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O Melhor Tempero: Parte 10 – Confirmação

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Nem sei direito como voltei pra casa. Não que eu estivesse em choque ou desorientada quando finalmente arranjei forças pra me banhar de forma improvisada com aqueles míseros 2 litros de água mineral fria pra sair daquele galpão abandonado. Nada disso! A verdade é que eu estava em um transe de realização pessoal!
Com a mente distante e os sentidos atordoados (praticamente pedindo pra ser assaltada naquele bairro ermo ou até mesmo ganhar de presente uma segunda rodada de violência sexual naquela noite) eu colocava um pé após o outro na direção do ponto de ônibus que César havia me mandado procurar.
Uma senhorinha de pele escura, com óculos fundo de garrafa e bem agasalhada esperava seu ônibus sentada no banco com uma bolsinha e uma bíblia apoiadas no colo. Ela olhou na minha direção e fez uma expressão de espanto. Pensei que fosse pela minha aparência, mas notei que era pelo horário quando ela olhou preocupada para seu relógio de pulso.
– Menina, isso são horas?! – disse com aquele clássico timbre de vovózinha. Dei uma leve risada e me sentei ao seu lado nem me importando se estava com algum cheiro comprometedor. Não estava ligando pra nada. Eu estava nas nuvens!
– Nem sei que horas são, moça… – comentei distraída.
– Já são quase dez, minha linda! – pensei vagamente que teria que arrumar alguma desculpa pros meus pais antes de chegar em casa.
– Obrigado! – sorri pra ela.
– E esse cabelo molhado aí, menina? Nesse frio! – ela continuava tentando puxar assunto como todo idoso faz quando tem a mínima oportunidade. Apenas olhei pra ela com aquela expressão de plenitude e respondi com a mais pura honestidade.
– É que eu tive que tomar banho, minha senhora. Tava trepando até agora pouco.
A velha arregalou os olhos por um segundo, levou a mão sobre a boca e, para minha surpresa, deu uma risadinha gostosa com os olhos fechados.
– Olha essa boca, mocinha! – disse entre risos – Mas tá certo, tem que aproveitar mesmo enquanto é nova! Na sua idade eu era igualzinha!
“Duvido muito, dona” pensei comigo mesma olhando a bíblia no seu colo, mas apenas sorri de volta pra ela e caímos no silêncio até meu ônibus começar à virar a esquina já bem vazio. Me levantei mas a senhora continuou sentada, talvez pra pegar outra linha. Sinceramente, não me importei em pensar sobre aquilo. Ela disse um “vai com deus” ainda sorrindo de forma simpática e eu subi no coletivo da mesma forma automática que eu me movia desde que César tinha ido embora após me encher de porra.
Sentei sozinha num banco do fundo, encostei a testa na janela e me deliciei com aquele pensamento. “Ele me encheu de porra”. Eu mal lembrava qual tinha sido minha última refeição naquele dia, mas certamente já fora completamente digerida àquela altura e estava no meu intestino pronta pra ser evacuada. Eu literalmente não tinha nada além de um esperma grosso e quente no meu estômago naquela noite. Senti minha buceta escorrer ainda mais. Olhei pra baixo e constatei que estava tão molhada de tesão que uma pequena mancha de umidade escurecia o tecido da calça entre minhas pernas.
Abri o celular e vi que tinha algumas mensagens. A maioria era das minhas amigas, mas algumas haviam sido enviadas pela minha irmã e pela minha mãe perguntando por onde eu estava. Pensei por um segundo e respondi pras duas que estava tudo bem; apenas tinha ido ao cinema e havia pegado a última sessão, mas que já estava voltando.
Minha mãe me chamou um pouco a atenção, dizendo que, nesses casos, eu tinha que pelo menos avisar pra ela não se preocupar. Denise também não me amolou muito, apenas disse pra eu tomar cuidado na volta e, se precisasse, que eu podia acordar ela (que, aparentemente, já estava indo deitar).
