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Novos Afetos (Parte 02)

9388 palavras | 16 |4.76
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Algumas descobertas e revelações fazem a amizade de Diego e Murilo tomar novos rumos.

Em menos de duas semanas já teríamos Fábio conosco. Os dias estavam passando lentos ou nossa ansiedade que nos enganava. Diego se mostrava ainda mais ansioso do que eu pela chegada do filho. A todo instante ele falava da saudade que sentia e das coisas que faríamos quando o garoto chegasse. Seu quarto já estava pronto, decorado com tudo que ele gostava. Até sua festa de aniversário já estávamos planejando. Ele faria oito anos dentro de um mês. Sabíamos que seria uma comemoração apenas com nós três, então estávamos procurando algo que o deixasse bastante contente, queríamos algo bem alegre e divertido, que não deixasse ele sentir a falta dos amiguinhos que estava deixando no outro estado.

Falávamos ainda mais por chamadas de vídeo devido ao fato de Fábio já estar de férias da escola. Ele tinha mais tempo livre e nós procurávamos sempre atender às suas chamadas, que às vezes aconteciam até durante a madrugada, mas isso não era problema porque estar perto dele era muito prazeroso, mesmo que virtualmente.

— Você nunca pensou em ter filhos? — Diego me perguntou certa vez.

Estávamos indo para casa depois do trabalho. Eu estava dirigindo atento ao trânsito louco do Rio De Janeiro. Não respondi de imediato. Também não tinha certeza se queria entrar naquele assunto, pois ainda me machucava um pouco. Ele me olhava esperando por uma resposta. Mas não haveria uma. Não havia. Ainda não.
Isso era a única coisa que ele não sabia sobre mim.

— Vamos passar no shopping pra vermos a cama? — desconversei.

Ele continuou me olhando. Me olhava de uma forma curiosa. Ele sabia que eu não quis falar sobre aquilo e não estava entendendo o motivo da minha negação. Eu nunca lhe guardei segredos. Sabíamos tudo um sobre o outro. Mas naquele momento eu me fechei, não deixei que ele penetrasse, e ele estranhou. Sorriu calmamente e solícito ainda me olhando. Compreendeu que eu não queria falar e respeitou. E mais uma vez demonstrando todo o afeto que nutria por mim colocou sua mão em minha coxa acariciando.

— Sim, vamos no shopping — falou. — Pra semana nosso menino chega e claro que nossa cama ficará pequena demais. Tenho certeza que ele vai dormir mais com a gente.

— Estava pesquisando e encontrei umas bem maiores que a nossa — falei mudando a rota em direção ao shopping. — Dá pra nós três e ainda sobra espaço.

— Mas não precisa sobrar tanto espaço assim. Eu gosto de dormir abraçado com você. Dormir agarradinho é bom demais.

Ele disse apertando minha coxa e depois falou me olhando sério:

— A não ser que você não queira mais. Tá lhe incomodando?

— Claro que não — falei sorrindo. — Eu adoro dormir abraçado com você. É maravilhoso. Sentir seu corpo quente me embalando é uma delícia — olhei em seus olhos e completei. — Eu quero isso pra sempre.

Ele sorriu bobo demonstrando novamente aquele garotinho que existia dentro dele e disse:

— Eu também.

No shopping compramos nossa nova cama e aproveitamos pra comprar os presentes de aniversário de Fábio. Uma bike super potente pra fazermos trilha, pois ele gostava muito de pedalar e um vídeo game de última geração. No mercado comprei ingredientes pra preparar uma massa pro nosso jantar.
Eu amava cozinhar pra Diego, fazer os pratos que ele gostava, preparar a mesa. Deixar tudo pronto e arrumado pra fazer ele feliz, e como recompensa eu sempre ganhava um abraço muito apertado que me fazia delirar de satisfação.

Já em casa e tudo posto ele disse:

— Vou tomar um banho enquanto você prepara o jantar.

— Tudo bem. Aqui é rapido. Pode ir.

Antes de seguir para o banheiro ele se aproximou de mim e disse:

— Obrigado por tudo! Obrigado por você estar aqui comigo!

Eu sorri pra ele e recebi um beijo leve nos lábios. Logo ele seguiu pra o banheiro.
Esses beijos se tornaram normais entre a gente. Era uma forma de demonstrar nossa satisfação em estarmos juntos. Às vezes eram por puro carinho e outras só pra sentirmos ou provarmos que nossa amizade permitia esse tipo de contato mais íntimo, mais próximo. Mais fraterno.

Meia hora depois ele saiu do banho. Tínhamos o costume de ficar de cuecas em casa, mas ele saiu do banheiro nu e permaneceu assim. Olhei surpreso pra sua nudez e logo ele disse:

— Está muito calor. Até a cueca tá incomodando. Essa cidade é muito quente.

Eu sorri pra beleza que era sua desinibição exibindo seu corpo musculoso. Seu pau pendia mole e comprido sobre um saco avantajado entre suas pernas, deixando tudo elegante e charmoso.
Era realmente isso que o definia; charme e elegância. Mas não apenas isso. Haviam; beleza, sensualidade, masculinidade e muita virilidade.
Então eu entendia o motivo das mulheres viverem dando em cima dele. Só não compreendia o porquê dele não querer nenhuma delas, afinal eram também mulheres bonitas e interessantes que qualquer homem adoraria levá-las pra cama.
Já faziam oito meses que ele chegara e nunca o vi com uma mulher. Sempre descartava de uma forma muito gentil e educada todas que se aproximavam em busca de um momento de prazer.
Sorri pra mim mesmo pensando em como elas ficariam se estivessem no meu lugar naquele momento, tendo-o completamente despido. Enlouqueceriam no mínimo, isso com certeza.
Enfim, meu amigo… meu irmão era mesmo um verdadeiro garanhão. Ou melhor, dado sua loirice, podia considerá-lo um Deus nórdico, exuberante e magnífico.

— Vou tomar um banho rápido enquanto nossa lasanha está no forno — eu disse ao deixar de contemplar seu corpo.

— Vá. A água está uma delícia!

Passei por ele em direção ao banheiro e ele veio atrás me seguindo. Tirei a roupa e entrei no box. Ele encostou na pia e ficou me olhando em silêncio. E assim ficamos por todo o tempo que permanecemos ali.
Quando terminei o banho, ele apanhou a minha toalha e eu deixei que ele me enxugasse.
Passava pelo meu corpo com carinho e cuidado me secando. Primeiro meu cabelo. Depois rosto, braços, ombros, peito, barriga… e rola. Enxugou com carinho para não me machucar, principalmente quando puxou a pele expondo a cabeça.
Nesse momento de cuidado e zelo ele estava ajoelhado na minha frente e meu pau estava bem a frente do seu rosto.
Eu olhava aquela cena atípica e extremamente bela e me convencia ainda mais do quão extraordinária era a nossa amizade. Tudo era puro, sincero. Não havia jogos, nem interesses. Apenas o amar, o querer bem, o se importar, o doar. O doar-se sem preconceitos, sem machismos, sem medos, sem culpas.
E por tudo isso eu não me importei, ele não se importou quando sentimos meu pau endurecer em suas mãos.
Meu pau duro era apenas reflexo dos seus toques e não feria em nada a nossa masculinidade.
Ele apenas disse passando a mão nos meus pentelhos:

— Precisamos cortar isso. Tá muito grande.

