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2745 palavras | 3 |4.44
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Meu primeiro conto erótico, sobre quando perdi minha virgindade, com um primo 10 anos mais velho. Sobre o que senti naquela hora e o que senti depois.

AVISO DE GATILHO
Este conto narra de maneira erotizada as percepções de um menor de idade ao perder a virgindade com um adulto muito mais velho, desde seu prazer até sua confusão e sentimentos depreciativos depois do ato. Por serem minhas memórias, me sinto no poder de escrever sobre isso, mas entendo que o conteúdo pode ser sensível para certas pessoas, assim como eu talvez me incomodasse de ler um texto como esse se não fosse meu, então entendo se você não quiser ler.

De vez em quando, o Danilo ia dormir lá na casa da minha mãe. Não era meu primo de verdade. Era ex do meu primo mais velho, que morava em São Paulo. Mas o Danilo ficou na família, vinha nos aniversários, reparava a mim e meus irmãos quando a minha mãe queria sair de noite. Tinha uns vinte e quatro ou vinte e cinco anos e era muito legal, conversava comigo e com a minha irmã sobre tudo. E era gay e bonito, com seus olhos em meia-lua, lábios grossos e pele morena. Era o suficiente pra um adolescente gay e que não se achava bonito — como a maioria dos adolescentes, por mais bonitos que sejam — se interessar. Eu talvez não acreditasse que ele ia dar bola pra mim, mas resolvi apostar todas as fichas quando deixei minha cama deitei na cama que ele ocupava naquela noite, primeiro deixando uma certa distância entre nós dois e puxando um assunto qualquer. Depois comecei a passar a mão na barriga e na coxa dele, como se não fosse nada. Primeiro de leve, depois mais insistente. Ele também fingiu que não era nada. Até que colocou a mão para dentro da minha cueca.
— Eu sempre quis saber qual era o tamanho disso aqui, sabia?
Não conseguia responder. Não sabia o que responder. Só arfei. A mão dele estava em volta do meu pau, subindo e descendo enquanto apertava, uma sensação maravilhosa.
— Sabia que era grande — ele continuou. — Porque tu sempre usou sapatão.
Era verdade. Catorze anos e já usava o tamanho 42, maior do que os sapatos de todos os meus colegas. Em casa até me apelidaram de pé-grandinho. Pé-grande era o meu pai. O que ele diria se soubesse que eu estava deitado ao lado do meu primo no escuro, bem perto?
Mas eu não tava mesmo pensando no meu pai enquanto deslizava minha mão pra dentro do short dele. Muito apertado. Talvez isso fosse um sinal de que não devia fazer aquilo, então recuei. Ele desabotoou o short e agarrou minha mão, reconduzindo-a devagar pela pele lisa da barriga, até chegar na virilha. Tinha poucos pelos, os quais eu acariciei um pouco, sentindo a aspereza em contraste com a maciez da pele dele. E então continuei até sentir a pulsação dura mais adiante.
Me assustou como aquilo parecia enorme na minha mão porque eu nunca fui um garoto pequeno. Era maior do que eu podia sequer imaginar possível, mas ali estava, entre meus dedos. Percorri devagar, tímido, a extensão daquele pau, tentando fazer como ele fazia com o meu. Quando cheguei no topo, encontrei a cabeça bem dura, lisa e toda melecada. Danilo suspirou do meu lado.
— Quer colocar pra dentro?
— Sim — eu sussurrei, por mais que achasse que tudo aquilo ia me machucar. Eu nunca tinha feito sexo antes, a não ser que contasse quando eu chupava meu outro, da minha idade.
— Chupa aqui então. — Ele tirou o short e conduziu a minha cabeça até a virilha dele. — Coloca devagar na boca e vai até onde der. Não força.
