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Em Busca de Redenção – Parte 1

2916 palavras | 10 |4.97
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Quando uma jovem necessita de um auxílio do pastor. Será que ele vai suportar a tentação?

Resolvi dividir em duas partes pra não ficar tão grande e cansativa a leitura. Pois aqui o intuito é sentir prazer.

Prazerosa leitura!

★★★

A tarde estava monótona além de um calor quase insuportável. Uma tarde boa para estar em uma piscina ou melhor ainda em um rio de águas tranquilas se refrescando. Era o que cogitava Alex. Entretanto os deveres incumbidos o aguardavam. E ele não esperava que seria uma tarde incomum.

Olhou pela janela do segundo andar e notou alguns fiéis já o aguardando para conversar. Sabia que poderia ter algumas confissões fora de hora, alguém querendo algum conselho, ou apenas uma conversa para um desabafo.

Ao sair da janela se deparou com seu reflexo no grande espelho do quarto. Fitou cuidadosamente cada detalhe daquela imagem ali à sua frente. Os cabelos ainda escuros, mas com alguns fios já clareando como ovelhas esparsas em meio ao campo. A pele negra com alguns sinais dos anos; porém aparentava ter muito menos idade do que tinha. Agradeceu por sua genética contribuir. Os olhos castanhos ainda mantinham certo brilho da juventude. O sorriso mudou um pouco, mas ainda era aquele sorriso que demonstrava quando tinha o prazer de ajudar o próximo.

Ajeitou mais um pouco a camisa branca dentro da calça jeans e depois a gola da mesma. Passou a mão pelos cabelos para apenas colocar alguns fios no lugar.

— Vamos ao trabalho — disse para si mesmo e saiu.

Descendo a escada viu sua esposa que vindo da cozinha e ficou a admirar o quanto ela era linda, o quanto tinha a sorte de tê-la conhecido.

Márcia era uma mulher maravilhosa. Nos oito anos de união sempre esteve ao lado dele em todos os momentos e em todas as decisões que ele decidiu tomar. Principalmente quando aceitou ser pastor; o apoio dela foi crucial.

Sua beleza ainda jovem com seus cabelos loiro escuro, seus olhos cor de mel eram o que encantava Alex.

— Você já está indo para a igreja? — Perguntou sorridente e carinhosa ao vê-lo ali parado a olhar apaixonado para ela.

Alex se aproximou e deu-lhe um beijo.

— Sim. Já tem alguns fiéis me aguardando.

Ela acariciou o rosto dele e tocou os lábios em um selinho.

— Vou me arrumar, pois preciso ir à escola resolver uns assuntos dos alunos antes de fechar o semestre — explicou.

Ele concordou e saiu para seus deveres.

Abriu a porta pelo lado de dentro e logo as pessoas que o aguardavam entraram em busca do que queriam.

Todos ali pareciam precisar de sua ajuda. Porém em certo momento alguém lhe chamou mais atenção. Uma jovem que estava sentada no canto ao fundo; parecia que estava com receio de chegar. Aproximou-se dela devagar para não a espantar, pois fazia pouco tempo que ela havia começado a participar ali. E fazer uma abordagem incalculada certamente não seria nada agradável, a espantaria.

— Boa tarde — Alex a cumprimentou com a voz calma e suave. Pode notar que ela estava com os olhos avermelhados e úmidos. — Está tudo bem?

Ela manteve o olhar baixo. Suas mãos unidas tremiam sobre o colo. Sua expressão era que iria chorar novamente.

— Me desculpe pastor. — Sua voz saiu parecida com um lamento. Ainda soluçava um pouco. — E-eu… só não estou tão bem o quanto eu queria. Eu me sinto tão arrependida.

Alex se aproximou mais dela sentando na cadeira que havia deixado de espaço entre eles. Notava-se que ela estava um tanto abalada.

— Como se chama, minha jovem?

— Lívia — respondeu sentindo certa atração ao ouvir a palavra “minha”. Não tinha malícia, mas para ela se tornou uma certa ligação entre eles.

— Você quer conversar sobre isso que te aflige?

Fitou ele com os olhos marejados. Estava envergonhada por seus pensamentos e pelos sentimentos que experimentava. Sabia que a única coisa que poderia libertá-la daquele martírio era a coragem de falar o que realmente acontecia. E sem se importar muito com a reação dele e querendo dar um fim em seu sofrimento, assim o fez.

