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Toda espera tem seu fim: Introdução

946 palavras | 8 |4.20
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O mundo não é como o pornô. Parece uma afirmação óbvia, mas as vezes o óbvio precisa ser relembrado.
A vida real em pouco (ou nada) tem a ver com a pornografia e essa verdade vale para muitos aspectos da sexualidade quando se é uma mulher heterossexual.
Você não precisa acreditar em mim: vá e comprove por si mesmo! Pergunte à uma mulher gorda ou à uma mulher peluda. Pergunte à uma mulher trans ou à uma mulher negra. Pergunte pra qualquer mulher que saia (nem que seja um pouco) da “beleza padrão” se as pesquisas que os homens exploram nos sites pornograficos se refletem nas suas relações da vida real.
Bem, no meu caso, eu seria considerada uma “mulher padrão”: me chamo Silvia, tenho 28 anos, sou magra, branquinha e de cabelos escuros cacheados. Tenho pouco mais de 1,60 de altura, tenho pernas bem definidas, uma bunda redondinha e arrebitada com pouquíssima celulite e nenhuma estria. Meus peitos são pequenos, mas bem firmes e empinados com mamilos rosados. Não costumo me depilar completamente (com cera quente, laser, etc.), mas mantenho meus poucos pelos sempre bem aparados, deixando minha buceta fechadinha e pequena à mostra para quem se aventurar.
Minha única característica “exótica” aparece justamente quando abro as pernas e separo meus grandes lábios carnudos com os dedos: um proeminente, inchado e sensível clitóris com quase 5cm de projeção!
Quando minha puberdade explodiu precocemente (lá pelos 10 anos de idade), meu corpo não sofreu transformações radicais como o das outras meninas; não fiquei mais alta nem ganhei enormes peitos, meus pelos começaram à crescer mais rápido, mas eu já mantinha meu corpo depilado nessa época… mas meu grelo, tão pequenino até então, começou à se desenvolver rapidamente, projetando-se por entre meus lábios vaginais e revelando uma glande pulsante coberta por uma fina camada de pele que eu tive dificuldades para aprender a forma correta de esticar e higienizar durante o banho.
Lembro que, em minha inocência, cheguei à perguntar para minha mãe se não havia a possibilidade de eu ter nascido hermafrodita, pois achava que estava desenvolvendo um micro-penis, mas ela riu e, com toda a paciência do mundo, me explicou que aquilo era um traço comum na nossa família.
Sem qualquer intenção maliciosa além de me ajudar a conhecer meu próprio corpinho, mamãe me levou ao banho e, sentada no box, abriu sua buceta carnuda e coberta de pelos me mostrando um grelo gigantesco (até maior do que o meu é hoje em dia). Também me ensinou como cuidar das minhas “novas” partes íntimas e me explicou que aquilo era perfeitamente natural e que eu não deveria me envergonhar do meu corpo.
E eu nunca esqueci dessa lição!
Jamais me incomodei pessoalmente com meu grelão e, com o tempo, aprendi à aproveitar os melhores prazeres que meu corpo podia me proporcionar! Passava horas me masturbando na adolescência, esticando meu prepúcio e deslizando os dedos molhados pela glande do meu clitóris como uma “mini punheta”. Gozava horrores!
Mas meu problema (como sempre) eram os outros.
Em minhas primeiras experiências sexuais, sempre fiquei extremamente frustrada com o fato de meu grelo avantajado despertar estranhamento e até um certo nojo nos meus parceiros que, quando não sumiam após me comer (mal e porcamente, diga-se de passagem) uma vez, pareciam simplesmente evitar qualquer atenção maior ao meu corpo.
Cheguei a ter um único namorado por cerca de 1 ano e meio, período no qual eu posso contar nos dedos as vezes em que fui chupada. Nessas ocasiões, até cheguei a gozar, porém me frustrava muito perceber com muita clareza o quanto meu grelo causava desconforto em meu namorado que se limitava à dar algumas lambidas tímidas e esporádicas na área mais deliciosamente sensível do meu corpo.
Por fim, resolvi desistir. Me resignei à minha frustração sexual e me convenci de que “uma hora iria achar a pessoa certa”. Algumas pessoas próximas que sabiam desse problema chegaram até à sugerir que eu tentasse transar com garotas que, supostamente, saberiam como me dar prazer, porém eu nunca senti qualquer tipo de atração sexual por mulheres, então não adiantava forçar nada.
Assim, fui deixando o tempo passar. Sempre solteira, aproveitando a vida, ficando com um cara aqui e outro ali e, principalmente, comprando MUITOS brinquedos sexuais.
Minha coleção é vasta! Tenho dildos com ou sem vibrador (e de tamanhos variados), estimuladores clitorianos, plugs grandes e pequenos (com vários formatos e calibres), além de um sugador clitoriano que, embora muito recomendado por amigas, não vejo muita graça. No fim das contas, meus apetrechos sexuais tornaram-se um vício e minha companhia nas noites solitárias.
Não que eu estivesse triste (longe disso, aliás)! Desde cedo, aprendi à me amar e à aproveitar meu tempo comigo mesma. Nunca precisei desesperadamente de um homem na minha vida para ser feliz (e ainda não preciso, mesmo com os acontecimentos recentes que me levaram ao meu atual noivado).
A questão era pura e simplesmente carnal. Eu queria ser desejada na minha plenitude! Queria ter meu corpo adorado e explorado em toda a sua potência. Queria um parceiro que se deliciasse com minha buceta e me levasse a loucura enquanto mamava desesperadamente meu grelo com a sede de quem atravessou o deserto do Saara.
E foi exatamente isso (e muito mais) que eu encontrei no lugar mais inusitado possível: uma festa de Natal na casa da família de uma amiga.

