mas sabe de nada não, acredita no Pai aqui, quando eu dito a cartilha é pra seguir ela, é pro teu bem, quando te ponho na tranca é pro teu bem tb, na tua idade lek eu tb me achava o sabe tudo, só me fudi, quero nunca que tu passe um tikinho do que eu passei, vai por mim, mundo é podre meu lek, infelizmente é.
Ah meu doce Beto, como eu ia me lembrar dessas palavras quando embarquei na barca dos esquecidos e por todo aquele marzão e mais ainda quando coloquei os pés naquele navio, ele como sempre estava certíssimo, as pessoas podiam ser podres, muito podres.
Bora cuidar da vida safado disse-me em seguida, faz feijão fresco na lenha, na hora cê fala que eu acendo lá, vou lá organizar as bebidas nas geladeiras.
Eu tava começando a preparar as beringelas, Aurivania e Alberto chegaram, Beto foi lá no portão, de dentro ouvi o bença pai do Alberto e o Deus nos abençoe filhão de Beto respondendo, naquele dia ia saber dessa paixão de Alberto por Beto, alguém perguntou e ele naturalmente contou pra nós, não havia nada pra esconder.
Entraram, Alberto de novo com um cacho de bananas, inté Claudionor já tava enjoando de tanta bananada que eu andava fazendo, Aurivania fez sanduíche pra ela, Alberto se acabou no cuscuz, fui arrumar a bagunça do quarto, voltei e fui empanar a montanha de berinjelas, depois Aurivania ia fritá-las pra mim.
Luciano levantou, dei parabéns à ele lógico, parabéns quero depois meu lekinho, só nós dois, eu ri, vai ficar querendo acho disse à ele, será ele falou, embaixo não posso mas nessa bokinha linda dou um jeito me respondeu, vai passar a semana toda fora, mereço uma despedida bem dada, olha pra minha bermuda, abaixei o olho mas não olhei não.
Comida tava toda pronta, feijãozinho na lenha como Beto mandou, Miguel levantou tb, depois chegaram Edvaldo, Wantuil, Willians e Wanderlei, o caçula Wander mãe não liberou pra vir não, tavam todos uns gatinhos os danados.
Aurivania e Leuzinha ficaram pondo as conversas em dia, Preá, Claudionor, Seu Aroeira e os outros já nas cachaças, Wantuil e os manos foram pro pebolim.
Beto me chamou no quarto, era bola de gás pra todo lado, Edvaldo vai lá buscar o bolo lek, vou levar o Assis até a adega, enche de bola a casa e o quintal, arruma a mesa com o bolo, quando eu e ele voltar, já tá tudo pronto, capricha, senão te quebro a cara amanhã, Edvaldo já tá saindo, tá bom respondi.
Foram os manos pra adega, não demorou Edvaldo chegou com o bolo, dá-lhe eu e todo mundo pendurar bolas pela casa, arrumamos a mesa com o bolo e os docinhos, Claudionor já queria comer tudo o esganado, Seu Aroeira na cozinha me falou, Março é o meu, 66 aninhos, tb quero festa, nunca tive lek e vou querer o mesmo presente que Assis ganhou de ti, se prepara, véio demora no trabalho, quando para, a fêmea tá toda assada já, agora se quiser antecipar o presente, Seu Aroeira vai gostar muito, gelei na hora, ou ele ouviu algo ou tá jogando verde pensei, fiquei calado, na volta do passeio, nós conversa em particular meninão, beliscou minha bunda e saiu.
Fiquei pensando, Seu Aroeira é danado, não vou cair na conversa dele não, Beto voltou com o Assis, quando entraram, já tava todo mundo cantando os parabéns, Luciano ficou vermelho, todo sem jeito e saiu pra rua, vai chorar gritou Miguel, aprendeu com o bebê chorão, vá tnc falou Beto pra ele, Assis tinha ido chamar Dona Guilhermina e o marido pra virem tb.
Wantuil da porta me chamou, vem lek jogar tb, perde e sai, tá ocupadão o lek hoje respondeu Beto por mim, oxi resmungou Wantuil, escravidão acabou faz é tempo, aqui continua disse Beto rindo.
Almoçou quase todo mundo, churrasco Beto ia fazer mais tarde, Wantuil veio pra fora tomar umas, Luciano encheu um copo de vinho suave pra mim, é teu mlk, vamos brindar, hj é meu aniversário, pode, tava no primeiro gole, Beto disse, tou achando lindo tu bebendo lek, amanhã é tu e eu, não esquece, dá mais um gole nisso que amanhã tu vai beber uma garrafa inteira de tatuzinho pra anestesiar as pancadas depois, oxi Beto, meu aniversário pow falou Luciano, tou proibindo nada Mano, tou só aconselhando disse Beto, lek sabe tudo, sabe o que é melhor pra ele, minha vontade até passou, pancada não, mas da garrafa de Tatuzinho eu escapava não pensei e fui é tomar minha Grapete.
