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O Vizinho Militar. 9 – “Quero fazer uma loucura.”

2624 palavras | 5 |4.67
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Volto aos dezessete anos quando o dono do açougue adorava amaciar uma carne. Tem coisas que não mudam nunca.

É bom sair pra comer fora de casa. Ou nesse caso, ser comido.

Estava longe por motivos maiores que envolvem uma festa em família. Eu e Jonas estávamos bem, por isso seguíamos conversando todo tempo enquanto estava no interior. Mal tinha saído de casa quando ele perguntou se eu já estava voltando porque dizia se sentir melhor e precisava de uma foda bem dada para comemorar que tinha cuidado direitinho da perna. Quer dizer, que eu tinha cuidado direito já que ele mesmo só se ocupava de sentar no sofá e abrir as coxas para uma massagem seguida de uma mamada no capricho. Folgado.

Fui direto pra casa dos meus pais, me instalei no quartinho pequeno antigo e fui dar uma volta para ver como anda a cidade. Contatei amigos que ainda moram lá, falei com a vizinhança e olhei com interesse para alguns caras que vi na rua. Coisa de momento mesmo só pra animar um pouquinho. Falei para minha mãe que voltava com algo para fazer de mistura no almoço porque no interior eu sempre tenho um plano.

Fabiano, dono do açougue da cidade, é o meu plano.

Comecei a servir de puto para Fabiano ainda no ensino médio. O cara é amigo da família e dono de um dos maiores açougues da cidade. Sempre que passava lá em casa perguntava quando eu iria começar a trabalhar pra ele no açougue e era sempre incentivado por meus pais. Eu já sabia da fama de comedor de Fabiano quando comecei a cobrar no caixa do açougue com 17 anos, só não imaginava que o coroa gostava mesmo era de comer rapazes. Eram pelo menos umas quatro punhetas por semana que eu rendia a ele no banheiro da loja e duas fodas rápidas. Às vezes quando ele estava mais faminto acabava me comendo mais vezes e pedia outras punhetas ao longo do expediente. Por mais pervertido que fosse, Fabiano nunca passou dos limites comigo. Fazia somente aquilo que eu permitia fazer e sempre pedia, nunca obrigava. Todas as vezes que meteu em mim, fez isso com liberdade. Isso quando não era eu quem pedia. Foi assim até eu sair da cidade e é assim todas as vezes que volto.

O açougue era minha segunda parada naquele dia. Ia nutrindo uma vontade maluca de ser preenchido por rola, mas ia com Jonas na cabeça. Pensar em foder me fazia automaticamente pensar no militar que eu tinha deixado em casa. Queria que ele soubesse que quando abaixasse a calça para receber vara estaria fazendo uma comparação para avaliar qual dos homens chegava perto de foder como ele me fodia.

O coroa me recebeu com sorrisos enormes. Ouro pendurado no pescoço, cigarro na ponta dos dedos, calça apertada na virilha e as bolas fazendo volume. Fabiano é o típico empresário do interior bonitão, maduro, conservado e grisalho. Peito farto de pelo branco, pau bonzinho de 16 centímetros, mãos pesadas de homem trabalhador e perfume amadeirado forte demais. Estava na frente do açougue com mais dois caras de mesma aparência, por entendi que deviam ser amigos de novos empreendimentos no centro. Cumprimentei todos quando cheguei e o coroa me enfiou dentro do peito num abraço visivelmente mais amigável que o comum. Cheio de euforia disse aos amigos que eu era como filho, que sempre tirava um tempo para visitar a cidade onde cresci e sempre passava ali pra falar com ele. Um filho que ele traça nervoso, eu pensei rindo sozinho.

Fiquei no meio dos três por um momento e inevitavelmente me imaginei servindo de lanchinho da manhã para eles, mas logo vi Fabiano se despedir e me puxar para outro canto enquanto os caras iam embora. Me arrancou um cheiro no pescoço, um apertão na minha cintura e disse que eu ficava mais bonito e mais fofinho com a idade. Eu ri em resposta e disse que a paixão dele em mim nunca mudava.

