Eu Beto e Assis, Niver chegando, histórias tristes reveladas

Meu Beto dois dias depois tava novo e lindo de viver como sempre, já meu Pai coitado, muitos dias depois ainda estava arrebentado ou melhor, destruído, o nariz e os olhos dele não saravam nunca, a cara era um curativo só, falou no seu emprego e pra família toda que tinha batido a cara no vidro num acidente de carro, do jeito que o Beto deixou ele, acho que carro não faria igual não, só se fosse uma carreta mesmo.
Mas óbvio que nem tudo tava tranquilo, meu Pai me olhava com certo ar de decepção mas de raiva, ódio nunca, meu medo era dele com o Beto, ele olhava para Ele como se nada tivesse ocorrido, Beto dizia que ele enfim tinha acordado pra vida, reconhecia que tinha errado mas eu não, via calma demais no comportamento dele, isso me dava calafrios.
O Beto andava confiante demais eu achava, me disse estar pensando em falar com o meu véio pra ele ir lá pro quarto dos fundos e ele, Beto, vir para o da frente, óbvio que se isso acontecesse, Assis viria tb, raramente Assis ia dormir na pensão agora, só faltava mesmo era oficializar a mudança, falei pro Beto, se tu fizer isso, eu tou é lascado, com minha idade meu Pai manda e desmanda em mim, capaz até de me por nesses colégio interno que a gente fica que nem preso lá dentro, ele riu, ah mlk bobo, pra isso ele tinha que ter dinheiro, isso custa caro e tua mãe tb não ia deixar, sei não Beto, meu Pai é pobre mas tem muito conhecimento, tu sabe disso, pow bebê, nós ia ficar a vontade, cama de casal pra nós, Beto insistindo no assunto disse, eu até ri, mais fácil meu Pai me matar Beto do que ele deixar isso acontecer um dia, vc nem devia ter contado na hora da briga nada de nós, ele estaria sem saber de nada até agora ae o Beto ficou irritado foi comigo, óia aqui mlk, tu tá dizendo que eu errei mas não esqueça nunca que o fdp te ofereceu que nem uma mercadoria e não só pra mim, pro Assis também, foi na hora da raiva falei, raiva não bebê, o machão tava é com medo de morrer na minha mão, tu para de defender ele e fica do meu lado, não fosse eu, fique sabendo, ele tava é morto, Assis queria cortar a garganta dele e fugir pelo mundo, eu não deixei, me agradece por isso, Assis fazer isso Beto, deve ter sido da boca pra fora, ah lek, tou sem paciência, pergunta pra Ele vc mesmo depois então, fiquei pensando no Assis chorando no dia, mas não queria acreditar nisso nunca,
Vamos falar de coisa boa agora bebê, tu sabe que gosto da coisa, do teu chamego, teu Pai nao vai trabalhar a noite por uns dias que eu sei, tu tem que largar o medo e dormir lá comigo, tá doido Beto, meu Pai aqui e eu contigo, quer me ver morto é Nego, bem bebê, ou tu vai por bem ou eu te arrasto na força, fica ciente, hj tu vai dormir lá comigo, Assis se vira no sofá da sala, não vou não Beto, deixa ele voltar pro trabalho, é melhor, tá bom menino bom, te mostro se tu vai ou não, nessa parte quem manda sou eu, entende isso de uma vez, tu é mal agradecido bebê, tem muito que aprender e vai aprender nem que seja na marra, alisei o braço dele, fala assim não Beto, sou mal agradecido não mas se meu pai quiser ele me pega e leva pra onde ele quiser, tu não pensa assim mas eu morro de medo, tu que pensa bebê, eu já pensei nisso e muito mas se ele fizer isso, tem que dar satisfação pra mim pra onde te levou e ae ele tá lascado, não vai apanhar não, passo o serviço é pro Assis, não sei pq lek mas quando contei pro Assis da maldade do teu pai antes da briga, ele ficou transtornado lek, queria pegar facão e tudo, não tou brincando bebê, ele queria matar, vi os olhos dele em fogo, Assis gosta de tu e muito, pode crer, nunca tinha visto ele assim.
Fiquei calado sem saber o que falar.
Ficou mudo pq Bebê, nada não falei, falar nisso, vou pedir pro Assis ir ali comigo mais tarde tá, ir aonde? segredo falei, vou junto Beto disse, vai não, vai estragar a surpresa, ah mlk, tu tá aprontando alguma, tou respondi, depois tu sabe o que é, ele riu, tá bom, vou dar autorização mas não acostuma não.