Sentei lá perto deles, deixa mlk, quando te levar na praia tu toma batida, caipirinha e que mais tu quiser me disse Wantuil, aí que saudade da praia pensei, tava mesmo, há muito tempo não ia, tb não podia reclamar, tempo que é bom, Beto nunca tinha.
A tarde correu alegre entre comes e bebes, Luciano numa alegria só o danado com aquele bermudão de nylon branco e justo me mostravam a todo instante os coxões em que minha cabeça ficou presa por muito tempo na Sexta Feira, o volume grosso me lembrando que tb me tinha agora, os olhões verdes pareciam me dizer, sempre que quiser, tamos aqui pra te olhar de cima, de trás e de frente, meu Dono tá sempre esperando a folga do outro pra te pegar.
Dona Guilhermina e Seu Orlando chegaram, Beto, mais lindo aínda, só de bermudão azul marinho apertado tb, chinelo branco naqueles pés largos e lindos e o correntão que ele quase nunca deixava de usar massageando aquele peitoral que era quase todo músculos foi pegar cadeira pra eles e já acendeu a churrasqueira.
Dona Guilhermina quis experimentar a lasanha, fui pegar pra ela, Seu Aroeira me seguiu até a cozinha, não falou nada, só me olhava com seus olhos de águia, por instantes pareceu ter o mesmo olhar do meu Pai, aquele olhar de experiência, de quem sabe que quando quer, consegue, fiquei quieto pensando, Seu Aroeira sempre cismou comigo e Luciano mas agora ele me olhava diferente, parecia não tar desconfiando mais e sim tendo certeza, quando eu voltasse do passeio com meu Beto com certeza ia cair na porrada, ele adorava Beto, ia contar, quando voltei com o prato de Dona Guilhermina, Beto tava em pé abanando os carvões na churrasqueira, os brações que eram só músculos bailando de um lado ao outro pareciam me mostrar como seria levar uma surra bem dada deles, ele deu um sorriso de aprovação prá mim, a cara de menino bravo parecia dizer-me, sei quebrar ossos, não esquece.
Fui lá ao lado dele, vai lá com o pessoal mlk, vai ficar xerando a fumaça aqui, sentei lá com o pessoal, Wantuil e Willians bebiam todas parecendo que tavam tomando refri, danados guentam disse prá mim mesmo.
Alberto não tinha trazido seu violão, corda quebrada e bolso tb disse Ele mas isso não impediu das vozes se soltarem, Edvaldo pegou um balde de alumínio, Claudionor, outro e os dois começaram, quando eu tiver com a minha cuca cheia de cachaça, te tiro dessa roda….. e o samba começou, não sei se tava todo mundo feliz ou se eram as cucas já cheias mesmo, Beto trouxe a primeira rodada de carne, pôs numa mesa, se vira lek, servir o povo é trabalho teu me disse, fui pegar os pratos lá dentro, ele foi comigo, vai mamar de novo hj acho lek, tesão danado tou, vou ser bonzinho pra não te cansar, vou ficar deitado, passei a mão no peito dele, safadinho hen lek, me disse, já querendo também, se apruma rapazinho, se começar a ficar safado além da conta vai apanhar que nem preso quando entra na cadeia, safado na cama, só Eu, ah meu Beto, meu doce Beto.
Lá fora tavam no Ê Baiana da minha Deusa, até Dona Guilhermina caiu no samba com Leuzinha e Aurivania, Luciano comentou, olha Dona Guilhermina danada, tou véia meu filho mas viva, vivíssima, samba corre nas minhas veias disse ela rindo, eram dias felizes aqueles mas infelizmente prestes a acabar, o cavalo preto e xifrudo tava chegando a galope e parecia não querer ninguém feliz naquela casa não.
Foi uma comilança, sambança e cachaça a tarde inteira, na hora do bolo tava todo mundo já meio animado além da conta já, os parabéns vieram acompanhado de quilos de farinha e dúzias de ovos na cabeça do Luciano, tadinho ficou parecendo um bolo gigante, foi tomar banho e chorar, voltou com os olhos em brasa, Miguel como sempre gritou, foi chorar escondidinho a criança, aprendeu com o bebê chorão, tnc Migué, falou Beto, primeiro pedaço é do nosso lek, não fosse ele eu não tava lindo e gordo assim, Luciano falou me entregando o prato, depois me abraçou quase me esmagando, obrigado por tudo meu lek, vou sentir uma falta danada de tu essa semana, se cuida lá e obedece o Beto, tou lá não pra te defender, disse baixo no meu ouvido.