Levei um certo tempo pra chegar enquanto o ônibus rodava pela cidade deixando os passageiros no caminho, mas finalmente cheguei em casa. Meu corpo começava à dar sinais de cansaço quando cruzei minha rua até chegar em casa.
As luzes já estavam quase todas apagadas, mas mamãe havia deixado a luz de fora acesa pra quando eu chegasse. Entrei na sala vazia, escura e silenciosa, fui até a cozinha e bebi um copo d’água. Minha boca não só estava seca, mas também meio dormente pelo esforço ao qual fora submetida sem preparo prévio. Sorri satisfeita quando a água fria desceu pela minha garganta, pois ainda tinha o gosto inconfundível de porra na língua. Por um breve momento, tive a memória muscular da sensação do cacete de César despejando leite nas minhas entranhas e tremi de tesão.
– Dani…? – ouvi a voz sonolenta da minha mãe ecoar ao longe pela porta entreaberta do quarto dos meus pais.
– Oi, mãe. – falei com certa dificuldade, como se tivesse desaprendido a usar a boca para aquela tarefa – Tô em casa já, pode dormir!
– Vê se não fica acordada até tarde, hein? – ela disse antes de bocejar. Meu pai já roncava como de costume – Tem comida pronta aí no micro-ondas.
– Valeu, mãe! Mas já comi na rua, não se preocupa. – “já to de barriguinha cheia, mãe” foi o que me veio à mente num tom divertido e depravado.
– Tá bom então, boa noite! Dorme com Deus.
– Boa noite, a senhora também…
Apaguei as luzes da cozinha, fui até meu quarto, descalcei as sapatilhas e, agora num ambiente iluminado, vi meus pézinhos delicados e bem cuidados completamente sujos. Joguei o casaco sobre a cadeira da escrivaninha, tirei a camisa, abaixei as calças e, completamente nua, dei uma olhada no espelho.
Mesmo já acostumada à me ver, analisei meu reflexo no espelho como se fosse a primeira vez. Não vou negar que, já naquela época, eu era bem atraente no geral. Longe de ser uma garota com uma beleza ESTONTEANTE ou ABSURDAMENTE GOSTOSA. Mas sim, a jovem Daniele era um belo pedaço de tentação!
Meu rosto era bem delicado e até fofo de certa forma. Eu tinha bochechas levemente cheias (e que estavam um pouco inchadas naquele momento), mas que marcavam bem meu sorriso e delineavam o contorno inferior da minha face. Meu maxilar era curvilíneo e se juntava em um queixinho suave e pequeno. Eu tinha nariz levemente arrebitado e ligeiramente grande em comparação aos meus traços (herança do meu pai que eu compartilhava com a Dê), mas que dava um contraste charmoso. Meus olhos eram castanhos e não se destacavam muito, mas eram um pouco puxadinhos nos cantos, o que me permitia fazer um delineado matador quando eu me maquiava. E meu maior atributo facial era uma deliciosa boquinha pequena e carnuda (além de habilidosa, como eu havia provado horas antes) em formato de coração.
Porém reconheço que, apesar de ter um rosto jeitosinho, meu maior destaque era, sem sombra de dúvidas, aquele corpo naturalmente lapidado à base de hormônios da puberdade e abençoado por um longo processo de seleção genética que resultara numa fêmea ideal pra qualquer macho da espécie (e quem sabe de outras, né? Nunca diga nunca!).
Naquela época já ficava claro que meu físico caminhava mais ou menos na mesma direção da minha irmã mais velha: eu tinha coxas grossas e macias, panturrílhas fortes, pés pequenos e, por conta da estrutura óssea dos meus joelhos (que estavam ralados, por sinal), minhas pernas eram um pouquinho tortas, arqueadas pra dentro. Mas nada que me prejudicasse motora e estéticamente. Minha bunda não era enorme como a da Denise, mas eu tinha uma raba muito bem servida e completamente livre de celulites ou estrias (embora eu soubesse que era questão de tempo até elas aparecerem). Ainda que meu traseiro fosse bem firme por conta da pouca idade, minhas nádegas eram macias como deliciosas almofadas, de forma que minha bunda balançava sinuosamente enquanto eu andava e sacudia de forma hipnótica quando eu corria e pulava nas partidas de vôlei da escola.