“Que paixão o quê, moleque. Cê sabe que eu não tenho essas frescura aí não. Eu gosto só de um coisa. Já estava com saudade. Não tem um moleque aqui na cidade que eu não tenha torado já. Tô ficando na seca porque já comi todo mundo e os mais novos ainda não querem brincar comigo.”

“Já falei que você vai se arrumar fazendo isso. Deixa o filho dos outros em paz” eu bati no peito dele na brincadeira.

“Eu peço. Não mando em nada. Se eu pedir e a criatura ficar mole é porque quer. Caiu na mão do papai, já era…”

“É por isso que eu volto” eu disse falando baixinho só pra provocar.

“Porquê?”

“Porque você é pervertido na medida certa. Adorava quando você chegava batendo o pé na calçada da loja, me avistava no caixa, abria o sorrisão e coçava o saco me avisando que estava cheio de fome.”

“Você sempre me deu tão gostosinho, moleque.”

A gente falava baixo porque estávamos no estacionamento em frente ao açougue e lá dentro os novos funcionários dele me olhavam esquisito notando a intimidade que o velho me tratava. Eu sorri para os elogios dele e depois deu uma apertadinha no peito dele por cima da camisa xadrez.

“Quer matar a saudade? Me come gostosinho hoje de novo?”

Eu estava cheio de tesão e nem preciso dizer como ele estava.

“Arrumei o escritório lá de cima, cê precisa ver como tá uma belezura. Vou te comer na mesa nova. Vou sujar ela toda de porra, seu safado.”

Não demorou pra subirmos e nem demorou pra eu estar com a calça na altura dos joelhos e de bruços sobre a mesa nova do coroa. A madeira da mesa ainda estava lisinha quando eu afastei as coisas de cima dela pra deitar meu peito e minha barriga. Quase não tive tempo de colocar o pau dele na boca, porque estava tão excitado e cheio de vontade que ficou com medo de gozar na mamada. Tirou camisinha e lubrificante da gaveta, meteu no pau, melou meu cu, abriu minha bunda, cutucou com dois dedos, abriu minha entradinha, brincou com ela e posicionou a cabeça.

“O cu tá caprichado. Tá brincando muito?”

“O tempo inteiro” eu respondi. “Tô dando pra um militar. Coisa linda ele. Pau enorme, coisa monstra. Me come em pé no banheiro mordendo minha nunca igual um cachorro. Me abre inteiro, Fabiano. Bicho safado do caralho.”

“Ele sabe que tá te abrindo pro papai aqui entrar fácil?”

Eu soltei uma risada alta e depois dei uma reboladinha na cabeça posicionada lá. Abracei ela com as duas bandas da bunda e me empinei mais pro coroa.

“Deixa nossa foda em segredo. Melhor assim. Me come caladinho que sempre vai ter mais.”

Nem precisei pedir, depois de falar assim ele já estava socando pra dentro. Foi direito passando a cabeça pela porta melada e depois colocou o resto da vara. Estava dura, mas macia. A pica dele é suave e carinhosa. Ele mexeu lá dentro e já me fez gemer ao agarrar minha cintura pra rebolar a virilha na pele da minha bunda. Virilha peluda me faz cócegas e a dele é grisalhinha e cheirosa. Agarrei na madeira da mesa e pedi mais ouvindo ele responder pra pedir mais baixo porque tinha gente do lado e eles nos ouviriam. Sussurrei, portanto. Pedi pra ele me dar um tapa, pra apertar a carne da minha bunda, pra marcar minha cintura com os dedos fortes. Queria chegar em casa ardido, mas o caralho dele era macio assim como a trepada. No lugar de me apertar ele alisava, em vez de me bater, massageava.

Ouvia o suspiro pesado dele quanto meu celular tocou. Devia ser importante porque não recebi ligação de ninguém. Pedi pra ele parar, mas pra deixar a pica atolada no meu cu. Ele fez. Tirei o celular do bolso e ri quando li o “JONAS” escrito na tela.