E eu fiz o que ele mandou, primeiro encostando os lábios na cabeça do pau grosso, sentindo o gosto do pré-gozo dele. De pronto lembrei das informações sobre isso que li nos livros de ciências, que diziam que até o líquido lubrificante do pênis pode ter um pouco de espermatozoides e acabar engravidando, e por isso a gente devia sempre usar camisinha, e mesmo não correndo qualquer risco de engravidar, fiquei pensando nos espermatozoides que provavelmente estavam dançando na minha língua naquele momento, enquanto ela dançava ao redor do pau dele, fazendo ele dar uns gemidos abafados porque minha mãe dormia do quarto ao lado e as paredes eram finas.
Fiquei chupando por um bom tempo, colocando até sentir forçar um pouco minha garganta e com medo de vomitar, e com medo de acabar mordendo sem querer, como eu tinha feito no meu outro primo, e levar um tapão de novo. Mas o máximo que o Danilo fazia era carinho no meu cabelo, e parecia se divertir com os beijinhos que eu dava vez ou outra pela cabeça e pelo corpo do pau dele, quando precisava respirar. Então ele puxou de leve meu cabelo, levantando minha cabeça.
— Fica de quatro que eu vou te comer — ele sussurrou. Acho que na luz baixa que entrava pela janela ele conseguiu ver minha cara meus olhos se arregalarem de surpresa, porque fiquei meio nervoso com o tom meio autoritário na voz dele. Então continuou mais suave: — É isso que tu quer, né?
Só fiz que sim com a cabeça e comecei a me levantar. Ele me parou a meio caminho e me puxou pra um beijo, o beijo mais gostoso e molhado que eu já tinha dado até ali. Ele metia a língua na minha boca e eu não sabia bem como fazer isso de volta. Até porque não gostei muito da sensação daquela coisa entrando na minha boca, então esperei que ele percebesse que se eu não fizesse de volta, era pra parar. Mas não parou. Ele mordia meus lábios, e disso eu gostei, mas tive medo de morder muito forte de volta, então tentei só beijar da melhor forma que eu podia. Diziam que meu beijo era bom, mas eu só beijava meninos da minha idade até aquele momento.
Enquanto ele me beijava, me levava pra cima de si com um mão na minha nuca, fazendo carinho, a outra apertou a minha bunda, puxando meu corpo até encaixar a minha virilha na dele e nossos paus se encontrarem, ele me apertou contra si e eu senti um prazer imenso com o roçar daquele caralho no meu.
Finalmente, me deixou levantar e tirou meu short. Fiquei de quatro na beira da cama e ele se posicionou de pé no chão, atrás de mim. Então começou a se esfregar suavemente em mim, primeiro cutucando com a cabeça do pau todo babado do meu cu, passando entre as minhas nádegas, até encostar a cabeça da pica na base das minhas costas. Era uma sensação deliciosa sentir aquela pontada firme e carinhosa, ao mesmo tempo que dava um pouco de medo antecipar se doeria quando aquele monstro entrasse em mim.
— Fica quieto, não se mexe. Deixa que eu te digo o que fazer.
E eu deixei. Ouvi o som dele lambendo a própria mão e espalhando o cuspe no meu cu com os dedos, forçando um pouco a entrada, e depois engatilhou a cabeça do pau onde queria meter. Com muito cuidado, foi forçando.
— Relaxa, relaxa. Se ficar nervoso vai doer.
Mas como não ficar? Eu tinha pegado naquilo e era muito grande, vinte centímetros facilmente. E grosso. E pulsante. Dentro de mim, cada vez mais. Mas não doía, apenas dava uma sensação estranha. Acho que eu não gostei no começo. Parecia que eu queria cagar, mas entrava em vez de sair. Pensando nisso, fiquei com medo de cagar no pau dele e passar vergonha. Queria que ele saísse, mas era ele quem me conduzia ali, parecia que tirava toda a minha vontade ou poder de tomar decisões. Então deixei continuar.
