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Relatos de uma república: Parte 2

9790 palavras | 2 |4.62
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Olá, queridos e queridas!
Já avisando que esse é um texto um pouco mais longo e focado no diálogo.
Mesmo assim, espero que se deliciem enquanto conhecem mais essas personagens da mesma forma que eu me delicio escrevendo sobre elas pra vocês!
Lembrando que meu e-mail pra contato é ([email protected]).
Se alguém comentar como se fosse eu, não se deixem enganar!
Boa leitura, pervertidos e pervertidas!

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No dia seguinte à noite em que passei “bisbilhotando” as safadezas da minha colega de apartamento com seu namorado tarado, despertei pela manhã completamente acabada! O despertador soou às 7h da manhã (mesmo sendo um sábado), só que eu havia dormido lá pelas 3 ou 4 horas. Eu tava com ZERO condições de me encontrar com o grupo de trabalhos da facul e muito menos de me concentrar na pesquisa que teríamos que apresentar dentro de uma semana. Ainda meio sonolenta, digitei no grupo de Whatsapp uma desculpa qualquer para meus colegas e voltei ao meu sono merecido.
Acordei de verdade lá pelas 10h quando ouvi barulho vindo da cozinha enquanto Luana e o namorado tomavam café da manhã antes de Eric ir embora (ele havia comentado na noite anterior que precisaria sair cedo pra resolver alguma coisa relacionada ao seguro do seu carro que estava no conserto ou qualquer burocracia do tipo). Me espreguicei vagarosamente na cama de solteiro, conferi as mensagens acumuladas no celular e, por curiosidade, dei uma dedilhada na minha buceta. Levei a ponta dos dedos até o nariz e, com um sorriso meio safado, notei que aquele cheirinho habitual de “buceta amanhecida” estava mesclado com os perfumes do meu lubrificante e do meu gozo que denunciavam minha brincadeira na noite anterior.
Finalmente levantei da cama e, cerrando os olhos, saí do quarto para o corredor que levava até a sala, já banhado pela luz matinal nessa hora. Luana saiu da cozinha nesse momento segurando uma caneca de achocolatado e um pão francês ainda usando roupas de dormir (um shortinho de nylon rosa e uma regatinha amarela bem fina e pequena que transparecia o contorno dos seus peitões e deixava um pedaço da sua barriguinha amostra na parte de baixo).
– Bom diiiiaaaaa! – me disse sorrindo daquela forma fofa como sempre fazia todas as manhãs enquanto caminhava com os braços abertos na minha direção.
Ainda esfregando os olhos, abracei seu corpinho macio e ainda quente da cama e sorri ao sentir que estava um pouquinho suada já aquela hora da manhã. “Certeza que eles deram uma rapidinha antes do Eric ir embora”, pensei com malícia.
– Bom dia, Lu! Descansou bem?
– Uhum! E você? – ela perguntou com a boca meio cheia com um pedaço de pão.
– Até que sim… Só demorei muito pra pegar no sono…! – deixei aquele comentário no ar pra ver se ela se tocava que eu estava acordada enquanto ela fodia como uma puta no quarto ao lado.
– Poxa, que pena Ju! – comentou com um beicinho, parecendo não notar minha mensagem subliminar – Mas você não tinha que fazer um trabalho hoje?!
– Ah, tá tudo bem! – dei mais uma esticada nos braços e bocejei, já caminhando na direção do banheiro – Ainda tem mais uma semana pra entregar, vou adiantar um pouco da pesquisa mais tarde e falo com o povo da minha turma durante a semana…
Entrei no banheiro e, tomada por uma vontade de me insinuar que eu nunca havia sentido antes, abaixei o short do meu pijama, sentei no vaso e comecei à mijar com a porta entreaberta enquanto continuava à conversar normalmente com a Luana que ainda estava no corredor.
– O Eric já foi, Lu? – minha voz ecoou no banheiro.
– Já… ele tinha que ver o negócio lá do carro… – ela parecia um pouco desconcertada enquanto respondia com o som da minha bexiga sendo esvaziada na privada em um jato longo e potente ecoando de fundo.
– Nossa, que saco, hein… – continuei comentando de forma casual enquanto terminava de me aliviar – Vai fazer o que hoje?
Ouvi alguns passos descalços pelo corredor e, em seguida, o lindo rostinho da minha amiga apareceu na lateral da porta do banheiro que eu havia deixado aberta. Não era exatamente uma situação erótica, não fosse o fato de eu saber exatamente que tipo de puta fetichista a minha colega de apartamento era.
– Acho que nada, pensei em ficar assistindo série… Quer fazer algo? – ela perguntou tentando fingir que não estava prestando atenção ao som dos últimos pingos da minha buceta no vaso sanitários.
– Ah, Lu! Eu tô com preguiça hoje! – dei uma risadinha – Acho que vou te fazer companhia no sofá mesmo… – ergui um pouco a bunda do vaso e levei a mão com o papel higiênico até a parte de trás do corpo, secando o xixi que cobria minha vulva e que, por algum motivo, estava misturado com um pouco de lubrificante que começava à escorrer de dentro de mim – O que acha da gente pedir um lanche ou cozinhar umas besteiras?
– Pode ser, amiga… – ela deu uma distraída quando eu me levantei já erguendo o short, mas notei que seu olhar focou na minha buceta por um segundo antes de retomar o fio da conversa – Tem aquelas batatas congeladas ainda, vamo fritar um pouco! Aí podemos, sei lá, comprar umas brejas mais tarde… – embora eu não costumasse beber, naquela época eu já começava à experimentar cervejas e alguns drinks mais fraquinhos.
– Ai, acho perfeito! – respondi animada enquanto me virava pra dar descarga quando fui interrompida pela Luana.
– Não! – ela disse mais apressada do que pretendia me fazendo virar pra ela ainda com a mão na válvula de descarga – Eu vou aproveitar pra usar também…!
– Ah, de boa! – respondi com um sorriso amigável e fui me encaminhando para a porta – Quer que eu leve pra você? – notei que ela estava com os olhos fixos na privada atrás de mim.
– Oi? – perguntou confusa enquanto despertava de seu transe. Dei uma risada e segurei a caneca que estava na sua mão direita e o pão meio comido que estava na esquerda.
– Você tá lentinha hoje, hein amiga?! – dei uma zoada enquanto libertava suas mãos e começava a caminhar pelo corredor – A noite deve ter sido boa mesmo!
Luana apenas riu daquele comentário, entrou no banheiro e fechou a porta atrás de si. Mais do que correndo, deixei a caneca e o pão sobre a mesa que ficava na sala e, na ponta dos pés, fui até a porta do banheiro, me aproximando bastante pra tentar ouvir algum som. Não conseguia ouvir nada vindo lá de dentro. “Será que ela tá se tocando…?” pensei curiosa até ter um pensamento chocante, mas também muito excitante: “Eu não acredito! Essa garota tá provando meu xixi!!!”.
Degustei essa ideia por um momento (com o perdão do trocadilho), mas não queria dar bobeira ali, então fui em silêncio para a cozinha, me servi de uma boa caneca de café com leite, passei geleia em uma fatia de pão de forma e fui para a mesa na sala onde me sentei na cadeira que ficava encostada na parede.
