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O Vizinho Militar. 5 – ”Você tem uma cara de que vai foder minha vida.”

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Tem um negócio doido e muito gostoso em beijar outro cara. Aparentemente Jonas gostou. Mas tem muito mais coisa que ele anda gostando além do beijo…

De novo passamos dias sem nos ver. Na minha conta foram três e eu já até tinha esquecido do cheiro dele que eu vinha guardando na memória. Confesso que me imaginei abrindo a porta depois de algumas batidas pra dar de cara com um militar cheio de desejo no olhar e uma excitação absurda nas calças. Me imaginei de joelhos na porta mesmo obedecendo a ordem para a mamada, engasgando naquilo que nem cabe direito na minha mão, que vai fundo e me faz resmungar de boca cheia. Em dois desses três dias eu acabei em punhetas demoradas no chuveiro pensando na nossa trepada e em como precisei me recuperar do estrago feito na minha bunda larga. Só no terceiro que me distraí com muitas coisas e cheguei no fim do dia sem pensar muito no meu vizinho.

No dia seguinte ao barulho que fizemos no apartamento dele o porteiro me pegou na entrada e perguntou se eu tinha escutado o que rolou no nosso andar e eu disse que não, que naquela noite fui direto pro banho e cama depois, que não ligava para os barulhos que o Jonas fizesse no seu apartamento e que nem estava tão interessado assim nesse assunto sobre o vizinho. Claramente menti. O porteiro ainda brincou sobre eu fazer meus próprios barulhos e a nossa conversa abriu brecha para uma situação que eu nem sabia que poderia acontecer. No papo confessou que também não ligava pra barulhos de sexo e que até achava massa quando escutava alguma coisa pelos andares. Disse que ele mesmo é um comedor de puta e que em casa a sua mulher tem que fazer barulho, tem que mostrar que está satisfeito do sexo que fazem, da chupada que leva, e ele se gabou ao afirmar que não tinha vergonha em dizer que era um chupador nato. Até ri dizendo que eu também era, só que meu alvo sempre era outro. No meio de risadas acompanhei com o olhar a mão dele que diversas vezes foi parar na virilha numa coçada no saco que me encheu a boca de água.

Nosso porteiro não é um homem bonitão, mas tem um charme muito característico de caras experientes. Corpo maduro, peito farto, cara barbeada, cabelo baixo grisalho. Se orgulha dos 45 anos de idade e dos 20 centímetros de pau que faz volume quando ele aperta por cima da calça social que faz parte do uniforme. Uma dessas apertadas ele deu quando gargalhou ao me ouvir dizer que todo comedor de mulher não nega uma mamada a qualquer homem na rua. Junto da patolada ele fez uma cara suspeita de quem não recusaria muito uma proposta. Fiquei em estado de alerta com isso a partir daí.

Num sexta era aniversário de uma amiga e preparamos a comemoração em um bar de amigos aqui perto do centro onde moro mesmo. Por conta do trabalho fui o último a chegar lá pelas nove da noite depois de tirar uma hora deitado descansado depois que cheguei em casa. O bar fica na beira de uma rua e por conta disso acaba ocupando um gramadão no outro lado da via. As cadeiras e as mesas ficam dispostas dos dois lados da rua e acabamos ficando mais afastado onde os carros ficam estacionados. Já estava escuro quando cheguei e quem me recebeu primeiro foi Alex, um amigo de tempos. Ursão como eu, porém mais novo. Alex tem 22 e tanta experiência que presumo já ter vivido mais que eu. Com ele tenho uma espécie de amizade colorida e é por isso que com ele por perto nunca termino a noite sem beijar na boca. Transamos só duas vezes nesse tempo de amizade porque o nosso esquema é só pegação mesmo, o famoso fogo no rabo.