— Eu tenho desejos estranhos pastor – começou com um tom de voz baixo parecendo um sussurro. — Tem dias que eu simplesmente não consigo me conter e… —Parou de repente.

Um grande arrependimento lhe apertou o peito fazendo com que o rosto ficasse ainda rubro. Não tinha mais coragem em olhar para o homem, mas continuou falando:

— Certas noites, mesmo ao lado do meu namorado, eu pensei em outro homem. — Esfregava as mãos uma na outra demonstrando seu nervosismo. — Meu desejo é tanto que me toco com ele nos meus pensamentos mais impuros.

Alex inspirou profundamente procurando encontrar as palavras certas.

— Você ama seu namorado? — Perguntou segurando calmamente a mão dela para que ela se acalmasse. — Você tem que ser verdadeira consigo mesma.

Ela então começou a chorar novamente. Em um instinto um tanto paterno, ele a abraçou para reconfortá-la. Foi então que Alex sentiu o perfume delicado que exalava dos cabelos brilhantes da jovem. Ele não queria acreditar, mas de certo modo mexeu com ele; e não poderia.

— Eu não posso amar ele mais, se sinto desejo por outro — desabafou no aconchego quente e prazeroso daquele abraço. Sabia que devia aproveitar o momento de reconforto e encurtar mais ainda a distância dos corpos.

Ainda apoiada a ele, seus seios encostavam levemente ao homem. O cheiro amadeirado do perfume a embriagava e fazia com que seus pensamentos ficassem ainda mais intensos. As pernas se mexiam involuntariamente. Sentiu que sua calcinha já estava molhada por baixo do longo vestido. Olhou-o assustada com medo de que ele percebesse o quão excitada já estava.

— Eu não posso mais ficar com ele pastor se cada vez mais eu penso em você — confessou com a voz trêmula.

Ao ouvir aquelas palavras Alex não teve reação alguma. Ficou paralisado, ainda abraçado a ela por algum tempo que não soube se foram segundos ou minutos, embevecido também em pensamentos impuros.

Tentou controlar o que começava a sentir. Porém o poder que aquela mulher jovem, bonita, atraente, frágil e desamparada exercia sobre ele era algo inexplicável. Era como se fosse algo mágico. O mais correto seria o inimigo o tentando.

Abraçou ela um pouco mais forte e a soltou em seguida. Segurou no queixo dela erguendo a cabeça. Procurou olhar nos olhos dela como se fosse um pai a acalentar uma filha, mas tinha certeza que não era isso que estava transpassando. Aqueles olhos intensos, aquele rostinho angelical foram sua perdição.

— M-mas o que te fez pensar essas coisas comigo? — gaguejou um tanto surpreso tentando manter a calma.

Alex nunca havia notado nada diferente nela desde que começou a frequentar a igreja. Parecia uma garota normal que vem procurar conforto espiritual.

Mesmo tentando se manter longe da iniquidade, os pensamentos com aquele homem ainda a cercava. Não apenas nos seus sonhos, mas também no dia a dia sempre que se lembrava dele. Perdeu as contas de quantas vezes se masturbou em apenas pensar no mesmo.

Não queria se afastar já que estava tão próxima dele naquele momento. Assim que seu rosto fora levantado encarando aqueles belos olhos, seu corpo estremeceu e experimentou a sensação de que o paraíso estivesse ali tão perto de si.

— Eu o desejo. Eu te quero tanto. E mesmo sabendo que és proibido pra mim, eu ainda continuo a te querer mais e mais — exprimiu-se aproximando um pouco do rosto dele. — Eu já não sei o que faço pastor. Todas as noites eu me toco imaginando-o sobre meu corpo me aquecendo, me dominando, me fazendo sua. — Cerrou os olhos. — Eu… eu não devia, mas eu não consigo evitar.

O pastor ficou um tanto surpreso com aquela declaração. Não compreendia o que havia feito para poder despertar nela tal desejo. E com muita cautela, em um tom protetor e paterno falou:

— Lívia, esse sentimento é o inimigo te tentando. Você deve lutar contra isso. — A última frase não saiu com a convicção que ele queria, e ela acabou por perceber.

A jovem notou a diminuição da movimentação dos fiéis e percebeu que tinha uma chance de tirá-lo dali por um momento. queria que ele fosse apenas seu e não iria desistir tão fácil.

— Mas eu não quero lutar — abordou. — Eu sei que esse desejo só pode ser suprido se eu tiver você!

Alex vasculhou ao redor para ver se alguém havia ouvido o que ela dissera; por sorte não.