Apenas isso, e mais nada. Ele continuou me enxugando. Agora as pernas e quando terminou me virou pra cuidar da minha bunda. Suas mãos passaram por minhas nádegas e isso me causou uma sensação diferente, estranha. Por instinto abri as pernas e empinei a bunda pra que ele tivesse acesso melhor. O tecido tocou leve e macio no meu cu e pressionou enxugando. Senti a ponta do seu dedo e uma descarga elétrica percorreu pelo meu corpo inteiro terminando no meu pau e fazendo-o pulsar. Mais uma vez e depois mais outra. A mesma sensação prazerosa por ser tocado tão intimamente por alguém tão especial. Por fim ele se levantou para enxugar minhas costas, e eu senti seu pau também duro tocar na minha bunda. A cabeça melada fez escorregar pra baixo e devagar foi se alojando entre minha pernas. Senti seu cacete passar roçando pelo meu saco até que a cabeça grande e avermelhada despontou debaixo do meu.
Sua pelvis colou-se na minha bunda, a base da sua pica estava pressionando o meu períneo, o tronco grosso e comprido esmagava meu saco separando minhas bolas. E ainda sobrava mais pau que pulsava imponente junto com o meu.
Toquei em nós dois. Toquei sem pensar. Apenas fiz. Seu pau respondeu ao meu toque, pulsando e babando. Meus dedos deslizaram nele, contornando a cabeça e espalhando seus líquidos. Fiquei ali massageando, alisando seu cacete quente, sentindo sua dureza, suas veias dilatadas bobeando sangue. A cabeça parecia inchar cada vez mais deixando vazar quantidades maiores de sua baba.
O meu próprio pau estava em estado semelhante, mas por algum motivo eu estava fascinado pelo dele. Era o seu pau que pedia cuidados e atenção. Era o seu pau o protagonista daquela cena. Sua beleza e esplendor deixavam tudo em segundo plano. Então fechei a mão em torno dele e comecei uma punheta delicada e gentil.
Ele parou de me enxugar, se livrou da toalha e colocou suas mãos em minha cintura. Senti ele empurrar mais seu corpo contra o meu fazendo seu pau atravessar por completo entre minhas pernas.
Realmente era uma imensa vara e ele estava me oferecendo. Estava me dando, deixando que fosse minha. Então eu a toquei como se fosse. E seu prazer foi explícito quando seus gemidos preencheram meus ouvidos. Ele queria, ele precisava daquela punheta. E eu daria isso a ele. Eu daria o que ele quisesse.
Punhetei pra ele. Punhetei seu pau teso, pulsante, grande e grosso. Às vezes ele metia com força em minha mão e eu parava pra que ele metesse mais. Fechava as duas mãos em sua vara e ele fodia nelas. Metia com vontade, com tesão, com prazer. Estava usando minhas mãos como se fosse uma buceta apertada e macia, lubrificada pela própria baba do seu pau.
Rapidamente me imaginei com uma buceta entre as pernas recebendo aquela pica. Será que eu aguentaria? Com certeza iria lascar minha xoxota e com certeza não entraria inteira em mim. Mas eu faria um esforço pra receber toda, pra entrar toda, pra sentir pulsar bem fundo. Eu tinha que agradá-lo. Ele era o homem e eu apenas a mulher. Eu tinha que serví-lo do jeito que ele desejasse. Sem me importar com as dores, sem me importar se sangrasse. Apenas teria que me abrir pra que ele montasse no meu corpo, usasse da maneira que seu tesão exigisse até sentir sua porra queimar nas minhas entranhas, me deixando alagado e marcado. Transbordando e vazando. Ficaria deitado na cama com a buceta melada, encharcada, minando seu leite farto. Sentindo nos lábios da minha buceta as dores das estocadas fortes e violentas do seu pau grosso. Ficaria jogado na cama ainda sentindo bem no íntimo, bem fundo em mim o toque da sua pica massageando o meu prazer. Me enchendo de prazer, me enlouquecendo de prazer. Me fazendo pedir, me fazendo implorar por mais. Me fazendo gritar:

— Me fode! — disse entre gemidos.

Diego respondeu ao meu pedido metendo em minhas mãos com mais força. Seu corpo estava batendo no meu. Realmente ele estava me fodendo. Suas mãos estavam travadas em minha cintura, sua língua passava por minha orelha e seus dentes cerravam em meu pescoço me dando mordidas macias e prazerosas. Seus gemidos ressoavam todo o prazer de um homem ensandecido pelo tesão.
Seu pau fodia feroz minhas mãos e eu sentia engrossar mais, pulsar mais. Sentia as veias se alterarem mais pra derramar a imensa quantidade de porra que seus ovos produziam.
Seus braços se fecharam me apertando, me tomando com loucura e domínio. Seu corpo tremeu e soltou um gemido profundo, grutural e abafado. A pica veio fundo nas minhas mãos querendo arrombar e lascar.
Eu sabia o que iria acontecer. Seu pau ia gozar, estava pronto pra gozar. Então o tomei com desejo, com prazer e muita vontade de ver sua porra escorrendo pelos meus dedos.

— Ahhhhh… vou gozar — disse agarrado e tremendo em mim.

Ele parou. Deixou que eu o levasse até o final. Deixou que eu o fizesse gozar. E assim eu fiz. Minhas mãos punhetaram sua pica até a explosão escandalosa de uma gozada potente. Sua pica jorrava leite sem parar. Um leite quente, grosso que logo penetrou meu nariz com seu aroma peculiar. Batia no chão formando uma poça esbranquiçada e suculenta. O que me fez pensar em beber. Ali mesmo do chão. Apenas me agachar e lamber mostrando quem era o macho e quem era a fêmea. A mulher feliz, apaixonada e agradecida por ter a buceta usada pelo seu homem.
Sorri quieto da minha imaginação fertil e obscena enquanto ainda sentia o pau de Diego derramar pequenas quantidades de porra. Eu continuei com ele nas mãos acariciando, sentindo ele perder a potência, diminuindo lentamente entre minhas pernas até que o soltei e ele pendeu novamente amolecido.
Diego estava quieto, letárgico abraçado a mim. Seu coração voltava a bater normal, calmo. Sua respiração estava suave em meu pescoço.
Devagar eu me virei e ele estava sorrindo tranquilo, relaxado, extasiado. Nos olhamos com cumplicidade e amor, e alegria. Beijei sua boca levemente como sempre fazíamos. Um beijo rápido, mas não menos apaixonado.
Não dissemos mais nada. Eu o larguei e enquanto ele se limpava eu também limpei minhas mãos. E limpei o chão onde sua porra havia caído e formado aquela piscina de leite nutritivo.

Por fim fomos pra sala devorar a nossa lasanha.