“É o que cara que tá te comendo?”

“Ele mesmo” respondi. “O que acha? Atendo agora?”

“Não, não. Agora não. Você é meu ursinho agora. Depois você fala com o seu macho.”

De novo pensei na foda que tinha com o cara que me ligava. No lugar de Fabiano, Jonas mandaria atender e faria questão de continuar metendo bem devagarinho só pra me assistir responder com dificuldade a pessoa do outro lado da linha. Iria meter a boca no ouvido pra dizer num sussurro que não precisava desligar, que era pra continuar na linha enquanto ele matava a fome que sentia da minha bunda gasta por ele mesmo, que estava delicioso me ver lutar para não soltar um gemido alto. Ele me faria ainda mais puta. É por isso que a foda de Fabiano ainda não era como a foda de Jonas e isso me fez sorrir. Não chegava nem aos pés.

O coroa melou um pouquinho a minha bunda quando gozou fora da camisinha depois de me sentir rebolar pra cravar o pau inteiro dentro de mim. Nem deu tempo de cansar porque ele estava com pressa pra leitar. Me limpou com um lencinho e me vestiu direitinho porque ele mesmo tinha me despido até a metade. Eu fiquei pelo escritório enquanto ele foi mijar e voltou abotoando a calça dizendo que ainda era uma delícia me comer. Eu meti a mão dentro da calça dele, alisei a cabeça melada e fiquei brincando com o saco pesado.

“Da próxima vez lembra de gozar dentro pra eu te levar comigo pra casa.”

“Calma, eu ainda vou te comer lá na casa do seu pai. Apareço lá pra meter contigo.”

“Que safadinho” eu brinquei. “Não respeita nem os amigos.”

“Se a gente não comer o filho dos amigos, vai comer quem? O filho dos inimigos? Tudo em família, garoto. Aqui é assim.”

A gente desceu rindo alto falando sobre como é morar no centro, como a vida anda doida pra banda de lá e como eu esqueci completamente como as coisas funcionam no interior. Peguei o precisava de carne, paguei porque negócios são negócios, sexo a parte, e disse que ele sabia onde me encontrar pelo menos pelos próximos três dias. Como todo mundo me olhou deu pra ver que sabiam que eu saía dali com a bunda aberta na medida exata do pau do dono do açougue. Me olhavam como um corte de carne nobre e isso me fez rir.

Mas homem quando quer foder com a sua vida, ele faz isso direitinho.

Tinha passado o dia conversando com Jonas, mas na noite desse mesmo dia ele sumiu completamente sem nenhum aviso, só parou de responder. Sabia que era mais um de seus sumiços repentinos e para mim tudo bem. Prometia pra mim mesmo que isso não era mais problema meu. Que sumisse, desde que em momento nenhum passasse a me cobrar qualquer coisa que fosse.

“Sem sentimentos” como ele mesmo brincou dia desses ao se despedir de mim com um cheiro no queixo para ir ao trabalho.

A mesma coisa no segundo dia. Nenhum sinal dele até perto das cinco da tarde, mas me ligou por vídeo quando eu estava no meio da sala conversando com uma prima que há tempos não via. Estranhei logo de cara e atendi rindo. Não me cumprimentou direito, não perguntou como eu estava, só sorria de volta ao perguntar cheio de uma diversão no olhar que me fascinava mais ainda.

“Não vê direito? Não reconhece?” Ele estava na direção acelerando pouco para mostrar a paisagem verde fora do carro.

“Mato” respondi.

“Exatamente. Mato! Tô chegando. Me pega na entrada da cidade? Senti saudade, safado.”