Pessoal foi todo indo embora, Edvaldo ficou de vir às sete hs pegar eu e Beto pra nos levar onde eu não sabia o lugar rs, Beto me chamou pra ir até o ponto da General pra acompanhar Alberto e Aurivania, ficamos lá bem uns dez minutos enquanto o ônibus não vinha, no porão lá perto onde morava o moço bonitão e sério do Exército, tava a família sentada em bancos na calçada, lá dentro devia ser bem quente pensei, estavam ele, o rapaz bonito tb mais novinho, devia ser irmão, uma Sra jovem branca e um Sr duns 45 anos parecia, de cor e bem bonito, deviam ser o pai e a mãe.
Ônibus vinha vindo, Beto enfiou dinheiro no bolso do Alberto, ô pai, precisa não ele disse, tnc filhão respondeu Beto, subiram no ônibus falando, voltamos depois que vcs chegarem, nós vê então o lance da mesa, voltamos, o carrinho do algodão doce tava no mesmo lugar parado, olhei, nem inventa mlk disse-me Beto, já comeu muita porcaria hj, nem insiste senão te quebro o nariz aqui na rua mesmo, dei risada, eu nem queria, que mais tinha em casa era bolo e doce gostoso nesse dia, Rosa tava na janela, quando chegamos perto ela entrou pra dentro, vergonha acho.
Entramos, tava Luciano, Claudionor e Seu Aroeira numa mesinha beliscando carne e tomando as tais saideiras, Luciano e Claudionor já bebinhos, Seu Aroeira não sei pra onde mandava os conhaques e cervejas que bebia, era igual meu pai, pra eles conhaque virava chá, sentei lá com eles um pouco, logo depois Beto mandou eu entrar, organizar a bagunça lá dentro, tomar banho, jantar e ir dormir, me despedi dos três, não sabia se ia vê-los antes de sair de manhã, Beto entrou comigo, pega essa forma menor da tua lasanha, bolo e docinhos tb, amanhã vou levar pra Seu Bráulio e Dona Ermínia pra não chegar de mãos vazias lá, eu nem sabia quem eram, tb não perguntei, me deu um tapão na bunda, ai doeu disse eu, doeu é, essa semana tu vai ver que é bunda doer safado falou e saiu lá pro fundo de novo.
Tomei banho, comi, fui pra janela da sala olhar o movimento, foi dois minutos só, Beto veio, fechou a janela, mandei dormir sem vergonha, não ficar olhando pra Macho na rua, já deita peladinho, já já vou dar teu leitinho da noite, entrei pro quarto, ele voltou lá pra fora.
Liguei a tv, fiquei vendo, ele demorou pra entrar, quando veio, já tava de cabelo molhado, banho tomado, peladão, lindo de viver, com um canecão cheio de gelo e um dedinho de refri só dentro.
Colocou o canecão no criado mudo do meu lado, se jogou na cama sem desl a tv, dois minutos mamando, um golinho na água e assim vá lek, aulinha nova hj.
Puxou minha cabeça pra virilha dele, comecei lambendo e mordiscando aquelas coxas lindas, tou cansado lek mas quero gozar em ti, tou no tesão o dia todo, hj não vou segurar não, gozo logo pra nós descansar, tu tá cansado tb que eu sei disse Ele, dei uma golada no canecão, gelado todo, passei a língua debaixo das bolas bem devagar, ah filho da mãe, que delícia lekinho, ai aí que gostoso, continua safadinho, alegra teu Papai mais ainda alegra e olha pra mim, a piroca tava linda indo pro umbigo dele em câmera lenta, tomei outro gole e abocanhei as duas bolas, ai mamãe gemeu aí Mamãe, vou matar esse mlk mamãe, aí mamãe, que coisa boa, fiquei como se estivesse mastigando as duas danadas, os olhos dele reviravam enquanto apertava minha cabeça pra baixo, eu subia elas, descia, acelerava a língua passeando por elas inteiras, ele levantou os joelhos pra me dar mais espaço acho, tomei outro gole da água congelada e comecei a mordiscar de leve suas bolas dentro da boca, aí caralho aí mamãe, as mãos dele agora alisavam meu rosto bem suave, ele mandava mas nessa hora o mandão tava entregue à mim, fechava os olhos, se contorcendo, ah meu bebezinho gostoso do Pai, para não, tá bom demais ai mamãe que delícia meu lekinho mamãe, aí que delícia.