Eu tinha ancas largas e fortes bem marcadas na cintura (assim como todas as mulheres da minha família), comprovando que eu era uma reprodutora ideal e a parte inferior do meu abdômen era redondinha e um pouco projetada (embora eu não fosse barriguda), formando um desenho curvilíneo daqueles ideais pra uma dançarina do ventre. Entre minha barriga, quadris e coxas, minha maior ferramenta feminina completava aquele triângulo de prazer: uma buceta com púbis gordinho e uniformemente coberta de pelos castanhos não muito longos e levemente enrolados que também cobriam meu cuzinho.
Meu tronco era bem proporcional à parte inferior da minha silhueta e eu tinha ombros não muito estreitos, as costas e o tórax mais largo que o da maioria das meninas na minha idade e ostentava um suculento par de peitos médios que, ano a ano, tornavam-se mais volumosos, pesados e macios. Meus mamilos eram marrom clarinho e não tinham auréolas muito largas, porém os bicos eram bem projetados e, quando eu estava com tesão, endureciam e inchavam como bicos de mamadeira.
Eu era um tesão. Mesmo com aquela idade, meu corpo já era praticamente o de uma mulher feita. Acariciei minhas curvas com a ponta dos dedos sentindo a textura da pele suada e arrepiada. Meus dedos alcançaram minha buceta e comecei à tatear de leve toda aquela região, sentindo os pelos enrolados e úmidos, o mel viscoso que impregnava minha rachinha, o calor que ainda emanava de dentro dela…
Quando César me abandonou no galpão após se satisfazer, me lavei da melhor forma que consegui com a água da garrafa que ele me deixara e, embora tenha limpado a maior parte da sujeira dos mais diversos tipos possíveis que cobria minha pele, eu fiz questão de deixar aquela buceta virgem do jeitinho que ela estava!
Se analisado com atenção, esse simples detalhe chegava a ser imoral de um jeito que certamente deixaria os mais puritanos desconfortáveis! Uma garotinha ainda nas portas da adolescência bem criada e comportada aos olhos de todos com sua bucetinha virgem completamente imunda de suor, corrimentos, urina e lubrificante após ficar sentada por horas num depósito abandonado e decadente à espera de um homem semi-desconhecido que apenas usara sua boca para a mesma função que tinha o chão do banheiro após uma punheta durante o banho.
Entendem agora o que me impedia de protestar quando César me chamava de puta? Eu não passava disso e tinha plena consciência desse fato! Eu havia me tornado o que sempre sonhara: uma vadia suja e barata.
Me enrolei na toalha de banho, fui pro banheiro cruzando o corredor escuro e abri o chuveiro pra disfarçar qualquer barulho. Apoiei o pé sujo no vaso deixando minha buceta aberta babar livremente e comecei à dedilhar aquela vulva ensopada. Não estava me masturbando! Eu apenas passava os dedos entre os lábios externos e os levava até a boca pra provar meu sabor de vagabunda antes de finalmente me permitir lavar meu corpo apropriadamente.
Tomei banho finalmente e deixei toda aquela imundice ir embora pelo ralo. A água quente me relaxou deliciosamente e o cheirinho de sabonete e shampoo dava uma sensação maravilhosa de conforto após aquela noite de violências. Me sequei sem pressa, enrolei uma toalha no corpo e outra no cabelo e fui pro quarto para meu merecido descanso depois daquele dia insano.
Me enfiei sob um edredom grosso pelada (algo incomúm, já que eu sempre dormia de pijama) e suspirei satisfeita já com os olhos pesando de sono. Não conseguia conter o sorriso que se abria nos meus lábios. Peguei o celular pra assistir o vídeo pornô amador onde eu era a estrela principal e coloquei os fones.
Minha expressão naquela gravação não me deixaria mentir nem se eu quisesse! Era inegável que eu tinha nascido pra fazer aquilo!
