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Manuel e Ângela- 2

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Agora vou relatar como eu e a Ângela lutamos contra tudo e contra todos, e …

Bem continuando o relato anterior, naquela tarde, houve revelações surpreendentes, mais para mim do que para a Ângela que já sabia que eu gostava de ser fodido no cu. Agora eu não sabia que ela gostava também de mulheres, e que já havia feito sexo com mulheres.
– Não sabia que tu gostavas de mulheres…
– Nem poderias saber. Sucedeu tudo em África. Aqui ainda não conheci nenhuma mulher que eu deseje foder.
– Mas espera, como tu sabes que eu levava no cu se nunca disse-te nada, até hoje?
– Ora Manuel… eu vi-te a umas semanas, naquela casa abandonada, e estavas lá a ser fodido por dois colegas nossos. Eu por acaso vi-te a ti e eles na rua, e como não tinha mesmo mais nada que fazer segui-vos, até porque pensava que iriam a algum bar ouvir música que está censurada( Em Portugal, muitas bandas de música eram censuradas, proibidas de serem ouvidas, mas na clandestinidade, haviam bares que as passavam. Por exemplo Pink Floyd eram proibidos). Quando os vi e olhar e depois entrar na casa, desconfiei que talvez fossem fumar haxixe, e fui atras. Quando te vi de joelhos a mamar nos caralhos deles, confessei que fiquei surpreendida. Eu já tinha visto homens a foder lá em Angola, mas eram homens com a idade dos meus pais. E tu estavas a mamar com tanta vontade, que não resisti e começei a masturbar-ne. E quando te vi a gemer a levares no cu ainda me masturbei com mais vontade, não sei como não me ouviram quando tive um orgasmo.
– Gostaste de me ver a ser fodido no cu??? Bem se fosse outra rapariga qualquer fazia um escândalo.
– Se tu tens prazer nisso, não vejo qual seja o mal. Agora confesso que também fiquei muito triste.
– Porquê??
– Ora Manuel, tenho de te explicar tudo??? Eu já estava a gostar de ti, estava a apaixonar-me, e se tu gostavas de rapazes, poderias nunca te apaixonares por mim, seu tolo.
Mas tu continuavas a sair comigo, a ser tão carinhoso comigo, que eu esperava que me dissesses alguma coisa, que gostavas de mim sei lá. Mas tu ao fim de uns dias começas a afastar-te de mim, e eu completamente apaixonada por ti. Juro que tentei esquecer, mas vendo-te todos os dias, era impossível. E hoje fartei-me, e resolvi por tudo em pratos limpos.
– Pois é mesmo de ti fazeres isso, eu deveria esperar isso de ti.
– Agora que sabes que eu sei de tudo, e tu sabes quase tudo de mim… queres ser o meu namorado?
Eu puxei-a para mim, e beijei-a na boca, e ela correspondeu, e como foi tão bom aquele beijo. No beijo seguinte eu apalpei-lhe as mamas e ela deu-me uma chapadinha nas mão e disse-me:
– Então, que abuso é esse meu menino?? Calminha que aseu tempo logo lhes poderás mexer, rsrsrs.
– Vá lá… a meses que eu quero mexer nas tuas mamas.
– Não meu menino.
Eu fiz cara de menino que é contrariado, e ela começa a rir:
– Olha ,olha… o menino está amuado, ele se…
Não a deixei acabar a frase e beijei-a outra vez, e desta vez resisti enão lhe apalpei as mamas, e ela diz:
– Muito bem, está a aprender.
Como resposta, eu agarrei-lhe nas mamas com as duas mãos, e quando ela ia a afastar as minhas mãos, agarro nas dela e beijei-a, e as nossas línguas bailavam dentro das nossas bocas.
– Estou a ver que não tenho controle em ti…
– A culpa não é minha… é tua porque és perfeita.
– Manuel… tenho de ir embora…olha as horas…
– Ui e se aminha mãe apanha a gente aqui, vai dar-me um sermão sobre ter raparigas cá em casa sem estar ela cá…
– E tem muita razão a tua mãe em querer fazer de ti um homem decente.
– Ora tu gostas de mim assim… indecente. Beijei ela outra vez.
– Tenho mesmo de ir…
– Eu acompanho-te.
– Não é preciso, eu vou sozinha.
– Pois podes, mas eu vou contigo, e ponto final.
– Ui tão mandão, ahahah. Bem vamos lá.
Quando iamos a sair de casa, a minha vizinha que mora mesmo em frente viu-nos sair.
Eu cumprimentei ela, e depois digo á Ângela:
– Bem quando chegar a casa, a minha mãe já vai saber que tu estiveste lá.
– Ela vai contar???
– Claro, é tão certo como eu te amar.
– Ai és tão lamechas…
Vendo qua a rua estava deserta, beijei ela novamente, e ela diz:
– Ai amor assim deixas-me fora de mim…