Já tinha combinado com minha mãe no Domingo, pra ela pedir pra comadre dela fazer um bolo pro Beto, eu pagava o gasto mas conhecia minha mãe, sei que não ia ter só bolo, tb pedi pra não ajudar ela nesse mês, ia, aliás já tinha comprado um presente pro Beto, não era muito caro mas com o que eu ganhava ia passar o mês sem uma moeda no bolso.
Fui preparar comida, tava fazendo só comida molinha, carnê bem picadinha, macarrão essas coisas, meu Pai tava com dificuldade no mastigar.
Assis chegou, agora dormia com a gente todo dia quase, jantamos, meu Pai pediu o prato dele na cama, falei pro Assis, vamos ali comigo ver aquilo, ele já sabia o que era, volto logo falei pro meu Pai, do quarto ele gritou, nao vai a lugar nenhum, vai sim, eu deixei, Beto rebateu, era dessas coisas que eu tinha medo.
Saímos, a gente ia rapidinho chamar o Miguel pra ir na minha mãe no Niver do Beto e já conhecia a família junto, gostava desse Miguel mas ainda nem imaginava o quanto, o destino ia nos aproximar muito em breve, sozinho eu não podia ir lá no serviço dele, não deixavam entrar menores não, mas o rapidinho ficou demorado, demorado demais.
Chegando na esquina, tinha uma funerária, eu nem gostava de passar ali, ia sempre pelo outro lado mas o Assis foi por ali, fui junto, era toda envidraçada a fachada, da calçada a gente via aquele monte de caixões em pé, Assis parou, ficou olhando, um dia todos nós vamos acabar dentro de um desses, tomara que o meu não demore disse, eita Assis, fala assim não, eu quero morrer bem velhinho, de bengala já, ele olhou pra mim sério, tu não tem uma vida fácil lek, mas tu aprendeu ou já nasceu sabendo a pôr flor na tua dor, eu não sei, tou entendendo nada falei, vamos lá no Miguel, na volta nós senta ali na praça, te explico, preciso botar isso pra fora lek, confio em ti, , tá bom eu disse.
Chegamos lá, Miguel já veio com o jeitão dele de sempre, ah Assis, tu é amigo mesmo, trouxe ele pra eu levar pra casa depois né, tou precisando dum mlk desse em casa mesmo, sossega o faxo Miguel, mlk veio te fazer um convite, falei pra ele do bolo surpresa pro Beto, ele ficou de ir, ia dar um jeito disse, explicamos direitinho onde era, ofereceu uma cerveja e tals pro Assis mas ele não quis não.
Na volta, Assis sério até demais, sentou num banco da praça, senta aqui comigo falou, sentei e ele disse, vou te contar uma história, a minha história lek, vc vai entender pq depois e começou:
Já fui menino tb, morava na roça, lugar era Afogados do Ingazeiro lá no Pernambuco, família pobre, lugar pobre, dezesseis irmãos, eu era um dos mais novos, a fome era companheira quase que diária nossa lek, tu já comeu pau, madeira? Não falei, sorte tua menino, eu já, tinha dia que não tinha uma mandioca, uma espiga de milho prá nós, seca ali é coisa feia de ver, eu e meus irmãos pegava pedaços de galho seco, fazia um fogaréu no terreiro, punha tudo no fogo com água e terra e deixava cozinhar por hs, depois nós ficava mordendo a madeira, chupando, a terra deixava um gosto salgado nela sabe.
Falei, nossa Assis, ele continuou, tinha um irmão da minha mãe que a cada dois, três anos aparecia com roupa véia pra nós, trazia frutas e outras comidas , vinha sozinho de carro, eu e todo mundo ficávamos na maior alegria, um dia veio, eu tinha onze anos tb, mesma idade que tu quando o safado do teu pai te pegou, ele disse pros meus Pais, vou levar um menino desses pra aprender a trabalhar lá comigo e cuidar dele, dezesseis filhos, se livrar de um, pra eles era uma benção, mandaram ele escolher, olhou pra mim, vou levar esse, é ajeitadinho, acho que vai se dar bem lá, no mesmo dia me levou, morava em fazenda ele, mas perto da capital, chegamos lá de noite, tinha mulher ele, filhos, empregados pra roça, bem de vida o verme, foi tanta comida na mesa aquela noite que eu comia com pena dos meus irmãos que ficaram lá, casa não era de luxo não mas era grande, cheia de quartos, pra mim colocaram um colchãozinho no chão perto da cozinha, de madrugada eu já levantava pra tirar leite do gado essas coisas.
