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a primeira vez que toquei num pau na minha vida: parte 1

2755 palavras | 6 |4.53
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quando eu tinha 7 anos, meu vizinho me fez tocar no pau moreno e peludo dele

Meu nome é Luiz, e nasci no sul de Minas. Vou contar aqui algumas experiências diferentes que tive quando era mais novinho, menino, entre os 7 e os 15 anos. Como eu descobri que gostava de pau e como acabei dividindo momentos de muito tesão com alguns homens da minha família, inclusive meu próprio pai.

Nessa época eu morava numa casa afastada da cidade, não sei dizer se era uma chácara, mas dava pra ir de bicicleta pra cidade, pois não era longe. A casa ficava nos fundos de uma maior, e minha mãe e meu pai eram cuidadores. Mudei pra lá quando tinha por volta dos cinco anos e ficamos até quando eu fiz 15 anos. Também moravam ali um casal de agricultores, plantavam soja e feijão, mas ficava um pouquinho mais longe. Eles tinham uns 4 filhos, morando com eles, e todos eram bem mais velhos do que eu, o mais novo tinha 12 e nas poucas vezes que nos víamos, que era quando ele ia tirar leite lá no curral, ele tirava sarro de mim me chamando de veadinho, eu chorava claro, não por vergonha, mas me sentia meio mal. Meu pai sempre me chamava pra ir no curral com ele, mas eu não gostava de ir, porque sabia que esse menino ia estar lá, então ficava em casa lendo ou estudando. Eu sempre gostei de livros, dentre meus irmãos eu sempre fui o mais interessado nessas coisas de estudar. Meu pai sempre trazia livros infantis novos, mas ficou um tempo sem trazer, um dia entediado e sem nada pra ler eu aceitei ir no curral com ele.

Chegando lá, o menino chato estava lá. Eu fui dar uma voltinha em volta, porque não gostava muito do cheiro, então preferia ficar coletando flores ou vendo os insetos, geralmente formigas. Acabei encontrando um formigueiro e uma longa fila de formigas, me agachei pra vê-las mais de perto, ficando meio que numa posição de cachorrinho, com os joelhos naquela terra áspera, quando senti um baque, alguém me empurrando. Por sorte não dei de cara na raiz de uma árvore próxima, mas ralei um pouco o braço.

— Ai!! —, já falei começando a chorar.
— Vira homem! —, era ele, aquele menino insuportável. — Chora que nem mulherzinha. — e deu risada de mim. Tentando fazer o durão eu engoli o choro e fiquei olhando pra cara dele.
— Vou falar pro meu pai, viu? —, falei fazendo um bico.
— Foi sem querer, uai… —, o menino falou levando a mão na cabeça e tentando disfarçar sua intenção maldosa. — Engrossa essa voz, — continuou ele falando com aquela voz de pato que ele tinha, — cê parece mulherzinha. Chorando atoa, vai cortar esse cabelo.

Ela ficava falando isso porque desde criança meus pais deixaram meu cabelo grande, nunca cortaram, pois minha mãe achava muito bonito, meio ondulado. Eu sempre gostei também.

— O que que cê tá fazendo aí, hein? —, escutei uma voz mais rouca e grave se aproximando.

Era uma rapaz alto, moreno, tinha o cabelo encaracolado, uma barba por nascer, com fios meios finos ainda. Não conseguia ver com muita clareza o se rosto, pois eu estava ainda sentado ao chão de terra, olhando pra cima e a luz do sol não me deixava enxergar direito (imagino a careta que eu estava fazendo kkk). Eu fiquei quieto, não falei nada. Mas foi o suficiente pra ele entender, Deu um coque na cabeça do menino que tentou, em vão, se proteger.

— Aí, Gabriel! —, reclamou.

— Que que ele te fez, menininho? —, perguntou se aproximando com uma cara meio séria. Nossa quando ele se aproximou eu senti uma coisa estranha. Pela primeira vez na vida sentia uma palpitação e um frio diferente na barriga. Ele era bem mais moreno que o outro, tinha um olho cor de mel e um nariz e gogó bem grandes. Eu lembro, de na época, de ter achado esses traços a coisa mais linda que eu tinha visto até então.

— Eu num fiz nada, não! —, o menino insistiu. Parece até que temia ser punido. — Fala aí, o Luizinho eu te bati? —, perguntou quase implorando, mas também se denunciando.