Sem lhe dizer nada, agarrei nela por um braço, e fomos até um pequeno matagal que havia ali perto, e lá, num cantinho onde não poderiamos ser vistos, beijamo-nos, mas desta vez mais intensamente. Continuamos a trocar beijos e eu apalpo-lhe as mamas e desta vez ela não me diz para parar. O meu caralho estava duríssimo dentro das calças, e ela apalpa-o. Eu então desaperto a camisa do uniforme que tinhamos e usar no liceu, que ela trazia vestido, puxo-lhe uma das mamas para fora, e começo a mamar nela, e ela só diz:
– Manuel…aaahhmmm… se aparece alguém???
– N… huummm…não vem está descansada. que mamas tão boas tens, amor.
– Para de falar essas coisas…aaaanhhhhhhh…aaaaahhhnnnnn
Começo acariciar as cochas dela, pela parte de dentro das pernas, ela abre as pernas um pouco mais, e eu toco-lhe na cona por cima das cuecas, que estão encharcadas, e ela diz:
– Ai Manuel… se não paras…não respondo por mim…
Beijando-a na boca, levanto-lhe a saia toda, agarro nas cuecas dela, e começo a baixa-las, e ela com uma das mãos agarra-me nos cabelos e coma outra apalpa-me o caralho, que quase rebenta com as calças. Depois tiro-lhe a outra mama para fora e enfio a minha cara no meio delas, enquanto lhe levanto a saia outra vez, e ele tira-me o cinto, e abre o fecho das minhas calças, e eu abaixo as calças, e ela acaricia-me o caralho. Depois ajoelha-se, e mete o caralho na boca dela e começa a mama-lo, e eu com uma das mãos agarro-lhe nos cabelos, e com a outra faço-lhe festinhas na cara. Não aguento muito, estava excitado demais, ainda não tinha muita experiência ou era por ser ela e esporrei-me na boca dela… e ela engoliu tudo. Ela levanta-se e eu abaixo-me, ponho a minha língua na cona dela e começo a lamber ela, aquele liquido que sai da cona dela cheira tão bem e sabe ainda melhor, ela está a agarrar-me na cabeça com as duas mãos, e geme muito alto, e eu lambi ela até ela ter orgasmos atras de orgasmos. Nessa altura o meu caralho está novamente teso que nem pedra, encosto ela a uma árvore, abro-lhe as pernas, beijo-a na boca e atolo o meu caralho dentro da cona tão húmida e quentinha dela. Ela poem as pernas a volta da minha cintura, e eu agarro-a por debaixo das coxas, e continuo a foder a cona dela, ela gritava e gemia com a voz rouca dela, e isso estava a deixar-me ainda muito mais excitado, então deitei ela no chão, e atolo o caralho dentro dela, e vejo aquelas mamas enormes a balançarem por todos os lados, as pernas dela a volta da minha cintura a puxarem-me para dentro da cona dela, e esporrei-me dentro da cona dela, e ela começa a tremer e a ter orgasmos. Estavamos os dois sem forças, mas de mãos dadas. Foi a primeira vez que fiz amor com uma mulher, e adorei.
Ela também estava sorridente, e deu-me um beijo na boca, e diz:
– Manuel…foi tão bom…
Vejo sangue a escorrer pelas pernas dela, e assusto-me, e digo:
– Ângela…estas a sangrar…
– Claro que estou seu parvo… era virgem… já não sou.
– Mas não tinhas já fodido com mulheres?
– Claro…mas só beijei…rocei a cona na cona delas… nunca houve penetração com dedos ou outras coisas maiores ,LOL.
Eu fiquei muito feliz por ter sido o primeiro homem dela e quando lhe contei que ela tinha sido a minha primeira mulher, ela também ficou feliz.
Bem acompanhei ela a casa dela, que era longe da minha. Era na zona rica da cidade. Eu poucas vezes lá tinha ido.
Quando cheguei a casa, claro que a minha mãe já lá estava e sabia que eu tinha estado com uma rapariga lá em casa. A linguaruda da vizinha, tinha contado tudo.
Recebi aquele sermão chato ,e quando o meu pai chegou, a minha mãe contou para ele, e a frente da minha mãe, ele também me deu um sermão, mas quando ela sai da cozinha ele pergunta:
– A tua amiga é bonita???
– Sim pai, é maravilhosa.
– Tem juízo, que da tua mãe trato eu de a convencer.
Nós não nos largávamos um do outro, e sempre que podíamos, curtíamos, embora sexo, por falta de oportunidades fazíamos poucas vezes. Já havia um ano que namorávamos quando ela me diz:
– Olha Nel, ( Ela passou-me a tratar assim, até hoje), os meus pais querem-te conheçer. Vais almoçar com a gente no sábado?
– Mas contas-te a tua mãe que namorávamos???
– Ela descobriu… não são só as tuas vizinhas que são linguarudas… uma amiga ela viu a gente de mão dada, na rua no outro dia.
– Então antes tenho de contar aos meus pais.
– Conta amor, eles vão acabar por saber.
Nessa noite contei aos meus pais. fizeram-me uma bateria de perguntas sobre ela, e eu respondi como pude.
-É aquela rapariga que esteve cá em casa???
Incrível a minha mãe lembrava-se daquilo ainda.