Depois de uns bons 10 minutos, finalmente ouvi o som da descarga sendo ativada no banheiro e, em seguida, o chuveiro abrindo. Luana tomou um banho rápido, porém havia esquecido sua toalha na área de serviços, então ouvi a porta sendo aberta e sua voz ecoando pelo corredor:
– Amiga! Pode pegar minha toalha, por favor?
– Claro, Lu! – respondi já me levantando e comentei com uma risada – Não disse que você tá lenta hoje?!
– Ai, fica quieta, vai! – ela riu em resposta enquanto se esgueirava pela fresta da porta ainda pingando na entrada do banheiro.
Peguei a toalha na lavanderia e levei até a Luana. Tive um brevíssimo relance de seu corpo nu através da fresta aberta na porta do banheiro: diferente da Bia, a Luana nunca tinha desfilado nua pela casa sem qualquer pudor, então eu ja tinha visto ela com roupas de dormir e até com roupas íntimas, mas nunca PELADA. Foi a primeira vez que vi os famosos piercings nos seus mamilos, mas não cheguei a ver o terceiro (em seu clítoris), pois sua buceta era bem gordinha e totalmente coberta de pelos. Notei, porém, que ela tinha uma tatuagem pequena logo acima da vulva, mas não pude identificar o que era naquele breve vislumbre.
Voltei para a sala depois disso, me joguei preguiçosamente no enorme sofá e fiquei esperando a Luana sair do banheiro enquanto refletia pela primeira vez desde a noite anterior sobre tudo aquilo. Veja: eu era uma menina comportada de igreja! Naquele momento, me dei conta do quão estranha era aquela fixação na vida privada da Luana que estava me consumindo desde a noite anterior!
Eu não me sentia culpada nem nada, só estava bastante confusa com aqueles novos sentimentos. Eu sabia que era hétero! Nunca tivera qualquer vontade de ficar com outras mulheres e, mesmo admirando a beleza de outras garotas e até contemplando a nudez da minha colega de quarto, eu nunca sentia exatamente ATRAÇÃO quando via a Bianca pelada.
Não sabia se aquela inusitada fantasia que eu começava à nutrir pela Luana e seu namorado era alimentada por um desejo físico pelos dois ou apenas pelo exotismo daquelas brincadeiras que eu ouvira na noite anterior e já acompanhava havia um tempo através da parede que separava nossos quartos. Talvez fosse apenas algum tipo de reflexo da minha frustração sexual em meu namoro com Fernando? Eu não tinha resposta praqueles questionamentos…
Minha divagação foi interrompida quando a Lu chegou à sala calçando um par de chinelos de dedo verdes e usando um vestido branco com bolinhas vermelhas, alças finas e bem soltinho de forma que, mesmo que seu comprimento fosse até quase os joelhos, movia-se o suficiente pra exibir aquelas coxonas tatuadas da minha amiga. Como estava calor já naquela hora da manhã, era uma roupa mais do que apropriada para um sábado preguiçoso e que pedia o máximo de conforto sem ligar para códigos de vestimenta.
Luana sentou-se na outra ponta do sofá apoiada no braço do mesmo e repousando as pernas brancas e grossas para o lado de forma que eu podia ver suas coxas por baixo do ângulo em que estava e nossos pés ficavam separados apenas por alguns centímetros. Ela pareceu não notar meu olhar, pois mexia no celular enquanto eu navegava pelo catálogo da Netflix em busca de algo leve para começar nossa maratona de filmes e séries.
– Lu, tá afim de assistir o que? – perguntei enquanto rolava a tela com o controle remoto.
– Ah, sei lá, amiga! Tem algum lançamento? – ela perguntou de volta sem tirar os olhos do celular – Cê sabe se a Bia vem pra casa hoje?
– Se vier, acho que vai ser só a noite… Ela tá lá na casa daquele peguete novo dela e parece que ele mora lá onde o Judas perdeu as botas…
– Ai, aquele que trabalha na boate que a gente foi, né?
– Uhum.
– Eu já falei pra Bianca que ele só quer comer ela…! – Luana comentou, finalmente erguendo os olhos na minha direção.
– Ué, amiga! E você acha que ela quer o que além disso?!
Ficamos em silêncio por um momento e então explodimos em risadas!
– Esqueci que a gente tava falando da Bia! – ela disse ainda rindo e então apontou para a TV – Olha, Ju! Esse filme aí eu ouvi dizer que é legal!
– Nossa, sério?! – torci o nariz – Parece aquelas comédias bestas!
– Ai, para de ser chata, sua nerd! – Luana me deu um cutucão na panturrilha com o pé direito rindo – Depois a gente vê um daqueles filmes cabeçudos que cê curte…
– Vou cobrar, hein… – sorri de volta dando play no tal filme. Notei que, após o “chute” que havia me dado, o pézinho direito da Luana tinha repousado quase colado nos meus. De onde eu estava, podia ver sua sola clarinha e bem cuidada (além de limpinha após o banho).
O filme começou e, como eu havia apostado, era exatamente a definição de uma comédia besta totalmente genérica e previsível, mas eu não estava numa vibe de “crítica de cinema” naquele dia, então me permiti aproveitar o pouco que podia ser aproveitado daquele desperdício de orçamento do estúdio.
Em determinado momento, aproximei meu pé esquerdo do pézinho de Luana de forma que a ponta dos meus dedos longos ficou encostada naquelas solinhas macias e lisinhas da minha amiga. Luana não se manifestou e nem tirou o pé dali, até porque tudo parecia acidental e, para todos os efeitos, inocente.
Me aproveitando daquela brecha que estava se abrindo, pouco tempo depois movi o outro pé sutilmente, de forma que meu pé esquerdo apoiava-se na sola dela e o direito cobria a parte de cima, fazendo quase um pequeno “sanduíche” com nossos dedinhos.
Nessa hora, notei com o canto de olho que a Luana me fitou por um momento, deu um sorrisinho fofo e se escorou um pouco mais no sofá, aceitando aquele “carinho” e juntando o outro pé àquela brincadeira. Não estávamos fazendo nada demais; apenas movíamos nossos dedinhos de forma delicada entre os pés uma da outra.
Naquele afago gostoso e relaxante, eu sentia os dedinhos pequenos da Luana brincarem entre meus dedos mais longos enquanto eu deslizava minhas solas sempre bem cuidadas por cima do peito de seu pézinho, as vezes acariciando seu tornozelo com a ponta do dedão. Não falamos nada e nem fizemos daquele momento uma situação “picante”! Para qualquer um que olhasse, aquilo era apenas uma demonstração de afeto entre duas colegas de apartamento.
Finalmente aquela droga de filme terminou. Olhei pra Luana e fiz uma simulação de cara brava com a sobrancelha erguida e cruzei os braços.
– Tááááá…. Eu sei, eu sei! – disse rindo e balançando a cabeça, recolhendo as pernas e afastando os pés dos meus – Era uma merda mesmo!
– Luana, eu perdi quase duas horas da minha vida! – atirei uma almofada nela enquanto me juntava às suas risadas.
– Não briga comigoooo! – ela choramingou enquanto se protegia do meu ataque.
– Depois desse filme, acho que já vou querer pedir aquela cerveja!
– Beleza então! – ela respondeu animada enquanto abria o app de entregas no celular – Já vamo fritar aquela batata enquanto a gente espera e você vai escolhendo seu filmezinho intelectual aí.