Fábio estava nos chamando pra uma chamada de vídeo exatamente no momento em que assistíamos mais um episódio de GUERRA DOS TRONOS. Aliás, essa série foi uma das causas que aproximou mais Diego e eu. Éramos apaixonados por ela, mas quem no mundo não é?
Pensamos em não atender naquele momento porque estávamos absolutamente envolvidos com a cena, porém Fábio insistiu muito. Tivemos que pausar para dar atenção ao nosso garotinho.
Diego ainda estava nu. Desde que terminamos o banho ele ficou assim. Eu estava de cueca. Pensei que ele fosse vestir algo pra atender a chamada, mas não.

— Diga, meu bebê! — Diego falou alegre atendendo a chamada.

— Oi, papai — Disse risonho o garotinho lindo no monitor.

Eu estava me acomodando em uma cadeira pra participar da conversa.

— Oi, titio — ele me cumprimentou alegre.

— Oi, meu amor — eu disse sorrindo. — Tudo bem? O que você fez hoje?

— Eu fui passear com Caio. A gente foi pro cinema. A gente tá aproveitando todos os momentos porque pra semana eu já vou viajar. Então a gente quer ficar juntos o tempo todo. Mas ele disse que assim que começar as férias dele que ele vai viajar pra me ver. Ontem ele dormiu aqui comigo e hoje ele foi na casa dele, mas daqui a pouco ele vem pra cá. A gente vai dormir juntos todos os dias até o dia da viagem.

Quando ele começava a falar não parava mais. Mas eu não sabia quem era Caio. Até o momento ninguém havia me falado dele. Então perguntei:

— Quem é Caio?!

— Meu namorado, ué!

Ele respondeu simplesmente como se eu estivesse fazendo uma pergunta boba, como se eu já tivesse sido apresentado a esse Caio e agora não lembrasse.
Mas a verdade é que eu nunca fui apresentado a esse Caio, e nem sequer sabia da existência dele, e muito menos que Fábio, um garoto de sete anos, às vésperas de completar oito já tivesse uma relação amorosa, homossexual e, abertamente.
Acho que pulei algum capítulo dessa história.
Olhei pra Diego em busca de alguma explicação, mas ele nem notou meu estranhamento, tampouco minha busca por algum entendimento.

— E ele vai ter férias quando? — Diego perguntou naturalmente.

— No próximo mês — Fábio respondeu. — Ele disse que se ele conseguir um trabalho aí que ele vai. Aí a gente não precisa ficar longe um do outro.

— Que bom, meu amor — Diego disse contente.

— Ele disse que falou com o chefe dele pra mudar ele… — pensou um instante e continuou. — Eu não sei muito bem como é. Ele me explicou, mas eu não lembro direito. Só sei que o chefe falou que vai tentar pra ele ficar trabalhando aí. Alguma coisa assim.

— Vai tentar transferir ele pra cá — Diego explicou. — Igual como foi com o papai.

— É isso? — Fábio perguntou esperançoso.

— Sim, meu amor. Com certeza é isso.

— Tomara que ele consiga, papai.

— Vai conseguir sim — Diego afirmou. — E sua vó e seu avô, estão dormindo?

— Já estão dormindo. Eles dormem cedo. Eu e Caio que ficamos até tarde vendo filme ou série. A gente tá maratonando agora THE WALKING DEAD. É muito boa. Boa demais.

— Eu só gostei das três primeiras temporadas. Depois ficou muito chata. Boa agora é GUERRA DOS TRONOS. Eu e seu tio estamos vendo ela.

— Caio gosta dessa também, mas eu ainda não assisti. Quando chegar aí eu vejo com vocês.

— Tá certo, meu amor. Conversa um pouco com seu tio que eu vou no banheiro mijar.

Diego levantou mostrando-se completamente nu. Seu pau apareceu em close na tela de Fábio. Estava mole, mas a cabeça estava pra fora.

— Pai! — Fábio chamou urgente antes que seu pai se afastasse, e ele arqueou o corpo mostrando novamente o rosto.

— Oi, filho? — perguntou.

— É o tio Murilo que ajuda você a cortar os cabelos do pinto?

Eu me assustei com aquela pergunta descabida e despudorada. De onde aquela criança tirava essas idéias? Olhei inquisidor para Diego em busca de explicações. Mas ele mostrou-se alheio ao meu desentendimento e constrangimento. Respondeu simplesmente ao filho:

— Não, meu amor. Eu mesmo corto. É difícil sem a sua ajuda, mas eu dou um jeito. Tem até uns fios já aparecendo — ele mostrou pra Fábio na tela a base do pau e o saco onde tinha uma penugem aparecendo. — Tá vendo?

— Tô vendo — o garoto respondeu aproximando o rosto pra ver mais de perto o pai expondo a pica pra ele. — Peça pro tio Murilo ajudar você a cortar.

Diego deu um pequeno sorriso e disse:

— Ele não corta nem o dele, filho. Ele tá todo peludo. Eu que vou ter que ajudar ele.

— É mesmo, tio? — ele me perguntou curioso. — Por que você não corta?

Mais uma vez fiquei constrangido com a desinibição e desenvoltura daqueles dois em tratar de assuntos íntimos. Apenas disse tentando ser direto pra não prolongar a conversa:

— Eu prefiro assim. E você como tá? Ansioso pra chegar logo o dia da viagem?

— Um pouco — respondeu já esquecendo o assunto dos meus pentelhos. — Eu só acho que vou ficar com um pouco de saudade dos meus amigos.

— É. Talvez isso aconteça — respondi sincero. — Mas logo você vai fazer amigos aqui também.

— Vou mijar e já volto — Diego disse, novamente deixando seu pau em close na tela ao se erguer. E depois sua bunda quando se virou e caminhou para fora do quarto.

— Quando eu crescer quero ser igual o meu pai — Fábio disse orgulhoso. — Vou malhar pra ficar com o corpo igual o dele. Você viu como a bunda dele é bonita? — perguntou com total inocência.

Eu não sabia o que falar, não sabia como agir. Não sabia como lidar com aquele garoto que eu estava conhecendo. Havia um tempo que vínhamos conversando e nunca tratamos sobre esses assuntos. Nunca falamos sobre coisas sexuais, ou expomos coisas sexuais.

— Você acha meu pai bonito? — ele perguntou interrompendo meus pensamentos.

— Sim, eu acho — respondi simplesmente.

— Caio disse que meu pai é lindo e que eu vou ser lindo igual a ele.

— Por que você nunca me falou de Caio? — perguntei em busca de explicações.

Ele se calou um pouco procurando uma forma de responder:

— Meu pai me disse que agora eu podia falar disso com você.

— Quando ele falou isso?

— Ontem quando a gente conversou.

— Mas ontem eu estava com vocês e não vi ele falando isso.

— No final você saiu antes, aí ficou só eu e meu pai, e ele disse que se eu quisesse falar que Caio era meu namorado que eu já podia falar — explicou tentando organizar as idéias.

— Então antes ele disse que não podia?

— Hum hum — afirmou.

Naquele momento eu fiquei um tanto chateado e triste pela existência daquele segredo. Me senti excluído e não confiável. Então não éramos verdadeiramente melhores amigos que contam tudo um para o outro?! O quê mais eu não sabia?!

