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Seduzindo o homofóbico – O Início

2141 palavras | 4 |4.87
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Olá, antes de começar o conto gostaria de dizer que ele não é de minha autoria, este conto é do autor Whitechocolate, mas infelizmente ele foi deletado do site em que estava publicado, por isso estou publicando-o aqui.

Eu e Benji estudávamos na mesma faculdade de Engenharia da computação, e em todos os dias de aula, ele sempre arrumava motivos para falar mal dos viados. Era aquele cara metido a classe alta, porém era classe média baixa, no máximo. A única coisa que tinha em sua vantagem era a beleza, por mais que me doa admitir.

Benji era alto, marrento, moreno. Quando sorria, chamava a atenção até dos homens. Gostava muito de ir a praia, então tinha a pele bronzeada, um tom dourado que não só o fazia parecer exótico, mas muito charmoso.

Nossa relação não era das boas. Mal trocávamos palavras e sempre que ele começava as piadas ofensivas, eu me fechava para ele, escutando músicas ou estudando. Não tinha me assumido ainda, então era sempre difícil e conflitante. Algumas vezes, discutimos, mesmo quando temia que defender os gays iria automaticamente me tirar do armário. Mas tudo mundo acreditava na minha heterossexualidade.

– Você é o tipo de cara que só aceita da ciência o que quer, – eu falei para ele depois de um argumento frustrante sobre transexuais. – Disforia de gênero é algo provado. Sim, algumas pessoas são idiotas, e também trans. Mas isso é verdade também para essa classe. Você estuda aqui e é idiota. Não quer dizer que todos nós também somos.

Felizmente a maioria concordava comigo; meus colegas sorriram para mim, enquanto Benji ficava na sua rodinha com a namorada e seus dois amigos; infelizmente, o professor de cálculo chegou na hora e me repreendeu por começar a discutir em sala de aula. Então decidiu o professor que Benji e eu devíamos ser uma dupla para uma apresentação de projeto. Cometi o erro de reclamar.

– Quer vir aqui ser o professor, Hugo?

– Não, senhor.

– Benjamin?

– Eu tô de boa – respondeu o homofóbico e transfóbico. Eu me virei para ele, e o sorriso debochado revirou minhas entranhas de raiva.

Fiquei calado, e já estava planejando tirar zero naquele projeto, quando, no final da aula, Benji se aproxima de mim, sorriso no rosto, sozinho; e ele apanha do chão minha caneta que eu nem vi quando deixei cair.

– Eu vou pra biblioteca agora, mas se não quiser se envolver, beleza pra mim.

Ele caminhou para fora da sala, e, ainda com raiva, eu o segui. No caminho para a biblioteca, ele se virou para mim.

– Você é doido. Quase engoliu o professor. Mas depois de você me chamar de idiota, eu não pude responder. Eu nunca neguei a legitimidade dos travestis.

– Transexuais.

– Claro. Eu não nego, só não vejo qual a vantagem de simplesmente aceitar que um marmanjo é transexual e deixa-lo usar o banheiro feminino, quando claramente ele só tá se aproveitando.
Acho que ele devia tá estar esperando uma contestação ao seu argumento, pois ficou surpreso e calado quando eu falei.

– E quantos marmanjos assim você encontrou na sua vida?

– Mas tem, – ele gaguejou.

Eu sorri, sentindo-me vitorioso e me calei pelo resto do caminho. Na biblioteca, a gente pegou alguns livros relacionados ao dever, e sentamos calados. Eu encarei Benji, lendo atentamente, olhos castanhos focados e brilhantes. Não queria admirar aquele garoto da carinha bonita, mas era difícil.

Aquela admiração da biblioteca só piorou a medida que nos encontrávamos todo dia por duas semanas, às vezes na biblioteca ou na escada do prédio principal do curso ou, eventualmente, na casa um do outro; sempre só nós dois, conversando sobre o trabalho, até que, de repente, estávamos rindo juntos a respeito de outros assuntos banais, mas que nos conectou de uma forma surreal. Subitamente, ele não era mais o monstro da minha turma, mas um colega atencioso e interessado, que me fazia rir.