– Olha, é o mínimo que você pode fazer pra me compensar é me ajudar na cozinha! O mínimo!
– Nossa, como ela é rancorosa…! – Luana caçoou fazendo uma imitação de menininha mimada.
– Não reclama não! – comentei rindo enquanto me levantava – Vou colocar o óleo pra esquentar enquanto você pede aí, pra você ver o quanto eu sou maravilhosa. – fiz um rápido cafuné no seu cabelo antes de ir para a cozinha.
– Obrigado, ó ser iluminado! – ouvi ela comentando ao longe – Já posso me ajoelhar e agradecer sua benevolência?
“Claro que pode! Aliás, deve!”, disse mentalmente enquanto acendia o fogão me surpreendendo com meus próprios pensamentos. Só pra me certificar, enfiei os dedos sob o pijama que eu ainda usava apenas pra constatar que eu havia me molhado inteira só com aquela brincadeira com nossos pés momentos antes. Algo de muito estranho estava acontecendo comigo!
Coloquei a panela cheia de óleo na boca do fogão e voltar pra sala, me jogando no sofá (agora um pouco mais perto da Luana que ainda mexia no celular). Me aproveitando que estávamos sozinhas e aquele era um momento da “best friends forever”, me senti à vontade pra saciar minha mais recente curiosidade:
– Amiga, posso perguntar uma coisa meio íntima? – perguntei olhando pra ela enquanto me apoiava no encosto do sofá e sentava sobre a perna esquerda deixando o pé direito balançando pra fora – Mas não precisa responder se não quiser, tá?!
– Eita! – ela me olhou com ar de curiosidade, largando o celular de lado – Pode, ué!
– Ai, já vou pedindo desculpas, tá? – comecei, sentindo meu rosto começar à corar de leve – Naquela hora que eu fui te levar a toalha, vi que você tinha uma tatuagem… – apontei com o indicador na direção da minha própria buceta – Tipo… “Lá”!
– Ah, era isso?! – ela riu de forma estridente – Tenho, sim! Foi uma das últimas que eu fiz, na real!
– Nossa, Lu! Mas doeu muito?
– Até que não, acredita?! – ela cruzou as pernas de forma similar à que eu estava sentada, virando-se totalmente pra mim no sofá – É uma região bem sensível, mas a minha não foi muito grande nem demorou muito pra fazer, então foi suave… Por que a pergunta? Tá pensando em fazer também?
– Não, não! – ri meio sem graça – Só fiquei curiosa mesmo! Nunca tinha visto ninguém com tatuagem… “ali”.
– Você é muito carolinha mesmo, sabia?! Pode falar, Julia! BU-CE-TA! – ela praticamente gritou aquelas sílabas, rindo da minha cara de interiorana católica cheia de pudores.
– Aff! Para de ser besta, Luana! – dei um empurrão em seu ombro rindo com ela, mas muito vermelha – O que tá tatuado?
Dessa vez foi a Luana quem ficou vermelha igual um tomate e, estranhamente, toda aquela irreverência sumiu da minha amiga dando lugar ao retrato de uma menina gordinha inocente e envergonhada (que eu sabia que ela não era).
– Desculpa! – me apressei em dizer – Não é da minha conta! Nem sei porque eu perguntei…
– Não, poxa! – ela tentou me tranquilizar, ainda muito constrangida – É normal a curiosidade! É que… Ai, é que eu não queria que você achasse que… Sei lá… Não gosto de parecer idiota!
– Amiga, sério. Não precisa me contar, se não se sentir confortável! – disse num tom um pouco mais sério pousando a mão sobre seu antebraço no encosto do sofá.
– Não, pô… Tá tudo bem, de verdade! – ela me deu um daqueles sorrisinhos fofos enquanto segurava minha mão sobre seu antebraço – A gente DIVIDE UMA CASA, Ju! Já posso dizer que somos íntimas…
– Isso porque você não dorme no mesmo quarto que a Bia… – comentei em tom de piada pra tentar deixar ela mais relaxada. Ela riu, olhou pra janela com uma expressão envergonhada e finalmente respondeu minha pergunta.
– Tá…! É o nome do Eric. Pronto! – não estava exatamente surpresa, mas dei uma risada – Não ri, Juliaaaaaaaaa!
– Não, amiga! Não tô rindo de você, juro!
– Tá sim!!! – ela disse fazendo biquinho – Ai, não devia ter te contado! Agora você vai ficar me julgando que eu sei!
– Claro que não, Luana! Na real não é nada demais! Tem um monte de gente que faz isso, ué…
– Tem, mas não na buceta! – ela finalmente parecia menos tensa.
– Cada um com seus gostos, ué! – dei de ombros.
Ficamos em silêncio por um tempo entre risadinhas esporádicas. Tentei recriar a cena que havia vislumbrado pela fresta da porta e tive a impressão de que aquela não era a verdade completa: embora pequena, a tatuagem que eu vi de relance não tinha como ser apenas as quatro letras do nome de Eric. A curiosidade estava me consumindo!
– Ah, eu não vou aguentar! – Luana me olhou meio assustada pelo grito repentino.
– Oxi, aguentar o que, Julia?
– A curiosidade, Lu!!! – ela ficou toda vermelha de novo.
– Ah não! Não, não, não mesmo! – ela balançava a cabeça rindo com força, mas muito sem graça.
– Amigaaaaaaa!
– Julia! Nós duas temos namorado! Eu não vou ficar te mostrando a minha buceta! – ela disse gargalhando e jogando aquela almofada de volta em mim.
– Você sabe que eu não sou lésbica, amiga! – segurei a almofada e a apoiei sobre o colo – É só curiosidade!
– Não, amiga! É que tipo… – ela olhou pra longe novamente, evitando me encarar e com aquela mesma expressão risonha e constrangida de antes – É que…
– Eu não vou te julgar por ter o nome do seu namorado tatuado na BU-CE-TA! – repeti imitando seu timbre de voz.
– Não é isso… – ela sacudiu a cabeça e me encarou tentando fazer uma cara séria – Tá! Eu mostro, mas vai ser rapidinho! – bati palminhas em comemoração, rindo com uma empolgação verdadeira – Mas é o seguinte…
– Hum?
– Você não vai falar disso pra ninguém!
– Por que eu falaria da sua tatuagem pra alguém, Luana?!
– Não, é sério, Ju! Tipo… É algo realmente intimo…
– Claro que é íntimo!
– Não só do jeito que você tá pensando… – ela ainda me encarava fixamente com o rosto muito corado – E tipo… Sem comentários, ok?!
– Tá… – comecei a ficar um pouco mais séria também.
– Promete?!
– Claro, Lu!
Minha amiga ficou em silêncio por um tempo, levantou do sofá, deu umas três voltas no meio da sala enquanto tomava coragem, respirou fundo e, parada bem na minha frente, ergueu a barra do vestido exibindo sua buceta gordinha e peluda sem calcinha, sua barriguinha proeminente e, no meio do caminho, as palavras “PROPRIEDADE DE ERIC”.
Eu tremi na base por um momento enquanto encarava aquela tatuagem sem nem prestar atenção direito na nudez que a Luana estava expondo bem na minha frente. Depois de um tempo, minha amiga abaixou o vestido novamente e se sentou ao meu lado olhando fixamente para a tela de descanso da Netflix que era exibida na TV.