– Sim mãe, é.
– Então se vais almoçar a casa dos pais dela, convidas os pais dela e ela a almoçarem aqui no domingo.
O meu pai nessa noite deu-me muitos conselhos sobre as mulheres( Cá para nós, não valeram de nada pois elas são um bicho mesmo dificil de entender, eu desisti há muito tempo de tentar percebe-las). E fez-me uma pergunta, que eu nem sequer pensava nela:
– E filho, quando fores para a tropa…e sabes que…que… vais para a guerra… tens 17 anos, para o ano vais a inspeção militar e depois…
– Nem tinha pensado nisso pai…
– Pois filho…e lá podes… podes…
– Eu sei.
Bem no sábado seguinte, depois de passar dois dias sem dormir, com os nervos, lá fui a casa da Ângela conheçer os pais dela.
Eram um casal bem simpático, e trataram-me bastante bem, deixaram-me a vontade. Mas quando eu comecei a falar sobre as minhas origens, e na minha condição social, eles olharam um para o outro, e embora não comentassem, eu senti que haveria de haver ali problemas.
Bem fiz o que a minha mãe me disse e convidei eles para almoçarem na minha casa, e eles recusaram, inventando uma desculpa. Que ficaria para outro dia.
Bem não vi a Ângela mais nesse fim de semana, e na segunda feira, também ela não foi a escola. Pensei que estivesse doente, e fui a casa dela, e sou recebido pelo pai dela, que me mandou entrar e sentar no escritório dele.
– Manuel, a Ângela não está doente, eu decidi muda-la de escola.
– Mudar de escola?? Porquê?
– Porque eu não quero que ela se dê contigo. Se eu soubesse que naquela escola havia lá gente como tu, nunca a teria metido lá a estudar.
– Gente como eu???
– Sim, gente como tu. De condição social inferior. A Ângela merece um namorado da condição social dela, e não um pobre diabo que não tem onde cair morto. Ela merce tudo do melhor e tu nunca na vida lho poderás dar.
– Já disse tudo que me queria dizer???
– Achas que foi pouco ainda???
– Agora escute-me o sr. Sim sou de condição humilde, sim eu esfalfo-me a estudar e os meus pais a trabalhar para eu poder estar a estudar onde estou. Sim eu sei que tenho de trabalhara avida inteira e que se calhar nunca poderei dar muitos luxos a Ângela. Mas amo-a, e ela a mim. e vou casar com ela, quer o sr queira quer não queira.
– Isso é o que vamos ver seu pirralho, e agora sai.
Sai daquela casa, a gritar pela Ângela. Mas ela não estava. Soube uns dias depois que ela tinha sido levada para a Suíça. estudar num colégio interno. Pensei que a tinha perdido para sempre.
Contei aos meus pais, o que se passou, e a minha mãe ao ver o meu sofrimento diz:
– Olha meu filho, se gostas assim tanto dela, vai a luta. O meu pai olhou com cara de espanto, mas a sorrir para ela.
– Sim filho, tens o nosso apoio.
E passados uns dias recebo uma carta em casa. Essa carta salvou-me.
Era da Ângela. Não vou revelara a carta toda, mas ela pediu-me para eu esperar por ela, que ela haveria de ser para sempre minha, e que quando voltasse fugiríamos os dois.
Bem todas as semanas recebi cartas dela, guardo-as como o meu tesouro mais valioso, essas cartas e as outras todas que ela me escreveu.
Fiz 18 anos e fui convocado para a inspeção militar, e fui recrutado. Tive de interromper os meus estudos, para advocacia, e fiz a recruta em Elvas, e como tinha estudos, quando acabei a recruta fui transferido para Lisboa, e depois para Moçambique, onde estive 1 ano e 7 meses. Mas nunca estive propriamente na frente da guerra, estive num quartel a tratar de burocracias. A mais horrível era escrever as famílias dos soldados que morriam. Acreditem preferia estar a combater do que afazer isso. Lembro-me bem de quase todos os nomes desses soldados, por mais absurdo que pareça. Jamais os esquecerei.
Entretanto volto para a Metrópole e começo a trabalhar no banco, por recomendação de um Capitão, e reatei os estudos.
Passadas umas semanas, quando vou a sair do banco, olho para o outro lado da rua, e a Ângela está ali a sorrir e com as lágrimas a caírem pelo seu rosto.
Eu fiquei sem reação, pois havia 3 longos anos que não a via… nem queria acreditar. Atravesso a rua a correr, quase sou atropelado, e quando cheguei perto dela, toco-lhe ao de leve no braço e digo:
– És mesmo tu… a minha Ângela… não estou a sonhar?
– Sim sou eu meu amor… a tua Ângela.
– Mas não escreveste nada a dizer que vinhas…
– Quis fazer-te uma surpresa. Já acabei lá os estudos e voltei. Voltei para ti.