Meu tio não era grandão igual teu pai não, era altura normal, um barrigão enorme, tava lá já uns quatro meses quando ia ter uma tal festa de Nossa Sra da Saúde num lugarejo lá próximo, ia todo .mundo até os empregados, só ficou eu e ele pra tirar o leite do gado, eram umas 5 da tarde fazenda já tava vazia, ele lá vendo umas coisas lá pro fundo, voltou, me pegou pela mão dizendo, vamo lá pro fundo, tá na hora de tu aprender trabalho novo, vai gostar eu acho. Entramos numa das casas do fundo, era uns cômodos que haviam lá pro povo da roça dar uma coxilada na hora do almoço, chão de terra, tinha uns estrados de madeira cobertos de palha seca, tinha colchão não, ele podia ter feito aquilo na casa grande, não tinha ninguém além de nós mas acho que nao queria sujar a casa, olhava pro Assis, daquele gigante as lágrimas agora escorriam abundantes, comecei a chorar também, sabia o que ia acontecer.
Mal entramos, ele tirou a calça, camisa, só vi aquilo grossao pendurado entre as pernas dele, a barriga cobria quase tudo, fica igual eu falou, fiquei, mandou eu deitar em cima da palha no estrado, ah, escolhi o mlk certo, essa bundinha já aguenta rola, eu tava em choque acho, não sabia o que fazer, o verme subiu em cima de mim, um peso danado,.se acomodou, de repente senti a coisa tentando entrar, poxa tio nao falei, fica quietinho, só vai doer no começo, já já tu acostuma, botou os braços sob minha barriga e nem sei como empurrou a coisa, achei que ia morrer, gritei alto mas não tinha ninguém pra ouvir, tá bom Assis, para, já entendi falei, nao lek, deixa eu por isso pra fora, senão tu não vai entender, ele fez a festa dele, se lambuzou, saiu de cima de mim, o estrado já tinha quebrado, eu sentia dor até nos ossos, ele foi pra outro estrado ali perto, deitou, abriu as pernas e falou, já viu cabritinha beber leite na gamela, já respondi, então vem, pôs a mão nas partes, tu é a cabritinha, isso aqui é a gamela, pau dele coberto de bosta e sangue, e eu tive que por a boca naquilo e chupar tudo, até a porra imunda dele escorrer pra dentro da minha boca, chega Assis, já entendi falei de npvo, ele alisou minha cabeça, já tou acabando falou, depois de satisfeito voltamos pra casa grande, eu vc sabe como estava, ele tirou a roupa e peladão todo sujo mesmo se jogou na cama dele, me chama de madrugada pra nós tirar o leite do gado disse, logo tava roncando feito porco, naquele casa o que não faltava era facão amolado, peguei o maior que achei, fui devagarinho até ele e com toda a força que um menino de onze anos pudesse fazer, meti a lâmina na goela dele, nem sofreu acho a imundície, abriu os olhão no susto e já tava morto, quase degolado, homem nenhum no mundo acho já viu tanto sangue na vida, jorrava pra todos os lados, até no forro, tomei um banho, troquei de roupa, peguei a carteira no bolso da calça dele, tirei todo o dinheiro que havia e sai andando pela estrada, nem sabia pra onde ir mas sabia que tinha que sumir dali, andei a noite toda, já tava clareando o dia cheguei numa estrada, primeiro carro que passou, dei sinal pedindo carona, parou, nem sei que carro era, mas era preto e velho, o motorista abriu a porta, vai pra onde menino, pra onde o Sr for, tá bom, então entra disse. Andamos uns cinco minutos, tinha uma estradinha, ele estacionou, abriu o porta luvas, pegou uma arma, sabe o que é isso garoto, sei, o Sr tá me assustando, não se assuste, o segredo é obedecer, quando parou o carro pra mim entrar, era uma cara de bonzinho, baixinho, de óculos, agora parecia um monstro, amarrou minhas mãos atrás das costas e seguiu pela estrada de novo, andamos muito, uma hora por ae, dia claro já tava, apareceu um galpão de repente, parecia um posto abandonado, ele entrou com o carro dentro, pegou mais corda no carro, amarrou eu numa coluna de madeira agora com os braços pra cima, na minha mente veio o nome Gilsinho, quem chorava agora e muito era eu, por favor para, ele olhou pro meu rosto encharcado e graças à Deus parou.