Depois dei uma golada e fui pra cabeça da piroca, rodeando ela com a língua gelada, ele se retesou todo, com os olhos fixados em mim, gemia, gemia os ai mamãe sem parar, quando gozou fiquei segurando a danada em baixo e deixei seu gozo escorrer por ela toda, pela sua barriga e coxas, depois fui lambendo todo o caminho onde o leite tinha passado, barriga, coxas, bolas, engoli tudo, como sempre nenhuma gotinha escapou da minha língua, estava seu leitão todo dentro de mim.
Me puxou pra cima, deu um golão na água gelada, me cobriu com seu pernão, as duas mãos me prendendo e alisando minha barriga, ah meu lekinho danado disse, vamos nanar agora, seis hs vamos tar de pé já, esquece que sou teu não, lhe disse, respondeu já bocejando, esqueço nunca bebê, dorme com Deus.
Ele me chamou, eram quase seis da manhã, bom dia meu bebê, chega de durmir, vai lá fazer nosso café gostoso, fui lá preparar, ele foi pro banho, coloquei água no fogo, fui pra janela da sala ver o movimento, na casa de Rosa tava um caminhão pequeno da Lusitana na porta, estavam de mudança, fiquei olhando, ela saiu pra entrar na cabine, me viu, do outro lado da rua mesmo falou, vc é um bom menino, obrigada por tudo, dê um abraço em todos ae, boa sorte desejei à ela, o caminhão saiu, fiquei triste pensando, essa tal lavagem de honra faz mal pros dois lados, a mulher sai na rua até às crianças xingam de puta, vagabunda, os maridos de boi, corno, ninguém ganha nessa história, tempos depois Dona Guilhermina me disse que tinham mudado prum xalé lá na Rua Liberdade, muito tempo depois vi Rosa e o marido na praia, eu estava andando, passaram por mim, ela falou oi, falei oi também, o marido não disse uma palavra, cara fechada como sempre, a coitada tava desfigurada de corpo, o estômago alto, pernas finas, a bela moça tinha se transformado, soube tb por Dona Guilhermina que ela tinha se entregado ao álcool e faleceu de cirrose aos 29 anos, triste, quantas Rosas existiam e existem por ae né.
Tomei meu café puro, Beto se sentou pra comer, fui tomar banho, me arrumei, Luciano levantou, coloquei cuscuz e café pra ele, ê lek disse pra mim, deixa eu aproveitar, cuscuz teu agora só semana que vem, vê lá a mochila e o sacolão lek se não falta por nada me disse Beto, chegar lá, se faltar alguma coisa, te afogo no rio, tá tudo lá respondi, vou só esperar tu escovar os dentes pra por teu pente e escova.
Edvaldo chegou com Willians pra pegar a gente, Willians quis um sanduíche, Edvaldo quis foi a lasanha com café, saímos eram 07.25 de casa, no portão Luciano falou pro Beto, cuida desse mlk Beto, tá saindo daqui inteirinho hen, só num volta inteirinho se sair da linha lá, respondeu Beto rindo.
Saímos em direção à praia, eu nem imaginava pra onde estava indo, logo depois de casa, do outro lado da rua tava vindo Ozi, com um pacote de pão e um saco de leite nas mãos, de longe vi que estava bonito o danado, me deu uma saudade de conversar com ele, há muito tempo não via ele.
O carro seguiu, eu atrás conversando com Willians, danado bonito tb, pelo jeito ia ficar forte igual o irmão Wantuil, Beto na frente com Edvaldo, seguimos pela praia até a balsa, atravessamos pro outro lado e eu fiquei olhando aquela cidade que eu não conhecia nada, seguimos no carro, andamos, andamos, lugar era longe, quase nove hs numa estrada no meio do nada Beto falou, é aqui Edvaldo, para.
Descemos, Beto agradeceu, os dois fizeram a volta e foram embora, olhei lá pra frente, a estrada acabava numa outra balsa, em volta o rio e mato, tá assustado bebê me perguntou Beto, calma, já já nós chega.
Atravessamos a estrada pra beira do rio, tinha uns três barquinhos com remo amarrados num pontilhão, uma água escura, Beto jogou as coisas no meio de um deles, mandou eu sentar numa ponta do banquinho, pegou os remos e sentou na outra ponta, eu tava com medo, ele notou, relaxa lek, se tu cair, te pego, só pq tu sabe fazer cuscuz, senão deixava pros peixes te comer, foi remando pra outra margem, onde tu aprendeu a remar perguntei, ê lekinho, minha terra tinha praia não, mas rio e ilha não faltava, desde novinho remo, primeiro pra pescar, depois dos doze, arrastava as mais safadinhas e os mais novinhos pra alguma ilhazinha, prá meter piroca neles, até ri, ai Beto safado pensei.