Assisti e reassisti a cena inteirinha até perder as contas. Sequer pensei em me tocar enquanto via minha carinha sendo violada por aquela rola negra de beleza e proporções que não caberiam em palavras. Eu simplesmente queria assistir repetidamente ao registro da minha primeira realização enquanto objeto sexual.
Devia passar da meia noite quando o celular vibrou com a chamada. Eu já estava quase pegando no sono e deixara o celular ao lado do travesseiro enquanto ouvia os barulhos de engasgo e palavras de humilhação do meu vídeo com os fones. Tomei um susto e, confusa, abri os olhos e olhei para a tela. “Número restrito”.
Meu coração quase veio na garganta!
Na hora eu atendi, ainda de fones de ouvido.
– Boa noite… – sussurrei com a boca perto do microfone.
– Chegou inteira em casa? – por que ele estava se preocupando em se certificar daquilo?
– Sim… Peguei aquele ônibus que você falou.
– Sua família disse algo?
– Não, só ficaram preocupados.
– Eles estão certos em ficar.
– É… eu sei…
– Até quando vão suas férias?
– Até o fim do mês.
– Onde você mora? – tremi sob o edredom e falei pausadamente meu endereço completo até com CEP – E você fica sozinha quando?
– Das nove da manhã até umas seis da tarde… Menos no fim de semana.
– Ótimo. – ele falou seco – Se eu tiver que sequer bater na porta ou te chamar, você tá fodida.
Então apenas ouvi o som da ligação sendo encerrada. Comecei à suar frio ainda com o celular encostado no ouvido. Eu sabia muito bem o que ele queria dizer com aquilo, mas essa era uma situação que jamais, nem nas minhas fantasias mais viajadas, passara pela minha mente. Em todas as cenas que eu criava 24h por dia na minha imaginação, eu sempre era estuprada em locais ermos, desertos, escondidos ou impróprios. Num beco atrás de uma caçamba de lixo ou num terreno baldio, no banheiro de uma boate qualquer ou no vestiário da escola, no meio do mato entre galhos e pedras ou numa praça pública durante a madrugada, dentro de um carro por um sequestrador que me ameaçava com uma arma ou num ônibus lotado por dezenas de estranhos, num consultório médico pelo meu ginecologista, numa delegacia de polícia por todo o batalhão, numa sala de aula por professores e colegas, numa boca de fumo por traficantes, numa igreja por padres, freiras e coroinhas, num luxuoso escritório por empresários ricos e sádicos…
Eu pensava em absolutamente todo tipo de cenário e situação para meu tão sonhado estupro, menos no conforto do meu lar! De alguma forma até conservadora, eu jamais pensei em ser fodida na casa onde eu havia crescido, onde eu jantava com meus familiares e assistia TV com minha irmã. Onde eu levava minhas amigas para fazer trabalhos escolares, organizava festas do pijama e, todo ano, assoprava as velas do meu bolo de aniversário. Claro que eu já havia me masturbado em cada metro quadrado daquele imóvel, mas ele era meu lugar seguro! Aquela simples ideia me dava uma sensação de invasão mais terrível e dolorosa do que eu havia sentido com a rola de César enfiada na minha garganta.
Só que eu era apenas uma buceta ambulante sem direito de escolher por quem, quando, como ou onde seria fodida. Deixei o celular de lado, fechei os olhos, me deixei cair no travesseiro e, ainda sentindo aquele nó nas entranhas, me forcei à dormir tentando deduzir em qual cômodo da minha casa eu ia ser descabaçada no dia seguinte.
Dormi até bem mais tarde que o normal. Olhei no celular e já era quase meio dia quando finalmente despertei. Sabe aquela sensação que você sente após o primeiro dia na academia? Pois foi isso que eu senti quando tentei me mover. Meu corpo estava pesado e rígido, cada centímetro das minhas pernas doía como se eu tivesse corrido uma maratona e meu estômago quase fazia um vácuo de tão vazio. Além disso minha cabeça estava doendo um pouco (talvez pelo jeito que César tinha sacudido meu crânio enquanto fodia minha boca) e, como podem imaginar, minha garganta estava praticamente inutilizada.