Uma semana antes do trabalho, Benji já estava sentado ao meu lado na turma, para a surpresa de todos. Ele continuava sendo um idiota, mas um idiota muito mais fácil de lidar. Fazia comentários homofóbicos que me deixavam desconfortável, sobre um viado aqui ou bicha ali. Esperava de mim alguma validação, e eu, me sentindo um traidor, sorri para ele, porque queria agradar. Devagar, ele me invadiu, invadiu meus pensamentos e meus valores. A namorada dele deve ter notado inconscientemente alguma coisa em mim, pois nunca gostou de mim, mas até ela Benji deixou de lado por minha causa.

Um dia antes da apresentação fui convidado para ir a praia junto com a galera dele. Fiquei na areia pela maioria do dia, observando Benji jogando futevôlei com um grupinho de homens sem camisa, cada um deles mostrando a barriga sarada, mas a barriga sarada que me interessava era apenas a de Benji. Ele veio me chamar algumas vezes para se juntar ao grupo, mas eu preferi ficar na minha, em vez de me envergonhar com uma inesperada ereção. Numa dessas vezes, não pude deixar de olhar para o pau dele na sunga, bem em cima de mim, enquanto ele me olhava, mãos na cintura. Dava para distinguir a cabecinha. Eu fui tomar banho uma vez, quando Benji acabou o jogo e decidiu que iria me ver tomar banho pelo menos uma vez ou ia espalhar que eu tinha medo. O jeito que ele me ameaçou deixou bem claro, ou eu ia parte a água, ou eu não era macho de verdade. A gente nadou mais distante do que eu achei seguro, e aproveitou o movimento do mar, o céu quase limpo de nuvens, sol banhando os nossos rostos jovens e sorridentes. Voltamos para o raso e sentamos lado a lado, pernas se tocando. Quase enlouqueci. Benji falou do trabalho do próximo dia, elogiou meu esforço e agradeceu. Eu assenti, sem poder falar. Foi um momento muito bonito para mim. Pena que teve de ser seguido por um horroroso. Quando estávamos organizando nossas coisas para sair, um garoto passou por nós, provavelmente dá nossa idade, magrinho e moreno, e com trejeitos óbvios de feminilidade. Benji cuspiu no chão por onde ele andou, um cuspe sonoro que pedia atenção. O menino notou o cuspe e olhou para Benji com um olhar mortificado. O pior foi quando ele olhou para mim. Ele continuou andando, mas sem jeito, quase parecia com medo. Meu rosto enrubeceu, uma sensação quente e cheia de vergonha.

– Não tem como achar isso bonito, cara. – Ele me disse, como se tivesse adivinhando meus pensamentos e se defendendo.

Eu não o respondi, e meio silêncio foi uma mensagem clara o suficiente para que Benji sequer tentasse fazer comigo novamente durante o caminho de volta. Ele me chamou para ficar na casa dele, disse que eu poderia até usar uns roupa dele, se s minha estivesse muito cheia de areia. Eu recusei. Não queria nem escutar mais a voz dele.

– Benji, deixa disso, irmão. – Ele me encarou. – Eu sei que você e eu discordamos em vários aspectos, mas se você quiser saber, eu me arrependi de ter cuspido no momento em que o fiz. Eu não posso voltar no tempo, beleza?

– O cara deve tá se sentindo mal até agora, Benji – eu disse, finalmente. Mas eu caí mais uma vez na lábia. Benji tinha razão que ele não podia voltar no tempo, e ele também tinha os olhos e o sorriso a seu favor.

Acabei entrando com ele, e indo parte o sei quarto depois de falar com a mãe dele. Aceitei vestir uma roupa dele, para devolver depois. Benji abriu o guarda roupa e procurou algo, dizendo que não queria me dar algo feio. Ele me deu até cueca. Fui me trocar no banheiro do quarto mesmo, e quando saí, Benji estava tirando a cueca. Tive uma imagem vantajosa do seu bumbum quando ele se abaixou, branca por causa da sunga, malhada, durinha, empinada. Ele se virou, viu eu olhando e não se alarmou. Eu era só o parceiro dele mesmo. Homens não tinham frescuras. Eu me senti culpado por olhar para o pau dele, que balançava ao seu caminhar. Era a primeira vez que via ele completamente nu, e só então pode apreciar o quanto ele era bonito. Ele colocou uma cueca apertada, e continuou andando pelo quarto, fazendo tarefas que eu não sabia dizer nem se quisesse pois minha atenção estava em outro canto. Ele enfiou a mão pela parte de trás e ajeitou a cueca.