Nos beijamos lá pela terceira cerveja e depois disso não nos desgrudamos mais. O beijo dele me excita mas eu escondo esse detalhe pra não acordar sua perversão. Uma vez em outro bar tivemos que nos trancar no banheiro para uma mão amiga e causamos uma confusão quando saímos e vimos que tinha uma filha de macho esperando. Foi impossível pensar que gostaria de criar um tipo de relação com o meu vizinho que me permitisse chamar para uma noite como essas e que pela tantas da noite ele puxasse minha nuca para um beijo demorado, molhado e cheio de desejo. Enquanto era Alex que me beijava, meu pensamento buscava outro homem. Um menos entregue.

Mas os desdobramentos da vida às vezes parece que combinam para te impressionar e te foder mesmo.

No caminho para o balcão vi um carro chegar e sair dele três homens e uma mulher que imediatamente aparentou ser companheira de um deles. Um dos outros dois cambaleou de bêbado e o terceiro me sorriu de longe de um jeito que me fez parar no tempo para lembrar como gozou quando deitou o corpo sobre o meu no tapete da sua sala e sussurrou no meu ouvido dizendo como era gostoso soltar tudo dentro de mim. Deu pra ver como estava lindo de bermuda jeans claro na altura do joelho e regata branca soltinha, muito distante da imagem de militar quando sobre as escadas do prédio e para na porta pra me olhar cheio de curiosidade. Sorri de volta pra Jonas e acenei com a cabeça fingindo não ser impactado por sua presença. No balcão pedi uma caipirinha e mandei para a mesa as cervejas que os meus amigos pediram. Na volta, ainda no meio das mesas sob a área coberta do bar, Jonas parou na minha reta e esperou que eu chegasse perto. Pensei em desviar só por brincadeira, mas a imagem dele me prendia e o sorriso na boca perfeita me arrastou até estar perto demais.

“Por que não me chamou?” me perguntou segurando uma lata de cerveja que trouxe de sei lá onde.

“Você vinha? Eu duvido” conclui sorrindo misturando minha bebida.

“Talvez não” ele pensou um pouquinho. “Mas eu gostaria de receber um convite seu só por simpatia.”

“Você quer que eu gaste minha bondade, mas eu não vou não” brinquei aproveitando para dar um apertão no braço dele.

O toque me acordou para o fato de já ter sentado sobre as coxas do homem e aquele pau que a bermuda cobria já ter me feito sofrer quando entrou partindo tudo. Tentei não pensar isso enquanto via ele sorrir e tomar um gole, mas tudo nele estava me levando para lugares malucos. Jonas me mostrou estar sob o efeito do álcool mas não o suficiente para se alterar. Só estava contente.

“Desculpa sumir, é que…”

“Vai se desculpar pelo quê?” Interrompi. “Para com isso. Você é livre, eu tô livre, foi gostoso e pronto.”

Ele olhou ao redor para se certificar de que nossa conversa não estava alta e muito delicadamente usou o indicador da mão direita para se render a um carinho na minha camisa de linho. Deixei os botões abertos na altura do peito e ele brincou com um deles insinuando fechar a camisa. Deu pra entender que fazia aquilo de forma natural só por vontade de me tocar. Entendi isso.

“É que eu tô virado da cabeça. Não tô entendo umas coisas…”

“Que tipo de coisa?”

“Tipo querer você.”

Confessou tão rápido que depois fez silêncio para entender as palavras que disse. Sorriu, por fim, e começou a andar para fora da cobertura. Na rua me olhou esperando que eu fosse junto dele e tomamos um caminho contrário às nossas mesas. No estacionamento ele desviou de alguns carros, me olhou de novo e encostou numa mureta baixa. Abriu as coxas para se manter confortavelmente ainda de pé e o rosto dele ficou mais ou menos na altura do meu quando cheguei perto. Não disse nada. Não abriu a boca, não se moveu, só abriu os braços e me puxou para dentro deles. Estava quente quando me abraçou e o peito largo me acomodou por um minuto inteiro.

“Você me deixa com tanto tesão que eu nem sei que merda é essa, nem sei o que a gente tá fazendo” ele disse com o nariz enfiado em meus cabelos curtos.