— Eu sei que quer isso também. O seu corpo diz isso — mencionou apoiando o tronco ainda mais ao braço dele e deslizou a mão pelo peitoral por cima da delicada camisa social. Os dedos desenhavam os botões ao mesmo instante que ela lhe fitava os olhos.

Ele não podia negar que ela estava certa; em seu âmago ele também a queria. Não compreendia como aquele sentimento nascera. Pode ter sido por conta da fragilidade da moça em conjunto com sua distinta beleza.

— Olha Lívia — ele a olhou com ternura e desejo —, eu não vou mentir. Você é uma jovem muito bonita e atraente; tenho certeza que tem muitos homens procurando, querendo você.

Ele deu uma pausa quando sentiu a mão dela tocando seu peitoral pelo buraco da camisa entre os botões e continuou com a voz um pouco trêmula:

— Eu sou casado e líder dessa igreja. Acho que não seria muito certo fazer… — A voz desaparece quando ela toca uma das coxas dele e acaricia suavemente.

Alex não resiste e acaricia os cabelos lisos e também o rosto delicado da jovem. Sente a juventude na sedosa pele úmida por algumas lágrimas escaparam. Seus pensamentos são levados pelo desejo da carne. “Não posso fazer isso!” disse a si mesmo lutando contra seus instintos masculinos. Sem falar que o medo de ser flagrado naquela situação, mesmo não tendo nada de mais, mas a língua humana destila veneno. Tudo o deixava cada vez mais excitado.

— Fique calma, Lívia. Eu preciso ver o que os outros querem comigo — explicou soltando a jovem e enxugando com o dedo mais uma lágrima que estava descendo. — Não se preocupe. Se ainda estiver aqui quando terminar conversamos mais.

Alex se levantou e quase desistiu quando a jovem segurou delicadamente sua mão implorando, apenas com o olhar, para que ele ficasse junto dela.

Caminhou até um dos fiéis que ali estava, o Sr. Ricardo, e começaram a conversar. Entretanto ele não prestou atenção em nada do que seu interlocutor estava dizendo; só pensava na pobre jovem logo ali desamparada e na atração pecaminosa que estava sentindo por ela.

Vendo que a jovem não ia embora, Alex dispensou, educadamente, o homem e as outras pessoas que ali se encontravam e fora novamente até a jovem que estava mais calma. Sentou ao lado dela que já ergueu os olhos para fitar os dele.

— Você acha que isso vai passar se você ter o que quer? — Indagou o pastor com uma voz terna e suave.

— A-acho que sim — disse com certo receio sabendo que isso não seria tão fácil assim. No fundo sabia que aquele desejo só aumentaria.

Sem esperar o pastor falar mais alguma coisa, Lívia se jogou aos braços dele e o beijou com paixão sem que ele pudesse reagir. Seu corpo não podia esperar mais. Precisava se satisfazer ou não suportaria mais; entraria em estado de loucura.

Alex não pode se conter e se entregou completamente àquela tentação que estava lhe tirando o juízo. Tinha consciência de que o que estava fazendo era totalmente errado, mas o desejo que ela despertou nele falava muito mais alto.

A jovem guiou aos poucos, com o corpo, o homem para uma sala que se localizava à direita do altar. As mãos ágeis e delicadas iam às pressas desabotoando cada botão do vestido que cobria seu corpo frágil. E ao notar que ele não teria mais como voltar em sua palavra cessou o beijo e trancou a porta que estava atrás de si. Eram apenas os dois no local, e nada a impediria de se satisfazer com aquele homem.

Alex não pode mais se conter. Esqueceu qual era seu propósito e se entregou completamente ao prazer carnal, àquela linda e sedutora tentação. Beijou os lábios delicados e macios da jovem e desceu suas mãos pelo corpo dela até chegar nas nádegas. Acariciou e voltou umas das mãos subindo pelas costas e adentrando sob o tecido da blusa.

O beijo era cada vez mais intenso e carregado de desejo. Não tinham mais domínio sobre seus corpos que só queriam se satisfazerem um com o outro.

Na urgência desse desejo, Lívia abriu apenas o primeiro botão da camisa dele e em seguida puxou forçando o restante. Acariciou o peitoral e mordeu levemente o lábio inferior ao admirá-lo daquela forma a sua frente; se tornando seu.

— Sabe que não podemos fazer isso — pronunciou Alex ao soltar a boca dela. — Mas você é muito tentadora e não consigo me controlar.