— Então você e Caio já namoram há quanto tempo? — eu quis saber. Precisava compreender e entender aquela história que até então estava deliberadamente vetada para mim.

— A gente começou a namorar o ano passado. Foi no meu aniversário que a gente se conheceu e depois ficamos conversando pelo zap.

Vi pelo vídeo que Diego estava voltando. Deixaria que ele mesmo me explicasse tudo que eu deveria saber. Fábio era apenas uma criança, e como tal, não sabia ajustar uma linha do tempo. Diego que deveria me esclarecer tudo. Se iríamos ser uma família eu deveria saber todos os pormenores. Mas seria uma conversa pra depois daquela chamada, apenas nós dois, sem Fábio.

— Meu amor, eu vou deixar você conversando com seu pai agora porque eu tô com um pouco de dor de cabeça. Tudo bem?

— Tá doendo muito, tio? — ele perguntou preocupado e atencioso.

— Só um pouco. Mas vou tomar um comprimido e deitar pra não aumentar.

— Tá certo — ele concordou. — Quando Caio chegar você quer conhecer ele? Daqui a pouco ele chega.

Pensei um pouco e respondi:

— Vamos deixar pra amanhã, meu amor. Tá certo?

— Tá. Tudo bem — ele disse meio desapontado. — Amanhã você conhece ele.

— Amanhã — confirmei. — Boa noite. Eu te amo!

— Também te amo, tio. Durma bem e fique melhor.

— Vou ficar — garanti.

Diego já estava parado atrás de mim. Pasei por ele e segui pra fora do quarto.
Desabei no sofá. Estava me sentindo traído, enganado. Havia uma história, sempre houve uma história e de certa forma eu fazia parte dela, pois iríamos morar todos juntos e eu tinha quer ter conhecimento de alguns detalhes. Fui pêgo de surpresa, e não estava sabendo como digerir aquilo. Minha cabeça estava martelando, fritando. Entretanto sabia que precisava acalmar, não poderia deixar aquele monstro tomar proporções gigantescas, imensuradas. Diego me contaria tudo, me explicaria os motivos de não ter me contado antes.
Tudo tinha um motivo, uma justificativa plausível. Eu sabia e entendia isso. Eu mesmo não lhe contara algo importante sobre mim, sobre minha vida. Algo que tentava a todo custo esquecer, deixar morto no passado, mas sempre voltava. Sempre era assombrado pelos seus fantasmas. A vida cria enredos que muitas vezes gostamos de contar. Mas outros preferimos deixar guardados. E outros optamos por deletar. Mas é uma pena que às vezes o botão DELETE não esteja funcionando.

Da sala eu ouvia Diego e Fábio conversarem. Aqueles dois tinham assuntos para umas três vidas. Nunca paravam de conversar, sempre tinham assuntos e falavam sobre tudo. Era belo ver a relação dos dois.
Após um tempo comecei a ouvir uma terceira voz. Uma voz masculina de um adulto. Provavelmente era o pai de Diego. Ainda não o conhecia. Mesmo após tantos meses de amizade com Diego e falando todos os dias com Fábio não conhecia seus pais. Senti vontade de conhecê-lo, então segui para o quarto, mas quando cheguei na porta me deparei com Diego ainda sentado em frente ao notebook, porém estava de pau duro alisando-o vagarosamente, numa punheta lenta. Ele me viu, mas não esboçou reação alguma. Continuou da mesma maneira. Eu não soube que atitude tomar, não estava mais sabendo como lidar com toda aquela devassidão. Era muito pra mim. Muitas nova informações em tão pouco tempo. Voltei pra sala e sentei à mesa. Dali eu podia ver Diego.

Por que ele estava se masturbando enquanto conversava com seu filho e seu pai? Que tipo de relação era essa? E por que só agora que eu estava tomando conhecimento dessas coisas? Seu pai e filho estavam vendo o que ele estava fazendo? Era um ato voluntário de pura exibição?

Definitivamente, eu precisava de muitas explicações.

Continuei olhando aquela cena surreal a poucos passos de mim e quanto mais assistia menos entendia. Ouvia as suas vozes e risadas, mas não conseguia compreender palavra alguma.
Não sei quanto tempo mais se passou, não sei quanto tempo fiquei assistindo aquela cena obscena de um homem batendo punheta na frente de seu filho de sete anos e de seu pai de sessenta ou mais.

Só percebi que a ligação havia terminado quando o vi fechar o notebook e se levantar da cadeira. Ele veio rindo em minha direção. Seu pau ainda estava duro. Procurei sinais se ele havia gozado, mas o chão estava limpo e sua pica também. Ele parou perto alisando meu cabelo e perguntou:

— Por que você não quis conhecer Caio?

— Oi? — perguntei sem entender.

— Chamei você pra conhecer Caio e você não deu importância. Fábio queria muito que você conhecesse ele.

— Eu não ouvi você chamar — eu disse.

Ele me olhou por um momento e então perguntou:

— Está tudo bem?!

Eu não poderia mentir, dizer que estava tudo bem porque não estava. Eu não estava me sentindo bem e não poderia esconder isso, ou seria sempre assim.

— Não, não estou bem — falei sincero olhando em seus olhos.

— O que foi? — perguntou preocupado. — O que aconteceu?

Procurei organizar minhas idéias, meus pensamentos, entretanto estava tudo confuso. Apenas disse:

— Preciso entender tudo que aconteceu aqui hoje. Estou me sentindo bombardeado por centenas de informações que até esse momento eram desconhecidas pra mim. Eu estou confuso e atônito.

Seu rosto não denotava surpresa pelo que eu falava. Ele esperava que eu tivesse essa reação. Era óbvio em seu olhar que ele já sabia do que eu estava reclamando. Então simplesmente disse:

— Me desculpe! Eu deveria ter lhe contado antes. Eu sei que deveria. Foi mal! Imagino como você deve estar.

E ele não estava mentindo ou apenas se desculpando. Seu olhar dizia que ele sabia que deveria ter sido diferente. Ele sabia que eu deveria ter sabido dessas coisas há muito tempo.

— Por que você não me contou antes?

Olhou em volta como se estivesse procurando a resposta em algum canto ali naquela sala. Depois disse:

— Sinceramente?! Eu não sei. Eu estou aqui agora me perguntando por que não lhe contei antes sobre essas coisas? Eu deveria ter lhe contado no exato momento que lhe convidei pra vim morar comigo. Pra vim morar comigo e com Fábio.

Procurei seus olhos e realmente havia verdade nas suas palavras. Era nítido que ele estava arrependido e se pudesse voltar faria diferente.

— Talvez medo… — continuou. — Medo do que a minha vida possa parecer para outras pessoas. Medo de você me julgar, me afastar e me excluir. Não me aceitar antes mesmo de me conhecer. Eu tenho, sempre tive uma vida diferente das outras pessoas. Eu fui educado de outra forma, com outros valores. E essa forma e valores são as minhas verdades. Mas eu sinto muito. Realmente sinto muito ter feito você passar por isso. Espero que um dia você possa me perdoar. E se a partir de agora você não quiser mais olhar em minha cara, eu vou compreender.