Deu-me o braço e fomos andando, até chegarmos ao Jardim da Estrela. Sentamo-nos num banco de jardim e lá pusemos as nossas vidas em dia, contando tudo que tinhamos feito durante esse 3 anos.
– E o teu pai?
– O meu pai terá de te aceitar, ou perderá uma filha. Não tenho 16 anos. Sou uma mulher feita.
– E bem feita… estás cada vez mais bonita.
Ela sorri e cora e diz-me:
– Senti tanto a tua falta…sabes que ele no dia seguinte ao almoço, pôs-me num avião e mandou-me para Zurique, estudar???
– Soube depois. E tu claro escreveste-me a explicar tudo. Mas agora estás aqui, e jamais te vou deixar, Ângela.
Levanto-me do banco, ajoelho uma perna no chão, e tiro um anel do bolso.
– Comprei este anel, lá em África. Sei que tens muitas saudades de África. Quando o vi, soube logo que teria de o comprar. Não sabia quando to iria oferecer, mas agora que estás aqui, não vou perder mais tempo.
Ângela, eu amo-te. Quero estar contigo, pois só assim eu sou eu completo. Não te vou dizer que te amo tanto como isto ou aquilo. Eu amo-te porque tu completas-me. E peço-te que aceites casar comigo. E por favor responde depressa senão eu ainda desmaio aqui de ansiedade.
Ela estava a olhar para mim, e disse aquelas palavras mágicas:
– Claro que aceito, seu tolinho, e beijou-me.
Nesse mesmo dia, fui a casa dos pais dela, e com ela ao meu lado contei o que se tinha passado. Claro que os pais dela não aceitaram, mas dessa vez a Ângela saiu comigo daquela casa. Fomos para a minha, e os meus pais finalmente conheceram a Ângela e a receberam de braços abertos. Claro que ela ficou lá nessa noite, e eu tive de dormir na sala e ela no meu quarto. Mas a meio da noite, ela vem e deita-se comigo no sofá.
– Ângela… sabes bem do que abdicas-te para ficares comigo… eu também sei… e tenho medo de te estar a pedir demasiado…
– Eu estou contigo porque eu quero. Claro se fosses rico, isso facilitava muitas coisas. Mas não és.
Agora eu estou contigo, e vamos lutar os dois juntos.
E ela deu-me um beijo, e apalpou-me o caralho e diz:
– Também tinha saudades do teu… caralho… vamos para o quarto…senão eu vou cavalgar-te aqui mesmo.
Levantei-me, levo ela ao colo para o quarto, arranco-lhe a roupa toda, mas beijando-a loucamente. Sento ela na comoda, afasto-lhe as pernas e atolo o meu caralho na cona tão húmida e quentinha dela.
Ela enrola as pernas a minha cintura, eu beijo-a e apalpo-lhe as mamas enormes dela, e as estocadas que lhe dou, fazem a comoda ir contra a parede. depois vamos para a cama, que era de solteiro, mas lá ela cavalgou-me no caralho, e aquelas mamas pareciam ter vida, pois mexiam para todo o lado. Depois pus ela de 4, e atolava-me todo naquela cona sedenta de caralho, e pela primeira vez, tiro o caralho da cona dela e comecei a forçar o cu dela, ela resistia e pedia para não a a foder no cu, mas não resisti e meto a cabeça do caralho no cu dela, e depois enterrei o resto do caralho. Mas que buraco tão apertado e quentíssimo. Começo no vai vem devagar e depois aumentando o ritmo, e ela não protesta, geme e pede por mais, e eu depois de a estar a foder no cu durante sei lá quanto tempo, esporro-me no cu dela, e ela veio lamber o meu caralho todo.
Acabei a dormir com ela naquela minúscula cama. De madrugada, fui para a sala, e meu pai quando acorda, passa por mim e diz:
– Porra filho…aquilo e que eram saudades… a comoda está partida??
– Pai… bem…
– Não precisas de ficar assim. Agora vejam se são mais discretos, pois a tua mãe queria lá ir ter… e eu tive de…a convencer…a não ir…entendes-me???
– Paaaiiii…poupe-me a esses pormenores.
– Ahahahahah… está bem está bem.
Moramos lá em casa cerca de 5 anos, mas passados 5 meses do meu pedido de casamento, casamo-nos na igreja da aldeia dos meus pais, por vontade da Ângela. Nesse dia ela estava feliz, mas ao memso tempo triste porque ela pensava que não tinha ninguem da familia dela no casamento. Fiz-lhe uma surpresa, e consegui convencer a mãe dela a ir. Ela abraçou-me tanto que quase sufoco. Mas o pai dela, não foi. Passados 10 anos nasceu uma menina, e nessa altura ele finalmente baixou a guarda, e aceitou o meu casamento com a filha dele. Eu e a Ângela desculpamos a atitude dele, mas esquecer jamais. A Ângela nunca aceitou um centavo do dinheiro dele, quem ficou com ele foi a nossa menina.
E passei a minha vida e Ângela também a trabalharmos, a viver a vida juntos, a criar a nossa filha, a sermos felizes, e a tentar fazer os outros também felizes.