O pastor então tirou a blusa dela, puxou o sutiã para baixo libertando os firmes e belos seios e se dirigiu a eles para saboreá-los. As mãos grandes entraram pela calça recém aberta dela encontrando o delicado e macio tecido da peça íntima e chegando também onde os dois ansiavam. Acariciou a pequena intimidade de Lívia fazendo com que ela soltasse gemidos de prazer.

Mantinha a boca entreaberta ao sentir a língua do mesmo em um de seus seios. Se contorcia a cada estímulo que recebia e pedia por mais. Levou uma de suas mãos para o volume que já surgia sob o tecido da calça e o apertou levemente enquanto a mão do mesmo estimulava cada vez mais sua intimidade a deixando mais molhada e cheia de desejo.

— Nossa! Como você está molhada — sussurrou Alex no ouvido dela. — Quero experimentar o sabor desse néctar.

Alex tirou a mão da calça, abaixou a mesma junto com a calcinha até os pés e vislumbrou a intimidade dela bem na altura do seu rosto. “Como é linda!” Toda lisinha pronta para ser saboreada. Lentamente foi se aproximando olhando para cima diretamente nos olhos dela. Beijou as delicadas coxas que se eriçaram. Subindo, chegando ao ventre, depositou mais um beijo e logo esticou sua língua que tocou o clitóris da jovem que soltou um gemido carregado de prazer.

Lívia vivenciava aquela cena, mas ainda assim não conseguia acreditar que teria o que tanto almejava. Ao sentir a língua dele, suas pernas estremeceram. Não teve como conter o gemido. Os dedos delicados seguraram os cabelos de Alex acariciando-o, pedindo por mais.

— H-hmm…A-Alex…

Toda experiência contava naquela hora. Os movimentos que a língua faziam na intimidade de Lívia a levava à beira loucura. Ele sabia muito bem como fazer. Os movimentos circulares no pequeno clitóris teso e um pouco inchado, espalharam um intenso prazer no corpo dela, mas nele também. Era o que ele mais gostava de fazer: dar prazer á uma mulher saboreando seu sexo.

— Você é deliciosa! — Declarou e em seguida sorveu o mel que descia daquela fonte como se fosse o único alimento.

Alex lambia, chupava, degustava com desejo aumentando também o seu tesão por aquela jovem. Saboreava o gosto íntimo e selvagem dela em sua boca. Sentia a textura da pele clara e daquele órgão entregue ao prazer extremo. Seu desejo de possuir aquele corpo aumentava cada vez mais; não teria como suportar. Continuou chupando percebendo que o corpo dela estremecia e os sinais de prazer eram inevitáveis.

— Quero que goze pra mim! — Pediu com a voz rouca. — Quero sentir mais seu gosto em minha boca.

Intensificou os estímulos sabendo que Lívia não teria volta a partir daquele ponto. E não demorou mesmo para que ela chegasse ao seu primeiro clímax.

Os espasmos anunciavam seu prazer, entretanto para ela ainda não era o suficiente; queria mais e sabia que ele também. Lívia procurou os olhos dele que ainda se mantinha abaixado à sua frente e se pôs a abrir mais as pernas. Levou a sua mão livre até um dos seios. Seu olhar de desejo o chamava enquanto mordia os lábios para provocá-lo.

— Vem Alex… Me castigue pelo meu pecado.

(Continua …)

★★★★★

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10 Comentários

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  • Responder Pastor de Igreja ID:gsudrahrd

    Sou pastor e já peguei muita putinha jovem na minha igreja. Elas quando querem dar não tem que as segure. Já comi pelo menos umas 10 diferentes.

    • M. Morenno ID:8kqvjnvqrk

      Hummm!!!

    • Niel ID:1k8g938j

      Delícia

    • Niel ID:1k8g938j

      Delícia, è bem isso.

  • Responder Ocram ID:41igk3erm9a

    Seus contos estão cada vez melhores!

    • M. Morenno ID:g61z6oyhm

      Muito obrigado Ocram!!!

  • Responder Lex75 ID:5vaq00tfi9

    Estou a gostar muito. Espero ansiosa a continuação.

    • M. Morenno ID:gsuzenwm2

      Humm!! Que bom!!
      Postarei em breve!

  • Responder Anônima ID:8efc2tyd9b

    Tô adorando contnua…

    • M. Morenno ID:gsuzenwm2

      Humm!! Obrigado!!
      Vou postar já já!