Ele calou. Olhava pra longe através da janela aberta. Esperava que eu dissesse alguma coisa. Precisava que eu dissesse algo. Entretanto eu calei. E por isso ele me deu as costas procurando um lugar seguro lá fora, na rua, nos transeuntes que passavam lá embaixo. Ficamos assim, parados, quietos, sozinhos em nossos universos particulares. Procurávamos motivos para não nos querermos mais, para nos repelirmos. Mas, por mais que encontrássemos bilhões de motivos e razões para nos deixarmos, nenhum deles era mais forte, mais real, mais sincero e verdadeiro que o amor que nos atraia e juntava.
Por fim eu já sabia e sentia que ele estava arrependido e queria que eu o desculpasse. No fundo ele esperava isso, no fundo ele sabia que eu o aceitaria de qualquer jeito. Ele sabia que o meu amor não deixaria que eu me afastasse, que o deixasse, porque ele já havia me cativado. Ele sabia que já me tinha, que me possuía. Sabia que eu era dele.
E eu queria ficar com ele, pra sempre com ele. Dia e noite ao seu lado, amando-o e tendo-o. Conhecendo suas versões, seus erros e defeitos, que eram ínfimos perante a imensidão de qualidades que ele mostrava a cada segundo.
Eu o amava muito, mais que tudo, mais que qualquer outra coisa.
E pra tudo havia uma explicação, e com certeza ele tinha uma.

— Está tudo bem! – eu falei tocando em suas costas forte e larga.

Ele continuou parado sem reagir ao meu toque. Minha mão continuou sobre ele sentindo-o.

— Você não precisa ficar desse jeito – disse procurando confortá-lo do que quer que ele estivesse sentindo. – Eu estou disponível pra o que você quiser falar. Vou lhe ouvir sem julgamentos, sem preconceitos. Estou pronto pra você, pra sua vida. Essa vida que você diz ter medo que outros não aceitem, você pode abrir pra mim. Eu estou aqui pra ter você por inteiro, completo. Eu quero e aceito todas as suas coisas. Suas verdades, suas mentiras, seus medos, seus anseios e desejos. Se você ainda não estiver pronto pra abrir pra mim, pra me mostrar, eu vou entender. Apenas confie em mim e no que eu sinto por você. O que eu sinto por você é muito forte, é diferente de tudo que já experimentei, que já vivi. Posso dizer que você transformou a minha vida.

Ele ainda continuava parado, quase imóvel. Apenas me ouvia e aceitava minha mão que passeava acariciando suas costas.

— Você está chateado? – perguntou sem me olhar.

— Não – respondi. — Apenas fiquei surpreso com as coisas que ouvi e vi. Apenas isso.

— Você acha que eu sou um monstro?

— Claro que não — eu disse. — E nem sei por que você acha que eu pensaria algo assim. Só porque você aceita normalmente que seu filhinho de sete anos tenha um namoradinho? Tudo bem. São duas crianças. E que bom que você tem uma mente aberta pra isso. O que me chocou mesmo foi ver você se masturbando enquanto conversava com seu filho e seu pai. Achei isso estranho. Incomum pra mim. Entende?

Esperei que ele dissesse alguma coisa. Sabia que falaria e por fim me disse:

— Eu não estava conversando com meu pai.

— Como não? — perguntei sem entender. — Eu ouvi a voz de um homem.

— Não era o meu pai.

— Então quem era?

Ele se virou. Seus olhos encontraram os meus. Seus lábios se abriram lentamente e ouvi o nome:

— Caio. Eu estava conversando com Caio.

— Caio?! — perguntei com estranheza. — O namoradinho de Fábio?

Ele balançou a cabeça afirmando e disse:

— Exatamente esse.

Foi como levar um soco no estômago. Um soco lento e potente que vai tomando proporções gigantescas.
Quase sem acreditar ou quase sem querer entender falei:

— Você está me dizendo que o namorado de Fábio, um garotinho, uma criança de sete anos é um adulto?

Seus olhos já me respondiam antes de suas palavras:

— Sim. O namorado de Fábio é um adulto. Um rapaz de vinte e três anos.

Eu não sabia o que falar, como agir. Perdi a noção de tudo. De tempo e espaço. Fui levado outra vez pra um lugar que conheci e não era bom, não era agradável. Um lugar que me fez sofrer, me fez chorar, me fez querer a morte.
Naquele momento eu só consegui pensar no passado, no meu passado e em voltar pra fazer diferente.
Um adulto ao lado de uma criança. Um adulto e uma criança. Um adulto com uma criança. De novo não. Outra vez não.
Então tudo parou a minha volta. Não havia sons, não havia cores, nem aromas. Existia nada. Nem sentimentos ou emoções.
As palavras sem som que saiam da boca de Diego tentavam inutilmente penetrar meus ouvidos. Nada me tocava, nada chegava até mim. Meu corpo se fechara pra tudo. Nem as mãos de Diego no meu corpo eu senti quando ele me fez seguir para o quarto e me acomodou na cama entre suas pernas.
Após um longo tempo que eu não sei mensurar, comecei a me sentir protegido e acolhido. Agora era ele que me fazia carinho. Eu estava inteiro dentro de suas pernas, abraçado pelo seu corpo nu. Outra vez seu cheiro que eu já conhecia bem inundou minha mente. Suas pulsações e temperatura me faziam voltar, me despertavam calmamente. Então disse no ritmo do seu coração batendo nas minhas costas:

— Isso é pedofilia.

Ele me apertou com carinho e disse no meu ouvido:

— É o que dizem. Eu prefiro usar a palavra AMOR.

— Ainda que seja amor… também é pedofilia. Não podemos negar.

— Eu não nego, embora entenda pedofilia como um desejo, uma paixão normal como todas as outras.

— É a sua verdade? É o que realmente você entende, ou o que você quer entender?

— Além de ser o que eu entendo é no que eu acredito. Porque é o que sempre vivi e vivo. Na pluralidade do amor. Sem preconceitos, sem tabus.

Me dei conta que estava entrando em um mundo completamente desconhecido, e até então, na minha concepção, sujo e criminoso.
Entretanto as palavras de Diego chegavam macias e doces em mim, e me faziam continuar ouvindo-o, mesmo que uma parte de mim quisesse ir embora e esquecer tudo aquilo.

— Como é a relação deles? — perguntei desejando que sua resposta fosse contrária ao que visualizava em minha mente.

— Como a de todo casal — respondeu enquanto sua mão acariciava meu peito.

— Então eles fazem sexo!

— Sim, eles fazem sexo — respondeu tentando me deixar tranquilo e a vontade. — Como já disse, eles são um casal, mesmo que não seja convencional.

— Quando você diz sexo, você quer dizer tudo? — fiz essa pergunta como uma última tentativa de que ele me dissesse um NÃO.

— Sim, meu amor. Eles fazem tudo.