Com um pouco de medo eu fiz que não com a cabeça, mas o rapaz mais alto, o Gabriel entendeu tudo. Ele me ajudou a me levantar e ainda limpou os meu joelhos que estavam com aqueles granuladinhos de terra grudados nele. Perguntou se eu estava bem e eu fiz que sim com a cabeça. Depois ele se levantou e eles voltaram pro curral. Passou um tempinho e eu fui atrás. Fiquei atrás da cerca, observando, espiando na verdade, ele falando com meu pai. Percebi que ele não era velho que nem o papai, mas era do mesmo tamanho que ele, talvez não tão forte, mas era largo quase igual. Meu pai percebeu que eu estava espiando, deu um risinho e me chamou. Meio sem graça eu abracei as pernas do meu pai e fiquei lá, ouvido eles conversarem. Falavam sobre um monte de coisa que eu não me lembro até que o rapaz, Gabriel falou assim:

— Seu menino é muito educadinho, raro vê menino assim hoje em dia, viu Sr. —, e deu um sorriso bagunçando meu cabelo. Senti de novo aquela mesma coisa que eu não sabia explicar, mas até então eu não gostava de sentir.

Meu pai ficou se gabando por um tempo. Se gabou de tudo, mas principalmente da cor dos meus olhos, ele sempre fazia isso. Apesar de ter o olho da mesma cor que o da mamãe, um azul meio cinza, só eu lá em casa nasci puxando o olho dela, o mais curioso é que eu era o único que era mais moreninho, meu outros irmãos todos eram mais claros, mas nenhum nasceu com o olho da cor do meu. Depois disso fomos pra casa e depois da janta fui ver programa do ratinho com meu pai. Ele sempre assistia tv num volume muito alto. Depois de um tempo, eu fiquei com vontade de perguntar uma coisa e como eu sempre fui bem falante eu perguntei:

— Papai quem é aquele moço?

— Que moço? —, perguntou desatento.

— Aquele que você tava falando no cural? —, perguntei quase explodindo de curiosidade.

— Ele é fio da vizinha aí do lado, acho que é o mai velho, num sei… —, divagou sem ter certeza d que falava.

— Eu achei ele muito bonito. —, depois que falei fiz uma careta. Meu pai me olhou com uma cara estranha e depois falou:

— Uai, bebê… —, ficou me olhando por um tempinho e depois continuou: — Mais bonito que você tenho certeza que ele não é. —, gargalhou bem alto.

Rimos juntos e ele começou a fazer uma cosquinha em mim. Nem sei quando dormi naquele dia, mas acordei com o barulho do trator ligando. Lavei a cara e escovei dente rapidão. Nem tomei café da manhã, fui correndo atrás do trator pedindo pro meu pai me levar com ele. Ele fez uma cara suspeita e me pegou no colo, me ajeitando no trator. Fiquei serelepe, cantando o caminho todo, sabia que meu pai gostava quando eu cantava, sempre fui bem afinidadinho. Assim que chegamos desci correndo e como eu já esperava topei com os dois irmãos, Gabriel e Gustavo (o mais chatinho) separando as vacas dos bezerros. Cheguei numa euforia, fazendo barulho, chamando muita atenção. Os dois ficaram me olhando surpresos. Gustavo fez uma cara feia e Gabriel riu.

— Olha só quem chegou! —, meu pai falou vindo logo atrás. — Pra assusta as vaca…

Fiquei meio sem graça. mexendo os pezinhos e olhando pra baixo. Sentei na porteira e fiquei observando eles trabalhando. Depois de um tempo Gabriel, não sei se tinha calor, tirou a camiseta, revelando seu peitoral e abdome para todos. Nossa cheguei a ter uma vertigem vendo aquilo. Ele não era malhado nem nada, na verdade tinha uma barriguinha saliente, morena cor de canela, coberta por uma camada meio densa, de pelos, como ele usava a calça baixa demais, eu podia ver nitidamente a camada de pelos se tornar mais densa a medida que se encaminhava para sua pélvis. O zíper da calça estava meio aberto, parecia até que estava estragado, o que segurava a calça era um conto, meio velho. Eu não conseguia tirar os olhos daquela região, como se algo estivesse me desafiando a imaginar o que tinha ali por debaixo daquela calça, como poderia ser. Suspirei um suspiro que me lembro até hoje. Reparei também que eu ele tinha um corpo largo, diferente do corpo de seu irmão que era magro. Costas e ombros bem largas e quando ele estava de costas os músculos ficavam bem definidos. O peitoral também era largo e grande, recoberto de pelos. Não tinha quase nada de bunda, atrás a calça ficava larga na verdade. Ele veio vindo em minha direção, conforme ele caminhava sua barriguinha saliente dava uma balançadinha. Veio até mim, parou na minha frente, fiquei tão desconcertado, me olhou nos olhos e disse:

— Segura a minha blusa pra mim, rapaizinho?

