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Seu Wagner (Parte 2)

2053 palavras | 7 |4.17
Por

Essa história é sobre mim, Pedro, um cuidador de idosos bastante submisso, e sobre seu Wagner, um velho escroto.

Como eu cuidava de outros idosos então voltava pra ver o seu Wagner só duas ou três vezes por período. Durante a manhã ele ficou usando o celular, eu entrava e perguntava:
– Tá tudo bem, seu Wagner?
E ele nem olhava pra minha cara, só dava uma resmungada e voltava a olhar para o aparelho. A impressão que eu tinha é que ele me achava tão inferior que nem uma resposta eu merecia. Essa indiferença me deixava sedento por atenção. Quanto mais ele me ignorava, mas eu queria aparecer por lá.
Na terceira vez que eu entrei no quarto, senti um cheiro horrível impregnado no quarto. Parecia que alguma coisa tinha morrido ali dentro. Eu já conhecia o cheiro de bosta, várias vezes por dia eu tinha que ajudar idosos a irem no banheiro ou trocar fraldas. O que eu estranhei é que o seu Wagner não era um desses idosos que precisam de fraldas. Ele sempre se virou bem e só pedia ajuda para ir no banheiro. Havia duas possibilidades: ou seu Wagner estava piorando de saúde e ia precisar de novos cuidados, ou tinha acontecido um acidente. A maior parte dos idosos fica envergonhada quando isso acontece pelo primeira vez. Alguns chegam até a chorar porque não conseguir mais controlar o próprio corpo é uma barra muito pesada, por isso perguntei:
– Seu Wagner, tá tudo bem? O que aconteceu por aqui?
– Eu caguei.
– Não deu tempo de o senhor chamar a gente?
– Eu chamei, mas vocês não vieram.
– Ué, tem certeza, seu Wagner? O senhor tocou a campainha?
– Toquei, mas não funcionou.
– Entendi.
Todos os idosos tinham uma campainha no quarto para momentos de emergência. Elas ficam sempre ao lado da cama, onde é mais fácil de tocarem-na. Eu apertei a campainha por via dar dúvidas só pra confirmar a história do seu Wagner e poder informar aos serviços gerais que tínhamos um problema, mas a campainha tocou normalmente. Dois minutos depois a Sandra estava na porta perguntando se precisávamos de algo.
– Não foi nada, Sandrinha, eu apertei sem querer.
Ela olhou pra mim com um olhar suspeito, encarou o seu Wagner e foi embora. O filho da puta tinha inventado a história toda. Eu só não entendia o porque daquilo, mas de qualquer forma segui com o procedimento padrão. Levei ele pro banheiro, abaixei as calças e sentei ele na privada.
– Consegue se limpar, seu Wagner?
– Não – ele disse, com um sorriso malicioso.
Joguei a cueca suja no lixo e comecei a passar o papel higiênico na bunda do velho. Quando eu estava com a mão lá embaixo, senti um “peso” na minha mão. O desgraçado tava cagando na minha mão! Sorte que tava limpa. Olhei puto pra cara dele e ele tinha o olha de uma criança que apronta, como se estivesse testando meus limites.
– Vou deixar o senhor terminar o serviço.
– É melhor mesmo.
Pra ele parecia que tudo era uma grande brincadeira. Deixei ele no banheiro e esperei no quarto. O que ele queria de mim? Não é possível que ele estivesse fazendo tudo aquilo só pra me humilhar, era?
Quando voltei pro banheiro, eu perguntei:
– Terminou?
– Sim, mas quero tomar um banho. – Mais uma vez ele me tratando como empregada, mas eu não podia negar isso. O asilo pedia que, quando possível, respeitássemos os pedidos dos idosos, principalmente nesses casos, pois vários acabavam ficando assados se não tomavam banho depois de usar o banheiro. A pele dos idosos é bastante sensível.
Coloquei o seu Wagner de pé e pedi pra ele segurar numa barra de apoio que todos os banheiros tinham. Tirei a camisola dele por trás e passei a mão na pele dele como se fosse um acidente, mas isso não passou despercebido:
– Olha onde você vai passar essa mão, rapaz.