– Se você for tiver pensando em alguma crítica, eu real prefiro que não diga, ok? – ela disse em voz baixa e sem nenhum traço daquele humor de segundos antes.
Me virei pra ela no sofá, peguei suas mãos que estavam cruzadas no colo dela e fiz ela me encarar novamente mostrando meu sorriso mais amistoso.
– A gente é amiga, não é? – perguntei de forma carinhosa.
– É…
– Acha mesmo que eu vou dizer qualquer coisa ruim sobre o que você gosta ou não de fazer na sua vida pessoal, Lu?
– Ah, sei lá… Não é o tipo de coisa que as pessoas vêem com bons olhos…
– Amiga, eu realmente não tenho motivo pra te criticar por algo assim! – apertei suas mãos entre as minhas.
– Jura…?
– Claro, Luana! – respondi bem alto e a puxei para um abraço que durou um bom tempo enquanto Lu me apertava contra seu corpo gordinho e macio.
Repentinamente desperta daquele momento de confidência entre amigas, levantei correndo.
– O que houve?! – Luana perguntou assustada.
– O ÓLEO, MENINA! – gritei meio rindo enquanto corria pra cozinha.
Luana veio atrás de mim também rindo, finalmente relaxada após aquela revelação. Felizmente, nenhum desastre tinha acontecido naquele meio tempo, então abaixei o fogo, esperei um pouco e coloquei a primeira leva de batatas pra fritar.
– Mas olha, vou te falar que a tatuagem é até que bonitinha, sabia? – comentei com um sorriso enquanto regulava a chama do fogão.
– Ah, cala a boca, vai Julia! – ela respondeu rindo e balançando a cabeça.
– É sério! Pelo menos não é aquelas tatuagens cafonas com letra cursiva e coraçãozinho!
– Deus me defenda! Não, não! A gente não curte esse tipo de breguice, não!
– Foi ele que te mandou fazer? – perguntei ainda sem conseguir conter minha curiosidade.
– A senhorita vai querer saber até os detalhes agora?! – ela fingiu uma cara de indignada com os braços cruzados e encostada na pia ao meu lado.
– Desculpa, desculpa! – levantei uma mão em sinal de derrota – Não tá mais aqui quem perguntou!
– Tô brincando, Ju! – ela respondeu de forma descontraída – Na verdade fui eu que decidi fazer quando a gente fez quatro anos de namoro… Foi meu presente, por assim dizer! – rimos juntas – Mas foi ele quem escolheu o estilo da tattoo…
– Nossa, que doideira… – comentei mais pra mim do que pra ela, porém aquilo pareceu colocá-la na defensiva novamente – Não! Não tô te julgando! Só acho impressionante mesmo…
– Como assim…?
– Ah, essa confiança mesmo… Não num sentido negativo, juro! Acho realmente impressionante ter uma ligação tão forte com alguém à ponto de confiar algo assim, tão… INTENSO, sabe? – eu tentava medir as palavras pra não deixar ela desconfortável – Não sei se eu conseguiria deixar o Fernando decidir algo em relação ao meu corpo…
– Bom… Quando você entra em um relacionamento como o que a gente tem… Tipo, a gente acaba se entregando de um jeito diferente, entende? No fim das contas, é algo muito mais de entrega minha do que de controle dele…
Fiquei em silêncio novamente, mas minha cara deixava claro que eu estava cheia de perguntas.
– Vai, Julia! Pergunta o que você quer perguntar logo, anda! – ela voltou a rir daquela forma descontraída, embora ainda estivesse bem vermelha.
– Ai, não, amiga! Eu já tô me intrometendo bem mais do que eu devia! – senti meu rosto corar também enquanto me concentrava em não deixar as batatas queimarem.
– Ju, você acabou de ver minha buceta… A linha da privacidade já foi embora faz tempo! – ela olhou o celular rapidamente – Daqui a pouco chega a nossa cerveja! Quer ajuda aí?
– Não, não! Tô terminando já! – joguei a última leva de batatas para fritar – Mas tipo, que outras coisas suas o Eric tem… “controle”, por assim dizer?
– Bom, pra cada casal que pratica esse tipo de fetiche envolvendo submissão existe um tipo de acordo entre as partes, entende? – ela tentava realmente me explicar de uma forma bastante didática e com naturalidade, talvez tentando me fazer entender que ela não era uma esquisita ou algo assim. Apenas concordava com a cabeça e ouvia atentamente, afinal, aquele mundo realmente era novidade pra mim – O Eric e eu, por exemplo, temos regras sobre certas áreas da vida um do outro, mas também nos comprometemos à não se meter em outras coisas. Na real, somos bastante liberais de um modo geral!
– Mas então você também pode cobrar alguma coisa dele…? – perguntei tentando entender aquela relação tão estranha para os meus padrões – Como funciona isso de um ser dono e o outro ser escravo? Submisso, sei lá como vocês chamam…!
– No nosso caso é… – ela pigarreou por um momento, voltando à ruborizar – No nosso caso eu sou… Tá, eu sou escrava mesmo! – ela riu parecendo aliviada por conseguir dizer aquilo em voz alta – Mas sim, nós dois temos direitos um sobre outro do mesmo jeito que temos obrigações à cumprir um pro outro. Tipo, a gente tem um acordo de que a gente até pode ficar e transar com outras pessoas – arregalei os olhos com aquela informação – mas nunca fazemos isso sem avisar antes. Ué, que foi?!
– Vocês se relacionam fora do namoro…?
– Sério que isso te deixou mais chocada do que eu ter tatuado “PROPRIEDADE DE ERIC” na buceta, Julia?! – fiquei em silêncio por um momento e então caímos na risada – Mas sim, a gente tem essa liberdade, mas sempre mantemos um ao outro como prioridade, sabe?
– Uhum… Mas voltando um pouco no assunto: ele controla o jeito que você se veste, o que você faz durante o dia, coisa do tipo…?
– Nem um, nem outro, pra ser sincera! – ela já falava com mais naturalidade – Acho que a única coisa nesse sentido é que eu sou… vamos dizer “PROIBIDA” de raspar meus pelos. – ela deu uma risadinha contida – Acho que reparou, né…?
– Nossa, que diferente! – comentei surpresa – Os caras normalmente são cheios de frescura com isso…
– Ah, o Eric na real sempre gosta das coisas “ao natural”, vamos colocar assim! – ela comentou com um sorriso safado e eu me lembrei do diálogo que havia escutado na noite anterior – Seu namorado é desses que tem nojinho de pelo…?
– O Fernando? – perguntei, repentinamente lembrando que eu tinha um namorado – Não, não… Até que não! Tipo, ele nunca me pediu nada específico nesse sentido, que eu me lembre… Mas eu também nunca fui de deixar crescer, de qualquer forma, então não sei o que ele acha sobre isso…
Num impulso alimentado por aquele clima de intimidade, coloquei o dedão esquerdo no elástico do meu short e puxei um pouco pra baixo, revelando meu púbis com pelinhos bem aparados. Notei um rápido e discreto brilho no olhar da Luana, mas não comentei nada. Deixei ela apreciar minha buceta quase completamente exposta por uns 5 segundos e então soltei o elástico.