Me desculpa lek, mas precisava desabafar, tirar isso de mim, depois de tudo o homem pegou todo o dinheiro que tava comigo, me desamarrou, entrou no carro e foi embora, jurei naquela hora que nunca mais ninguém no Mundo iria me machucar, pra resumir, Beto e teu pai já devem tar é preocupados já, rodei mundo a pé mlk, comi coisa pior do que o pão que o diabo amassou, parei no RJ, Minas, foi lá em Barbacena que tinha uma macumba numa casa e um lek na porta me falou que lá dentro davam comida, dois dias que eu não via nem uma casca de pão, entrei, uma Sra preta de idade já, me olhou e veio até mim, de onde vc é filho, Bahia menti à ela, pode ser da Bahia, boa terra mas tu tem jeito é de pernambucano, homem bonito vc vai ser, mas precisa aprender a pôr flor na tua dor, tem gente que já nasce sabendo, outras tem que aprender, me deu uns passes, me deu comida, depois fui embora, rodei, rodei e um dia de carona vim parar aqui, uma hora te conto a história toda, com 13 anos era homem já, batia até num de 20 se precisasse, foi ae que uma mulher véia já me viu na rua e me chamou pra morar na casa dela, eu tava cansado de revirar lixo, pedir sobras nos bares sabe, aceitei, ela tinha 62, me usou do jeito que quis por seis anos, ae morreu com câncer e eu tive que sair da casa dela, eu tava com 19 anos já, por seis anos aquela mulher cara a cara comigo nunca enxergou minha dor, ae tu apareceu e na primeira vez que me viu a metros de distância enxergou, não lembro não Assis falei, enxergou sim lek, parece homem de filme mas tem um olhar esquisito, não foi assim que tu falou pro Beto, foi eu disse, vc só trocou as palavras, a dor pelo esquisito, fiquei teu fã na hora, quem sabe um dia eu faça por merecer e vc me doe umas pétalas desse girassol dentro dos teus olhos prá cobrir minha dor, te dou o girassol inteiro Assis.
Quando nós estiver sozinhos me chame de Luciano, meu nome é Luciano lek, Assis foi a coroa que me arrumou uns documentos lá na Praça da Sé em SP, deve ser de algum defunto acho.
Desculpa de novo lek e aconteça o que acontecer sou teu fã, não fosse o Beto te laçar antes, tu ia ser meu mas tu tá melhor na mão dele, se tivesse comigo, teu Pai tava morto agora, não ia te dividir com ninguém, me deu um beijo na testa e disse, vamos, se falarem da demora deixa que eu respondo, passou a camisa dele no meu rosto, com essa carinha linda toda molhada não dá, Beto vai pensar que fizemos besteira, bem que eu quero, se for teu querer tb um dia.
Entramos em casa, eu assombrado com tudo que Assis agora Luciano passou e sabendo que Beto ia querer me levar pro quarto dele com meu Pai em casa, não admitia contestação meu Beto quando cismava com algo, ser contrariado parecia não fazer parte do mundo dele.