Estranho que eu tinha acabado de tocar o cu dele e ele não me deu nenhum aviso desse tipo. A impressão que eu tive foi que ele só queria dizer: “estou prestando atenção no que você está fazendo e não se engane: quem manda aqui sou eu”.
– Pode deixar, chefinho. – Falei sem pensar, na brincadeira. Às vezes eu faço piadas e chamo os idosos de “patrão” ou “chefa” porque isso ajuda a quebrar o gelo, mas seu Wagner parece que gostou daquilo, mais do que os outros idosos.
– Chefe – riu. – Que bom que você sabe…
Eu falei por um momento. O modo como ele disse isso me deixou incomodado… e excitado.
– Vai tomar banho sozinho hoje?
– Hoje eu tô cansado. Você me lava.
Sentei ele na cadeira de banho e liguei o chuveiro. Molhei ele todos com água morna e peguei o sabonete. Seu Wagner tinha um corpo que não era exatamente bonito, mas era muito másculo.
Comecei passando o sabonete no rosto, na barba branca, na careca, em volta das orelhas grandes e cabeludas. Depois passei no pescoço e no peito peludo. Seu Wagner era um urso polar coberto de pelos brancos e eu queria ser devorado por ele. A barriga não chegava a ser gorda, mas era dura, um pouco arredondada e tinha a pele bem esticada. Muita cerveja na juventude talvez? As pernas e braços também eram cabeludas, mas o que mais me chamou atenção foram as mãos e pés enormes. As unhas estavam um pouco grandes.
– Vou cortar suas unhas depois do banho seu Wagner.
– Você parece a minha mãe. Parece que quer cuidar mais de mim do que as mulherzinhas que vieram antes de você. Meu pai teria te dado um cacete pra aprender a virar macho.
O saco era enorme, mas o pau estava flácido e nem se mexeu quando eu toquei para lavá-lo. Seu Wagner não era circuncidado então puxei a pelinha para limpar bem. O cheiro era delicioso. Fiquei esfregando bastante.
– Aposto que cê queira ter nascido mulherzinha pra brincar com uma pica que nem essa.
– O que o senhor está insinuando, seu Wagner?
– Que você ia adorar ser minha putinha, mas meu pau não vai ficar duro pra você. Ele só levanta quando tem buceta na história. Pode até ser buceta preta que nem daquela macaca velha, como chama? Suzana. Mas pra você ela não levanta não.
– Seu Wagner, eu tô aqui só pra dar banho no senhor. – Fingi desinteresse.
– Essa é boa. Eu sei que você não ia dispensar uma rolada na cara. Eu tinha uns amigos que gostavam de comer viadinho que nem você. Uma vez eu experimentei comer um, eu devia ter uns 15 anos, mas não fez muito meu estilo. Ele era filho da minha empregada, era um preto que ainda não tinha nem pelo no saco. O cu era mais lisinho que de mulher. O moleque chorou o tempo todo. A mãe dele foi reclamar com meu pai, mas ele despediu ela e falou que se ela dissesse algo pra alguém, ele ia garantir que ele nunca mais conseguisse emprego na cidade. Ele tinha esse poder. Depois ele foi no meu quarto, abaixou minha calça e me bateu com a cinta dez vezes. Minha bunda chegou a sangrar aquela noite. Ele disse que se soubesse que eu tinha comido mais um homem na minha vida, ele ia acabar comigo: “se eu coloquei no mundo, eu mesmo tiro. Meu filho vai ser homem ou não vai ser porra nenhuma”. Minha mãe foi me consolar mas ele deu um tapa na cara dela. Disse que ela tava me criando como um frouxo. Sabe o que ele fez? Me levou pro curral uma semana depois e me mostrou uma égua branca, linda, e falou: “dá próxima vez que você quiser comer algum buraco, cê come a égua ou vai pra um puteiro”. Só pra ter certeza que eu aprendi a lição, ele abaixou a calça alí mesmo e comeu a égua na minha frente. Eu lembro de ver a porra escorrendo da buceta dela. Eu nunca gostei de comer bicho, mesmo lá no interior a turma fazendo muito disso. Mas também nunca mais comi bicha. Nem bicho, nem bicha. O melhor era ir na cidade e pagar puta.