– Ah… – Luana parecia se recuperar de um transe – Que bom que ele não é chato nesse sentido, né…?
– O Fê é um cara legal. – comentei sem grande empolgação – Mas e você? Que tipo de “direito” você tem sobre ele?
– Aaaaahhhmmm… – ela riu com aquele mesmo olhar perdido de antes, como se estivesse lembrando de algo – Não sei se posso contar…! – deu uma risada divertida.
– Nossa… – sorri de volta pra ela – Deve ser algo bem pesado então…
– Não, não… – ela comentava ainda sorrrindo – Na verdade é algo até tranquilo… Tipo… – fiquei em silêncio ouvindo atentamente – As vezes… Tipo, só de vez em quando… Ai, como eu vou dizer isso?!
– Credo, Luana! Tá me deixando curiosa!!!
– As vezes eu escolho alguma pessoa pra ele transar enquanto eu assisto! – ela disse com os olhos bem fechados e as bochechas muitos vermelhas – Pronto, falei!
– Luaaaanaaaaa! – fingi uma expressão de horror com a mão sobre a boca aberta.
– Olha, você cala a sua boca, beleza?! – por impulso e movida por aquela nova intimidade que estava se criando entre nós, Luana deu um tapinha na minha bunda magrinha bem na hora que o interfone tocou. Minha amiga atendeu ainda rindo e balançando a cabeça – Nossa cerveja chegou! Vou descer lá pra buscar, vê se termina de fritar essa batata aí e para de pensar besteira, sua pervertida!
– Ah tá bom! Sou eu a pervertida agora, né?! – gritei de longe enquanto Luana destrancava a porta.
– Vai arrumando as coisas aí, garota! – ela gritou de volta.
Desliguei o fogo, coloquei as últimas batatas no papel toalha pra tirar o excesso de óleo e, finalmente, respirei fundo. Deixando aquela postura de “amiga curiosa” desabar, senti minhas pernas trêmulas e meu coração acelerado. Conferi minha buceta novamente e notei que eu estava absurdamente babada. Se continuasse daquele jeito, eu ia precisar colocar uma calcinha, senão a Luana certamente ia notar minha lubrificação escorrendo pelo meio das coxas.
Eu estava me sentindo incrivelmente excitada com aquela conversa e todas aquelas revelações. Eu não gostava de mulher! Aquilo estava me confundindo muito! Eu tinha certeza que meu negócio era o sexo masculino, mas, por algum motivo, eu estava louca pra me aproveitar daquela gordinha submissa.
Tentei me recompor e acalmar minha respiração. Fui ao banheiro e sequei a buceta melada com um papel higiênico, voltei pra cozinha, ajeitei as batatas numa tigela grande, peguei ketchup e mostarda na geladeira e levei tudo pra sala, colocando tudo na mesinha de centro. Quando voltava para a cozinha em busca das canecas de cerveja, ouvi a Luana abrindo a porta de entrada do apê.
– Amiga, tá geladíssima! – ela exclamou empolgada.
– Então já deixa duas aqui, Lu! – respondi sorrindo enquanto voltava pra sala com uma caneca em cada mão.
Luana tirou duas latinhas do fardo e colocou na mesinha, então foi pra cozinha guardar o restante na geladeira.
– Já decidiu qual filme vamos ver agora, Ju? – ela perguntou de longe.
– Amiga, nem pensei nisso! – respondi já sentando no sofá diante da mesinha e pegando o controle remoto – Só porque você está abrindo o coração pra mim, eu deixo você escolher de novo, tá?
– Que bom que é só o coração, né? – ela brincou enquanto voltava pra sala com o rosto ainda levemente corado.
– Olha aqui, você e a Bia podem até cortar pros dois lados… – comecei tentando fingir um tom sério.
– Tô brincaaaaaando, tô brincando! – Luana sentou-se ao meu lado com o corpo quase colado ao meu, supostamente pra ficar perto da mesinha de centro e tomou o controle da minha mão – Tá, prometo que o próximo filme você vai curtir!
– Olhá lá, Luana! Quero só ver…! – comentei rindo enquanto abria uma latinha e despejava a cerveja na minha caneca e fazia o mesmo pra ela.
– Que foi, hm? – ela se virou pra mim com o controle na mão e fez uma cara de mocinha indefesa com a mão direita apoiada na bochecha e afinou a voz – Vai me castigar, por acaso?
– Você é uma palhaça, sabia?! – empurrei ela com o ombro fazendo ela derramar um pouco de cerveja no vestido – Sorte sua que sou eu e não a Bia aqui ouvindo isso!
– Ué, por que? – ela me perguntou antes de dar uma golada na cerveja.
– Ah, sei lá! Do jeito que a Bianca é, não duvido nada que ia ficar toda animadinha de estar morando com uma… Submissa?
– Escrava, Julia. – ela disse, agora mais à vontade em falar disso comigo.
– Escrava! Tá bom!
– Ju, cê não sabe a metade mesmo… – ela deu uma risadinha pra si.
– É o queeeee…? – olhei pra ela com a sobrancelha levantada enquanto bebia a cerveja em goles pequenos.
– Não, não, não! Nem adianta perguntar que eu não falo da vida alheia! – ela disse com uma mão erguida enquanto segurava a caneca com a outra – Se quiser, pergunta pra ela! É você que divide quarto com a Bia!
– Aff, pelo visto só tem gente desviada nessa apê…! – brinquei, novamente fingindo um tom de condenação enquanto cruzava as pernas sobre o sofá de modo que meu joelho esquerdo ficou apoiado na coxa direita da Luana.
– Ui, ui, ui! Eu sou a Julinha Santinha do interior! Eu sou moça de família que vai na missa todo domingo e não faz nenhuma safadeza! – ela disse com voz jocosa, mas, na sequência pousou a mão no meu joelho que estava apoiado na sua perna – Tô brincando, viu?
– Ah, amiga! Mas não tá muito longe da verdade, não! – sorri, embora meio decepcionada comigo mesma.
– Para, vai! – ela finalmente escolheu um filme que eu nem vi qual era e jogou o controle para o lado antes de pegar duas batatinhas e dizer com a boca cheia – A senhorita vai querer me convencer que… Vai querer me convencer que não tem nenhum segredinho suuuuujo?!
– Não tenho, Lu! – bebi novamente e mastiguei uma batata, repentinamente desanimada ao parar pra pensar na minha monótona vida sexual – Eu só tive dois caras na minha vida. E um deles eu namoro há quase quatro anos!
– Não é questão de número, Julia! Eu também não fiquei com muita gente antes de conhecer o Eric! – o filme estava começando na TV, mas eu nem estava mais prestando atenção.
– Eu sei que não é questão de quantidade, amiga… Só que, sei lá…! Minha vida não é tão EMOCIONANTE nesse sentido! – dei uma risada meio amarga, mas acho que Luana não reparou.
– Tá, vai dizer que nesse tempo todo de namoro você e o Fernando nunca experimentaram alguma coisa… “diferente”? – Luana também não estava prestando atenção no filme que tinha começado e já tinha virado o rosto totalmente na minha direção.
– Ah, nada de muito destaque, na real… – peguei mais uma batata – Tipo, acho que o máximo de “fetiche” quando a gente transa é que ele curte ficar brincando com meu pé…
– Bom, pelo menos ele tem bom gosto! – Luana comentou de forma displicente, mas corou quando eu a olhei com uma expressão de surpresa ao saber que ela também achava meus pés bonitos – Mas além disso? Nada de mais… Picante?