Não havia mais com que brigar ou discordar. Era o mundo deles e pelo que eu estava ouvindo eles viviam neste mundo com naturalidade. Só me restava ouvir, entender e compreender. Sei que seria difícil, pois esse assunto me levava pra uma zona acidentada, na qual eu já havia pisado e quase me destruído.
Mas uma cena invadiu minha mente como um meteoro e perguntei:

— Como Fábio aguenta um homem de vinte e três anos?

— Com carinho, com amor, cuidado e paciência. E foi algo que precisou ser construído. Não foi de uma única vez. Foi de pouco em pouco até ser inteiro.

— Hoje ele já aguenta normal?

— Sim. Mas pelo fato dele ser uma criança, ainda requer cuidados.

— Imagino.

— Eu e Caio conversamos bastante e ele me diz do tesão imenso que sente quando está com Fábio, quando está dentro dele, metendo. Ele diz que é difícil porque às vezes tem vontade de meter com mais força, mas não pode de forma alguma, então tem que se controlar muito. Ele tem que parar um pouco, tirar de dentro pra o tesão diminuir um pouco e depois recomeçar. Às vezes ele nem mete de novo, deixa só Fábio mamando até gozar na boca dele.

— Você acredita nele? Confia que ele não vai perder o controle e machucar nosso bebê?

— Sim. Confio.

— Mesmo?

— Mesmo. De verdade.

— Eu fico preocupado porque tesão é uma coisa meio difícil de se controlar.

— Justamente aí que entra o amor. Se fosse apenas por tesão e prazer com certeza já teria machucado ele. Não é só o prazer sexual que os une.

Diego calou por um instante e então disse:

— Às vezes que eu presenciei os dois transando pude ver que Caio jamais fará algo que Fábio não aguente ou mesmo não queira.

— Então você já viu eles transando?! — perguntei tentando transparecer normalidade.

— Algumas vezes. Principalmente no início, justamente pra Fábio se sentir bem, se sentir protegido. Pra ele saber que estava com dois homens que o amava.

— Então você também transa com ele?! — perguntei incrédulo.

— Não. Claro que não. A minha participação era apenas pra deixar ele tranquilo e confortável. E também pra ter certeza que Caio iria se controlar. Havia também um tanto de curiosidade da minha parte. Eu queria ver como meu filho reagia ao sexo, reagia a um homem. Como ele reagiria a um pau duro e pulsando pra ele e por ele.

Senti o seu pau endurecer e engrossar em minhas costas. Mais uma vez eu sentia sua pica melar minha pele.

— Você fala de uma forma que deixa parecer que isso é natural e normal — eu disse.

— Mas a verdade é que é. É natural e normal. Quando você aceita algo como normal e saudável, aquilo se torna da forma que você imagina.

Ele apertou meu corpo me fazendo sentir a dureza, o tamanho e a grossura da sua pica. Eu sentia ela pulsar do meu coxis até quase metade das minhas costas.
Sua voz soou pesada e arrastada denotando sua excitação:

— Fábio gosta de sexo. Ele gosta muito. É igual a mim. Eu vejo como ele gosta de ter Caio dentro dele, fodendo a bundinha dele. Ou botando ele pra chupar.

— Caio foi o primeiro homem dele?

— É o primeiro.

— Como começou?

Diego estava esfregando deliberadamente a pica melada em mim. Sua excitação estava alta, e isso com certeza era efeito da conversa que estávamos tendo.

— Você quer mesmo saber? — perguntou.

— Sim, eu quero. Se você não se importar. Se você não se sentir bem falando dessas coisas eu vou entender.

Na verdade eu sabia que ele estava gostando de me contar aquelas coisas. Seu pau latejando era a prova viva disso. E por um motivo que eu desconhecia gostava de sentir ele tão excitado.

— Eu não me importo de falar sobre isso. Na verdade até me excita.

— Eu estou sentindo.

— Eu tô muito duro. Parece que vou explodir.

— Ou furar minhas costas.

— Quer que eu pare?

— Não — eu disse permissivo. — Pode continuar.

— Posso mesmo?

— Pode!

Diego sentia muito tesão, como ele mesmo falara que, Fábio era igual a ele, louco por sexo. Mas eu não via e nem sabia de nenhuma mulher com quem ele estivesse saindo. Com certeza essa falta de sexo estava deixando ele dessa forma, sensível a toques e qualquer coisa o deixava duro e babando. Eu não poderia me chatear por causa disso, por ele usar meu corpo pra ter um pouco de prazer. Eu era mais que um amigo, eu era seu irmão. Eu era a unica pessoa que ele tinha naquela cidade. A única pessoa que ele confiava e por isso se sentia a vontade pra me usar. E eu estava bem com isso, em deixar ele se satisfazer, ou até mesmo ajudar, como eu havia feito no banheiro horas antes. E pensando bem, se eu me colocasse a sua disposição, ele não precisaria procurar sexo na rua. E assim ele seria só meu. Eu não estava disposto a dividir a sua amizade e atenção com ninguém, não queria ver mulheres rondando nosso apartamento em busca do seu pau grande e grosso. Esperei muito tempo por um amigo, e agora que tinha um, não estava disposto a perder. Não iria voltar pra minha triste e gélida solidão até morrer sozinho e abandonado. Então lhe servir sexualmente todas as vezes que ele sentisse vontade ou necessidade era algo muito pequeno em relação ao bem que ele me causava com a sua amizade.

Fiz pressão contra seu corpo deixando seu pau espremido entre nós dois, fazendo-o gemer em meu ouvido.

— Você vai me contar como tudo começou? — perguntei instigando-o. — Como foi que Caio começou a foder o rabinho do nosso bebezinho?

Eu havia girado a chave. Soltei o animal sedento por sexo que existia nele.

— Eles se conheceram há um ano. Caio trabalhava comigo no banco e algo me dizia que ele curtia crianças. Eu sentia isso nele. Convivi com pedófilos a minha vida inteira, desde criança. E sinto o cheiro deles a quilômetros de distância. Então convidei ele pro aniversário de sete anos de Fábio. Queria que eles se conhecessem. E a minha casa era um lugar propício pra um encontro entre os dois. Um predador e um garotinho lindo e apetitoso.
Fábio sabia muito sobre sexo, sempre conversei com ele. Muitas vezes mostrei pra ele e até mesmo já deixei que ele me visse transando. Sempre tivemos uma relação bacana. Sempre fomos muito sinceros um com o outro. Sempre fomos cúmplices. Até que ele me confessou sua vontade em ter um namorado. Lógico que seu primeiro alvo foi eu, mas eu mostrei pra ele que poderia ser outro homem. Expliquei que ele só me queria porque eu era o único homem que ele conhecia. E me coloquei em ação pra encontrar o cara ideal para o meu filho. Ainda houveram algumas insistências da sua parte para que nós dois transássemos. Deixei que ele me chupasse uma vez, porém não era isso que eu queria. Eu não sinto tesão por crianças, e só por isso não estou transando com meu filho. Eu gosto de ver, de estar perto, de saber. Pra mim é muito lindo, prazeroso e excitante ver um homem fodendo uma criança. Ver sua pica inteira dentro de um garotinho, entrando e saindo devagar pra não machucar aquele cuzinho sagrado.
Então Caio caiu de presente na minha vida. Era tudo que eu queria; um homem bonito, másculo, viril e jovem pra ser o namorado do meu filho.
Seus olhos brilharam quando apresentei ele a Fábio. Era a resposta que eu precisava. Sua presença na minha casa virou rotina, principalmente nos finais de semana que ele ficava inteiro conosco. Então comecei a ser permissivo.