Chegamos na outra margem, só mato tb, lá atrás uma Serra enorme, Beto ancorou o barco junto com outros dois que já estavam parados lá, pulou, prendeu o barco no pontilhão, da as coisas ae, levantei, o barquinho balançava, sentei de novo, eita mlk medroso me disse rindo, levanta, tem perigo não, tou aqui caraio, levantei, dei as coisas pra ele, ele me puxou pra fora pelo braço, ae que eu vi, tinha um trem com um vagãozinho só logo na frente com um Sr dentro, sejam bem-vindos à Itatinga nos disse, Beto nos apresentou à Ele dizendo, última vez que vim aqui era Seu Onofre o motorneiro, faz tempo então respondeu o Sr, ele se aposentou há dois anos já, é tempo voa falou Beto.
Sentamos no trenzinho, o homem ligou uma sirene, viu que eu gostei, seguiu sem desligar a danada, no caminho, nas árvores carregadas de frutas eu ia vendo macaquinhos e esquilos pra todo lado, já tava encantado por aquele lugar sem nem saber onde era.
Depois duns dez, quinze minutos o trenzinho parou numa vila cercada dumas casas de paredes altas, descemos, pareciam estar todas vazias, lá no fundo numa construção enorme tinha escrito quase no teto, Usina Itatinga, o homem, era Júlio o nome dele, apontou pruma casa e disse ao Beto, minha casa é aquela, vá lá com o garoto depois tomar uma bicada comigo, eu mesmo faço a danada, é das boas, quase todo mundo leva pra cidade, o garoto gosta de garapa me perguntou, vixe disse Beto respondendo por mim, meu lekinho se tu bobear acaba com tua plantação, Seu Júlio riu, pode deixar disse, um garrafão todo dia eu garanto à ele, agora vão, se bem conheço, Seu Bráulio e Dona Ermínia já tão com a mesa posta pra vcs.
Andamos uns 50 metros, na varandinha de uma casa estava um casal de velhinhos nos esperando sorrindo, Beto me disse, tão quase surdos já, tem que falar gritando, se te pego rindo deles, te bato de cinta até rasgar o couro mlk, toma tenência.
Chegando perto deles Beto gritou bem alto, que saudades de vcs, prezo por vê-los bem, tá pronto, almoço tá pronto sim respondeu Dona Ermínia, não conhecesse meu Beto eu ia é gargalhar, mais não tava com vontade de voltar todo marcado de cinta pra casa não.
Seu Bráulio e ela abraçaram Beto, meu mlk Beto me apresentou, tanto tempo sem vir aqui rapaz disse Seu Bráulio gritando tb, muita correria seu Bráulio, sem tempo pra nada, meu Neto disse que vc vinha passar uns bons tempos aqui ano passado com seu garoto, esperamos, esperamos e nada gritou Dona Ermínia, contratempos respondeu Beto aos berros quase, virou pra mim, tá vendo lek, aqui posso gritar aí mamãe à vontade, vai voltar cheio de calo na boca.
Entramos na casa, gostosa toda, uns cômodos tudo grande, Beto escolheu um dos quartos pra nós, grandão, tinha uma cama de casal, beliche, e ae, tá gostando lek me perguntou enquanto eu colocava bermuda e camiseta, tou é adorando respondi, mas não posso rir mesmo falei, ele puxou o cinto da calça, pode e deve me disse, faz tempo não esfolo uma bunda com cinta e gosto muito de esfolar uma lek, ri prá tu ver, tou brincando Beto falei, mas eu não tou lek disse ele, tenho minhas vontades, apronta pra tu ver o Papai aqui em ação, colocou bermuda tb, vamos almoçar, depois vou te mostrar a subida ae na frente da estrada de ferro, tudo aqui se chega por ela, vem de Mogi, primeira pirocada tu vai levar nos trilhos falou rindo.
Fomos pra cozinha, tava uma mesa farta posta, de tudo tinha, come bastante bebê, os véio gosta que se coma bem, almoçamos os quatro, depois fui ajudar Dona Ermínia nas louças e guardar as comidas, Beto foi pra varanda com Seu Bráulio, acabando ae Lek, pega uma toalha, vamos dar uma volta por ae me disse.
Fiquei lá com ela na cozinha, já estávamos nos entendendo na conversa, não precisava tar gritando igual Beto não, era só falar pertinho dela, na direção do ouvido.
Depois, peguei a toalha, tava uma tarde quente e linda, Beto me levou em direção ao rio em frente, água limpinha, dava gosto ver, fomos andando em direção à serra, ele na água, eu fora andando nas margens, não sabia nadar, tinha que ser assim, mais na frente, já na serra, ele tirou a roupa, colocou em cima duma pedra alta e seguiu pelado nadando e andando pela água, esquenta não disse pra mim, aqui dia de semana não anda ninguém, serra e rio, tudo nosso, ficava olhando ele nadando nu nos trechos mais fundos, como era lindo meu Beto.