– Naaaada, amiga… – dei um gole mais demorado na caneca de cerveja – A gente é um casal bastante… tradicional, por assim dizer…
– Ah, tá tudo bem também, Ju…! – ela disse num tom que parecia tentar me consolar, o que só fez eu me sentir pior com a nítida percepção que minha vida sexual era um completo marasmo.
– Claro que tá “tudo bem”… Mas, sei lá! – virei o restante do líquido da caneca e fui me levantando instintivamente pra pegar outra cerveja – As vezes sinto falta de alguma… novidade, sabe?
– É normal sentir isso, Ju… – ouvi ela comentando de longe.
– Quer outra?
– Ainda não terminei a minha, mas pode trazer, amiga! – me surpreendi ao notar que havia bebido minha cerveja mais rápido do que a Luana – Mas tipo, você já tentou falar com ele sobre isso?
– Sobre o que, amiga? – perguntei enquanto voltava com as duas latas trincando de geladas nas mãos e começava à encher minha caneca.
– Ah, sei lá! Sobre tentar coisas novas… apimentar a relação, não sei…
– Ele não faz esse tipo, vai por mim! – dei outra risada amarga, mas dessa vez ela foi notada por Luana.
– Tá! Seu namoro é mega baunilha! Beleza! – ela deu um gole grande em sua cerveja – Mas você tem que ter vivido algo mais picante nessa sua vida, amiga!!!
– Baunilha…? – olhei pra ela com a boca indo na direção da caneca.
– É quem só curte um sexo mais “normal”! Não foge da pergunta! – senti seus dedos apertarem meu joelho bem de leve enquanto ela virava o corpo totalmente pra mim, irgnorando de vez o filme que já passava na TV havia vários minutos.
– O que você quer dizer com picante, Lu?!
– Sei láááááá…! Você nunca transou em algum lugar público?! – neguei com a cabeça – Já fez sexo à três? – neguei novamente – Tá… Você já fez algo minimamente… Sei lá, proibido?! Vai! Me conta pelo menos um segredinho sujo, Julia!
– Ah… – dei uma risada pra dentro, corando repentinamente com a primeira memória que me veio à mente.
– Viu?! – Luana quase gritou – Eu sabia! Vai, me conta!
– Não! Na-na-ni-na-não! – eu balançava a cabeça veementemente e já começava à me sentir meio bêbada.
– Ah, fala sério, Julia! – Luana disse inconformada – Eu te contei um montão de coisa… Eu… Julia, eu mostrei a minha…
– Não vou falar, Luana!!!
– Mas por quêêêêê?????
– Só… – virei o restante da caneca, finalizando todo o conteúdo daquela latinha em tempo recorde – Não sei…
– Eu juro que não vou pensar nada de ruim sobre você, Ju!
– Luana…
– Sério! Você também sabe um monte de coisa mega pessoal sobre mim agora! Pode falar, Julia!
– Você vai… Não quero que pense mal de mim…
– Eu te prometo que não vou te julgar por absolutamente nada, amiga!
– Mesmo…? – Luana segurou minha mão esquerda entre as suas e beijou meus dedos com um enorme carinho enquanto me olhava com um brilho em seu semblante e uma expressão de criança pidona – Tá… Eu vou contar…
– Tá me deixando ansiosa, Julia!!! – ela mal se continha sentada no sofá. Senti minha buceta pulsar com força.
– Ok… Vamos lá… – tirei a caneca da mão da Luana e bebi a cerveja dela num único gole – Eu… Ah, que se foda… Eu sempre fico ouvindo você e o Eric transando! Pronto! É isso!
Luana perdeu o ar por um segundo e ficou mais pálida do que já era. Minha amiga levou a mão à boca com os olhos arregalados.
– Julia do céu… Eu faço tanto barulho assim?!?! – eu dei uma risada alta com aquela reação – Amiga desculpaaaaa!
– Tá tudo bem, Lu!
– Não, Julia! – ela cobriu o rosto com as mãos – Ai meu deus, que vergonha! Eu vou falar pro Eric falar mais baixo e….
– Luana! – tirei suas mãos de seu rosto e apertei seus dedos entre os meus – RELAXA! Tá tudo bem, ok?
– Amiga, eu nem sei o que falar… Eu juro que não sabia que dava pra ouvir…
– Tá tudo bem MESMO, Luana! – eu ri, tentando descontrair a situação quando notei que seus olhos estavam levemente marejados.
– Ai, agora eu vou ficar sempre pensando que…
– Lu! Eu não quero que vocês fiquem se privando de nada!!
– Mas…
– Não é nada demais, ok?!
– Mas o que você ouve…?! – ela mostrou uma expressão próxima ao medo.
– Nada demais, amiga… relaxa…
– É sério, Julia! – ela apertou minhas mãos e me encarou com aqueles olhos arregalados – O que você ouve?!
– Nada, Lu… Só vocês transando… – ela continuou me encarando com aquela expressão de pavor, como se tivesse sido pega fazendo algo muito errado – Tá tudo bem…
– Jura?!
– Juro.
Ficamos em silêncio novamente, ainda nos encarando.
– Não fica brava comigo, ok? – disse com a voz mais calma possível.
– O que você ouviu, Ju…? – ela parecia prestes à chorar.
– Ontem eu… – Luana tremeu violentamente e seus olhos transboradam de lágrimas envergonhadas – Ontem eu fiquei ouvindo… Desculpa…!
– O que você ouviu?! – ela praticamente gritou enquanto apertava minhas mãos.
– Luana, se acalma!
– Você ouviu eu falando…
– Ouvi. – disse muito séria – Se acalma. Por favor.
Luana apertou a mão sobre a boca com os olhos arregalados e chorosos e levantou apressada do sofá, correndo pro quarto. Arrependida de ter contado aquilo, levantei em seguida e senti a cabeça girar um pouco pelo efeito das poucas cervejas que eu havia bebido.
Cheguei ao seu quarto logo após ela bater e trancar a porta atrás de si. Conseguia ouvir um murmúrio abafado que parecia um choro.
– Lu… Luana…! – eu chamei atrás da porta – Amiga, tá tudo bem!
Ela não respondeu nada. Comecei à entrar em pânico com aquela situação! Eu podia muito bem ter ferrado toda a harmonia daquele apartamento simplesmente porque não consegui segurar minha língua! Bati novamente na porta.
– Lu, a gente pode fingir que… Que nada disso aconteceu, beleza…?! – eu estava quase chorando também – Só não fica assim…
– Você falou pra Bianca?! – ouvi ela praticamente gritando lá de dentro entre soluços.
– Claro que não, Luana!
– Você vai falar?
– Não, amiga… Isso é coisa sua… Eu… eu não devia ter ficado ouvindo vocês…
– A gente tava falando baixo, Julia! – ela chorava copiosamente de vergonha – Não era pra você ouvir!
– Eu sei, meu anjo… – fechei os olhos, me sentindo repentinamente culpada – Eu que vim… Ai, Luana… Eu que vim ouvir… Fiquei ouvindo do corredor… Me perdoa, por favor…!