Diego estava altamente excitado agarrado em mim. Seu pau me lambuzava. Seus lábios beijavam meu pescoço e mordia minha orelha gemendo em meu ouvido. Eu também já estava excitado, e não tinha como não estar. Suas mãos entraram em meu short encontrando meu pau duro.

— Parece que você estar gostando dessa história — ele disse enquanto começava me punhetar lentamente.

— Estou — eu disse com prazer.

Ele me fez deitar, tirou meu short e se colocou atrás de mim como sempre dormíamos, de conchinha. Seu pau ficou tão pressionado em minha bunda que eu sentia ele encostar no meu cu.

— Comecei a ser permissivo e libertino. Ficava de cueca ou às vezes nu na frente dos dois. Algumas vezes não consegui conter uma ereção, principalmente com Fábio em meu colo, e nessas horas meu pau se erguia teso entre suas perninhas. Caio quando via essas cenas não conseguia disfarçar seu tesão. Não conseguia parar de olhar pro meu pau pulsando no corpinho imaculado do meu filhinho.
Eu liguei o foda-se de vez e queria que ele fizesse o mesmo. Queria que ele liberasse o pedófilo que existia nele e metesse no meu filho. Queria que ele não se contesse de tesão e desejo e desse pica ao meu filho bem no meio da minha sala, na minha frente, sob os meus olhos.

Senti Diego posicionar a cabeça do seu pau no meu cu. Eu deixei. Ele deu uma esfregada e eu continuei parado. Não tinha certeza do que ele queria. Mais uma esfregada e uma forçada. Será que ele queria entrar em mim? Seu tesão estava tanto a ponto dele querer meter na minha bunda? Usar meu cu como uma xoxota? Mais uma esfregada lambuzando a entrada do meu cu. Mais uma arremetida e pareceu me invadir um pouco. Não sabia o que fazer, como me posicionar. Era nítido que ele queria me comer. Ele estava precisando disso, meter em alguém. Mais uma vez lembrei que ele estava há muito tempo sem sexo e que eu era seu melhor amigo, seu irmão. Ele se sentia bem comigo, sentia que podia confiar em mim. Não queria ir na rua procurar uma puta qualquer. Muito menos começar um namoro que lhe traria aborrecimentos e cobranças. Ele queria me usar, se satisfazer em mim, pois sabia que depois continuaríamos bem. Continuaríamos amigos e irmãos, sem vínculos matrimoniais.
Eu poderia fazer isso. Deixar, permitir que ele metesse em mim. Me tornar sua fêmea por uns instantes. Isso seria uma grande prova de amizade. E estava na hora de mostrar pra ele o quanto eu prezava nossa amizade.
Era muito estranho aquele momento. Nunca pensei nisso, na possibilidade de transar com um homem, de ter um pau entrando no meu rabo. Eu sou hétero, sempre fui. E permitir que aquilo acontecesse me tornaria um não-hétero? Estava tomado de medo e receio. Só pensava no momento depois. Na minha masculinidade e dignidade. Entretanto era um amigo que eu amava muito e que estava ali atrás de mim, pedindo calado um pouco de prazer. No fundo eu sabia que podia fazer aquilo, ceder meu corpo por um momento, receber em mim seu pau cheio de tesão. Com certeza aquele momento entre nós dois não afetaria minha masculinidade. De forma alguma eu seria menos homem, mas com certeza seríamos mais amigos.
Empinei minha bunda e ele entendeu que eu estava permitindo, que eu estava dando meu cu pra ele. Apenas temi e desejei que não doesse. Desejei e quase pedi que ele fosse amoroso, carinhoso e cuidadoso como Caio era com Fábio.
Senti seus beijos em meu pescoço como um agradecimento. Ele estava feliz, e eu estava contente por fazer ele feliz.
Enfim uma nova pressão no meu cu, depois mais uma. Pareceu que não seria tão fácil, então empinei mais. Ele buscou saliva e passou no pau e em mim. Seus dedos me tocaram com carinho sentindo minhas pregas e depois afundando a ponta dentro de mim. Estava sendo lubrificado, preparado pra receber seu pau. Mas antes seu dedo brincou no meu buraco, tentando enlarguecer pra algo que viria depois.

— Caio sempre brinca um pouquinho no cuzinho de Fábio antes de meter a pica. Ele lubrifica pra entrar gostoso, deslizando. E mete toda, fica só os ovos de fora. O safadinho já aguenta toda. Aguenta o pauzão inteiro do seu homem. É muito lindo de ver. Eu gozo muito assistindo os dois fodendo.

Diego sussurrava em meu ouvido enquanto forçava seu pau no meu buraco. Eu já estava todo empinado pronto pra receber, mas não entrava, seu pau era muito grosso. Porém o desejo também já me dominava e eu desejava ser enrabado. Se Fábio com sete anos aguentava e gostava, comigo não seria diferente. Então levantei uma perna me abrindo pra que ele fosse meu homem e me fizesse de sua mulher.

— Ai! Devagar! — pedi choroso quando a cabeça de sua pica me invadiu.

Ele ficou parado com a cabeça do pau dentro do meu cu procurando espaço pra entrar o resto.

— Toda vez que Caio bota a cabeça Fábio faz igual a você, pede pra meter devagar. Aí Caio vai enfiando devagar, assim.

A cabeça foi mais fundo e mais da metade do pau já estava dentro. Comecei a sentir uma pressão muito forte. Seu pau estava pulsando descompassado, me enlarguecendo, me abrindo, arrombando.

— Ainda tem mais — ele disse. — Quer toda ou quer fazer como Fábio? Receber de pouco em pouco?

— Igual a Fábio — respondi sentindo seu pau pulsar. — De pouco em pouco.

— Amanhã eu meto mais um pouco, depois mais um pouco, até meter tudo em você.

Ele disse certo de que me foderia outras vezes. Ele disse na certeza de já ser meu dono, de me possuir.
Suspirei quando senti seu pau deixando meu buraco, mas foi só pra meter outra vez. Depois outra e mais outra. Entendi por fim que ele já estava me fodendo. Seu pau deslizava calmo e lento entrando e saindo. Então a sensação de prazer. A sensação desconhecida. Me concentrei nela e no prazer que me causava. Vontade de só ficar daquele jeito, aberto pra ele me usar, recebendo sua vara que entrava massageando, acariciando e melando cada vez mais.

— Amanhã você já aguenta toda — ele disse deslizando outra vez pra dentro.

— Aguento? — perguntei incrédulo.

— Com certeza!

— Com Fábio foram quantas vezes até ele aguentar toda? — eu quis saber.

— Algumas — ele respondeu enquanto me fodia. — Mas Fábio é uma criança, e você um adulto. De manhã vou meter toda. Tá certo?