“Precisa saber não.”

“Precisamos. Não gosto de perder o controle das minhas atitudes, das minhas coisas. Eu gosto de saber exatamente tudo o que tá rolando, mas você…” Jonas me afastou para como sempre meter a mão no queixo, alisar minha barba enquanto me olhava e continuar sussurrando. “Você tem uma cara de que vai foder minha vida.” E riu me puxando para outro abraço.

Depois da minha própria gargalhada senti sendo afastado de novo, mas dessa vez para fora do abraço gostoso que estava me dando. Vi Jonas se ajeitar, puxar a regata de novo mais pra baixo cobrindo o volume que estava nascendo na altura do zíper da bermuda, tomou outro gole da cerveja passando a mão no cabelo pra se ajeitar, saiu da mureta e do meu lado parou pra encostar o rosto no meu ombro. Precisamente a boca. Me beijou na região demoradamente e disse sem olhar pro meu rosto.

“Você vai pra casa comigo hoje.”

Na mesa tive que falar de Jonas pra Alex. Ele foi o único a me ver com o militar porque eu era a pessoa que ainda queria beijar naquela noite. Contei da chupada na garagem, da punheta no corredor, da transa no sofá e dos dias sem nenhum sinal um do outro. Omiti, porém, o que o cara tinha dito minutos antes.

“Você não precisa disso” Alex falou afetado. “Tem uma lista de homens no seu WhatsApp esperando um resposta. Todos eles querem te comer. Poderiam fazer isso aqui agora. Se é sexo, você tem. Se é carinho, tem também. Não minta sobre estar mais interessado na dificuldade de ficar com um cara assim do que na trepada de fato.”

“Cala a boca” eu rebati escondido atrás do meu copo de caipirinha.

“Eu não vou te alertar do perigo de mexer com gente assim, Bernardo. Só pode tá brincando comigo. Você que tem trinta anos, mas sou eu quem precisa alertar sobre a merda que é querer um boy no sigilo? Viado precisa disso não.”

Eu só ri da cara dele enquanto me dizia todas aquelas coisas. Também roubei um beijo porque ele estava um delícia falando tudo descaradamente como gostava de ser. Fiz ele finalmente calar a boca por estar ocupado me entregando sua língua para uma chupada demorada. Sabia que metros distante dali Jonas me assistia mordendo a boca de outro cara no meio de tanta gente. E passamos o resto da noite nos admirando à distância. Ele me assistia rir com os meus amigos pedindo uma caipirinha atrás da outra e eu o via emendar um assunto atrás do outro com os seus amigos héteros. Quando Alex me beijava, Jonas também estava lá me assistindo, me mirando talvez calculando quanto tempo mais nós dois aguentaríamos longe do corpo do outro. À medida que as horas corriam ficava cada vez mais excitado em pensar que dali a pouco estaria seja lá onde fosse com o cara que estava realmente a fim. E era quase uma da manhã quando me despedi dos meus amigos já avisados que alguém passaria ali para me buscar. Vi Jonas confirmar com o olhar que o carro que encostou ali perto era o Uber que ele chamou porque entrou no banco de trás me esperando levantar e ir até lá sem dar muita bandeira de que estávamos fazendo isso de forma quase combinada. Nem a sua mesa e nem a minha desconfiaria porque o nosso papo era mesmo sem nem a gente combinar isso.

“Me tira daqui” falei escorregando no banco de trás.