Ela apenas chorava nervosamente trancada no quarto. Eu não sabia o que fazer. Não adiantava tentar nada minimamente racional naquela situação claramente fora de controle.
Fui até a sala, peguei a caneca da Luana, caminhei até o banheiro, tirei a parte de baixo do pijama, me agachei no box com a caneca abaixo de mim e liguei o foda-se pra qualquer código moral que eu ainda tentava manter. Com a buceta bem aberta e novamente molhada, relaxei, fechei os olhos e soltei os músculos que seguravam minha urina.
Enchi a caneca até transbordar, derramei o excesso no ralo, sequei ao redor com papel higiênico, levantei e fui até a porta da Luana. Bati de leve na madeira com a mão direita enquanto segurava a caneca cheia com a esquerda.
– Luana. Lu. – falava de um jeito firme, porém acolhedor, mas ela não respondeu, embora eu a ouvisse soluçando – Luana!
– O que é?! – ela choramingou novamente.
– Eu vou te esperar na sala, ok? – falei da forma mais direta que consegui em meio ao meu próprio nervosismo – Enchi a tua caneca. Vou deixar ela aqui na porta.
Ela não respondeu. Fui pra sala e apenas esperei sentada no sofá vestindo só a parte de cima do pijama. Eu estava muito nervosa… Não fazia ideia do que ia acontecer dali pra frente. Os barulhos do filme estavam me irritando, então peguei o controle com a mão trêmula e pausei a reprodução. Finalmente ouvi o som da maçaneta do quarto de Luana girando.
– Que isso no copo, Julia…? – ela perguntou de longe, ainda com a voz chorosa.
– É a bebida que eu fiz pra você, amiga. – tentei falar de forma casual, mas minha voz saia muito rígida pelo nervosismo.
– Por que…?
– Você não quer…?
Ela ficou em silêncio por alguns segundos, mas eu ainda ouvia ela fungando enquanto tentava conter o choro.
– Quero… Só…
– Vem beber comigo aqui na sala, amiga… Vamo ver o filme, vai?
Novamente o silêncio, dessa vez mais longo.
Quase três minutos depois, Luana veio caminhando pelo corredor com o rosto completamente vermelho de vergonha e do choro e segurando a caneca cheia do meu xixi com as duas mãos. Dei duas batidinhas no sofá ao meu lado e sorri pra ela.
– Tá brava comigo…? – ela perguntou ainda com aquela voz chorosa.
– Claro que não, Lu! – abri mais o sorriso enquanto abria a cerveja que havia trazido pra ela e servia minha caneca – Agora vem cá, vem? – bati novamente no assento ao meu lado.
Luana caminhou hesitante na minha direção e sentou-se ao meu lado, ainda segurando a caneca cheia sobre o colo com as mãozinhas tremendo.
– Você experimentou? – perguntei num tom tranquilo.
– Ainda não…
– Pode beber, se quiser… Prefere que eu não fique olhando?
– Prefiro… – minha buceta piscou violentamente com aquela resposta que, implicitamente, declarava que a Luana ia beber meu xixi.
Me recostei no sofá ao lado dela e fixei o olhar na TV. Agarrei o controle remoto e dei play no filme sem nunca olhar na direção dela. Ouvi o primeiro gole, bem tímido. Então um segundo gole, um pouco mais farto.
– É bom? – perguntei sem olhar pra ela.
– É…
– É como você pensava…?
– Melhor…
Me recostei ainda mais no sofá e estiquei o braço sobre os ombros da Luana. Sem nunca desviar os olhos da TV, dei uma batidinha no meu ombro indicando que ela podia se encostar ali.
– Por que você tá sem a parte de baixo…? – ela perguntou, me fazendo lembrar que estava com a buceta exposta no sofá. Por reflexo, peguei a almofada e cobri meu colo.
– Esqueci no banheiro…
– Quer que eu pegue pra você…? – ela perguntou antes de dar mais um gole grande.
– Não precisa, amiga! – sorri sem olhar pra ela – Toma seu drink sossegada aí, tá?
– Tá bom… – ela ainda parecia acanhada, mas não parava de beber meu mijo – Queria um canudo…
– Quer que eu pegue pra você, Lu?
– Não… eu busco…
– Traz papel pra mim na volta? – perguntei, finalmente olhando em seu semblante completamente perdido em um misto de excitação e confusão.
– Papel?
– Isso, amiga. – sorri de forma amigável – Eu esqueci de me secar…
Luana levantou ainda muito trêmula e foi em diração à cozinha com sua caneca em mãos. Vi quando ela saiu pelo corredor na direção do banheiro, já com o canudo entre os lábios enquanto sugava o xixi que eu havia servido pra ela. Poucos instantes depois, Luana voltou pra sala com um pedaço de papel higiênico enrolado na mão direita.
– Vem! – bati novamente no meu ombro – Vem ver o filme!
Luana me entregou o papel higiênico e, ainda bebendo meu mijo de canudinho, sentou colada ao meu corpo e apoiou a cabeça no meu peito. Sem cerimônia, abri as penas ao lado dela e sequei minha buceta com o pedaço de papel que ela havia buscado pra mim. Amassei em uma bolinha aquele papel higiênico mijado e joguei bem em cima da tigela de batatas fritas. Luana permaneceu em silêncio, ainda bebendo minha urina. Comecei à acariciar seu cabelo enquanto assistíamos ao filme.
– Por que resolveu me contar…? – Luana finalmente perguntou após um gole do “drink”.
– Que eu tinha ouvido vocês ontem?
– É…
– Não sei…
– Foi porque você sentiu vontade?
– Um pouco. Não vou mentir pra você, Lu…
– Você ouviu até que parte…?
– Até vocês gozarem, amiga.
– Nossa… que vergonha, Ju… – ela continuava sugando o canudinho entre cada frase.
– Não tem nada do que se envergonhar, Lu!
– Você ouviu até quando…
– Quando você falou que tava… melada?
– Ai meu deus…
– Relaxa, ok? – dei uma risadinha, ainda acariciando seu cabelo – Eu não vou julgar seus gostos…
– Tá bom…
– Me responde uma coisa com sinceridade?
– Respondo…
– O que você fez no banheiro de manhã?
– O que eu…
– Não precisa mentir, Lu.
– Eu… – ela respirou fundo – Ai, amiga…
– Me conta, Lu… Tá tudo bem, sério…!
– Eu… – senti lágrimas caírem no meu ombro – Eu bebi um pouco…
– O meu xixi, amiga?
– Foi… Desculpa… – Luana soluçou nervosa no meu peito, então abracei seu corpo carinhosamente.
– Tá tudo bem, Lu! – mesmo chorando, notei que ela nunca parava de sugar o canudo.
– Jura que não vai contar pra Bia…?
– Claro que não vou, amiga! Mas você também quer ela, não quer…?
– Uhum…
– Já sentiu o gosto dela também…? No vaso…
Luana ficou em silêncio por um momento.
– Já…
– Você já tinha feito isso com o meu antes?
Outro momento de silêncio.
– Uma vez… Desculpa…
– Tá tudo bem, já disse… – apertei ela em meu abraço um pouco mais. Minha buceta escorria furiosamente nesse ponto – Qual é o mais gostoso?
– Que?
– Qual xixi é mais gostoso? O da Bianca ou o meu? Pode falar a verdade…
– No vaso é o dela… – senti seu corpo tremer inteiro – Eu nem acredito que tô falando isso…!