Não doía nem arranhava como numa inflamação, aquele canal que fora usado como se fosse uma buceta na noite anterior apenas estava com uma sensação de inchaço e aperto, como se meu pescoço tivesse ficado alguns centímetros mais grosso. Confesso que aquilo me despertou certo tesão, afinal, era minha primeira sequela pós-estupro! Mesmo com todo aquele desconforto, não pude me conter: levei a mão até a buceta (que já estava molhada, para a surpresa de ninguém) e toquei minha tradicional primeira siririca do dia!
Gozei rápido e sem muita intensidade, pois ainda estava dolorida e não me sentia completamente descansada. Praticamente me arrastei pra fora da cama e, sem nem me vestir, apenas me enrolei no edredom e caminhei meio bamba até a cozinha. A luz do dia já entrava por todas as janelas me cegando à princípio e o dia estava um pouco mais quente que o anterior. Abri a geladeira, vasculhei o armário, verifiquei o micro-ondas e, quase que por instinto de sobrevivência, comi tudo que minhas mãozinhas puderam agarrar até sentir a barriga inchada.
Respirei fundo com um sorriso de satisfação, joguei o edredom pela porta do meu quarto e, meio mole ainda, me arrastei até a sala onde me desabei pelada no sofá, agarrei o controle da TV e deixei ligado no primeiro canal que não estava passando jornal da tarde.
De olhos fechados, me lembrei que precisava conferir o celular, mas não queria levantar daquele sofá tão cedo. Eu estava deitada de bruços com o rosto apoiado em um dos braços e o outro caído pra fora do sofá. Minhas pernas estavam jogadas meio entreabertas e minha bunda ficava um pouco empinada naquela posição. Me lembrei na hora de um vídeo que eu assistira no passado onde uma jovem loirinha era fodida pelo cu por um cara gordo e velho naquela mesma posição e, com satisfação, já senti minha bucetinha dar uma piscadinha cansada.
“Mas é uma cadela mesmo, né?”, pensei com um sorriso no rosto ainda de olhos fechados.
Repentinamente, senti um vazio dentro de mim. Mas não era nada emocional: era a sensação já quase esquecida de estar sozinha em casa sem nada enfiado no cú. Finalmente tive um motivo REAL pra levantar do sofá! Dei uma olhada no relógio e constatei que eram 13h e pouquinho, então ainda teria bastante tempo pra me divertir (agora assistindo à um material audiovisual exclusivo e personalizado só meu).
Sem me esquecer dos meus deveres de isca de estupro, abri a porta de casa, caminhei pelo quintal ainda nua (despreocupada, pois minha casa era murada) e destranquei o portão. Deixei a porta só encostada também e fui pro banheiro. Tomei um banho longo e quente enquanto meu celular tocava BTS em cima do gabinete da pia.
E, é claro, me masturbei até cansar lembrando do ocorrido na noite anterior!
Sem medo de ser ouvida, gemia alto, me xingava de tudo quanto era nome e batia na minha cara e nas minhas tetas enquanto dedava meu grelinho e massageava meu cú com os dedos. Devo ter gozado umas quatro vezes nesse meio tempo parando apenas pra descansar entre um orgasmo e outro sem nunca tirar os dedos do meu rabo faminto. Finalmente fechei o chuveiro, me sequei sem pressa enquanto o som de k-pop ecoava no banheiro e, antes de sair, dei uma olhada na direção do box.
Agarrei uma embalagem de condicionador bem comprida e cilindrica com metado do diâmetro do meu pulso. Dei uma risada irônica ao ler as palavras “hidratação PROFUNDA” no rótulo, usei um pouco do próprio produto como lubrificante e, com quase nenhum esforço, fui introduzindo a embalagem no meu ânus. Quando passou da metade, empurrei o condicionador com os dedos pra dentro de mim até ele sumir ao ultrapassar meu esfincter. Pra me certificar de que ele ficaria exatamente ali onde eu o deixara, fiz questão de socar a embalagem um pouco mais pro fundo do meu reto, sorri satisfeita, me enfiei no vestido leve e soltinho que eu deixara dobrado sobre o gabinete, calcei os chinelos e abri a porta sendo acariciada com uma brisa fresca que fazia contraste com o vapor quente do banheiro.