Ele avançava um pouco, ficava, tirava todo o pau — aí sim parecia que eu tava cagando —, passava mais cuspe e depois voltava. Parecia que a cada vez ficava mais fácil de entrar. Quando me perguntei, sem falar nada, se aquilo não ia acabar nunca, finalmente senti os pelos duros da virilha dele encostarem na minha bunda. Ele ficou parado por um tempo, e eu estranhei tudo aquilo dentro de mim. Ele agarrou com força a minha cintura com uma das mãos, e com a outra tapou a minha boca.
— Te prepara.
Mas antes que eu tivesse tempo pra sequer pensar em como me preparar, ele afastou a virilha das minhas nádegas até eu sentir só a cabecinha — ou melhor, cabeçona — dentro de mim, e agora com velocidade, enfiou o pau todo com força até eu sentir batendo bem fundo. Deixei escapar um gemido que se abafou com os dedos dele apertando os meus lábios, e a minha visão se turvou, escureceu, mesmo de olhos abertos, até aparecerem estrelas, não de dor, mas de um prazer que eu nunca tinha sentido até então.
Ele continuou bombando com força, bem fundo, e me puxando pra perto dele com os dedos da mão praticamente cravados na carne da minha cintura, num vai e vem frenético que despertava sensações desconhecidas em mim enquanto aquele caralhão arrebentava o meu cu, que tentava resistir à entrada e só fazia ser ainda mais gostoso ser arrombado, e eu gemia nos dedos dele a cada vez que a ponta acertava alguma coisa dentro de mim, quando a virilha dele batia na minha bunda. Acho que nem era tanto barulho, mas naquela hora qualquer coisinha parecia tão alto quanto um acidente de carro, e eu tava morrendo de medo de a minha mãe entrar e me pegar fazendo aquilo. Mas mesmo que a minha boca não estivesse tapada, não ia conseguir dizer pra parar ou ir devagar, tamanho era o meu prazer, então ele só continuou a bombar mais forte e mais rápido.
Sem sair de dentro de mim, ele tirou as mãos da minha cintura e da minha boca e abraçou o meu tronco, me obrigando a levantar a parte superior do corpo até as minhas costas encostarem na barriga e no peito dele. Foi só aí que eu percebi o quanto estávamos suados e como era difícil respirar com a mão dele na minha cara. Ele parou de se mexer e tudo o que eu ouvi por uns segundos foram as nossas respirações pesadas.
— Rebola pra mim, sua putinha.
Não sabia bem o que fazer, mas me esforcei pra empinar a bunda, de joelhos como estava, e me mover pra frente e pra trás percorrendo toda a extensão daquele pauzão. Da primeira vez que eu fui pra trás, senti a cabeça dele, durona, atingir um ponto muito especial dentro de mim, mais no fundo que nunca, liberando uma onda de prazer que me fez tremer as pernas, e se não fosse por ele me agarrando com força, talvez eu caísse de cara no colchão. Mal consegui segurar os gemidos entre os dentes, e isso pareceu deixar ele ainda mais louco de tesão. Ele voltou a bombar com força em mim.
— Filho da puta — ele rosnou no meu ouvido, tentando não falar alto. — Eu sempre quis saber como era foder esse cuzinho, desde que tu era um menininho. Quando tu andava só de cueca por aí, eu tinha que esconder que tava de pau duro e ir pro banheiro bater uma, senão eu ia ter que te pegar novinho mesmo e meter em ti.
Ao mesmo tempo que ouvir aquelas coisas me incomodou, sentir ele escorregando pra dentro e pra fora de mim, o saco dele batendo no meu, era como estar flutuando acima de qualquer preocupação. De tão duro, o meu pau balançava tanto que chegava a bater na minha barriga. Quando ele percebeu, deslizou uma das mãos em direção à minha virilha e começou a me punhetar enquanto me arrombava com toda a força. Segundos antes eu achava que não podia ficar melhor, então meus olhos reviraram e eu não consegui prender um gemido agudo. Por sorte, o Danilo foi rápido o bastante pra levar a mão livre até a minha garganta, apertar com certa força e engasgar qualquer som. A falta de ar só me fez sentir com mais intensidade a inebriante sensação de flutuar.