Fez um silêncio esquisito no caminho que não era tão longe assim, podendo inclusive ter sido feito a pé, mas tarde da noite seria perigoso e muito suspeito. Abri o vidro um pouquinho porque fazia um calor da porra e foi assim que eu tirei Jonas dos pensamentos que roubavam ele do momento. A luz da rua me deixou ver o cara sorrindo ao me olhar e nesse momento todos os dedos da sua mão pararam na minha coxa numa apertadinha singela e deliciosa para o motorista não se assustar com o toque. Quando viu que podia foi deslizando a mão até ela parar mais dentro e ficou assim até chegar na frente do prédio. Eu saí primeiro do carro, ele pagou a corrida, recusou o troco, me encontrou sorrindo lá fora e de novo fez aquela coisa com o botão aberto da minha camisa de linho. Sorte nossa que o porteiro daquela noite não era tão íntimo quanto o outro e só nos cumprimentou quando entramos. Me deixou subir as escadas primeiro porque dessa vez ele que queria ver minha bunda e eu vi quando adiantou alguns degraus para chegar bem perto e segurar minha cintura encaixando nossos corpos no meio do corredor. Mas estávamos alterados nessa altura e tropeçamos um no outro provocando a risada de ambos.

“Para com isso, caralho. Parecendo um elefante fazendo esse barulho todo” eu briguei.

“Vem cá, já tô acordadão. Olha aqui!”

“Aqui de novo não. Estamos bêbados, eu vou fazer barulho, vou acordar todo mundo e ser despejado por sua causa.”

“Simples.”

“Simples o quê?” Perguntei procurando minhas chaves.

“Você mora comigo se for” ele respondeu rindo. Claramente estava brincando, mas aquilo me fez ficar vermelho na hora. A cara quente me entregou e ele me puxou rindo para uma roçada. Se encostou inteiro em mim numa dança calminha e nosso rosto ficou perto demais.

“Pra quem não estava entendendo nada…” Provoquei.

“Filho da puta!”

Depois de descer o tapa na minha bunda no meio de uma risada por causa da minha provocação, Jonas procurou minha mão, me fez colocar as chaves de volta no bolso lateral da calça e aproveitou que estava ali pra alisar minha bunda de novo dizendo num sussurro pervertido:

“Na minha casa.”

Pedi um banho antes de entrar e aconselhei que fizesse o mesmo. Demorei no meu pra dar tempo de sentir saudade da cara bonita dele e quando voltei entrei sem bater ou pedir licença. Jonas estava parado na porta do quarto na lateral da visão de quem entra. Usava somente uma cueca curtinha que evidenciava demais o seu membro e estava cheiroso como eu nunca tinha sentido. Deu tempo de averiguar o apartamento antes de ir lá e perceber que tudo lá dentro é muito mais elevado em nível se comparado ao meu. Os móveis são de design, tudo com cara de caro e um gosto refinado para um homem que passa pouco tempo dentro de casa. Entendi que aquilo ali era trabalho de um decorador. Ao redor muitas coisas falam dele: as botas de trabalho no canto ao pé da mesa, um notebook na ponta onde ele devia estar sentado minutos antes de eu entrar, a mochila camuflada no canto do sofá, uma camiseta verde oliva largada no encosto e o cheiro dele ao redor.

“Porra, você tá uma delícia” soltei da porta que fechei logo.

Lá dentro tudo pareceu passar rápido demais, mas por causa da bebida nossa percepção do tempo não entregou nenhuma realidade. O banho tirou só parte da nossa embriaguez, eu mesmo sentia uma tontura que ainda me mantinha leve. Da sala ele me levou ao quarto porque aparentemente eu tinha ganhado algum nível de confiança naquela coisa que tínhamos e eu mamei sentado em sua cama. Em pé entre minhas coxas, Jonas tinha mais jeito assim pra segurar minha cabeça e me fazer engolir tudo de novo. Colocando meu rosto de lado e batendo o pau na minha bochecha me fazia olhar pra cima com olhos pidões de alguém que ainda não teve tudo dele. E eu não tive. Sorria numa posição mais imponente e mostrou isso quando cuspiu lá do alto e a saliva dele caiu na cabeça da pica para escorrer devagar até os meus lábios. Ele gemeu tanto me vendo fazer isso que eu comecei a achar que o cara gozaria ali. Nunca estive tão errado na vida.