Minha prima arregalou os olhos do meu lado e depois se meteu em uma gargalhada daquelas de fazer a barriga doer. Ele também riu do outro lado da linha e isso me fez rir. Eu sabia que era verdade porque tinha passado ali mesmo no dia anterior e sabia exatamente como estava a entrada da cidade. O cretino tinha mesmo ido me buscar. Fiz o que ele pediu e mandei a localização. Me buscou na porta de casa em um carro branco enorme que alugou. Dava pra ver que ele tinha aparado mais a barba e o cabelo e estava ainda mais militarizado daquele jeito. O olho estava mais claro e fica assim quando se sente animado. Aprendi a observar isso com o tempo. Ele estava tão cheiroso que até minha prima lá da porta sentiu. Me recebeu encarando minha boca, meio brincalhão e cheio de gracinhas. A mão na minha cintura esperando a prima entrar pra me puxar e beijar minha boca, os dedos grossos caçando qualquer pedaço exposto da minha pele, a língua morta de saudade da minha, a saliva grudenta e muito saborosa de sempre. Ficamos imediatamente de pau duro na calçada de casa.

“Vamo pra casa. Já chega. Eu tô melhor e você está com saudade de mim.”

“É engraçado como você faz força pra não admitir” retruquei.

“Admitir o quê? Que dessa vez eu fiquei com saudade?”

“Aham” eu respondi chegando perto da boca dele de novo. Estava com um hálito muito suave de hortelã e eu queria beijar outra vez.

“Ele está morrendo de saudade” disse apontando para o meio apertado das duas coxas. O pau estava sofrendo espremido embaixo do tecido da bermuda.

Sabendo do carinho que eu ia fazer lá embaixo pra matar a saudade, Jonas se acomodou melhor no banco, separou as coxas grossas e mexeu o quadril pra mostrar que o volumão também se moveria por estar bem acordadinho. Meti a mão no saco pra sentir ele pulsar nos meus dedos e depois busquei o corpo do pau. A cabeça estava apontando muito no tecido e eu apertei só pra fazer ele dar um pulo.

Saímos dali para o centro da cidade. Comemos uma pizza quando não era nem noite direito, tomamos uma cerveja sentados numa mesa na calçada de um bar, ficamos trocando olhares demorados seguidos de uns sorrisos bem suspeitos e saímos para passear pela pracinha como dois adolescentes que acabaram de se conhecer. Fiquei sabendo que ele adora esse clima de cidade do interior, que adoraria morar num lugar assim e eu disse que poderíamos morar juntos algum dia. Rimos da nossa brincadeira e ele me puxou para um abraço no cantinho mais escuro.

“Sem sentimentos” brincou mordendo meus lábios com os seus.

Estava entendendo que aquela era uma forma de Jonas me dizer que andava metendo sentimento em tudo.

“Eu duvido” respondi depois de outro beijo curtinho.

Paramos para outra cerveja em outro barzinho de esquina, outra vez lançamos olhares nada discretos um para o outro, trocamos carinhos nos dedos sobre a mesa e ele perguntou se a gente poderia ir no banheiro antes de ir embora. Tinha coisa ali. Lá dentro ele segurou a porta e me fez entrar, colou a mão na minha cintura, subiu por dentro do tecido e apertou minha pele. Eu tive que suspirar.

“Quero fazer uma loucura” ele confessou.

“Aqui?”

“Não” disse rápido. “Naquele hotel pequenininho na entrada da cidade.”

“O que você quer de mim?”

“Todas as coisas que nenhum outro homem fará” Jonas respondeu respirando forte na minha boca.

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5 Comentários

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  • Responder Ryan alvf ID:5pmom2a8fik

    Volte logo, capriche como sempreeee!!!!

  • Responder Fênix negra ID:1daifftfia

    Continua está muito bom estão apaixonados mas não querem admitir ❤❤❤

  • Responder Baby Boy ID:vpdkriql

    Tão lindo 💖 tá apaixonado nem se dá conta 😍

  • Responder Gauchinh@ ID:1v7f4mxh

    Que delicia estar apaixonado por um homem que sabe fazer bem feitinho, isto dura anosssss

  • Responder Lex 75 ID:5vaq00tfi9

    Tão apaixonados. Adoro os teus contos todos.