Eu fiquei olhando, quase hipnotizado naquele rapaz. Senti um cheiro, cheiro de suado, aquele cheiro que às vezes meu paizinho ficava e eu odiava, mas naquele momento me atraia tanto. Num ato instintivo, peguei aquela camiseta e cheirei. Assim que fiz olhei com uma cara meio sem graça pra ele.

— Tô fendendo né? —, gargalhou me olhando com uma cara sacana.

Fiquei meio sem graça e depois disse: — não tá não.

— Ah tô sim!! —, ficou me olhando. Eu não sabia o que era aquilo, mas posso dizer hoje que estávamos flertando. Sim pq ele me olhava sem dizer nada e não tinha motivos pra continuar ali, mas ainda estava e eu encarava ele, provavelmente com uma cara de fascínio e admiração.

— Eu gosto desse cheiro. —, falei olhando pra baixo. Daqui eu tinha a visão perfeita daquela barriga, daquele umbigo redondinho e da escuridão instigante que ficava naquele espaço aberto de seu zíper.

Gabriel discorreu mão de seu peito até sua barriga, respirando pela boca semiaberta, se aproximou e me deu um abraço dizendo: — então fica com ele no seu corpo também.

Não entendi. Não entendi se ele estava fazendo uma pirraça, como seu irmão costumava fazer, mas se fosse, alguma coisa em mim havia gostado. Senti meu corpo inteiro se arrepiar, principalmente quando ele passou sua barba no meu pescoço, dei um gemidinho instantâneo em seu ouvido e num impulso dei um beijinho no seu pescoço grosso. Senti um gosto salgadinho nos meus lábios. De tudo isso a coisa mais estranha aconteceu com meu pequenino peruzinho, que na época era do tamanho de um mindinho. ele já havia ficado duro quando eu tinha vontade de fazer xixi, mas dessa vez eu sentia uma sensação esquisitinha na pontinha dele, que estava encostada no peitoral daquele homem. Meu coração batia a mil, ele podia sentir. Ficamos daquele jeito um tempinho, até que ele me soltou, me olhou esquisito e saiu sem falar nada. Fiquei sem entender nada e comecei a chorar baixinho, pois achei que tinha brigado comigo.

O pior veio depois, ele parou de ir no curral no mesmo horário que eu, eu acho, pois tinha de ir. Eu ia lá, mas ele não estava. Um dia frustrado voltei até a pé, sozinho pra casa. Meu pai ficou uma fera. Outro dia fingi que ia na árvore de jabuticaba, de tarde e fui correndo, morrendo de medo pra ver se ele tava no curral, mas ele não estava. Não sei o que estava acontecendo, mas eu ficava pensando muito nele, quase sempre que pensava me piruzunho ficava duro demais. Ás vezes não abaixava e eu começava a chorar, só assim abaixava. Depois de quase 3 meses sem ver o Gabriel, eu caí do balanço, pois minha mãe empurrava forte e acabei quebrando o braço. Fiquei meio doente, acamado por uns dias, e num sábado para minha surpresa ele apareceu pra me ver. Quando escutei a voz dele, senti um troço. Lembro que me deu um frio na barriga, um tremor, acho que até boca branca, pois ele entrou no quarto disse:

— Nossa hein, rapaizinho? Tem que comer, parece tá bem fraquinho. —, sentou-se na cadeira ao lado da minha cama e passou a mão no meu cabelo.

Eu tava morrendo de vontade de perguntar, então perguntei: — porque você não veio mais?

Ele ficou meio sem graça, olhou pra janela, pra vista lá fora, olhou pra cima e depois olhou pra mim e disse: — você é muito lindo, sabia?