De bruços na cama ele bateu tanto em minha bunda que mais tarde naquela noite ainda ardia onde os dedos foram marcados, mas para cada tapa que ele me deu antes de penetrar compensou com um beijo em minhas costas. Eu estava cheiroso, tinha abusado do meu sabonete no banho e ele me disse quando deitou sobre mim que aquele perfume era uma delícia. Só era não mais gostoso que a minha bunda empinada pedindo pra ficar vermelha. Perdi a conta da quantidade dos beijos em meus ombros quando comecei a suspirar mais forte por sentir o meu vizinho me tocar entre as nádegas. Eu não imaginava, mas aquilo ainda não era nada. Desceu cada centímetro muito devagar e me perguntei o que ele estava fazendo, porque parar na minha cintura para beijar minha pele quentinha era ousadia demais pra ele. A cara estava na altura da minha bunda quando me abriu e suspirou lá dentro. Eu gemi tão forte nessa hora que ele riu. Nós dois rimos e isso só durou até ele enfiar a boca. Eu tremi e naturalmente me empinei. Aquele cara, daquele tamanho, com aquele porte, toda aquela estrutra, as mãos gigantes, o queixo duro e a boca enfiada em mim. O que não tinha me linguado na nossa primeira noite, fazia ali. Me chupou sem muita experiência, confesso, mas pra mim foi tão gostoso que cheguei a melar muito a cama com o meu pau roçando no lençol.

Ainda foi de bruços que Jonas me penetrou. Por estar mais aberto e ainda mais confortável que na outra noite, fez de primeira mais forte e mais fundo. Foi direto onde gostaria de estar e cravou tudo em mim apertando minha cintura e me fazendo colocar a bunda lá no alto pra ele me comer direitinho e bem encaixado. Se movia em cima de mim com rapidez e gemia nas minhas costas entre suspiros sofridos porque mesmo já tão aberto minha bunda ainda era apertada para a grossura exagerada da rola. Eu quis chorar nas estocadas porque estava gostoso, mas tudo o que conseguia fazer era implorar por mais.

E ele me dava. Socava forte, tirava o pau inteiro pra depois bombar com mais força, fazendo barulho, suspirando ruidosamente. Dizia que estava gostoso demais deixar a pica guardada em mim, que eu estava safado demais assim deitado e olhando de ladinho pra ele, que minha cara pedia pra ser espancado e que tinha dó do que ele estava fazendo com o meu cu. Eu disse que não me importava, desde que ele entrasse e me mostrasse como um homem de verdade fode outro. Ele tremia em cima da minha bunda quando eu falava que éramos dois homens fodendo gostoso.

Pinguei lubrificante quando me coloquei de pé coberto de suor e caminhei até onde ele estava encostado na cômoda do quarto. Sussurrou que queria me comeu em pé. Queria meter assim: meu rosto contra o espelho, uma das mãos guiando minha cintura e outra forçando minha nuca. Era animalesco ficar de costas para o homem porque ele tinha a força de um bicho e não tinha medo de aplicar comigo. Me apertava como se precisasse me prender, me mordia nas costas como se marcando nenhum outro bicho me comesse depois dele, me marcava na bunda como se ela fosse um território. Eu mesmo só estive tanto tempo em pé porque tinha um móvel e um homem forte para me apoiar. Mas aí ele me virou. Saiu de dentro de mim, girou meu corpo muito fácil, prendeu meu corpo entre a cômoda e seus braços forçados e parou pra admirar a vermelhidão sofrida do meu rosto. Um suorzinho escorreu pela lateral da bochecha e ele segurou bem onde a gota tinha parado. Eu respirei forte e cansado na cara dele e abri a boca um pouquinho para ele vim. Jonas não disse nada além de seguir o que estávamos prontos para fazer. Sua língua encontrou a minha com a mesma força que o seu pau encontrava o interior quente da minha bunda e me chupou desajeitadamente por causa da nossa pressa. Diminui o ritmo do beijo e fiz uma respiração surgir no meio do beijo para chegarmos em um movimento perfeito para nós dois.