Caminhei com as pernas um pouco mais juntas sentindo aquele objeto plástico se acomodar naturalmente nas minhas entranhas, fui direto do banheiro pra cozinha atravessando o corredor ainda ao som da música no meu celular, peguei uma garrafa de água e voltei pra sala.
César estava sentado no sofá mexendo no celular com uma das longas pernas cruzada sobre a outra. Estava sem o uniforme da farmácia, mas ainda usava o crachá pendurado ao redor do pescoço mostrando que havia saído do trabalho havia pouco tempo (não sabia bem qual era seu expediênte, mas imaginava que ele trabalhava em algum tipo de escala com horários variados). Ele apenas ergueu os olhos pra mim e eu tive que travar as nádegas pra não deixar o condicionador cair entre as minhas pernas bambas. Minha cara de surpresa devia estar ridícula e eu abria a boca e fechava logo em seguida tentando falar alguma coisa.
– Oi, Daniele. – foi só o que ele disse com aquele sorrisinho descontraído no rosto.
– César? – foi a única coisa que saiu da minha boca.
– O que? Tava esperando outra pessoa aparecer aqui? – ele perguntou num tom jocoso.
– N-não! Não, claro que não! – gaguejei sem sair do lugar onde eu havia congelado no corredor.
– Casa bonita… dei uma volta enquanto você enrolava no banho.
– Desculpa, é que eu… eu…
– Você tava se masturbando. Já tô sabendo. – disse guardando o celular no bolso e andando na minha direção.
– Você… como você…? – instintivamente dei um passo pra trás conforme ele foi se aproximando do corredor onde eu estava.
– A fechadura da porta do seu banheiro tem um ângulo muito bom pro chuveiro. – disse ainda naquele tom divertido e, ao se aproximar, apenas fez um carinho no meu rosto apavorado e ainda molhado pelo banho – Até que você é bonitinha quando não tá toda suja e babada.
– Obrigado… – disse tremendo com o corpo dele separado do meu por alguns centímetros. Mesmo de pé, nossa diferença de altura era gritante. E de perto ele era ainda mais bonito…
– Você parece ter uma família bacana… – disse apontando para os porta-retratos pendurados na parede do corredor praticamente ignorando minha presença ali – Vigem pro Rio… Ceia de natal com os parentes… Essa aqui é a sua irmã? – perguntou apontando pra uma foto de uns três anos antes onde Denise e eu estávamos sorrindo abraçadas só de biquini perto de uma cachoeira em Vitória.
– É sim… – minha respiração saía com dificuldade pela garganta maltratada e eu já começava à sentir gotículas de suor se formarem nas palmas das minhas mãos.
– Vocês se parecem bastante. Como que ela chama?
– Dê… Denise. – fiquei observando a atenção que ele dava para a foto.
– E quantos anos ela tem? – quase dei um guincho de desespero.
– 18… fez 18 esse ano… – senti meus olhos marejarem – Ela… ela não…
– Hm? – ainda na mesma posição, César apenas virou o olhar pra mim.
– Ela… só…
– Daniele, se você continuar gaguejando assim… – seu tom ficou ameaçador.
– Não faz nada com ela, por favor. – disse por fim.
César voltou à olhar pra foto, deu uma risadinha e balançou a cabeça. Então virou a mão com toda a força na minha cara, atingindo a maçã do meu rosto com as costas daqueles dedos fortes. Estávamos no meio do corredor, então o tapa me jogou contra a parede e eu, automáticamente, me encolhi de medo agachando no chão e protegendo o rosto enquanto choramingava baixinho.
– Eu já tenho uma buceta pra usar, por que você acha que eu ia precisar de outra? – perguntou voltando ao tom sereno habitual sem nem sair da posição que estava antes de me esbofetear.