– Porra, essa cueca fica entrando toda hora – ele disse, já tirando ela de novo na minha frente, mostrando o seu frontal todo nu. Ele procurou outra cueca, e teve que se agachar para procurar na parte de baixo. Ele ficou agachado com aptidão, flexionando os músculos da bunda, que se arreganhou e me revelou um lindo buraquinho rosado, uma revelação que mandou uma onda poderosa de tesão pelo meu corpo, minhas veias, e chegou no meu pau a todo vapor. Então ele se ajoelhou para procurar mais afundo, ficando parcialmente de quatro, mostrando não só o cu, como também as bolas peludas e o pau semi ereto. Aquilo não poderia estar acontecendo. Devia ser um sonho. Eu entrei em pânico total por dentro, enquanto por fora, fiquei sentado na cama e olhando atentamente para aquele corpo tão belo.

Então ele se levantou e virou para mim sorrindo.

– Foda-se, vou ficar sem cueca. – E vestiu uma bermuda folgada que marcava o pau muito bem.

– E aí? Vamos fazer o quê? – Eu disse.

– Quer jogar um pouco?

Eu concordei, e sentamos no chão do seu quarto,. perto um do outro como na areia da praia, e percebi que ele era daquele jeito, gostava de contato. Nossas pernas se tocavam. De vez em quando, ele roçava de leve ao se mexer. Ficamos jogando, mas eu perdi as lutas todas, pois só conseguia lembrar de Benji nu e ajoelhado, seu cu rosado e trancado, da bunda empinada para mim. Pelo menos a roupa que ele havia me emprestado me ajudava a esconder o pau duro. Depois de jogar, Benji deixou o controle de lado e me fitou.

– Que foi?

– Tá afim de bater uma? – Ele perguntou. – Eu tranco a porta, coloco um vídeo aí. – Por um momento eu me encolhi, ao pensamento culpado de que ele me enxergava tanto como amigo que estava disposto a compartilhar daquela intimidade, mas então eu assenti, o pau duro, o tesão, a vontade de ver Benji de pau duro e gozando, tudo isso falando mais alto.

Primeiro, como disse, ele trancou a porta e colocou o vídeo. Fez questão de sentar perto novamente, pernas se tocando. Ele tirou o pau primeiro, e eu vi o membro crescer aceleradamente diante dos meus olhos, quando liberei o meu pau, já estava duro. Batemos punheta silenciosamente, suspiros escapando de vez em quando, quando nossos olhos se encontravam, a gente sorria sem jeito, logo retornando a atenção para o vídeo, e assim foi com o vídeo seguinte.
Benji pegou no meu pau primeiro. Aconteceu de repente, e no meio da situação, o que não me deu tempo de reagir de nenhuma maneira, a não ser deixar ele tomar conta do meu pau e do meu prazer. Sua mão me segurou firme. Senti a pressão colocada, e gemi baixinho. Então estendi a minha não por cima da sua e agarrei o membro dele, quente e gostoso, a sensação mais deliciosa da minha vida. Nós dois gozamos quase na mesma hora, eu primeiro, e depois ele.

– Porra – falei. – Sua roupa…

– Tem nada não. Fica de boa. – A gente riu, ambos um pouco desesperado para que o outro não estranhasse. – Eu pego outra pra ti.

Ele foi, mas primeiro me trouxe papel para que me limpasse. Ele não se limpou, nem trocou a bermuda, e ainda tinha marca molhada da porra dele.

– Pelo menos você é de boa, não fica de frescura por causa de uma mão amiga, – ele disse. Eu só consegui sorrir.

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4 Comentários

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  • Responder Zéfiro ID:8ciplmlv9a

    Ótimo início de broderagem, ansioso pela continuação

  • Responder Escritor mistério ID:5vaq00tfi9

    Dos melhores contos que eu já li. Bem escrito, e entusiasmante, cheio de pormenores mas descrito na hora certa. Tens muito talento para a escritura. Continue por favor.

  • Responder Uma pessoa Qualquer ID:7121w1ezrd

    Imagino que ainda vai acontecer muita Desgraça o conto e excelente parabéns

    • HDNA ID:g6200i58l

      Só acho q cê devia aproveitar e dar uma lida e comentar nos relatos que eu tenho postados aqui e site kkkk