Jonas me beijou com a mesma vontade que minutos antes estava entrando em mim. A língua áspera foi grossa e pesada na minha boca e a todo momento ele mordia meus lábios macios porque estava gostando de fazer isso. Parece que gostou também do carinho que eu despejei na nuca dele, porque eu fiz isso e ele abraçou minha cintura para juntar mais nossos corpos e forçar uma luta intensa entre nossas varas lá embaixo. Eu gemi no meio do beijo, dentro da boca dele, e suspirei ao dizer todo apertado que aquele beijo era uma delícia.

Nos beijamos também no banheiro antes de ser penetrado de novo de costas com o rosto contra a parede sentindo a água quente do chuveiro esquentando mais a nossa trepada. Enquanto metia, me beijava. Forçava o corpo no meu pra lamber meus lábios entre gemidos e suspiros mais pesados agora. Metia fundo em estocadas contadas. Tinha que gozar e precisava fazer doer a minha bunda e o seu pau arregaçado. Em cada uma delas eu soltava um gemido no mesmo ritmo e ele fazia questão de pausar para me ver errar o movimento e encaixar em mim com violência. Numa dessas seu pau cuspiu e a porra foi jogada lá no fundo, mas como sempre foi demais e escorreu depois de me preencher. Pingou junto com o lubrificante numa mistura cheirosa e quente para caralho. Eu me contorci na punheta que ganhei quando virei e tive a pica agarrada pela mão grandona. Enquanto me via gozar ia dizendo o quanto eu ficava uma delícia mole na mão dele, quando abria a boca pra sofrer no gemido, quando tremia a coxa e quando melava os dedos dele. É claro que terminei provando meu próprio tesão e ele por tabela porque o beijei depois de lamber os dedos sujos.

Nem vimos que a madrugada já ia longe quando nos vestimos depois do banho e eu tentei memorizar a imagem de Jonas me ensaboando com o seu sabonete, passando a mão cuidadosamente no meio da minha bunda, lavando meu pau ainda meio duro, meu rosto vermelho, minha barba. Ria na minha cara porque eu não aguentava vê-lo tão perto sem tentar beijar a boca dele. Às vezes fugia de mim, mas depois se entregava de novo e me deixava beijar lento, brincando com a língua, fazendo a dele procurar a minha, chupando os lábios e terminando com mordidas tão leves que arrepiava. Ajeitei os objetos sobre a cômoda vestido só com o meu short fino de dormir que entrei usando no apartamento mais cedo naquela noite e ele me assistia deitado na cama só de cueca. Outra cueca também justinha que deixava o contorno do pau no tecido mesmo estando mole.

“Ta tarde pra ir embora” ele disse de lá. Eu me virei rindo e ele parecia meio envergonhado por isso.

“E agora? Você me deixa em casa? É que o caminho é longo, você é forte, consegue me deixar seguro até lá.”

Ele discordou logo sem me dar espaço para qualquer outra sugestão. Fazia isso sério, sem risinhos e depois bateu no espaço vazio ao seu lado.

“Tá sobrando espaço aqui. Não vai deitar?”

Fiz o que ele pediu sentindo o cheiro suave dos lençóis lavados, mas no fundo tinha um cheiro de sexo. Do nosso sexo. Me joguei do lado, mas bem grudado com uma coxa sobre a dele e uma mão espalmada no meio da barriga. Essa mesma mão ficou brincando com pelos macios alourados e depois pelo cós da cueca porque estava uma delícia ver o pau dele à mostra no tecido. Ainda rendeu um carinho lá embaixo e ele quis ficar duro de novo, mas naquela altura a gente só conseguia ficar de safadeza sem nenhum sexo. Foi assim sentindo minha mão que Jonas brincou com minha resistência e depois que eu dava como um profissional. Foi assim, duro na minha mão, que ele me falou como era seu trabalho, o que fazia no quartel, quem eram os seus amigos lá, o que gostava de fazer nos dias que chegava tarde. O calor nos tirou do corpo um do outro quando ele me puxou pra pertinho e me abraçou falando que mais cedo naquele dia não queria sair, queria ficar de cama e que tinha cogitado me chamar pra fazer aquilo que eu sei bem. Me disse, duro de novo, que se masturbou pensando em mim em todas as noites e eu fiz rir ao mentir descaradamente dizendo que em nenhum momento cheguei a pensar em bater uma punheta por ele, que não merecia isso.