– Me desculpa… – dei uma chorada nervosa por um breve momento, mas tentava me controlar – Se você continuar me batendo assim… – ele voltou os olhos pra mim e eu vi um relance de raiva naquele semblante cruel – Não! Não é isso… É que… Alguém vai perceber… Alguém…
– Daniele, querida… – a raiva que eu havia avistado sumiu com a mesma rapidez com a qual apareceu. Ele se agachou até a minha altura, segurou meu rosto choroso com um inexplicável carinho – Arrumar desculpas pros seus pais sobre as consequências das suas merdas que você faz é um problema só seu, tá? – e sorriu. O canalha disse aquilo com um sorriso no rosto.
– Tá bom… – respondi com uma voz manhosa, pronta pra chorar à qualquer momento.
César então soltou meu rosto e se levantou, caminhando na direção do sofá.
– Bom, tô indo nessa. Pode voltar pro seu treinamento de puta se quiser.
– Como…? – ergui a cabeça confusa – Indo pra onde?!
– Pra minha casa, garota. – ele respondeu falando pausadamente como se eu fosse uma completa imbecil – Acha que eu não tenho nada melhor pra fazer do que te dar atenção? Só vim conferir se você tinha falado a verdade quando perguntei teu endereço.
– Pra sua casa…? – eu ainda processava aquilo que tinha ouvido. Mas e eu? Como eu ficava? Ele não ia me foder? Como assim “pra casa”?! De repente, um pensamento me veio à mente e minha voz foi mais rápida que meu bom-senso – Você é casado?
César olhou pra mim e caminhou novamente na minha direção deixando a mochila de lado no sofá. Senti o terror tomar meu corpo e me ergui do chão, porém ele foi mais rápido pra me alcançar. Sua mão firme me segurou pelo ombro, mas sem fazer força e me apertou contra a parede.
– Faz alguma diferença? – perguntou calmamente olhando nos meus olhos assustados.
– Você… você é casado? – me mantive firme embora minhas pernas tivessem virado gelatina de tão moles que estavam.
– Não.
– E namorada…? Tem…? – meus olhos transbordavam involuntariamente.
– Tenho. – senti meu mundo desabar por um milésimo de segundo – Você.
– E-eu…? – meu coração ia explodir e eu ia morrer ali mesmo – Como assim…? Mas… mas eu…
– Odeio quando você fica gaguejando assim, sabia? – ele me disse com um sorriso perverso no rosto se aproximando de mim. Fechei os olhos ainda vertendo lágrimas, abri um pouco a boca trêmula e esperei o pelo meu beijo.
Ele apenas riu, tirou a mão do meu ombro e se afastou de mim em silêncio. Abri os olhos a tempo de vê-lo pegando a mochila no sofá e indo em direção à porta. Só consegui perguntar quase aos berros:
– Quando você volta?!
Sem responder, ele fechou a porta atrás de si e ouvi seus passos no quintal até escutar o barulho do portão batendo. Minhas últimas forças se esvaíram e o som seguinte foi o da embalagem de condicionador completamente melada e suja das minhas fezes caindo no chão aos meus pés.
E, como uma boa vagabunda em treinamento (e agora com dono, aparentemente), me ajoelhei no corredor mesmo, limpei com a língua todos os meus rastros imundos da embalagem e do chão e soquei o condicionador de volta no meu cú arrombado.

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6 Comentários

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  • Responder Eu ID:1e76fk4aqzmi

    Ele falando que ela é a namorada dele awwnn, cadelinha já tem dono 😭😭❤️❤️

  • Responder Fernanda A ID:81rfqglzrk

    Credo eu acho isso muito indecentes brincar com o corpo ser estuprada por um homem desconhecido eu na pele procesava ele

    • Jr ID:1ehp3lb0s3ml

      Serio ?

  • Responder Silva ID:gsudr9k0d

    Triste ficar assim abandonada, continue cadelinha obediente e com dono permanente 👏🏻👏🏻👏🏻

    • Fantasy ID:5pmopuykoii

      Cara isso tá cada vez melhor, o melhor conto que li até agora, melhor que alguns livros de romance que já li kkkkkkk e ainda tem putaria de vdd

  • Responder Pandinha ID:830xnllxij

    Esperando ansiosamente o próximo capitulo!!