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8 Comentários

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  • Responder Roma(real) ID:xgm1my42

    E sim também,claro,veados como eu não sabem mais o que inventar pra colocar pra fora seus desejos por veadagem

  • Responder Roma (real) ID:h5hwvjbd4

    E sim, é um homem quem escreve neste perfil! Todos esses contos são ficções baseadas (em maior ou menor grau) em fantasias e/ou experiencias minhas. Fico feliz em ver que estão aproveitando meus textos!

  • Responder Roma (real) ID:h5hwvjbd4

    Olá, leitores e leitoras. Só passando para avisar que tem alguém respondendo comentários como se fosse eu (o autor). Fiquem espertos 😉
    Beijinhos

  • Responder Ze ID:8kqtjnsqri

    Realmente disse toda a verdade, a pornografia é muito distante da realidade. Agora estão usando até os contos eróticos para vender produtos, enganar as pessoas com falsas promessas…
    Sobre ter um grelo grande, acho que o problema não é este…. ouço de amigas que os homens estão muito ruim de cama, não sabem chupar, não saber acariciar os pontos corretos e são bem egoístas…. O importante no sexo é encontrar alguém que a química bata, aí tudo muda.

  • Responder [email protected] ID:2ql05kiv4

    Olha, seu conto é um dos melhores que já li por aqui. Narrativa envolvente, uma excelente escrita, logo se vê que você tem hábito de leitura. Infelizmente eu nunca tive sorte de ter encontrado uma mulher bem greluda, tenho bastante curiosidade pra saber como é me deliciar chupando bastante uma buceta com essa característica.

    • Greludo ID:xgm1my42

      Posso ajudar você amigo.
      Fecha os olhos,chupa meu pinto e pensa que é o grelão duma mulher,um grelo de 19cm.Já pensou??Até leitinho quente você vai ganhar😃Também coloco uma saia,pra ajudar na tua imaginação😉

  • Responder Dom ID:8kqtga64m4

    Decepcionante.
    É lamentável que não haja muitos MACHOS hoje em dia que realmente sabem aproveitar e se deliciar com um grelo, ainda mais uma raridade dessas que deixa tudo muito mais gostoso.
    Um bom e VERDADEIRO macho sabe a maravilha que é encontrar um grelo grande e aproveita cada segundo sugando essa delícia como o último e mais belo dos sucos vaginais da terra.

    • Roma ID:5xjhbilh6ic

      Olá!!! Devo concordar com vc tudo t sua hora …..