Na cozinha ele preparou um misto pra mim, fez suco de goiaba e beijou as minhas costas quando eu parei pra lavar a louça depois do lanche. Cheirou meu cabelo meio molhado ainda e respirou o perfume do meu pescoço depois de bocejar. Me virei para um beijo e dessa vez foi fácil em me retribuir. Foi assim que ele disse que era estranho beijar outra língua masculina, mas que era bom no fim.

“Se achasse estranho não estaria quase arrancando ela da minha boca” eu provoquei.

De novo na cama ele me beijou deitado sobre o meu corpo e encaixado entre as minhas coxas. Sussurrou no meio do beijo que eu estava sendo um cretino em fazer isso.

“Isso o quê?”

“Isso. Me beijar, me tratar bem, me fazer carinho. Não sou bom dessas coisas, nem me dou fácil. Também não sou bom demais pra merecer.

“Existe um razão óbvia para que eu não queira ou não possa fazer isso?” Perguntei sério. “Acho esse papo de merecimento uma chatice. Se eu te der carinho, não tô pedindo em casamento. Significa só que está gostoso ficar aqui.

“É que você me desarma” confessou.

“Os seus amigos militares deveriam saber que eles trabalham com um cara desarmado. Perigoso.”

“Perigoso” ele repetiu rindo.

Não nos agarramos pra dormir porque nem eu e nem ele temos costume de fazer isso com alguém, mas nossas pernas estavam roçando uma na outra. Ele roncou no começo e eu demorei a adormecer porque queria admirar o corpo dele caído ao meu lado como um homem de batalha vencida. O peito subia e descia numa dança linda e lá embaixo o pau grosso mesmo mole ainda enchia minha boca de água. Nem sei que horas eram quando apaguei, mas tinha um clarão de dia lá fora e uma excitação misturada com perigo dentro de mim.

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10 Comentários

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  • Responder Pedro ID:40vpqzget0c

    Você escreve bem demaaaaaaais! Que sensação gostosa depois de ler tudo!

  • Responder gauchinh@ ID:xlpkbgzj

    Maravilhoso, a foda que todo putinho gostaria de ganhar, amei demais senti tesão o conto todo, é muito bom ser de um militar eu tive esta oportunidade mas não aproveitei .

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    Perfeito, principalmente o final, adorei sempre que vc trepar com ele conta pra gente, mas nao fica inventando estoria so para ter o que escrever, parabens fiquei com inveja de vc

  • Responder Vladimir Puto ID:g3jc2be40

    Né veado,e você vai se foder se cair nas mãos de John Deere,Matador de Veados,se não parar com veadagem e virar um cidadão de bem!

  • Responder Ursobranco37 ID:xlpkcfib

    Nossa que perfeição, adorei esse conto, continua por favor!

  • Responder Alex sandro ID:gsudr949k

    Conto maravilhoso,escreva mais

  • Responder Gordopassivo ID:5vaq00tfi9

    Só tenho uma palavra. Obrigado.

    • MIKA ID:8d5g1nnr43

      Cara, que conto perfeito é esse, o que era pra ser só sexo, ta virando um romance? Puts e ta tudo tão bem colocado, sensacional!

  • Responder Branquinho ID:dlo3mj9qj

    Se superou nesse!

  • Responder Baby Boy ID:fuosdrd99

    Perfeito 👏👏👏👏👏