Ele soltou abruptamente o meu pescoço depois de um bom tempo me fodendo e eu senti o ar entrando nos meus pulmões finalmente.
— Quer na bunda ou na boca?
— O quê?
— A minha porra. Quer que eu goze onde?
Fiquei pensativo por um tempo, não exatamente escolhendo, mas me sentindo um idiota por não ter percebido de primeira do que ele tava falando. Por algum motivo, do nada me preocupou muito que ele me visse como infantil no meio daquilo tudo. Acho que demorei demais, porque ele até parou de bombar e tirou o pau de dentro de mim de repente, deixando uma sensação estranha no meu cu. Era como se eu sentisse o vento entrar na minha bunda.
— Bora, mano, senão eu vou mandar o leite no teu cuzinho mesmo.
— Na boca — decidi.
Ele agarrou com força os dois lados da minha cintura e enfiou o pau até o fundo pela última vez. Confesso que depois de todo aquele tempo, não teve nenhuma sensação extasiante como das outras vezes. Ele então saiu de cima de mim, me tirou da cama, em cuja beirada sentou, e, me conduzindo pelo por um puxão firme no cabelo, me fez ajoelhar no chão até a minha cara encostar naquela pica duraça, pulsando toda úmida e grudenta. Senti um cheiro estranho, não o cheiro de pau de antes, simplesmente, mas um odor meio agridoce. Mesmo não sendo cheiro de merda, sentir aquilo me deixou um pouco enojado, porque soube na hora que ele queria que eu chupasse. E como não podia — eu não sei porque tinha essa sensação de que não podia negar nada pra ele ou achava que ia — decepcionar ele, eu engoli.
Diferente de quando começamos, dessa vez ele forçava um pouco mais a minha cabeça pra baixo, e eu sentia a pica invadindo a entrada da minha garganta, e doía um pouco. Eu queria muito que aquilo acabasse, porque sentia o cansaço me invadir.
— Toma o meu leitinho todo, putinha.
Ele disse e puxou minha cabeça pela última vez, me mantendo preso ali enquanto o pau vibrava dentro da minha boca e um líquido quente transbordava na minha língua. Ele finalmente soltou meu cabelo e eu me afastei, engolindo toda aquela coisa meio salgada, meio amarga. Fui pra minha cama e deitei de lado, olhando pra parede e dando as costas pra ele. Sentia a minha cabeça rodar, pesar, flutuar e escurecer.
— Tu é muito gostoso. — Ainda ouvi antes de apagar.
Na manhã seguinte, ele foi embora antes de eu acordar. E eu achei melhor assim, porque não me sentia nada bem. Talvez não passasse pela minha cabeça que estava “sujo”, e sim uma sensação completamente nova, apenas não sabia lidar com aquilo. Fiquei pensando que ele poderia ter me machucado por dentro, ou que ia morrer por causa de alguma bactéria que veio do meu cu pra minha garganta no pau dele, ou que todos aqueles espermatozoides que vieram nadando na porra dele agora tavam dançando no meu estômago e espirrando alguma DST no meu corpo com borrifadores de jardinagem.
Olhei pro meu All Star preto na sapateira. Tamanho 42, que sempre tinha feito ele imaginar se o meu pau era grande. Eu nunca fui um garoto pequeno, mas eu me sentia minúsculo enquanto vomitava, tentando expulsar de mim qualquer resquício dele.

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3 Comentários

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  • Responder Vantuil OB ID:81rdevja41

    Depois que começa a dar o cuzinho, não para mais. É uma cachaça. Vai dar sempre.

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    No inicio essa luta depois do sexo faz parte do que a sociedade plantou na nosa cabeça mas com o tempo vc se aceita e sera so prazer, nada é melhor do que sentir um macho se realizando dentro de nós, por favor continue

  • Responder Danielzinho ID:dlns5kl8j

    Muito bom, continue