Eu estava congelado com a história. Nem percebi quando foi que eu parei de ensaboar o seu Wagner, só sei que o pau dele tava duro nessa hora e ele comentou:
– Olha, o pau até subiu só de pensar nas putas, mas não é pra você não. Termina logo de me dar esse banho.
Enquando eu enxaguava ele, seu Wagner continuava:
– Nunca vou esquecer dá Jurema. Essa era descendente de índio. Os homens gostavam dela porque não tinha pelo nenhum no corpo. Eu gostava das lisinhas, das peludas, o importante era ter buceta. – Nessa hora eu já tinha desligado o chuveiro e começava a secar o seu Wagner. – Mas ela tinha três filhos. A filharada toda deu de ser puta também. Mas bem pudera: filho de peixe, peixinho é. A mais velha tinha a minha idade. Comi ela umas duas ou três vezes. Depois vinha o irmão. Eu nunca gostei, mas ele vivia na igreja. O padre comprou ele da mãe dizendo que ia pagar pra ele ir pro seminário. O padre pagou mesmo, mas tudo mundo sabia que dos 5 até os quinze, o padre gostava de enrabar o molequinho. E o pivete fazia tão bem o papel de coroinha, parecia até que era santo. A última era a que eu gostava. A bucetinha pequenininha, nunca vi mais apertada. Comi ela até os dez anos. Depois eu me casei e mudei pra capital.
Terminei de secar ele e coloquei uma roupa limpa. Eu percebi que estava de pau duro dentro da calça, tava louco pra bater uma punheta pensando do seu Wagner, mas me segurei. Levei ele pro quarto, deixei ele na cadeira de rodas e fui buscar o almoço dele.
Quando voltei pro quarto, foi o tempo de colocar a comida na mesa e ver a porta do quarto abrindo. Entrou uma mulher loira, linda, de uns 25 anos. Com duas crianças, um menino e uma menina.
– Olha só quem tá aqui! – Disse seu Wagner. O tom de voz era diferente, soava até gentil e carinhoso. Foi assombroso ver seu Wagner se transformar de um velho sádico em um vó amoroso em questão de segundos. As crianças correram pra abraçar ele. A mulher disse:
– Crianças, cuidado com o biso – se virou pra mim e me cumprimentou com um aperto de mão. – O senhor deve ser cuidador daqui pela roupa. Acertei?
– Isso mesmo. Sou o Pedro, muito prazer. – respondi sorrindo, ela parecia ser muito gentil.
– Sou Camila, neta do seu Wagner. Esses são os meus filhos, o João e a Ana. Obrigado por cuidar do meu vô, sabemos que ele não é uma pessoa fácil de lidar. – Enquanto falava comigo, Camila não olhava para o vô ou para as crianças, mas eu estava atendo e vi com o canto do olho quando ele abraçou a bisneta e desceu a mão para a bunda dela. Ele olhava diretamente pra mim enquanto fazia isso, como se me desafiasse a fazer algo.
– Ainda estou conhecendo seu vô, acho que vamos nos dar bem – eu menti. – Vou deixar vocês a sós.
Me virei para sair mas consegui ouvir seu Wagner dizendo:
– Vem me dar um beijo Camila.
Ele ainda olhava pra mim com malícia quando fechei a porta do quarto. Esperei o meu horário de almoço para ir no banheiro bater uma punheta, pensando em tudo que tinha visto e ouvido hoje.

(Continua…)

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7 Comentários

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  • Responder novim17 ID:7xbwhp1fii

    queria um velho pra cuidar

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    velho gostoso adoraria ter um velho pausudo para me comer

  • Responder Novim 16 ID:469cz533hrb

    Continuaaaa

  • Responder Tio pentelhudo ID:8effqgg20b

    Tá ficando bom. Continue logo

  • Responder . ID:8ef9jpxzrc

    Caralho, que tesão

  • Responder Escritor mistério ID:5vaq00tfi9

    Se fosse eu não sei se todos o velho, ou lhe dava o meu cu. Belo conto uma vez mais. Estou doido pela continuação.

  • Responder Ninfetinho ID:8ef9jpxzrc

    Esse velho me dá ódio e tesão pra caralho