Logo na frente, entre as pedras, tinha uma piscininha natural, vi que a água só chegava até às coxas dele, em volta só a mata e os trilhos da estrada de ferro subindo serra acima, ele veio até a beirada onde eu estava, me estendeu a mão, tira a roupa e entra me disse com voz firme, agora tu vai ser a Iara do indião aqui, entrei, a correnteza apesar da água baixa era forte, me segurou pela cintura, a piroca durona já apesar da água fria, fica cum medo não meu bebê, deixo a água te levar não falou pra mim, tinha uma pedra meio que aprontando pra cima pequena, ele ordenou, abraça a pedra com as mãos firmes de bruços e solta o corpo, vai ficar boiando com a cabecinha fora d’água e a bundinha tb, resto deixa comigo, vai levar piroca e tapão na bunda até umas hs agora, a voz firme fez que eu obedecesse na hora.
Fiquei como ele ordenou, minhas mãos presas na pedra pra água não me carregar, meu corpo boiando, ele veio por trás, meio que se ajoelhou, encostou a danada bem na minha entrada e entrou num golpe só, ô dor gostosa senti, olhei em volta, só via, serra, mata, o barulho da água descendo o rio, o canto dos passarinhos, ele mudou a posição deitando sobre mim, meu corpo afundou embaixo dele, fora da água agora só estavam minha cabeça e meus braços segurando a pedra, mordeu meu pescoço, soprando em meu ouvido, ele começou as bombadas, como era bom aquilo meu Deus, a água parecia entrar junto com a piroca, um som gostoso saia das bombadas dele, as mãos fortes me segurando firme, uma no pescoço, outra na minha cintura bombando cada vez mais firme e rápido, de repente soltou minha cintura e começou a encher minha coxa de tapas, a mão esquerda continuava segurando-me pelo pescoço, os tapas faziam a água pular sobre nós, a tora agora parecia tar mais violenta, as estocadas mais fortes, com sua mão direita ele continuava a me surrar, os tapões cada vez mais fortes, a mão esquerda me prendendo com mais força o pescoço, eu tava preso e livre, preso ao meu Macho e as pernas livres sob a água que corria, agora os tapões eram mais fortes ainda, ele percebeu que seu bebê, sua feminha tava toda entregue à ele, não dizia nada, só gemia, gemia, gemia, os tapas fortes contínuos agora, um atrás do outro, ardiam muito minhas coxas, mesmo com o peso dele, eu tentava levantar minhas pernas pra minha coxa ficar mais livre pra ele, isso safado meu, agrada o Papai, agrada teu Homem, mostra que é o menino obediente dele me dizia gemendo, os tapões continuaram até ele gritar alto e gozar, eu tava adorando meu Beto mais ainda naquela hora, até a dor dos tapas eu tava gostando, ele parou, soltou meu pescoço, no caminho na beira do rio, já fora d’água, ele colocou a toalha no chão, me deitou sobre ela, ae que vi minha coxa, vermelha feito fogo, ele jogou o corpão em cima do meu, me deu um beijo como jamais tinha dado, forte e demorado, quando eu abria os olhos, só via o rosto lindo e feliz dele e lá em cima aquele céu azulzinho todo, me sentia como se tivesse nele, flutuando no ar, quando parou de me beijar, olhou minha coxa, riu, fiz estrago hen meu bebê, mas tou feliz, vi que vc gostou tb, te quero sempre que nem hj meu lek, se entregando pro Papai, sem frescura, todinho, inteirinho meu.
Se levantou, fez sinal com o dedo pra eu levantar também, deitou-se na toalha, acaba tua obrigação agora, meu ai mamãe já tá na ponta da língua, quem vai flutuar no céu é o Papai agora, olhei pra ele e fiquei pensando, como Beto sabe adivinhar o que eu tava pensando ali debaixo dele, capricha minha jóia, se não mamar direitinho, tua outra coxa vai ficar vermelhinha tb disse ele me olhando firme, olhei pra ele, o corpão todo molhadinho ainda, os pelinhos do peito e lá debaixo brilhavam com as gotinhas de água, a corrente em seu peito largo e forte refletiam o céu, com voz de criança lhe disse, bebê vai caprichar Papai, ele revirou os olhos, vêm bebê, vem antes que Papai te quebre na porrada.