Beto já tava no quarto dele lá atrás, eu queria que estivesse é dormindo, Luciano sentou no sofá comigo, meu Pai do quarto falou, tava fazendo o que na rua esse tempo todo neném, conversando com o Assis Pai, conversando é mlk, vai pensando que tu não tem mais Pai pra tu ver onde te coloco, fiz nada de errado não respondi, Luciano sentado quieto, boa noite falei à Ele, vou dormir aqui no sofá, tua cama já tá arrumada lá, boa noite lek, obrigado de novo, tu nem imagina o bem que tu me fez hj, me deu outro beijo na testa e saiu, tava me ajeitando no sofá ainda Luciano voltou, ê Lek, vai lá, eu durmo aqui hj, Beto tá te esperando lá e disse que já tinha combinado contigo, olhei pro lado que meu Pai estava, não posso Assis, te entendo lek, como entendo mas vai lá pra explicar à ele, depois tu vem dormir aqui, ae eu vou pra minha cama, fui né, Beto tava em pé na porta só de cueca, entrei, me entende Beto, como posso dormir aqui com meu Pai em casa, ele encostou a porta, passou a chave, como? Na tranca bebê, sai agora e pôs a chave em cima do guarda roupa, sai repetiu, vou levar uma surra se ficar aqui contigo Beto, leva não lek, não deixo, amanhã tou saindo da escola, meu Pai na porta me esperando, faço o que, sem problema bebê, eu vou lá te esperar então, deita logo, tou carente, vi que não tinha saída mas deitei sabendo que meu Pai ia me cobrar por isso, que tu tava fazendo com o Assis esse tempo todo meu menino bom, não mente, a gente tava conversando Beto na praça, nem reparamos no tempo, virou meu rosto pra ele, agora me explica o que um homem de quase 23 anos conversa com um mlk de 14, de boa, só quero entender, ele tava falando da vida dele lá em Pernambuco, da família, conversa boa, tu saiu daqui dizendo que voltava rapidinho, tem o de otario na minha testa lek, fiquei quieto, responde, tu sabe que se pergunto, quero resposta, poxa Beto, num fizermos nada de errado, só perdi a hora mesmo, blz então bebê, por uns seis meses, tu só sai daqui agora pra ir pra aula e teu trampo a não ser que eu esteja junto, não gosto nem de passarinho preso, que dirá tu, lembra quem falou isso outro dia, lembro bebê, só que preso é quando um dia eu te trancar e não deixar sair pra nada, entende a diferença, não entendo não Beto, tou preso do mesmo jeito, passou a mão na minha cabeça, cabecinha dura essa bebê, vai ter que mudar, por seis meses o castigo tá dado, tá bom, num vou brigar Beto, nem estragar teu aniversário, boa noite e me virei pra dormir, tou te esperando há mais de 3 hs já bebê e não vai ser a toa, vai me estuprar é? Não lek, tu sabe que eu nunca faria isso, vou te convencer, safado pegou no meu ponto fraco, aquela voz doce no meu ouvido, com a ponta dos dedos beliscando meu mamilo, estremeci, ele riu, tu num pode comigo mlk, eu faço vc ficar docinho facinho, tou mentindo? Não Beto falei baixinho, o safado desceu pros meus mamilos com aquela boca quente e doce, ae eu não queria mais nada, podia me trancar assim por um ano, como sempre sem pressa, ele ficou ali, ora num bico ora noutro, a mão subindo e descendo pela lateral do meu corpo, só não gritava pq sabia que meu Pai e Luciano tavam ali atrás da parede, ele subiu de novo pro meu ouvido, tu tem que parar de ficar resistindo bebê, fazendo pirracinha como fez agora há pouco, quando eu falar que quero, vc tem que querer tb, fala que quer, quero Beto, quero muito, a língua entrou toda no meu ouvido, fiquei até zonzo, ele descia, subia com ela pelas minhas costas, descia de novo, mordia meu bumbum, melhor dessa confusão toda é que agora posso te cravar meus dentes, não preciso mais ficar me segurando, quero marcar sim e muito, me deu uma dentada no ombro com gosto, depois com aquele toque suave, foi entrando, devagarzinho, enfiando e girando aquela coisa dura mas macia dentro de mim, até o talo, aí Beto eu gemia, se entrega mesmo bebê, teu Beto gosta assim e todo dia vai ser assim, tou gozando já, mas não vou tirar de dentro não, vou dar outra meu menino, meu aniversário amanhã, tu vai me dar esse presente todo dia até o aniversário do ano que vem, tou pedindo muito bebê, não Nego, não mesmo, fui sentindo a delícia ir endurecendo de novo dentro de mim, me abri todo, no mundo todo era só Eu e Ele que pareciam viver naquele momento, demorou pra ter prazer de novo meu doce Beto mas eu não tinha pressa, por mim ele ficaria ali por séculos, quando enfim gozou, foi suave, aquele gozo de paz, de cumplicidade e continuou deitadinho aquele corpo lindo em cima de mim, meu Doce Beto, meu Amor.
Bora mimi Bebê, por hj tou satisfeito, quem sabe quando acordar quero, exijo de novo, vamos ficar peladinho, dormimos os dois o sono dos Deuses.
Era Sexta já, dia de buscar o presente dele, sábado meu Nego já ia estar com 28 aninhos, meu Doce Beto, ai meu doce Beto.

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