Fiquei estranho. Ninguém, além dos meus pais, havia dito aquilo antes pra mim. — Eu sou lindo, Gabriel? —, perguntei com uma voz manhosa.

— Sim. —, falou cochichando enquanto apertava meu narizinho com aquele dedos grossos e ásperos.

— Eu tava com com saudades. —, falei com a voz anasalada pois ele ainda apertava. Soltou assim que eu disse, Ficou em silêncio e quando ia falar minha mãe entrou trazendo o café.

Eles ficaram conversando, fiquei meio frustrado pois ele ia falar uma coisa que não falou, lembro de ter feito bico mesmo. Depois quando estava indo embora ele falou: — Sr. Pedro, quando o Luizinho melhorar quero levar ele pra pescar.

— Pô levá. —, meu pai falou com um sorriso bobo na cara. — Tadinho, tá aí sozinho nesse quarto faz um monte de dia.

Eu escutei tudo. Fiz de tudo, dei um jeito de fingir que estava melhorando mais rápido, e quando finalmente tirei o gesso, Gabriel ficou sabendo, veio me visitar, trocamos muitos olhares. Combinamos certinho e no dia, ele veio de manhã. Eu não me aguentava de ansiedade, nem sabia o porque. Eu só queria ficar perto daquele homem. Dei um pulo animado em seu pescoço, quase que nos beijamos. Foi estranho, pois ficamos nos olhando, nossos lábios quase podiam se tocar, pois estavam tão próximos, eu podia sentir sua respiração quente no meu rosto. Depois eu me arrumei, ele disse pra mim levar uma cuequinha porque íamos nadar também. Eu disse que não sabia e ele disse entra só no rasinho, fico de olho em você.

Fomos de bicicleta. Era uma bike pequena, então seu corpo ficava bem colado no meu. Sentia-me tão confortável. Assim que chegamos, ele preparou as varas e fomos pra uma área mais calma. Ele me ensinou, ficamos batendo papo baixinho, falando coisa atoa, eu até conseguia fisgar um, mas deixei sair. Eu chorei quando ele escapou, ele riu de mim. Depois que ele pescou uns 10, ele disse:

— Vamos nadar?

Dei um pulo animado e disse: — Vamos!

Do nada ele arrancou a bermuda na minha frente, mostrando-se sem cueca para mim. Levei um susto! Foi muito inesperado. Suas pernas eram bem grossas, taladas, roliças. panturrilha firme. Tinha muito pelo nelas, em toda a virilha, aí tinha mais. O que mais me chamava atenção era seu pênis. Mole, caído sobre um enorme saco, que era do mesmo tamanho que o pau mole, pesado, parecia ter um peso, pendendo pra baixo, despencando-se aliás. Era mais escuro que o restante do corpo e tinha muita pele, cobrindo-o todo. Estava cheio de veias largas, bem aparentes, naquele pedaço de carne moreno, um torugo mesmo. Era tão grosso. Tudo nele era grosso, pescoço, braços, pito. Nossa que tamanho de pito! pensei. Eu fiquei meio sem graça e ri. Ele olhou com uma cara emcabulada e disse:

— Que foi? Nunca viu outro homem pelado antes não, é?

Fiquei me sem jeito e respondi: — Só meu irmão, o Miguel. —, dei uma risadinha lembrando.

— To te esperando, cê não vai botar sua outra cuequinha pra gente ir?

— Ca vai nadar assim pelado? —, perguntei.

ele respondeu calmamente, quase num sussurro. — Eu vou uai, bão´é nadar pelado.

— então eu também vou! —, falei dando um pulinho animado.

continua….

gente desculpa se ficou muito grande, mas é isso, já já posto a continuação.

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6 Comentários

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  • Responder LittleBoy ID:3eexzue3t0c

    Que delicia , e um conto com uma idade deliciosa

  • Responder Gabe ID:81rg0kxzrj

    Que linda história

  • Responder cadelinhademoreno ID:g3jaxsn41

    achei lindo e tesudo ao mesmo tempo

  • Responder Tales ID:g3jaxsn41

    Nossa eu viciei nesta história… ou já li duas vez já que delícia. Amei o Gabriel e o Luizinho, achei lindo, posta mais por favor

  • Responder Luiz ID:dlns5khrd

    Que conto delicioso,não demora para continuar

  • Responder Marvel2019 ID:bf9d7bthrd

    Espero a continuação…