— Tá certo — respondi já sabendo que dali a algumas hora estaria com aquela pica inteira me arrombando.

— Logo logo você vai estar igual Fábio, louco por pica. Me pedindo pica toda hora.

Nesse momento ele me fez ficar de bruços e montou em mim. Seu pau foi certo em meu cu entrando fácil. Mais uma vez parou na metade e ficou me fodendo.

— Fábio é uma criança louca por pica — ele falou me prendendo sob seu corpo. — De todas as crianças que conheço ele é o mais putinho. Caio vive no céu. Ganha mamadas todo dia, e cuzinho nunca falta. Ele já meteu em Fábio por mais de uma hora e o safadinho aguentou bonito, gemendo e rebolando.

Gemi e timidamente rebolei tentando ser como Fábio. Mas eu era um homem de vinte e oito dando o cu pela primeira vez. Fabinho era um menino de sete que teve a sorte de ter um pai como Diego pra lhe ensinar as maravilhas do sexo.

— Que delicia! — Diego gemeu em cima de mim. — Estou quase gozando.

Não soube o que fazer. Estava prestes a receber uma esporrada no meu rabo e não sabia como reagir. Então apenas esperei quieto e submisso como deveria ser. Fiquei quieto e aberto esperando ele terminar, esperando ele se satisfazer até se derramar dentro de mim, e me fecundar.
Meu cu estava abraçando seu pau, eu sentia isso. E era involuntário, como se ele tivesse vida própria. Como se sua missão fosse apenas receber a pica daquele macho.
Empinei com vontade de receber mais. Estava disposto a receber inteira, toda enfiada até tocar meu útero. Queria sua bolas espremidas na minha bunda e o pau grosso pulsando e bombeando porra sem parar, me enchendo, me fazendo transbordar e vazar.
E assim foi, eu estava aberto esperando entrar tudo e ele entendeu. Sabia o que eu queria. Pica, pica e mais pica. Não pela metade, mas inteira. E ele satisfez minha vontade e me tocou no fundo.
Não havia mais volta. Agora eu era inteiro dele. Ele mandava, eu obedecia. Ele queria, eu satisfazia. Eu empinava, ele metia.
Meteu fundo, no lugar onde ninguém nunca esteve. Meteu por alguns minutos com estocadas fortes e macias me arrancando suspiros. E então parou todo enterrado, todo enfiado. Apenas o saco pesado estava de fora caído sobre minha bunda. Senti aquela vara inchar ainda mais empurrando as paredes do meu cu, procurando mais espaço pra poder explodir.

— Vou gozar — ele disse a primeira vez.

Eu esperei.

— Vou gozar — ele disse a segunda vez.

Mais uma vez esperei e me preparei.

— Eu tô gozando — disse enfim.

Eu senti cada jato de porra fluir forte dentro de mim. Essa sensação me levou a um prazer inimaginável. Eu queria que aquele momento fosse eterno. Eu queria aquela sensação pra sempre. Eu queria ser preenchido até transbordar, sentir seu esperma me inundando, se acumulando e me germinando. Eu queria que ele me engravidasse, me enchesse de filhos másculos e viris como ele. Era isso que eu queria. Foi o que eu desejei naquele momento de extremo prazer.

E depois de tudo eu só conseguia gemer.
Gemi sentindo seu corpo pesar sobre o meu. Gemi sentindo seus espamos. Gemi pensando que eu estava gozando, mas nem no meu pau eu havia tocado. Mas a sensação era de gozo, mesmo que não tivesse ejaculado. Gemi com tudo voltando ao normal. Gemi quando nos recusamos a nos separar e continuamos um dentro do outro. Gemi quando recebi seus carinhos e seus beijos. Gemi quando ouvi sua voz dizendo que me amava. Gemi quando prometi que o amaria pra sempre.
E gemi antes de adormecer.

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16 Comentários

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  • Responder havinazista<3 ID:44odpuyezrb

    Scrr

  • Responder Vc pode mandar a segunda ID:6yih0imqde4

    Mano eu amo seus contos

  • Responder Ursobranco37 ID:41iht3e3k09

    Mano como eu amo os contos que você escreve, perfeito como sempre!

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    Amei a varada que Diego deu em Murilo agora no final, pensei que ja tivesse acontecido antes mais foi bem tirado o cabaço aguentou toda de primeira

    • Daniel Coimbra ID:gsuz4pxib

      Oi, Luiz. Boa tarde. Agradeço pelos comentários nos contos. Fico feliz em poder ter contribuído com o seu prazer.

  • Responder Notreve ID:8kqtlmjim3

    Demais esse relacionamento

  • Responder Anônimo ID:xlpkcqrk

    Daniel, amo você e a sua escrita! Acho que esse conto é o melhor dos melhores! Sem palavras, perfeição.

    • Daniel Coimbra ID:7xcdrl2hrk

      Agradeço o carinho e afeto. Espero poder sempre responder às expectativas.

  • Responder Admirador ID:40vom29km9i

    Cara, você é incrível, é o maior nome da literatura pedófila brasileira! Muito obrigado por escrever tão bem pra nós, que sentimos tesão em criancinhas 👨‍👦❤️ Mal posso esperar pelo próximo capítulo!

    • Daniel Coimbra ID:7xcdrl2hrk

      Muito obrigado! Agradeço o carinho e afeto.

  • Responder q344u56755679 ID:muj90sfic

    Esse não tá tão bem escrito como o primeiro. O Murilo já esqueceu do Diego propondo pra eles se pegarem junto com o filho. Ele escuta durante a chamada o Fábio falando sobre o namorado ser transferido do trabalho e dps se surpreende que o namorado não é uma criança.

    • Daniel Coimbra ID:7xcdrl2hrk

      Realmente você tem razão. Foi uma falha muito grande que eu cometi nesse texto. Deveria ter revisado com mais atenção. Peço sinceras desculpas pelo erro em relação a Murilo já ter tido certa noção quanto a idade de Caio. Porém, quanto aos três se pegarem juntos foi algo que Diego deixou solto no ar, não foi um convite direto para uma transa a três.
      Mais uma vez peço desculpas.

  • Responder Daniel Porto ID:mt973brqk

    Então,o veado-mor voltou
    Né veado,em vez de ir atrás de mulher formada,vai atrás é de veadagem,e com crianças indefesas,muito legal isso!Cuidado veado,sou o John ,Deere,Matador de Veados,não vou permitir,sob hipótese nenhuma,que a bactéria gay,esta peste criada pelos homossexuais,se espalhe através de veados como você pela nossa sociedade!

  • Responder ped ID:g3ja3kv9c

    criança tem q ser deposito de pervao

  • Responder Anônimo ID:vpbvps0q

    Excelente conto, como sempre. Por favor continua. Conta mais da historia do Fabio e do Caio

    • Ahenriquebg ID:7xcc7wpb0a

      Conta a história do Diogo, a vida dele em meio a pedófilos, seria fantástico conhecer esse passado dele e os traumas do Murilo tbm!
      Daniel, continua vc é fantástico!!!