Fruto do Meu Crime IV
Antes, leia esse: /2022/01/fruto-do-meu-crime-2/
Sem comer, sem beber, apenas olhando o dia passar. Meu chefe dizendo que preciso dormir melhor. Haverá diferença? Dentro da minha casa habita um mini-demônio e dentro de mim há um deserto. Minha esposa já notou e implora que eu a conte o que está acontecendo. Aff, mulher! Adivinha logo de uma vez. Junte as peças do quebra-cabeça. Claro, é apenas uma subvocalização.
Cinco semanas sem masturbação, seis sem sexo desde que fiz com minha filha. Pego Janete chorando:
— Renato, se quer resolver meu problema, faz amor comigo. Fiquei tão feia de repente?
Pobre Janete, se soubesses, o que farias? Não adianta pensar nisso. Em uma madrugada qualquer, pego o notebook secreto e assisto um vídeo do passado, de quando ela tinha 12 anos:
— se tu mandar U$100,00 ela tira o sutiã.
Eu estava transmitindo seu striptease para um americano que arranhava no português. Ela rebolou, tirou o sutiã, o short, insinuou em tirar a calcinha. Metia o dedo na buceta e botava na boca. O gringo suspirava e quando ficava sufocado ele enviava a quantia exata que eu pedia. Arranjei U$1000,00 nesse dia, tudo graças à filha trabalhadora. Apenas 10% foi parar em sua mão e somente porque ela teve que dançar. Ela dançou muito mais do que na transmissão, executando alguns truques que eu a ensinei, como se aproximar e olhar no fundo dos olhos com cara de safada, abrir o zíper da minha calça, passar a mão por dentro, depois tirar e voltar a dançar. No fim, ela bateu uma punheta para mim e chupou simultaneamente, com tanto vigor. Mal sabia o pobre verme que a oprimida viraria a opressora.
Água lava meu rosto me fazendo sentir calafrios, e sinto um sabor salgado quando imprevistamente coloco um pouco da língua para fora. Sabor e peso de derrota. Só faltaram os relâmpagos e o ruído suave do vento para completar minha morbidez. Coloco em outro vídeo, um em que ela me chupa. Primeiro mando bater. Quando sinto que está ereto o bastante, ordeno-a que chupe. Ela chupava tão bem, passava a língua, abocanhava, aprendeu perfeitamente com as mulheres do Xvideos. Todavia, ao rever este vídeo depois de anos, noto uma expressão em sua face. Olhos avermelham-se. Eu gemo mal olhando para ela, mas a câmera estava lá, capturando seu aspecto. Uma lágrima desce e ela limpa. Em outro vídeo ela está ajoelhada, com as mãos algemadas para trás, vendada e com uma mordaça de bola. Faltava um dia para seu aniversário de 10 anos. Argumentei que era um presente antecipado. Não faria diferença se eu não desse satisfações, ela estaria na mesma situação de qualquer forma. Com uma vara, bato em sua bunda, costas, determino que fique de quatro, marco atrás das coxas, no traseiro, apuradamente para que Janete não perceba. Quão longe eu fui. Percebo que uma luz surge atrás de mim:
— Renato, o que é isso?
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