– Relaaaaaxa… – dei uma risadinha – O dela é mais gostoso, então?
– Na privada, sim… Mas o seu… – ela deu mais uma sugada no canudo, finalmente terminando de beber todo o conteúdo que estava em sua caneca – Eu gostei do seu…
– Tá satisfeita?
– Uhum! – ela acenou com a cabeça apoiada no meu peito enquanto pousava a caneca na mesinha.
– Ainda tem mais, se você quiser… – Luana permaneceu em silêncio por um tempo.
– Só quero se for direto da fonte…
Fiquei em silêncio ao ouvir aquilo. Sentia Luana tensa deitada no meu ombro, mas ela não fez nenhuma menção de retirar o que havia dito. Acho que, como eu, minha amiga também já havia entendido que não dava mais pra voltar atrás naquele ponto.
Respirei fundo e apenas disse:
– Avisa seu namorado primeiro, então.
Luana hesitou por alguns segundos, então foi levantando lentamente enquanto ajeitava o vestido e secava os olhos chorosos. Apenas a observei-a enquanto pegava o celular, discava o número do Eric e já começava à se ajoelnhar aos meus pés.
De longe, conseguia ouvir o som do telefone chamando enquanto nós duas nos encarávamos de forma intensa: ela de joelhos na minha frente, eu relaxada no sofá olhando ela de cima ainda com a almofada sobre o colo.
– Coloca no viva voz… – disse baixinho enquanto tirava a almofada do colo e, lentamente, abria minhas pernas bambas para que ela pudesse olhar minha buceta com pelos aparadinhos bem de perto.
Lu apenas acenou com a cabeça e clicou no botão de viva voz do celular. Ouvimos mais dois toques, então finalmente Eric atendeu:
– Oi, amor! Tudo bom? – ele perguntou com aquele tom sempre relaxado, podiamos ouvir o som de carros ao seu redor indicando que ele estava na rua.
– Oi, meu bem…! – ela respondeu meio incerta ainda olhando nos meus olhos – Como tá seu dia?
– Ah… Tá inda, Lu! Acabei de sair da seguradora, pelo visto esse rolo ainda vai longe… Mas tá tudo bem? Cê tá com uma voz meio estranha…
– Não, não! Tá tudo bem sim… Só queria te ligar mesmo… – Luana engoliu um seco, alternando o olhar entre meu rosto e minha buceta – Amor, deixa eu te perguntar…
– Fala… – sua voz parecia levemente preocupada do outro lado da linha.
– Tudo bem pra você se eu… Se eu beber o xixi da Julia…? – seu rosto parecia um pimentão de tão vermelho. Eric ficou em silêncio por um momento do outro lado da ligação até, finalmente, soltar uma gargalhada.
– Perai, perai… Deixa eu sair do meio do povo aqui… – os ruídos de fundo foram se afastando – Como assim, meu anjo?
– É que… – louca de desejo e mal contendo minha ansiedade, levei dois dedos até a buceta e abri meus lábios, exibindo meu interior molhado pra ela – É que eu tô aqui bem de frente pra ela e… – ela pigarregou por um momento, perdendo a concentração – E eu queria saber se você deixa ela mijar na minha boca…
Eric voltou a rir, agora num tom bem mais safado e disse de um jeito bem dominador.
– Era isso mesmo que você queria, não era, Luana?
– Você sabe que sim…
– Ela tá ouvindo isso?
– Oi, Eric! – disse em voz alta – Tô ouvindo sim…
– Oi, Ju! Tudo bem por aí? – sua voz soava divertida, como se ele estivesse adorando aquela situação toda.
– Tudo ótimo, sim…! – sorri para a Luana ajoelhada aos meus pés – Se incomoda se eu brincar um pouquinho com a Lu?
– De forma nenhuma! – ele respondeu de pronto – Inclusive… Pode fazer o que bem entender com ela, viu? – Luana estremeceu à olhos vistos ao ouvir aquilo.
– Ai, obrigado, Eric! – disse num tom cordial.
– Só me faz um favor, Ju?
– Claro, querido…
– Se ela não se comportar direitinho, você me conta depois, ok? – eu ri alto ao ouvir aquilo – Que aí eu dou um corretivo nessa puta quando passar aí semana que vem…
– Pode deixar, tá? – estiquei o braço e fiz um carinho no rosto corado da minha amiga – A propósito, tudo bem pra você se eu me divertir com ela mais algumas vezes até você vir aqui em casa de novo?
– Ju, essa garota é uma vagabunda! – ele disse num tom grave e cheio de tesão – Te garanto que ela não vai ficar satisfeita só com uns golinhos de mijo, não…
– Não se preocupa. Vou dar o que ela tá querendo… – olhava nos fundos dos olhos da Luana ao dizer aquilo – Quer falar alguma coisa pro seu dono, Lu?
– … Amor… – ela me olhava trêmula enquanto falava pausadamente, como se estivesse medindo as palavras.
– Fala, minha putinha…
– Vou tentar… Vou tentar agradar a Julia, tá bom?
– Não espero nada menos de você, meu amor… – ele respondeu de forma carinhosa e dominadora.
– Aí… – ela continuou – Aí vou ver se ela… Se ela topa fazer as outras coisas… – apenas fiquei encarando ela com um sorriso – Se ela topa transar com você depois…
Eric fez uma pausa, voltou à rir e apenas disse:
– Se concentra em cumprir as ordens que a Julia te der primeiro. Você tá alugada pra ela essa semana. Beijos, meninas!
– Beijo, Eric! – respondi sorrindo.
– Beijo, meu dono… – Luana parecia que estava prestes à derreter sobre os joelhos ali na minha frente.
Joguei o celular de lado quando ele desligou, me recostei novamente no sofá, ergui os pés até a altura do estofado de forma que minha buceta ficou totalmente exposta e apenas disse com um sorriso:
– Pode vir tomar seu drink fresquinho, amiga… – apontei para o meio das minhas coxas – Não quero ver uma gota no chão, tá bom? A Bia deixou a sala limpinha ontem, antes de sair…
Luana rastejou de joelhos pra perto do sofá e apoiou as mãozinhas nervosas nas minhas coxas me fazendo arrepiar.
– Juro que vou fazer direitinho, Ju… – ela disse baixo, quase hipnotizada pela minha vulva diante do seu rosto.
– Então abre a boquinha, Lu! – disse com um sorriso enorme – Que agora eu vou querer te usar como minha privada…
Luana acenou com a cabeça, fechou os olhos e, ainda muito corada, abriu os lábios macios e abocanhou toda a parte superior da minha buceta molhada. Soltei um suspiro de tesão por aquela sensação inédita, relaxei o corpo afundando ainda mais no sofá e, massageando seus cabelos entre as minhas pernas, comecei à despejar minha urina quente direto na boquinha da minha escrava de aluguel.

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2 Comentários

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  • Responder Overnight_cafe ID:h5hn7ted0

    Nunca gozei tanto lendo um conto que delicia do caralho vou usar na mi ha vida real.

    Tumblr:

    Overnight cafe

  • Responder Vantuil OB ID:81rdevja41

    Já havia lido de tudo, menos isso. Vamos ver onde vai parar na continuação.