Bem sou eu a Lex, quem está a escrever agora.
Pois já devem ter adivinhado quem era a menina que nasceu… sim fui eu. Eu sou a filha orgulhosa do Manuel e da Ângela, os meus pais…amigos…confidentes e anjos da guarda. Talvez agora percebam um pouco mais porque eu sou assim. Sou filha de uns guerreiros, que vivem a vida. Sim o meu pai ainda faz sexo com homens, e aminha mãe com mulheres, e muitas vezes fazem swing, e depois?? Deixaram de se amar por isso??? Não, claro que não. Alias, serem sinceros e honestos só fez eles amarem-se mais. Calro que eles sempre sabiam das aventuras um do outro, nunca o esconderam. Sim acerta altura da minha vida eles contaram-me tudo, e sim eu ao principio não aceitava, e sim eu fui aceitando pouco a pouco, porque via que eles eram felizes. Fui criada nessa filosofia, de ser feliz, e tem coisas boas e coisas más, mas permite-me ser quem eu sou, e jamais quem os outros querem que eu seja. Amo-vos tanto, Manuel e Ângela, os meus pais queridos.

Lex 75

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2 Comentários

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  • Responder Ana Moreira ID:8dsp5n5oic

    Que história de amor bonita!
    Muitos parabéns aos…3!

  • Responder Nando ID:1gt1rormoii

    Mais uma vez soubest por o ar erótico a esta história parabéns