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17 Comentários

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  • Responder Francisco ID:g3jga5oij

    Show, muito bom, faça o Luciano ser amante dele de boa, e o Beto concordando e até mesmo participando e comendo o Luciano tbm.

    • Aff ID:2ql0ptfzj

      Credo comer o Luciano ?? Os dois são macho e tem que continuar assim

  • Responder Leitor ID:2cq8b7y0v2

    Ei Marcus essa história é verídica aconteceu com vc ?
    Porra se for vdd tu sofreu e muito
    Tomara que o veio Aroeira não tenha feito nada com vc,ele depois do seu pai é o pior fica sempre pondo minhoca na cabeça do Beto.

    • Sla ID:2ql0ptfzj

      Tomara msm

    • Marcus ID:19p2lvrzj

      Fará,a força mais fará. Abraços Querido.

    • Marcus ID:19p2lvrzj

      Sim Leitor, felizmente é verídica
      Felizmente pq houve muitas coisas boas

  • Responder Escritor mistério ID:5vaq00tfi9

    E o teu pai??? Assim está perdendo a graça. E não sei como você ainda não foi capado.

    • Marcus ID:19p2lvrzj

      Pai tá bem, vai dar as caras muito em breve. Boa noite Querido

    • Marcus ID:19p2lvrzj

      Capação vai acontecer, o Pai conseguirá.

  • Responder Novinho safado ID:muiqz2m9a

    Fi o ímginado Beto e Assis comendo esse lek juntos um do caralho iria ser da hora

    • Marcus ID:19p2lvrzj

      Só Deus sabe rs.

  • Responder Maymay ID:8ciprj5pv1

    Se essa história não tiver um final feliz entre vc e Beto, ou entre vc e o Luciano me avisa e eu paro de ler aqui.

    • Sla ID:2ql0ptfzj

      Tomara que ele fique com o Beto e pare de ficar dando pra outros machos

  • Responder Maymay ID:8ciprj5pv1

    Nao creio que vc deixou ele ou ele te deixou e vc foi fazer gastronomia na Europa, como teu pai queria. Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa…. Esse história tá me matando

    • Marcus ID:19p2lvrzj

      Quem queria Europa é Seu Manoel não meu pai. Abraços Querido.

  • Responder Maymay ID:8ciprj5pv1

    Posta mais vezes na semana, pfvr. Fico esperando um conto novo todo dia. Já li todos os contos 3x.

    • Marcus ID:19p2lvrzj

      Hj tem um. Abraços Querido.